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TEORIA GERAL DO PROCESSO


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		(MPE/AL 2012 - FCC) - No que concerne à natureza jurídica da ação, as afirmativas de que "não há ação sem direito", "não há direito sem ação" e de que 'a ação segue a natureza do direito" são consequências do conceito formulado pela teoria:
	
	
	
	clássica ou imanentista
	
	
	do direito autônomo e concreto.
	
	
	do direito subjetivo instrumental.
	
	
	do direito de fazer agir o Estado e não do direito de agir.
	
	
	do direito autônomo e abstrato.
	
Explicação:
Até o século XIX, os juristas, imbuídos pela ideia de que ação e processo eram simples matérias do direito substancial, não visualizam a possibilidade de a ação ser colocada em um plano distinto do plano do direito material. Assim, em decorrência desse entendimento a ação seria uma qualidade de todo direito ou o próprio direito reagindo a uma violação (CINTRA; GRINOVER; DINAMARCO, 2010, p. 272). À época se afirmava que a ação nada mais seria do que o direito de alguém perseguir em juízo o que lhe é devido, ou seja, conforme lecionava Savigny, um dos maiores expoentes dessa corrente, não podia haver ação sem direito, nem direito sem ação (MARINONI, 2008, p. 159). A ação revela-se, então, como uma qualidade inerente ao direito.
Importante ressaltar que essa teoria é reflexo de uma época em que não se considerava ainda o direito processual como ciência autônoma, sendo o processo civil mero apêndice do direito civil. Assim, a ação era considerada o próprio direito material depois de violado (CÂMARA, 2003, p. 134). Nesse período, alguns doutrinadores viam a ação como uma face do direito material ou como o direito material violado em estado de reação, enquanto outros a explicavam como um direito novo, derivado da violação do direito material, tendo por conteúdo uma obrigação do adversário de fazê-la cessar. Esse direito novo era concebido como um direito que, nascendo da violação do direito material, deveria ser exercido contra o violador, e assim estava muito longe de constituir um direito autônomo em relação ao direito material (MARINONI, 2008, p, 160).
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Analise as seguintes afirmativas: I. Não é possível conceber nos dias atuais a atividade jurisdicional divorciada dos princípios constitucionais, em especial os princípios do acesso à justiça e da dignidade da pessoa humana. II. O conceito de lide de Carnelutti desenvolve-se a partir da ideia de que, se a pretensão é a "subordinação de um interesse alheio ao interesse próprio", a resistência seria justamente a inconformidade dessa pretensão em frente ao interesse alheio. III. Luiz Guilherme Marinoni, vem retomando a ideia de um processo civil constitucionalizado, revendo os conceitos tradicionais de jurisdição apresentados pelos doutrinadores italianos.
	
	
	
	Todas as opções estão corretas.
	
	
	Apenas as opções I e II estão corretas.
	
	
	Apenas a opção III está correta.
	
	
	Apenas a opção II está correta.
	
	
	Apenas as opções II e III estão corretas.
	
Explicação:
Resposta correta é que todas as opções estão corretas. Os itens deixam claros alguns aspectos do direito processual civil atual, que adota uma visão cada vez mais constitucionalizada da matéria.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO- Juiz do Trabalho) -  O Código de Processo Civil prevê que o comparecimento espontâneo do réu aos autos supre a falta de sua citação. Nessa norma vislumbra-se o princípio processual:
	
	
	
	da congruência ou adstrição.
	
	
	do livre convencimento do juiz.
	
	
	da persuasão racional.
	
	
	da eventualidade.
	
	
	da instrumentalidade dos atos processuais.
	
Explicação:
A resposta tem como fundamento a  regra do art. 239, §1º do CPC/15, que dispõe: ¿ Para a validade do processo é indispensável a citação inicial do réu ou do executado, ressalvadas as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido. § 1o O comparecimento espontâneo do réu ou do executado supre a falta ou a nulidade da citação, fluindo a partir desta data o prazo para apresentação de contestação ou de embargos à execução¿.
Diante da regra transcrita a citação é indispensável para a validade do processo. Sem a citação o processo é nulo. Ocorre que, mesmo sem citação, pode ser que o réu tenha conhecimento do processo, por qualquer outro meio, como a hipótese de ter um amigo que trabalhe no fórum, saiba do processo e o avise. Nessa situação, o réu conhecerá o processo e apresentará a defesa, sem que nenhum prejuízo seja verificado. Caso a  norma seja descumprida, e não houver citação,  a finalidade do ato  não foi alcançada, já que o réu ficou sabendo do processo e apresentou defesa. Se a finalidade foi atingida e não houve prejuízo, não há qualquer nulidade. Isso que foi dito consta expressamente no art. 188 do CPC/15, que trata do princípio da instrumentalidade das formas.
Vale lembrar que ¿Os atos e termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, Ihe preencham a finalidade essencial¿.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Sobre a evolução histórica do Direito Processual Brasileiro, é correto afirmar:
	
	
	
	Durante o período colonial o Brasil era regido pelas leis processuais portuguesas, como não poderia deixar de ser, visto que Brasil e Portugal formavam um Estado único. Foi o período das Ordenações emanadas da Corte.
	
	
	Durante o período colonial, o Brasil era regido pelas ordenações Filipinas, logo após, foi o período das Ordenações emanadas pela Corte.
	
	
	As Ordenações Afonsinas surgiram após o Século XVII, inspiradas apenas no direito canônico.
	
	
	As Ordenações Filipinas, promulgadas no século XIV, foram inspiradas no Direito canônico.
	
	
	As Ordenações Manuelinas, de 1521, foram inspiradas no direito romano.
	
Explicação:
Resposta correta é que Durante o período colonial o Brasil era regido pelas leis processuais portuguesas, como não poderia deixar de ser, visto que Brasil e Portugal formavam um Estado único. Foi o período das Ordenações emanadas da Corte. Tais ordenações foram denominadas de Ordenações Afonsinas, Manuelinas e Filipinas.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Dentro do acesso à jurisdição, por vezes é necessário lançar mão de ferramentas para garantir que o cidadão tenha suas necessidades plenamente atendidas. Pelo primeiro fenômeno, a lei dispensa o jurisdicionado do pagamento de custas, taxas e emolumentos em razão de sua situação de hipossuficiência. A matéria é regulada nos arts. 98 a 102 do CPC/2015. Pelo segundo entendemos a obrigação do Estado de fornecer um advogado (defensor público) para aqueles que desejem ingressar no Judiciário. Isso está previsto no art. 134 da Carta de 1988.
	
	
	
	isenção fiscal e defensoria pública.
	
	
	custas e Defensoria Pública.
	
	
	justiça gratuita e assistência jurídica.
	
	
	NDA
	
	
	assistência jurídica e gratuidade judiciaria.
	
Explicação:
Justiça gratuita é a isenção de taxa judiciária e custas do processo. Assistência jurídica gratuita consiste na defesa dos direito dos hipossuficientes financeiros, daqueles que não podem custear honorários advocatícios.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Juiz do Trabalho) Pelo princípio da eventualidade, deve o:
	
	
	
	juiz ater-se ao pedido formulado, ao proferir sentença, salvo eventual matéria aferível de ofício.
	
	
	réu alegar toda a defesa que tiver contra o autor, na contestação, de forma especificada.
	
	
	juiz fundamentar cada tópico da sentença, para a hipótese de interposição de eventual recurso de apelação.
	
	
	réu comportar-se de modo leal no processo, salvo eventual contraposição à máfé processual do autor.
	
	
	juiz aproveitar os atos processuais, ainda que praticados por forma equivocada, se atingiram sua finalidade e não houve prejuízo à parte adversa.
	
Explicação:
O fundamento da resposta correta está  previsto no princípioda eventualidade que  é previsto no art. 336 do CPC/15, conforme transcrição: ¿Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito, com que impugna  o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir¿.
É importante ressaltar que o dispositivo legal diz que é na contestação (e não em qualquer outro momento) que o réu deve alegar toda a matéria de defesa. Aqui reside o princípio da eventualidade, pois marca um momento adequado ao oferecimento de toda a defesa. Não pode o réu apresentar a sua defesa ¿aos poucos¿, ao longo do processo, pois cabe ao mesmo trazer ao processo todas as suas alegações naquele determinado momento ¿ contestação ¿ sob pena de preclusão, ou seja, sob pena de perder a possibilidade de alegar as suas matérias de defesa.
	
	
			1a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Quais os institutos que integram a teoria geral do processo
		
	
	petição inicial, distribuição e protocolo
	
	distribuição, registro e protocolo
	
	petição inicial,sentença e decisão interlocutória
	 
	jurisdição, ação e processo
	
	competência, jurisdição e distribuição
	Respondido em 25/09/2020 22:51:37
	
	Explicação:
A chamada trilogia estrutural da TGP é formada pela jurisdição, pela ação e pelo processo. São os três elementos fundamentais e que viabilizam a relação processual.
	
		2a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Analisando o princípio constitucional da inafastabilidade do controle jurisdicional, marque o item correto:
		
	
	não se aplica ao processo civil, por ser próprio do Direito Material.
	 
	aplica-se ao processo civil e significa que a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário qualquer lesão ou ameaça a direito.
	
	aplica-se ao processo civil e significa que ninguém pode alegar o desconhecimento da lei para impedir a prestação jurisdicional.
	
	aplica-se ao processo civil e significa a obrigatoriedade de o Juiz decidir as demandas propostas, quaisquer que sejam.
	
	não se aplica ao processo civil, por ser de direito substancial constitucional.
	Respondido em 25/09/2020 22:53:22
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
		3a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Entende-se a conciliação e a mediação como métodos consensuais para encontrar a solução mais adequada ao conflito, voltados, portanto, para uma solução conciliatória.O Novo Código de Processo Civil e a Lei de Mediação (Lei Federal n° 13.140/15) incluíram no Processo Civil, além do método adversarial, o método consensual. Assinale a alternativa que se apresenta INCORRETA em referência ao entendimento sobre estes métodos consensuais de solução de conflito, a saber: mediação e conciliação:
		
	
	Segundo os doutrinadores, sociólogos e especialistas nesses métodos de resoluções de conflito, as relações de vários vínculos anteriores ou multicomplexas, como as relações de famílias, entre vizinhos, sociedades familiares, dentre outras, deverão ser solucionadas de forma mais adequada pela mediação. Por outro lado, se não houver vínculo anterior ou permanente, a conciliação se mostra mais adequada.
	
	Se uma das partes manifestar seu desejo de comparecer à audiência de conciliação ou mediação, ela será realizada. Só não será designada se as duas partes não quiseram a audiência de conciliação, ou seja, se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual.
	 
	Não se obriga a conciliar ou mediar, mas a comparecer em uma primeira reunião de mediação ou audiência de conciliação, acreditando que o contato irá estimular o diálogo e a resolução efetiva do conflito subjacente à demanda. Contudo, o não comparecimento injustificado na audiência de conciliação ou mediação não chega a ser considerado como uma situação de deslealdade processual, a ser apenado com multa.
	
	Se, após comparecer à audiência, a parte manifestar que não quer mediar ou se conciliar, o processo segue, segundo o método tradicional. Mas para o sistema consensual ter sucesso, os profissionais do direito terão que trabalhar a ideia de pacificação como princípio maior implícito e, ao mesmo tempo, acreditar que é possível a atuação colaborativa para alcançar um resultado comum.
	
	Enquanto o conciliador deve ter participação mais ativa em relação ao mérito do conflito, compartilhando a discussão e podendo sugerir algumas soluções para a resolução do conflito, o mediador deverá estabelecer uma comunicação mais ampla entre as pessoas envolvidas, a fim de que elas identifiquem seus reais interesses e consigam encontrar as soluções por si próprias.
	Respondido em 25/09/2020 22:56:43
	
	Explicação: Não se obriga a conciliar ou mediar, mas a comparecer em uma primeira reunião de mediação ou audiência de conciliação, acreditando-se que o contato irá estimular o diálogo e a resolução efetiva do conflito subjacente à demanda. Desse modo, o não comparecimento injustificado na audiência de conciliação ou mediação é considerado como uma situação de deslealdade processual, a ser apenado com multa.
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
		4a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Quando as partes envolvidas em um conflito escolhem uma pessoa, física ou jurídica, para solucionar a lide, deixando de lado a prestação jurisdicional estatal, elas poderão optar:
		
	
	pela compensação.
	
	pela conciliação.
	
	pela mediação.
	
	 pela transação.
	 
	pela arbitragem.
	Respondido em 25/09/2020 22:59:34
	
	Explicação:
A arbitragem é altamente indicada para os casos em que os litigantes, em alternativa a uma justiça morosa, burocrática, que muitas vezes não possui julgadores com conhecimento especializado para tais demandas posta, e muito mais exposta a contingentes pessoais do juiz ou juízo, no final, se mostrará ainda assim vantajoso.
Esta forma de solução na composição de demandas atuais ou futuras, baseia ¿ se na autonomia privada dos contratantes, por meio do qual estes conferem a um ou mais árbitros para decidirem o litígio com eficácia de sentença judicial, vem cada vez mais ganhando aceitação nos contratos comerciais, civis e trabalhistas.
 
	
		5a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	( Prova: FCC - 2009 - TJ-PA / Analista Judiciário) -  Jurisdição é:
		
	
	a faculdade outorgada ao Poder Legislativo de regulamentar a vida social, estabelecendo, através das leis, as regras jurídicas de observância obrigatória.
	 
	o poder das autoridades judiciárias regularmente investidas no cargo de dizer o direito no caso concreto.
	
	o instrumento pelo qual o Estado procede à composição da lide, aplicando o Direito ao caso concreto, dirimindo os conflitos de interesses.
	
	a faculdade atribuída ao Poder Executivo de propor e sancionar leis que regulamentem situações jurídicas ocorridas na vida em sociedade.
	
	o direito individual público, subjetivo e autônomo, de pleitear, perante o Estado a solução de um conflito de interesses.
	Respondido em 25/09/2020 23:00:55
	
	Explicação:
Jurisdição vem de jus dicere, ou seja, de dizer o direito. O Estado ¿diz o direito¿ nos casos concretos que lhe são apresentados, ou seja, afirma nos processos qual é a norma (o direito) a ser aplicada naquele caso concreto. Trata-se de um dever, já que a jurisdição é um poder-dever-função do Estado. Não se trata de faculdade do Estado, pois a partir do momento que trouxe para si esse poder, passou a ser obrigado a dizer o direito quando provocado. A jurisdição não é um ¿instrumento¿ , pois o  instrumento de que se vale o Estado para exercer o poder jurisdicional é o processo.
	
		6a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	No que diz respeito à legitimidade de partes é correto afirmar:
		
	
	Pessoa jurídica tem legitimidade para propor ação popular.
	 
	O Ministério Público é legitimado extraordinário para a propositura de ação civil pública na defesa de direitos difusos e coletivos.
	
	A mãe é parte legítima para propor ação de investigação de paternidade, substituindo o filho menor.
	
	Aadministradora do imóvel é parte legítima para cobrar, em nome próprio, direito decorrente da locação.
	
	A regra do ordenamento jurídico é a legitimidade extraordinária
	Respondido em 25/09/2020 23:12:35
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
		7a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(TRT 11ª 2012 - FCC ) - Sobre jurisdição, é correto afirmar:
		
	
	No Brasil existe uma justiça especializada para julgar as causas de interesse do Estado.
	
	A expropriação é medida adequada à consecução dos objetivos da atividade jurisdicional voluntária.
	
	A função jurisdicional contenciosa é delegável.
	 
	Nos procedimentos não contenciosos, há função jurisdicional apenas sob um ponto de vista estritamente formal.
	
	O fracionamento em órgãos jurisdicionais implica dualidade de jurisdição.
	Respondido em 25/09/2020 23:01:56
	
	Explicação:
José Frederico Marques trata de jurisdição voluntária da seguinte forma: ¿é atividade resultante de negócio jurídico que se exige um ato do Estado, para que o negócio se realize ou complete¿.
Acrescenta que, como função, ela tem natureza administrativa, do ponto de vista material, e é ato judiciário, do ponto de vista subjetivo ou orgânico; em relação às suas finalidades, é função preventiva e também constitutiva.
Na jurisdição voluntária não há lide, mas somente administração pública de interesses privados. É uma das funções do Estado, confiada ao Poder Judiciário, em virtude da idoneidade, responsabilidade e independência dos juízes perante a sociedade, visando evitar litígios futuros, ou irregularidades e deficiências na formação do ato ou negócio jurídico.
	
		8a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(FGV - 2014 - DPE-RJ) - O princípio da imediação (ou imediatidade) consiste na contemporânea e contínua interação comunicacional entre juiz, partes e provas, a fim de que o julgador possa conhecer pessoal e diretamente as alegações das partes e o acervo probatório do processo, desde sua iniciação, prolatando, no mais breve lapso temporal, sua decisão. A alternativa na qual NÃO ocorre a incidência do referido princípio é:
		
	
	depoimento pessoal do autor ou do réu.
	
	inspeção judicial.
	
	prova testemunhal.
	 
	prova documental.
	
	interrogatório.
	Respondido em 25/09/2020 23:11:23
	
	Explicação:
Princípio da Imediatidade (artigos 342, 440 e 446, II, do CPC, art. 820/CLT)- diz respeito ao contato íntimo, próximo do juiz com as provas.
O princípio da imediatidade ou da imediação é consubstanciado na colheita da prova oral direta, efetiva e concretamente realizada pelo juiz de primeiro grau, sem intermediários, para possibilitar que ele sinta o pulso de quem relata, capacitando-se para a motivação da sua decisão, motivação essa que deve, precisamente por tais circunstâncias, ser, a princípio, prestigiada pelos Tribunais.
 
	
		9a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(FGV - 2014 - DPE-RJ) - Quanto a sua atuação no processo (civil ou penal), é correto afirmar que a Defensoria Pública.
		
	
	é regida pelos princípios da unidade e indivisibilidade, mas seus membros não estão autorizados a substituir uns aos outros no exercício em determinado processo, sendo irrelevante prévia concordância do assistido
	
	não é regida pelos princípios da unidade e indivisibilidade, mas seus membros estão autorizados a substituir uns aos outros no exercício em determinado processo, sendo desnecessária prévia concordância do assistido.
	 
	é regida pelos princípios da unidade e indivisibilidade e seus membros estão autorizados a substituir uns aos outros no exercício em determinado processo, sendo desnecessária prévia concordância do assistido.
	
	é regida pelos princípios da unidade e indivisibilidade e seus membros estão autorizados a substituir uns aos outros no exercício em determinado processo, sendo necessária prévia concordância do assistido.
	
	não é regida pelos princípios da unidade e indivisibilidade, mas seus membros estão autorizados a substituir uns aos outros no exercício em determinado processo, sendo necessária prévia concordância do assistido.
	Respondido em 25/09/2020 23:11:59
	
	Explicação:
Os princípios institucionais da Defensoria Pública garantem à Instituição o pleno exercício da promoção e defesa dos direitos dos necessitados, contra ingerência de outros poderes ou da própria Instituição, todavia, muito embora sua importância e relevância não estão inseridos expressamente na Constituição Federal. 
Princípio da Unidade - Unidade é o conceito de que a Defensoria Pública e os órgãos que a integram formam um todo orgânico, sob uma só direção administrativa, não funcional, pois seus membros têm independência no exercício das funções. Assim os membros da Defensoria Pública compõem um todo único e incindível, não existindo divisões de setores, chefias, inerentes à Administração Pública.
Princípio da Indivisibilidade - Indivisibilidade é o conceito de que os membros da Defensoria Pública podem substituir-se uns aos outros, a fim de preservar a continuidade na execução de suas finalidades institucionais. São hipóteses que exemplificam e justificam a aplicação do princípio da indivisibilidade: impedimento, licenças, férias.
Essa substituição prescinde de substabelecimento, até porque a procuração não é exigida (art. 16, parágrafo único, da Lei 1.060/50). Disso resulta que não há simulacro de defesa, por não ter sido dado à parte assistida um defensor público que o defendesse do início ao fim, mas mera substituição do representante da Instituição para cada ato.
	
		10a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(OAB/RJ) A representação da parte por advogado é:
		
	 
	um pressuposto processual subjetivo.
	
	uma matéria de exame de mérito.
	
	uma condição ao exercício do direito de ação.
	
	um pressuposto processual objetivo.
	 
		
	
		7.
		( Prova: FCC - 2010 - TJ-MS) -  É princípio informativo do processo civil, o princípio:
	
	
	
	da inércia, significando que o processo se origina por impulso oficial, mas se desenvolve por iniciativa da parte.
	
	
	dispositivo, significando que o juiz não pode conhecer de matéria a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte.
	
	
	da instrumentalidade das formas, significando que o ato deve ser considerado em si mesmo, sem preocupações teleológicas.
	
	
	da eventualidade, significando que as partes devem comparecer em todos os atos do processo, manifestando- se eventualmente.
	
	
	da congruência, significando que o juiz deve ser coerente na exposição de suas razões de decidir.
	
Explicação:
O princípio dispositivo também é denominado de inércia, trazendo a ideia de que a parte é quem provoca o Poder Judiciário, levando ao mesmo os fatos e fundamentos jurídicos, bem como formulando os pedidos. O Juiz não pode julgar aquilo que não foi levado pelo autor, sob pena de ferir o princípio dispositivo. A última parte do art. 141 do CPC/15 traz a redação que consta na letra ¿A¿, considerada correta. Vejamos: ¿O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe vedado conhecer de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte¿. Se a lei impõe a iniciativa da parte, como sendo o princípio dispositivo, caso o Juiz conheça de questões não suscitadas, não alegadas pela parte, estará ferindo o referido princípio.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		São características da jurisdição:
	
	
	
	todas estão corretas
	
	
	primária , direta, eventual e programada
	
	
	secundária, instrumental, declarativa e interessada
	
	
	secundária, instrumental, executiva e desinteressada
	
Explicação:
A jurisdição é exercida de forma secundária, instrumental e desinteressada, na medida em que o terceiro que resolve o conflito é imparcial e só decide quando provocado pelas partes interessadas. A decisão proferida pode ser executada, mesmo que forçadamente.
		1.
		(MPE/AL 2012 - FCC ) - No que concerne à natureza jurídica da ação, as afirmativas de que ¿não há açãosem direito¿, ¿não há direito sem ação¿ e de que ¿a ação segue a natureza do direito¿ são consequências do conceito formulado pela teoria:
	
	
	
	do direito subjetivo instrumental.
	
	
	do direito autônomo e abstrato.
	
	
	clássica ou imanentista.
	
	
	do direito autônomo e concreto.
	
	
	do direito de fazer agir o Estado e não do direito de agir.
	
Explicação:
Teoria imanentista/civilista/clássica/privatista (Savigny): Teoria segundo a qual "não há ação sem direito; não há direito sem ação; a ação segue a natureza do direito".
A teoria imanentista  repousava suas bases em três ideias fundamentais: 1- Não há ação sem direito; 2- Não há direito sem ação; 3- A ação segue a natureza do direito. O direito de ação estava intimamente vinculado ao direito material, era ele próprio reagindo a uma violação. Tal teoria vigorou até meados do século XIX, mas seguiu exercendo grande influência na doutrina pátria até 1933. 2Considerava o direito processual não como ciência autônoma, mas como mero apêndice do direito material, e a ação como um simples capítulo do direito civil.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Sobre a relação entre Jurisdição, Ação e Processo, analise as assertivas e escolha a opção que indica quais estão verdadeiras ou falsas: I- A Jurisdição é inerte, agindo, em regra, apenas quando provocada. II- Ação é um direito subjetivo da parte de provocar a jurisdição, requerendo que o Estado-juiz resolva o conflito de interesses. III- Processo é um instrumento da jurisdição. IV- Processo e procedimento são expressões sinônimas.
	
	
	
	V F V V
	
	
	V V F F
	
	
	V F V F
	
	
	V V V F
	
	
	F F F F
	
	
	 
		
	
		3.
		( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Juiz do Trabalho) Pelo princípio da eventualidade, deve o:
	
	
	
	réu alegar toda a defesa que tiver contra o autor, na contestação, de forma especificada.
	
	
	juiz fundamentar cada tópico da sentença, para a hipótese de interposição de eventual recurso de apelação.
	
	
	juiz aproveitar os atos processuais, ainda que praticados por forma equivocada, se atingiram sua finalidade e não houve prejuízo à parte adversa.
	
	
	réu comportar-se de modo leal no processo, salvo eventual contraposição à máfé processual do autor.
	
	
	juiz ater-se ao pedido formulado, ao proferir sentença, salvo eventual matéria aferível de ofício.
	
Explicação:
O fundamento da resposta correta está  previsto no princípio da eventualidade que  é previsto no art. 336 do CPC/15, conforme transcrição: ¿Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito, com que impugna  o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir¿.
É importante ressaltar que o dispositivo legal diz que é na contestação (e não em qualquer outro momento) que o réu deve alegar toda a matéria de defesa. Aqui reside o princípio da eventualidade, pois marca um momento adequado ao oferecimento de toda a defesa. Não pode o réu apresentar a sua defesa ¿aos poucos¿, ao longo do processo, pois cabe ao mesmo trazer ao processo todas as suas alegações naquele determinado momento ¿ contestação ¿ sob pena de preclusão, ou seja, sob pena de perder a possibilidade de alegar as suas matérias de defesa.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Sobre a evolução histórica do Direito Processual Brasileiro, é correto afirmar:
	
	
	
	As Ordenações Manuelinas, de 1521, foram inspiradas no direito romano.
	
	
	As Ordenações Filipinas, promulgadas no século XIV, foram inspiradas no Direito canônico.
	
	
	As Ordenações Afonsinas surgiram após o Século XVII, inspiradas apenas no direito canônico.
	
	
	Durante o período colonial, o Brasil era regido pelas ordenações Filipinas, logo após, foi o período das Ordenações emanadas pela Corte.
	
	
	Durante o período colonial o Brasil era regido pelas leis processuais portuguesas, como não poderia deixar de ser, visto que Brasil e Portugal formavam um Estado único. Foi o período das Ordenações emanadas da Corte.
	
Explicação:
Resposta correta é que Durante o período colonial o Brasil era regido pelas leis processuais portuguesas, como não poderia deixar de ser, visto que Brasil e Portugal formavam um Estado único. Foi o período das Ordenações emanadas da Corte. Tais ordenações foram denominadas de Ordenações Afonsinas, Manuelinas e Filipinas.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		De acordo com Paulo Cezar Pinheiro Carneiro, existem quatro princípios que devem informar o real significado da expressão acesso à justiça. São esses princípios:
	
	
	
	Princípio da acessibilidade, princípio do contraditório, princípio da utilidade, princípio da instrumentalidade das formas e princípio da inércia
	
	
	Princípio da verdade real, princípio do duplo grau de jurisdição, princípio do devido processo legal e princípio da proporcionalidade
	
	
	Princípio da verdade real, princípio do duplo grau de jurisdição, princípio do devido processo legal e princípio da legalidade.
	
	
	Princípio da operosidade, princípio da utilidade, princípio da proporcionalidade e princípio da ampla defesa
	
	
	Princípio da acessibilidade, princípio da operosidade, princípio da utilidade e princípio da proporcionalidade
	
Explicação:
Resposta correta é que Princípio da acessibilidade, princípio da operosidade, princípio da utilidade e princípio da proporcionalidade. Princípio da acessibilidade: Os sujeitos que participam do processo devem possuir capacidade para tanto e que a falta de recursos financeiros não deve ser um obstáculo. Princípio da operosidade: As pessoas que participam do processo devem atuar da forma mais produtiva possível, empenhadas no efetivo acesso à justiça. Princípio da proporcionalidade: O julgador, diante de um conflito de interesses deve escolher aquele mais útil e valioso. Princípio da utilidade: O vencedor no processo deve ter garantido para si o resultado útil de forma rápida e efetiva para que a demora do processo lhe cause o mínimo dano.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O NCPC dá um passo adiante em busca de um sistema processual mais coeso, ágil e capaz de gerar o processo célere e mais justo. Com isso, acredita-se que haverá condições de se atenuar o assoberbamento de trabalho no Poder Judiciário, sem comprometer a qualidade da prestação jurisdicional. Partindo-se das inovações desse novo diploma, assinale a alternativa INCORRETA:
	
	
	
	A prevenção do juízo ocorrerá pelo registro ou distribuição da petição inicial.
	
	
	Nos casos de incompetência, todos os atos processuais poderão ser aproveitados no novo juízo, inclusive as decisões judiciais, salvo se estas forem revogadas no outro órgão.
	
	
	Não existe a possibilidade de os atos processuais, como intimações e penhoras, serem realizados em domingos, feriados ou mesmo fora dos dias úteis, independentemente de autorização judicial.
	
	
	Há possibilidade de as partes, de comum acordo, ajustarem mudanças no procedimento comum para ajustá-lo às especificidades da causa, inclusive com a previsão de calendário para a prática dos atos processuais.
	
	
	Tanto a incompetência absoluta quanto a relativa devem ser alegadas em preliminar de contestação.
	
Explicação: Existe sim a possibilidade de certos atos processuais, como intimações e penhoras, serem realizados em domingos, feriados ou mesmo fora dos dias úteis, independentemente de autorização judicial.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		São características da jurisdição:
	
	
	
	todas estão corretas
	
	
	secundária, instrumental, executiva e desinteressada
	
	
	secundária, instrumental, declarativa e interessada
	
	
	primária , direta, eventual e programada
	
Explicação:
A jurisdição é exercida de forma secundária, instrumental e desinteressada, na medida em que o terceiro que resolve o conflito é imparcial e só decide quando provocado pelas partes interessadas. A decisão proferida pode ser executada,mesmo que forçadamente.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		1) No tocante às normas processuais civis, examine os enunciados seguintes: I. Quanto ao seu grau de obrigatoriedade, pode-se afirmar que o direito processual civil é composto, em regra, por regras cogentes, imperativas ou de ordem pública, que não podem ter sua incidência afastada pela vontade das partes. II. No que tange ao direito intertemporal, normalmente são aplicáveis as normas processuais que estão em vigor no momento da prática dos atos no processo, não as que vigoravam na época em que se passaram os fatos da causa. III. A norma processual brasileira será aplicável em todo território nacional e no território estrangeiro desde que o fato que originou o processo tenha ocorrido no Brasil. É correto o que se afirma APENAS em
	
	
	
	I e II
	
	
	Todas estão corretas
	
	
	apenas I
	
	
	I e III
	
	
	II e III
	
Explicação:
O item III está errado já que eficácia espacial das normas processuais é determinada pelo princípio da territorialidade, conforme expressa o art. 13 do CPC/2015. O princípio, com fundamento na soberania nacional, determina que a lei processual pátria é aplicada em todo o território brasileiro, ficando excluída a possibilidade de aplicação de normas processuais estrangeiras diretamente pelo juiz nacional.
		Sobre a relação entre Jurisdição, Ação e Processo, analise as assertivas e escolha a opção que indica quais estão verdadeiras ou falsas: I- A Jurisdição é inerte, agindo, em regra, apenas quando provocada. II- Ação é um direito subjetivo da parte de provocar a jurisdição, requerendo que o Estado-juiz resolva o conflito de interesses. III- Processo é um instrumento da jurisdição. IV- Processo e procedimento são expressões sinônimas.
	
	
	
	V F V V
	
	
	V V F F
	
	
	V F V F
	
	
	V V V F
	
	
	F F F F
	
		1.
		Com relação às fontes do direito processual civil brasileiro, avalie as seguintes proposições: I. O processo civil será interpretado conforme os valores e normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil. II. Os tratados internacionais em que o Brasil seja parte não são fontes para aplicação do direito processual civil. III. A lei, os costumes, a doutrina e a jurisprudência são consideradas fontes do direito processual civil. IV. A doutrina e a jurisprudência são importantes fontes do direito processual civil, seja para a elaboração das normas jurídicas, seja para a solução do litígio que se apresenta ao Poder Judiciário. Está correto apenas o que se afirma em:
	
	
	
	I, II e III.
	
	
	II, III e IV.
	
	
	I e IV
	
	
	I, III e IV.
	
	
	I e II.
	
Explicação: Estão corretas as afirmativas : I- O processo civil será interpretado conforme os valores e normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil. III. A lei, os costumes, a doutrina e a jurisprudência são consideradas fontes do direito processual civil. A doutrina e a jurisprudência são importantes fontes do direito processual civil, seja para a elaboração das normas jurídicas, seja para a solução do litígio que se apresenta ao Poder Judiciário. As fontes de direito podem ser conceituadas, de modo geral, como os meios de produção, interpretação ou expressão da norma jurídica. Existem, por conta da aplicação dinâmica do Direito Processual aos casos concretos, diversas lacunas deixadas por ausência de previsão expressa de situações práticas no Código de Processo Civil. Por isso, existem várias fontes de direito processual; para que seja possível suprir essas lacunas e aplicar o Direito Processual de forma adequada. São fontes de direito processual:- A Constituição Federal, Os tratados internacionais,A lei complementar,A lei ordinária,As leis de organização judiciária, resoluções e regimentos internos dos tribunais,Convenções Processuais,Equidade,Precedentes. (https://direitorio.fgv.br/sites/direitorio.fgv.br/files/u100/teoria_geral_do_processo_2015-2.pd)
	
	
	
	 
		
	
		2.
		(IBGP/Advogado/2016 - adaptada) - A norma que determina ao réu a competência para alegar, em sede de contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito, com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir, traduz o princípio da:
	
	
	
	ampla defesa.
	
	
	economia processual.
	
	
	inafastabilidade de jurisdição.
	
	
	proteção.
	
	
	eventualidade.
	
Explicação:
 O princípio da eventualidade, ou concentração exige que todas as alegações da parte sejam apresentadas a um só tempo, na primeira oportunidade que tenham de falar no processo (CÂMARA, 2010, p. 342). Theodoro Júnior comenta: ¿ [...] cada faculdade processual deve ser exercitada dentro da fase adequada, sob pena de se perder a oportunidade de praticar o ato respectivo¿ (THEODORO JÚNIOR, 2007, p. 36). Essa perda de oportunidade referida pelo autor é a preclusão consumativa, em que a parte perde o direito de praticar o ato por já tê-lo praticado.
O não cumprimento desse princípio torna o fato alegado incontroverso, portanto dispensado de prova [...]. Caso o réu não apresente regularmente sua contestação, produzirá uma situação processual denominada REVELIA [...], gerando em decorrência deste fato, como regra geral, os efeitos de presunção de veracidade dos fatos afirmados pelo autor e não impugnados especificadamente pelo réu (PEREIRA; GARCIA, 2015).
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Sobre o princípio processual da motivação das decisões judiciais, é correto afirmar:
	
	
	
	Possui o intuito de garantir que não haverá nenhum tipo de ingerência na escolha do juiz que julgará a causa.
	
	
	Pressupõe que ninguém será privado da liberdade ou dos seus bens sem o devido processo legal.
	
	
	Todas as decisões do Poder Judiciário devem ser fundamentadas, sob pena de serem consideradas nulas de pleno direito.
	
	
	Nenhuma decisão do Poder Judiciário necessita de fundamentação.
	
	
	Pressupõe que aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Estabelece o Art. 437, §1º, do Novo Código de Processo Civil que sempre que uma das partes requerer a juntada de documento aos autos, o juiz ouvirá, a seu respeito, a outra. Tal regra encontra fundamento constitucional no princípio:
	
	
	
	c ) do contraditório;
	
	
	e ) da prevenção
	
	
	a) da efetividade;
	
	
	b) da economia processual;
	
	
	d) dispositivo;
	
Explicação:
O contraditório garante um processo verdadeiramente justo na medida em que, como regra, um dos litigantes pode sempre se manifestar sobre documentos acostados pela parte contrária antes da decisão do juiz. Preciso salientar que hoje em dia o contraditório é concebido com o direito a não surpresa e direito de influenciar a decisão judicial.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		(FCC - 2013 - AL-PB)  - O pedido do autor delimita a jurisdição a ser prestada. O princípio processual que informa essa delimitação é o da:
	
	
	
	adstrição ou congruência.
	
	
	eventualidade.
	
	
	celeridade ou economia processuais
	
	
	imparcialidade.
	
	
	duração razoável do processo.
	
Explicação:
Um dos princípios mais importantes em direito processual civil recebe o nome de congruência, mais comum, ou adstrição. Esse princípio encontra-se nos artigos 128 e 460 do CPC e possui uma idéia muito simples: o Juiz deve julgar de acordo com o que foi pedido pelo autor, ou seja, dentro dos limites que foram impostos pelo mesmo.
O princípio da congruência ou adstrição, diz que o Juiz está limitado, ao julgar, àquilo que foi pedido pelo autor. Não pode o Magistrado, em regra, decidir o que não foi pedido, sob pena de nulidade da sua sentença.
¿Art. 128. O juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta, sendolhe defeso conhecer de questões, não suscitadas, a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte¿.
¿Art. 460. É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenaro réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que Ihe foi demandado. Parágrafo único. A sentença deve ser certa, ainda quando decida relação jurídica condicional¿.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Com relação à prescrição é correto afirmar:
	
	
	
	Se o réu não alegar a prescrição quando do oferecimento da contestação (arts. 336 e 337 NCPC), o juiz não poderá mais reconhece-la no curso da demanda;
	
	
	Quando reconhecida, o juiz julgará extinto o processo, com mérito, sem que haja necessidade de conceder prazo para manifestação das partes, pois trata-se de uma questão de ordem pública;
	
	
	O juiz somente poderá julgar extinto o processo, com resolução de mérito, reconhecendo prescrição, após dar às partes oportunidade de manifestar-se.
	
	
	Tendo em vista o interesse social, o juiz, sempre que a possibilidade de extinguir o processo em razão da prescrição, intimará o Ministério Público para que se manifeste previamente.
	
	
	Uma vez verificada pelo juiz importará na extinção do processo, sem resolução de mérito, nos termos do art. 485 do CPC/2015;
	
Explicação: O aluno deve refletir sobre a nova sistemática do CPC/2015, que adota como regra a intimação das partes, inclusive quando está diante de uma situação em possa decidir de ofício, como é o caso da prescrição (arts. 475, p.u. e 10 do CPC/2015).
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		João Otávio, 27 anos, dentista, foi demandado numa determinada demanda decorrente de litígio oriundo de abalroamento entre seu veículo e de outro rapaz, Luiz Augusto, de 32 anos. O magistrado, ao analisar os autos, verifica que as partes ajustaram entre si convenção arbitral para pagamento dos danos. Assim, considerando a obrigatoriedade da arbitragem face à convenção existente, o juiz imediatamente prolata sentença extinguindo o processo sem julgamento de mérito. Agiu corretamente o magistrado no caso proposto?
	
	
	
	Não, o magistrado deveria ter aberto oportunidade para a parte contrária se manifestar acerca da matéria.
	
	
	Sim, é da competência do juiz extinguir o processo no estado em que se encontra, mediante sentença.
	
	
	Não, é dever da parte apresentar em sua defesa aquilo que julgue pertinente processualmente, independentemente de intimação e o réu não fez isso.
	
	
	Sim, o magistrado é conhecedor do Direito, podendo agir de ofício quando entender necessário.
	
Explicação:
É a essência do contraditório, previsto no art. 10 do CPC.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Diz respeito ao principio da isonomia:
	
	
	
	Ninguém será privado da liberdade ou dos seus bens sem o devido processo legal.
	
	
	Constitui projeção do direito constitucional à informação e suporte para a efetividade do contraditório, garantindo o controle da sociedade sobre a atividade jurisdicional desenvolvida.
	
	
	Todas as decisões do Poder Judiciário devem ser fundamentadas, sob pena de serem consideradas nulas de pleno direito.
	
	
	Em âmbito processual, significa restabelecer o equilíbrio entre as partes, e possibilitar a sua livre e efetiva participação no processo, como corolário do princípio do devido processo legal.
	
	
	O princípio se impõe como uma garantia fundamental essencial, possibilitando o início da relação processual e permitindo-se invocar a tutela do Estado
		1.
		Com relação às fontes do direito processual civil brasileiro, avalie as seguintes proposições: I. O processo civil será interpretado conforme os valores e normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil. II. Os tratados internacionais em que o Brasil seja parte não são fontes para aplicação do direito processual civil. III. A lei, os costumes, a doutrina e a jurisprudência são consideradas fontes do direito processual civil. IV. A doutrina e a jurisprudência são importantes fontes do direito processual civil, seja para a elaboração das normas jurídicas, seja para a solução do litígio que se apresenta ao Poder Judiciário. Está correto apenas o que se afirma em:
	
	
	
	I, III e IV.
	
	
	I, II e III.
	
	
	I e II.
	
	
	II, III e IV.
	
	
	I e IV
	
Explicação: Estão corretas as afirmativas : I- O processo civil será interpretado conforme os valores e normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil. III. A lei, os costumes, a doutrina e a jurisprudência são consideradas fontes do direito processual civil. A doutrina e a jurisprudência são importantes fontes do direito processual civil, seja para a elaboração das normas jurídicas, seja para a solução do litígio que se apresenta ao Poder Judiciário. As fontes de direito podem ser conceituadas, de modo geral, como os meios de produção, interpretação ou expressão da norma jurídica. Existem, por conta da aplicação dinâmica do Direito Processual aos casos concretos, diversas lacunas deixadas por ausência de previsão expressa de situações práticas no Código de Processo Civil. Por isso, existem várias fontes de direito processual; para que seja possível suprir essas lacunas e aplicar o Direito Processual de forma adequada. São fontes de direito processual:- A Constituição Federal, Os tratados internacionais,A lei complementar,A lei ordinária,As leis de organização judiciária, resoluções e regimentos internos dos tribunais,Convenções Processuais,Equidade,Precedentes. (https://direitorio.fgv.br/sites/direitorio.fgv.br/files/u100/teoria_geral_do_processo_2015-2.pd)
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Em 12/03/2014 Esmeralda moveu ação judicial em face de Anastolfo visando receber o valor de dez mil reais decorrentes de contrato de compra e venda inadimplido. Sabe-se que Anastolfo foi devidamente citado para oferta de defesa. Dez dias após a citação e antes de ofertar a sua defesa passou a viger no país nova norma processual, a qual estabelecia que os prazos para oferta de defesa seriam de somente cinco dias e não mais de quinze como referia a lei anterior. No que tange a aplicabilidade desta nova norma processual, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	A nova norma processual não terá aplicabilidade aos processos em andamento, incidirá somente nos processos que futuramente venham a ser distribuídos.
	
	
	nova norma processual terá aplicabilidade imediata porém não atingirá os atos já praticados de modo que não irá alterar o prazo de defesa de Anastolfo pois no Brasil adotamos o sistema de fases processuais.
	
	
	A nova lei processual terá aplicabilidade imediata de modo que todos os processos em andamento serão por ela atingidos. Sesta forma o prazo de oferta de Anastolfo seria regido pela nova lei.
	
	
	nenhuma das respostas acima está correta.
	
	
	A nova norma processual terá aplicabilidade imediata porém não atingirá os atos já praticados de modo que não irá alterar o prazo de defesa de Anastolfo pois no Brasil adotamos o sistema de isolamento de atos.
	
Explicação:
É a regra expressa no art. 1046 do CPC. A lei processual atinge o processo já instaurado e não retroage para alcançar atos já praticados.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		João Otávio, 27 anos, dentista, foi demandado numa determinada demanda decorrente de litígio oriundo de abalroamento entre seu veículo e de outro rapaz, Luiz Augusto, de 32 anos. O magistrado, ao analisar os autos, verifica que as partes ajustaram entre si convenção arbitral para pagamento dos danos. Assim, considerando a obrigatoriedade da arbitragem face à convenção existente, o juiz imediatamente prolata sentença extinguindo o processo sem julgamento de mérito. Agiu corretamente o magistrado no caso proposto?
	
	
	
	Sim, o magistrado é conhecedor do Direito, podendo agir de ofício quando entender necessário.
	
	
	Sim, é da competência do juiz extinguir o processo no estado em que se encontra, mediante sentença.
	
	
	Não, o magistrado deveria ter aberto oportunidade para a parte contrária se manifestar acerca da matéria.
	
	
	Não, é dever da parte apresentar em sua defesa aquilo que julgue pertinente processualmente, independentementede intimação e o réu não fez isso.
	
Explicação:
É a essência do contraditório, previsto no art. 10 do CPC.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Sobre os princípios aplicáveis ao Direito Processual Civil, analise as proposições a seguir. I. É vedada a adoção, pelo juiz, da técnica de fundamentação per relationem, por não restar atendida, nessa hipótese, a exigência constitucional de motivação das decisões. II. O princípio da eventualidade, contrário à regra da preclusão, possibilita às partes o mais amplo exercício das faculdades processuais em todas as fases do procedimento. III. A inobservância, pelo juiz, do princípio da adstrição, tem o condão de gerar ofensa aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa. IV. A legislação brasileira contempla situações em que o juiz está autorizado a agir de ofício, mitigando-se, nessas hipóteses, o princípio dispositivo. Estão CORRETAS as proposições:
	
	
	
	c) III e IV apenas.
	
	
	b) II, III e IV apenas.
	
	
	d) I e III apenas.
	
	
	a) I e II apenas.
	
Explicação:
Princípio da congruência ou adstrição refere-se à necessidade do magistrado decidir a lide dentro dos limites objetivados pelas partes, não podendo proferir sentença de forma extra , ultra ou infra petita .
É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.
Ao princípio dispositivo costuma-se contrapor o princípio inquisitivo, segundo o qual compete ao juiz o poder de iniciativa probatória para a determinação dos fatos postos pela parte como fundamento de sua demanda. Mesmo nos sistemas mais comprometidos com o princípio dispositivo, a lei confere ao juiz amplos poderes para a investigação dos fatos da causa, especialmente nas demandas que versem sobre direitos indisponíveis - tais como nas ações matrimoniais -, tornando-se sensivelmente atenuado o princípio da disponibilidade do material probatório pelas partes.
A marca da inquisitoriedade de um processo é dada, segundo a doutrina tradicional e corrente, em aderência ao significado literal do termo (inquirir = indagar, investigar). Daí que o juiz, não vinculado a julgar secundum allegata et probata a partibus, pode livremente buscar os fatos ou indagar sobre a verdade dos fatos colocados na base do seu provimento.
Portanto,  o Juiz, mesmo de ofício, está autorizado a investigar o fundamento dos fatos surgidos no processo e, tanto quanto necessário, trazê-los à luz para a correta aplicação da lei.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		São princípios processuais, exceto:
	
	
	
	Juiz Natural.
	
	
	Isonomia.
	
	
	Moralidade.
	
	
	Devido processo legal.
	
	
	Razoável duração do processo.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		São princípios da Jurisdição
	
	
	
	Igualdade, contraditório e ampla defesa
	
	
	dignidade da pessoa humana e inafastabilidade
	
	
	Devido processo legal, isonomia e inafastabilidade
	
	
	Imunidade e solidariedade
	
	
	dignidade da pessoa humana e solidariedade social
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		O princípio dispositivo, também denominado de princípio da inércia da jurisdição, significa que:
	
	
	
	Nenhuma das anteriores
	
	
	Caberá ao Juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias à instrução do processo, indeferindo as diligências inúteis ou meramente protelatórias
	
	
	Cabe ao réu manifestar-se precisamente sobre os fatos narrados na petição inicial
	
	
	O Juiz conhecerá de ofício, a qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não proferida a sentença de mérito, das questões de ordem pública
	
	
	Nenhum Juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e formas legais
	
Explicação:
É o princípio que informa que nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer. 
	
	
	
	 
		
	
		8.
		( DPE-RO/2015/ Técnico da Defensoria Publica - Oficial de Diligência) O princípio constitucional do juiz natural identifica o juiz competente para o julgamento da causa com base em regras estabelecidas previamente à ocorrência do fato em questão. Esse princípio garante a imparcialidade da própria pessoa do juiz. Nesse sentido, o nosso ordenamento jurídico:
	
	
	
	proíbe a criação de varas especializadas nas comarcas;
	
	
	proíbe que se ajuíze novamente uma mesma demanda quando a primeira foi extinta por carência de ação;
	
	
	admite que os juízes sejam substituídos, de ofício, pelo Presidente do Tribunal para julgar as demandas, em casos de repercussão nacional.
	
	
	proíbe a instituição de juízo ou tribunal de exceção;
	
	
	admite que se escolha o juízo da causa por foro de eleição;
	
Explicação:
A resposta correta é ¿proíbe a instituição de juízo ou tribunal de exceção;¿. Com previsão constitucional no art. 5º, XXXVII e LIII, da Constituição Federal, o princípio processual do juiz natural há de ser analisado sob duas vertentes: em relação ao órgão jurisdicional que julgará e à sua imparcialidade. Assim, quanto ao órgão julgador, subsiste a garantia de julgamento pelo juiz natural, o juiz competente segundo a Constituição. Isso significa que a competência para o julgamento deve ser predeterminada pelo Direito. O Princípio do Juiz Natural possui o intuito de (i) evitar os odiosos tribunais de exceção que já se apresentaram nas ditaduras; e (ii) garantir que não haverá nenhum tipo de ingerência na escolha do juiz que julgará a causa.
		1.
		Antonio Macedo Filho, representado por sua genitora, promoveu ação de conhecimento em face de Pedro Macedo para obter pensão alimentícia. Ocorre que o magistrado julgou o pedido procedente sem fundamentar a sentença, o que viola de forma específica o princípio:
	
	
	
	da isonomia.
	
	
	da publicidade.
	
	
	da motivação das decisões judiciais.
	
	
	do juiz natural.
	
	
	da duração razoável do processo.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O princípio dispositivo, também denominado de Princípio da Inércia da jurisdição, significa que:
	
	
	
	Cabe ao réu manifestar-se precisamente sobre os fatos narrados na petição inicial.
	
	
	Nenhum Juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e formas legais.
	
	
	Caberá ao Juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias à instrução do processo, indeferindo as diligências inúteis ou meramente protelatórias.
	
	
	O Juiz conhecerá de ofício, a qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não proferida sentença de mérito, das questões de ordem pública.
	
	
	Tal princípio não tem aplicação no CPC (Código de Processo Civil).
	
Explicação:
O princípio da inércia consiste em que o juiz só pode se manifestar, em regra, se for provocado através de uma ação judicial.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Estabelece o Art. 437, §1º, do Novo Código de Processo Civil que sempre que uma das partes requerer a juntada de documento aos autos, o juiz ouvirá, a seu respeito, a outra. Tal regra encontra fundamento constitucional no princípio:
	
	
	
	e ) da prevenção
	
	
	d) dispositivo;
	
	
	a) da efetividade;
	
	
	c ) do contraditório;
	
	
	b) da economia processual;
	
Explicação:
O contraditório garante um processo verdadeiramente justo na medida em que, como regra, um dos litigantes pode sempre se manifestar sobre documentos acostados pela parte contrária antes da decisão do juiz. Preciso salientar que hoje em dia o contraditório é concebido com o direito a não surpresa e direito de influenciar a decisão judicial.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Diz respeito ao principio da isonomia:
	
	
	
	Constitui projeção do direito constitucional à informação e suporte para a efetividade do contraditório, garantindo o controle da sociedade sobre a atividade jurisdicional desenvolvida.
	
	
	Em âmbito processual, significa restabelecer o equilíbrioentre as partes, e possibilitar a sua livre e efetiva participação no processo, como corolário do princípio do devido processo legal.
	
	
	Ninguém será privado da liberdade ou dos seus bens sem o devido processo legal.
	
	
	O princípio se impõe como uma garantia fundamental essencial, possibilitando o início da relação processual e permitindo-se invocar a tutela do Estado
	
	
	Todas as decisões do Poder Judiciário devem ser fundamentadas, sob pena de serem consideradas nulas de pleno direito.
		
	Gabarito
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	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Marque a assertiva correta onde estão presentes os princípios processuais basilares da jurisdição.
	
	
	
	c) substitutividade, hermetismo e defnitividade;
	
	
	e) inafastabilidade, investidura e inevitabilidade
	
	
	a) investidura, inevitabilidade e delegabilidade;
	
	
	d) inércia, inevitabilidade e taxatividade;
	
	
	b) interesse de agir, inafastabilidade e autotutela;
	
Explicação:
princípio da inafastabilidade ou indeclinabilidade - Consagrando expressamente o princípio da indeclinabilidade (ou da inafastabilidade, também chamado de princípio do controle jurisdicional por Cintra, Grinover e Dinamarco) , dispõe o artigo 5°, inciso XXXV, da Constituição Federal que "a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito".
O princípio da indeclinabilidade que o juiz não pode subtrair-se da função jurisdicional, sendo que, mesmo havendo lacuna ou obscuridade na lei, deverá proferir decisão 
princípio da investidura - A pessoa não investida na autoridade de juiz não poderá desfrutar do poder de julgar. Conseqüentemente, estará impossibilitada de validamente desempenhar a função jurisdicional, sob pena de, se assim o fizer, serem declarados nulos o processo e a sentença, sem prejuízo de o pseudojuiz responder criminalmente pelo delito de usurpação de função pública, previsto no artigo 328 do Código Penal.
Apenas ao juiz, em pleno exercício, investido regularmente no cargo, segundo os ditames legais, caberá o exercício da função jurisdicional.
princípio da inevitabilidade - significa que a autoridade dos órgãos jurisdicionais, sendo emanação do próprio poder estatal soberano, impõe-se por si mesma, independentemente da vontade das partes ou de eventual pacto para aceitarem os resultados do processo (posição de sujeição/submissão)
 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O art. 5º, inciso LV da Constituição Federal consagra o Princípio do Contraditório. Com o advento do NCPC é claro ao determinar em seu art. 9º, que ¿Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida¿. Tal fenômeno vem sendo denominado, pelos estudiosos do Direito como:
	
	
	
	Neoprocessualismo
	
	
	Neo-adequação
	
	
	Neoconstitucionalismo
	
	
	Neoprocessualismo dualista
	
	
	Constitucionalismo liberal
		
	Gabarito
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		7.
		O princípio que impõe deveres de moralidade e probidade a todos os que participam do processo é chamado de :
	
	
	
	princípio do contraditório e da ampla defesa
	
	
	princípio da efetividade
	
	
	princípio do devido processo legal
	
	
	princípio da boa-fé
		
	Gabarito
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		8.
		De acordo com os princípios constitucionais do processo civil, assinale a opção correta.
	
	
	
	O direito fundamental à publicidade estabelece que os atos processuais são públicos e divulgados oficialmente, ressalvada a proteção à intimidade ou o interesse social.
	
	
	Quaisquer atos judiciais realizados pelo magistrado devem ser motivados, sob pena de afronta ao princípio constitucional da motivação.
	
	
	O princípio do duplo grau de jurisdição está expresso na Constituição e refere-se ao direito à obtenção de um novo julgamento por órgão de mesma hierarquia ou superior.
	
	
	O princípio constitucional da ampla defesa representa o direito do réu de participar do processo para se defender de acusações, inaplicável ao autor, já que não tem necessidade de se defender.
	
	
	O princípio da razoável duração do processo aplica-se exclusivamente aos processos que tramitam no Poder Judiciário.
		1.
		Tem-se que como regra geral para a resolução dos conflitos o juiz, terceiro imparcial, resolvendo o litígio, através de uma sentença. Assim, quais são as outras opções para resolução dos conflitos, que não seja a via judicial?
	
	
	
	Jurisdição, conciliação, arbitragem e negociação.
	
	
	Mediação, conciliação e adjudicação e autodefesa.
	
	
	Negociação, adjudicação, arbitragem e autodefesa.
	
	
	Negociação, conciliação, mediação e arbitragem.
	
	
	Conciliação, mediação, arbitragem e adjudicação.
		
	Gabarito
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	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
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		2.
		(TJ/MG) - Em relação a Arbitragem, assinale a alternativa INCORRETA.
	
	
	
	Não havendo acordo prévio sobre a forma de instituir a arbitragem, esta não poderá mais ser instituída.
	
	
	 As partes poderão postular por intermédio de advogado, respeitada, sempre, a faculdade de designar quem as represente ou assista no procedimento arbitral.
	
	
	O compromisso arbitral judicial celebrar-se-á por termo nos autos, perante o juízo ou tribunal, onde tem curso a demanda. O compromisso arbitral extrajudicial será celebrado por escrito particular, assinado por duas testemunhas, ou por instrumento público.
	
	
	No procedimento do juízo arbitral serão, sempre, respeitados os princípios do contraditório, da igualdade das partes, da imparcialidade do árbitro e de seu livre convencimento.
	
	
	Existindo cláusula compromissória e havendo resistência quanto à instituição da arbitragem, poderá a parte interessada requerer a citação da outra parte para comparecer em juízo a fim de lavrar-se o compromisso.
	
Explicação:
Não havendo acordo prévio sobre a forma de instituir a arbitragem, a parte interessada manifestará à outra parte sua intenção de dar início à arbitragem, por via postal ou por outro meio qualquer de comunicação, mediante comprovação de recebimento, convocando-a para, em dia, hora e local certos, firmar o compromisso arbitral. Não comparecendo a parte convocada ou, comparecendo, recusar-se a firmar o compromisso arbitral, poderá a outra parte propor a demanda perante o órgão do Poder Judiciário a que, originariamente, tocaria o julgamento da causa (art. 6º, Lei 9.307/96).
	
	
	
	 
		
	
		3.
		São princípios da arbitragem, exceto:
	
	
	
	Autonomia da vontade e autonomia privada.
	
	
	Devido processo legal.
	
	
	Efeito vinculante da cláusula arbitral.
	
	
	Inafastabilidade do controle jurisdicional.
	
	
	Inevitabilidade dos efeitos da sentença arbitral.
	
Explicação: A inafastabilidade do controle jurisdicional é um princípio processual estudado na aula 2.
		
	Gabarito
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		4.
		Existindo convenção de arbitragem, o Juiz:
	
	
	
	se alegada pelo réu, extinguirá o processo sem apreciação do mérito.
	
	
	extinguirá o processo com apreciação do mérito.
	
	
	de ofício, poderá extinguir o processo sem apreciação do mérito.
	
	
	suspenderá o processo até que o árbitro apresente seu laudo.
	
	
	transformará o processo judicial em arbitragem, nomeando árbitro para dirimir o litígio.
	
Explicação: letra D. Na forma do art. 337, § 6°, c/c com 485, inciso VII, ambos do CPC, a chamada "objeção de convenção de arbitragem" deve ser alegada pelo réu (não pode ser conhecida ex officio pelo magistrado), e neste caso leva a extinção do processo sem exame do mérito.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Há diversos meios adequados à resolução de conflitos. Essa nova ideologia exige um novo repensar do papel dos advogados, acostumados a recorrer imediatamente ao Judiciário, mas que deverão adotar postura mais construtivista no sentido de verificar, a partir do conflito, qual é o melhor meio de solucioná-lo, levando em conta o tempo, custo etempo da decisão.Então, o advogado terá papel preventivo, auxiliando a negociação das partes. E, mesmo que, ao final, o conflito não se resolva entre as partes, ele poderá ir ao Judiciário ou à arbitragem. Assinale a alternativa que representa um entendimento inadequado ou equivocado ao que se refere à arbitragem.
	
	
	
	Jurisdição e arbitragem são formas de composição do litígio; além disso, hoje, majoritariamente, se diz que a arbitragem é jurisdição, porque também proporciona a composição da lide de forma definitiva.
	
	
	Há limites da arbitragem, porque essa ampla liberdade para convencionar sobre o processo arbitral é chamada de ¿liberdade vigiada¿ pela doutrina, pois encontra limites nos princípios cardeais do devido processo legal, quais sejam: o contraditório, a igualdade entre as partes, a imparcialidade dos árbitros e o livre convencimento motivado.
	
	
	No cumprimento da sentença arbitral, o NCPC não a manteve no rol dos títulos executivos judiciais e o Judiciário deve rever o mérito da decisão arbitral, além disso há obrigatoriedade da homologação da sentença arbitral pelo Judiciário para que ela se torne válida.
	
	
	O Código de Processo Civil não se aplica em sua integralidade ao procedimento arbitral, porque é realizado com vistas a regular a jurisdição estatal. Entretanto, pode haver, em alguns casos, necessidade de interlocução quando há cooperação entre o árbitro e o poder Judiciário. A carta arbitral, por exemplo, é meio de comunicação entre o árbitro e o juiz, estabelecendo uma relação de cooperação entre o Judiciário e a arbitragem.
	
	
	O art. 3° do NCPC aponta a arbitragem como forma de resolução de conflito, o que, no entender de muitos juristas, significa o reconhecimento da função jurisdicional da arbitragem. Inclusive, hoje, o desafio é democratizá-la, tornando-a mais acessível à população e não concentrada apenas nos grandes centros econômicos.
	
Explicação: No cumprimento da sentença arbitral, o NCPC a manteve no rol dos títulos executivos judiciais e o Judiciário não revê o mérito da decisão arbitral, nem tampouco há a homologação da sentença arbitral pelo Judiciário
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		((DPE/AM/ 2018) - A respeito da conciliação e da mediação, o atual Código de Processo Civil dispõe que:
	
	
	
	as diferenças entre as espécies autocompositivas (conciliação e mediação) decorrem da diferença do papel do conciliador e do mediador, e da inexistência ou existência de relação prévia entre as partes envolvidas no litígio
	
	
	o não comparecimento injustificado do réu na audiência de tentativa de conciliação ou mediação acarretará na sua revelia e na sua condenação ao pagamento de multa.
	
	
	o conciliador pode servir como testemunha em relação às tratativas entre as partes litigantes presenciadas em sua atuação, desde que mantenha condição de imparcialidade.
	
	
	a audiência de tentativa de conciliação ou de mediação pode ser dispensada mediante prévia manifestação de desinteresse de qualquer das partes quanto à solução consensual.
	
	
	a audiência prévia de tentativa de autocomposição deve ser dispensada nos casos em que se discutam direitos indisponíveis, tais como as ações envolvendo investigação de paternidade, divórcio e alimentos.
	
Explicação:
No Brasil, conciliação e mediação são vistos como meios distintos de solução de conflitos. Essa visão decorre, em grande parte, da evolução histórica desses instrumentos entre nós. O Código de Processo Civil (Lei n. 13.105/2015) reafirmou essa diferenciação no artigo 165.
Na conciliação, o terceiro facilitador da conversa interfere de forma mais direta no litígio e pode chegar a sugerir opções de solução para o conflito (art. 165, § 2º). Já na mediação, o mediador facilita o diálogo entre as pessoas para que elas mesmas proponham soluções (art. 165, § 3º).
A outra diferenciação está pautada no tipo de conflito. Para conflitos objetivos, mais superficiais, nos quais não existe relacionamento duradouro entre os envolvidos, aconselha-se o uso da conciliação; para conflitos subjetivos, nos quais exista relação entre os envolvidos ou desejo de que tal relacionamento perdure, indica-se a mediação. Muitas vezes, somente durante o procedimento, é identificado o meio mais adequado.
Art. 165 do CPC, in verbis:
§ 2o O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem.
§ 3o O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprios, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		(TJ/RJ 2012 - FCC) - São formas previstas processualmente de composição de litígios:
	
	
	
	o desconto em folha do imposto de renda por parte da Receita Federal, a reclamação junto ao Procon e a tutela jurisdicional do Estado, apenas.
	
	
	o linchamento do agressor, a autotutela e a autocomposição
	
	
	o desconto em folha de pensão alimentícia, a tutela jurisdicional estatal e a autocomposição, excluída a autotutela
	
	
	a reclamação administrativa junto ao Procon, a tutela jurisdicional estatal e a autotutela, excluída a autocomposição.
	
	
	a tutela jurisdicional por meio do Judiciário, a autotutela e a autocomposição, que inclui a transação.
	
Explicação:
Ensina a doutrina que os  chamados meios alternativos de solução de conflitos são formas de resolução de um conflito que não são impostas pelo Poder Judiciário. Elas podem até mesmo ter participação do Judiciário, mas a decisão final acerca da solução não será dada por um magistrado, como ocorre em uma audiência de conciliação após a propositura de uma demanda judicial, por exemplo. Dentre as principais formas de métodos alternativos de solução de conflitos, destacam-se as seguintes:
¿ Autocomposição - Representa uma forma mais evoluída de resolução dos conflitos e implica em uma convenção entre as partes litigantes, para mediante concessões unilaterais ou bilaterais, porem fim à demanda.
            A resolução do litígio se dá por obra dos próprios litigantes que exige uma expressão altruísta, pois deriva de atitude de renúncia ou reconhecimento a favor do adversário.
¿ Conciliação- as partes litigantes buscam, por meio de uma terceira pessoa imparcial, chamada de conciliador, obter um acordo que seja benéfico aos dois lados;
¿ Mediação - é muito semelhante à conciliação, porém o terceiro imparcial neste caso não interfere em uma possível saída, apenas ajuda as partes a restabelecerem a comunicação entre elas, as quais deverão encontrar sozinhas uma solução plausível. É aplicada para casos mais complexos, enquanto a conciliação em casos mais simples;
¿ Arbitragem - as partes litigantes estabelecem que o conflito será decidido de forma impositiva por um terceiro, que será um árbitro. Isso torna a arbitragem muito semelhante a um processo judicial, mas ao invés da morosidade do Judiciário, as partes dependem de uma Câmara Arbitral. 
No Brasil, o diploma legal que atualmente rege a Arbitragem é a Lei nº.  9.307, de 23 de setembro de 1996.
Com o arbitramento obrigatório, surge a jurisdição, última etapa na evolução dos métodos compositivos do litígio.
- Autotutela ou autodefesa -  A  autotutela define-se como um método de composição de litígios determinado pela ausência de um juiz independente e imparcial e pela imposição da vontade de uma parte sobre a outra. No entanto, existem no ordenamento jurídico hipóteses excepcionais em que o Estado, ciente de sua incapacidade de estar presente em todas as situações possíveis, permite ao titular de um direito a autotutela. São situações específicas, que pressupõe autorização da lei para o seu exercício, como por exemplo, a legítimadefesa pessoal ou de terceiro, autorizada no Código Penal e a legítima defesa da posse, prevista no Código Civil.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Em tema dos meios adequados de solução de conflitos, podemos afirmar:
	
	
	
	a mediação é um meio de solução consensual de conflitos na qual o mediador auxilia as partes sem, contudo, intervir no conflito, não apresentando propostas ou decisões.
	
	
	a negociação é um meio que se vale, sempre, da participação de um terceiro, imparcial, para buscar a pacificação de um conflito
	
	
	O árbitro e o juiz possuem os mesmos poderes, inclusive o coercitivo, podendo, ambos, obrigar as partes a cumprir a decisão prolatada.
	
	
	A arbitragem é uma hipótese de autocomposição, já que é um meio consensual de solução dos conflitos.
	
	
	a conciliação não é uma meio de solução consensual de conflito, sendo, inclusive, vedada pela legislação processual.
	
	
	
		1.
		(FCC/2017) - O Novo Código de Processo Civil reservou uma seção especial para tratar dos conciliadores e mediadores judiciais, elencando-os como auxiliares da justiça. Sobre as diferenças e semelhanças entre a mediação e a conciliação, indique a alternativa correta.
	
	
	
	A mediação e a conciliação só podem ser realizadas por profissionais remunerados pelo poder público.
	
	
	O mediador pode propor soluções para o litígio, o que não é permitido ao conciliador.
	
	
	A mediação e a conciliação, com exceção da arbitragem, podem ser realizadas por profissionais remunerados pelo poder público e por empresas privadas.
	
	
	O conciliador e o mediador ficam impedidos, pelo prazo de 1 (um) ano, contado do término da última audiência em que atuaram, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das partes.
	
	
	As partes podem, de comum acordo, escolher o conciliador ou mediador. A escolha está adstrita aos profissionais que estejam previamente cadastrados no tribunal.
	
Explicação:
Em regra, caberá às partes escolher o conciliador ou mediador que poderá ou não estar cadastrado no tribunal, até mesmo em observância ao principio da autonomia da vontade. Ainda, haverá a designação de mais de um mediador ou conciliador sempre que recomendável.
Porém inexistindo acordo quanto à escolha do mediador ou conciliador, haverá distribuição entre aqueles cadastrados no registro do tribunal, observada a respectiva formação.
As partes podem escolher o ¿seu¿ terceiro imparcial (árbitro, mediador, avaliador etc.);  os terceiros imparciais estão familiarizados com o método no qual prestarão os seus serviços, pois foram treinados para isso;  os terceiros imparciais documentam a sua independência e imparcialidade;  os terceiros imparciais devem manter sigilo em relação às partes e seus conflitos;  os terceiros imparciais devem respeitar um código de ética.
Por fim, o Código ainda traz que o conciliador ou mediador possa ser afastado temporariamente de suas funções por até 180 dias caso o juiz do processo ou o juiz coordenador do centro de conciliação e mediação, verifique atuação inadequada, devendo o fato imediatamente ao tribunal para instauração do respectivo processo administrativo.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Assinale a alternativa que corresponde ao meio adequado para a solução de conflitos cujo objetivo é restabelecer a comunicação entre as partes envolvidas com a preservação da relação que existia anteriormente:
	
	
	
	Mediação;
	
	
	Conciliação;
	
	
	Arbitragem;
	
	
	Processo Judicial.
	
	
	Autotutela;
		
	Gabarito
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	Gabarito
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	Gabarito
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		3.
		As mudanças trazidas pelo Novo Código de Processo Civil (NCPC) visam à desburocratização do Processo Civil no Brasil para que haja maior celeridade processual. Por essa razão reforça a forma de solucionar os conflitos, promovendo com maior incentivo os diversos meios adequados à resolução de conflitos, como a negociação, mediação, conciliação, arbitragem. Assinale a alternativa INCORRETA por não conferir com o entendimento do que está escrito na Lei Federal n° 13.129/15 sobre Arbitragem, embasando-se também no seu conhecimento sobre o NCPC.
	
	
	
	Há previsão de segredo de justiça nos casos de judicialização da matéria arbitral, como a execução de sentença arbitral, decisão arbitral que demanda auxílio do Judiciário (ex.: para trazer coercitivamente testemunha), a ação anulatória da sentença arbitral.
	
	
	A arbitragem tem como regra a confidencialidade, que está presente em quase todos os regulamentos das câmaras arbitrais, mas também pode ser instituída pelas partes, exceto nos processos arbitrais que envolvem a Administração Pública. Então, se torna um procedimento mais vantajoso, por exemplo, a empresas parceiras que não querem que o conflito seja tornado público, pois a parceria será mantida.
	
	
	O juiz poderá conhecer de ofício a convenção de arbitragem, o que inclui o compromisso arbitral e a cláusula compromissória, mesmo que o réu não alegue em sua contestação, antes de se discutir o mérito, a convenção de arbitragem.
	
	
	A testemunha, na arbitragem, é inquirida pelos advogados e o árbitro só atua para controlar os excessos, por exemplo, a condução da testemunha ou desvirtuamento daquele meio de prova.
	
	
	O procedimento arbitral não tem forma pré-estabelecida e possui maior campo de disposição para as partes do que o processo judicial. Isso porque, naquele, é possível que as partes criem obrigações para o árbitro, por exemplo, estabelecendo um prazo para que decida a controvérsia, o qual deve ser observado sob pena de nulidade da sentença arbitral.
	
Explicação: O juiz não poderá conhecer de ofício a convenção de arbitragem, o que inclui o compromisso arbitral e a cláusula compromissória. Incumbindo ao réu, antes de discutir o mérito, alegar a convenção de arbitragem. Desse modo, se o réu não alegar a convenção de arbitragem na contestação, isso significa a renúncia tácita à arbitragem e o conflito será dirimido ou resolvido no Judiciário.
		
	Gabarito
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	Gabarito
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		4.
		No que concerne à evolução histórica da implementação da mediação, assinale a alternativa correta: I. A primeira iniciativa legislativa em direção aos meios alternativos de solução de conflitos ganhou forma com o Projeto de Lei (PL) nº 4.827/1998, oriundo de proposta da Deputada Zulaiê Cobra. II. O mediador auxilia as pessoas em conflito a identificarem, por si mesmas, alternativas de benefício mútuo, indicadas para as hipóteses em que se desejem preservar ou restaurar vínculos, ou seja, aquelas situações em que a pauta subjetiva interfere diretamente na objetiva e, por isso, deve ser tratada como tal. III- É o processo pelo qual as partes envolvidas no litígio buscam, de forma direta e sem a interveniência de uma terceira pessoa, chegar a uma solução consensual.
	
	
	
	Somente a I e III estão corretas.
	
	
	Somente a III está correta.
	
	
	Somente a I está correta.
	
	
	Somente as I e II estão corretas.
	
	
	Somente a II está correta.
		
	Gabarito
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		5.
		A respeito da arbitragem marque a opção CORRETA:
	
	
	
	A arbitragem é equivalente à mediação como meio de solução dos conflitos sociais.
	
	
	É cabível recurso ou revisão da sentença arbitral no Poder Judiciário pois nenhuma lesão ou ameaça a direito será afastada dop controle jurisdicional.
	
	
	A sentença arbitral será executada diretamente no juízo arbitral.
	
	
	A arbitragem é forma heterônoma de solução de conflitos, sendo caracterizada pela imparcialidade e substitutitvidade.
	
	
	É necessária a homologação da sentença arbitral pelo Poder Judiciário para que a mesma venha a ter eficácia.
	
Explicação:
A arbitragem é forma de solução dos conflitos , feita por um terceiro estranho a relação e imparcial (árbitro) ou um órgão previamente escolhido pelas partes para solucionar o conflito de forma definitiva. É uma forma voluntária de terminar o conflito,

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