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Teste de Recuperabilidade Redução ao Valor Recuperável de Ativos CPC 01 Prof. Rafael Ornelas Machado Definições Uma perda por desvalorização ocorre quando o valor contábil de um ativo é maior que o seu valor recuperável. Valor recuperável é o montante de benefícios econômicos que a entidade obterá pelo uso ou venda do ativo. A perda do valor recuperável é conhecida também como impairment. Objetivo O impairment é um mecanismo que permite uma qualidade de informação mais próxima do fluxo de caixa realizável, ou seja: O quanto de dinheiro entrará na empresa em consequência da venda ou utilização do bem ao longo do tempo. Indicadores de desvalorização Avaliar os ativos a cada publicação das demonstrações financeiras; Se existir indicativos de perda de valor, estimar o seu valor recuperável; Se não for possível fazê-lo individualmente, avaliar a unidade geradora de caixa da qual o ativo faz parte, isso porque, muitas vezes o ativo sozinho não gera caixa. Indicadores de desvalorização Unidade geradora de caixa de um ativo é o menor grupo identificável de ativos (incluindo o tal ativo) que geram caixa e são independentes de outros ativos que geram caixa. Exemplos: Um balcão frigorifico; Um açougue; Indicadores de desvalorização Se o ativo indicar indícios de possível desvalorização a Companhia deve revisar o quanto resta de vida útil, assim como o método de depreciação ou seu valor residual e efetuar o correspondente ajuste, mesmo que não haja redução do valor recuperável. Mensuração do valor recuperável O valor recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é o maior valor entre o valor justo menos a despesa para vender e o seu valor em uso. Se o valor em uso ou o valor justo liquido for maior que o valor contábil, não é necessário efetuar qualquer cálculo. Valor líquido de venda O valor líquido de venda deve ter por base o valor justo aceito pelas partes ou o valor de mercado em um mercado ativo. Se não existir um mercado ativo, usar a melhor informação disponível para refletir o valor que a Cia poderia obter com a venda. Por exemplo considerar transações recentes para ativos semelhantes. Valor em uso Corresponde ao valor presente dos fluxos de caixa futuros que se espera obter de um ativo. Para obter: - Estimar as futuras entradas e saídas de caixa a serem obtidas pelo uso continuo do ativo e pela sua venda; - Aplicar a taxa de desconto adequada a esses fluxos de caixa. Exemplo João comprou em 01/01/2011 um carrinho de algodão doce por R$ 21.000; A vida útil estimada é de 7 anos; O valor residual é de R$ 3.000; O valor contábil em Dezembro/2013 é: (21.000 – 3000) / 84 meses = 214,29 x 36 =7.714,29 Saldo contábil em Dez./2013 = 21.000 – 7.714,29 = 13.285,71 Exemplo João vende 1000 unidades por mês a R$ 1,50 cada. Os componentes do custo do algodão são: Matéria prima R$ 0,60 por unid Mão de obra R$ 0,45 por unid Depreciação R$ 0,15 por unid Total R$ 1,20 por unid Resultado R$ 0,30 por unid. Cálculo do fluxo de caixa R$ 0,30 x 1000 unid. = R$ 300,00 O carrinho tem 7 anos de vida útil Valor de mercado = R$ 12.000 (última venda)(b) O valor contábil é R$ 13.285,71 (a) Cálculo do fluxo de caixa PMT = R$ 300 N = 4 anos x 12 meses = 48 (48 x R$ 300 = R$ 14.400) I = 1% a.m. (taxa de mercado) VP = R$ 11.392,19 (c) Perda do valor recuperável = dos dois o que tiver menor perda, ou seja, (b) – (a) = R$ 12.000,00 – 13.285,71 = -1.285,71 Contabilização D – Outras despesas operacionais (CR) 1.285,71 C – Perda estimada ao valor recuperável (ANC-IMO) 1.285,71
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