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DPC2 05 Da prova testemunhal ATUALIZADA 2017

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR - UCSAL
FACULDADE DE DIREITO
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - II
Tema 05.	DA PROVA TESTEMUNHAL. Noções gerais. Conceito. Direito e deveres da testemunha. Do valor probatório do testemunho. Inadmissibilidade da prova testemunhal. Quem pode ou não pode depor. Objeto do depoimento. Acareação. Das pessoas referidas nos depoimentos. Outras considerações. Confirmação em juízo. Segredo de Justiça.
DA PROVA TESTEMUNHAL
NOÇÕES GERAIS
Antes mesmo de tratarmos do cerne desse tema, convém conhecermos, de forma aligeirada, as noções gerais segundo o pensamento do ilustrado autor, conforme segue: 
 “NOÇÕES GERAIS
A pessoa é, como visto, fonte de prova. Quando essa pessoa é uma das partes do processo, o meio de prova é depoimento pessoal, examinado em capitulo anterior, quando se trata de um terceiro, surge a prova testemunhal.
Testemunha é a pessoa, distinta de um dos sujeitos, processuais, que é chamada a juízo para dizer o que sabe sobre o fato probando.
A prova testemunhal é a mais antiga de que se tem noticias, juntamente com a confissão. A prova documental e a pericia exigem certo desenvolvimento cultural. A partir do momento em que a escrita foi sendo generalizada, houve um estimulo ao uso da prova documental; com isso, a prova testemunhal, antes havida como prova principal, foi perdendo a sua importância, notadamente para a demonstração de fatos relativos a obrigações de maior vulto. Alguns chamam de a prostituta das provas.
O testemunho contém o relato daquilo que foi percebido pela testemunha por meio de qualquer um dos seus sentidos: visão, olfato, paladar, tato e audição. Não cabe à testemunha fazer juízos de valor sobre os fatos, muito menos enquadrá-los juridicamente – isso é função do órgão jurisdicional -, embora não se possa ignorar que todo depoimento traz consigo, inevitavelmente, as impressões pessoais do depoente.
Não se confundem os papéis do perito e da testemunha. ‘a testemunha declara o que viu, enquanto o perito analisa (embora possa ter visto) para declarar’.
A testemunha pode ser:
a) 	presencial: a que pessoalmente presenciou o fato probando;
b) 	de referência: a que soube do fato probando por meio de terceira pessoa;
c) 	referida: aquela cuja existência foi apontada por meio de outro depoimento;
d) 	judiciária: a que relata em juízo o seu conhecimento a respeito do fato;
e) 	instrumentária: a que presenciou a assinatura do instrumento do ato jurídico e o firmou”.
In Fredie Didier Jr. e Outros - Curso de Direito Processual Civil, Vol. II, 10ª Edição, 2015, Editora Juspodiwn, pag. 239/240
CONCEITO. DIREITO E DEVERES DA TESTEMUNHA. 
A prova testemunhal é obtida pelo depoimento oral de uma pessoa capaz, isenta e imparcial e que não tenha, em princípio, relação próxima de parentesco, de amizade íntima, ou relação afetiva, com as partes do processo ou que não seja inimiga de uma das partes, do processo, etc. Há que ser também uma pessoa física, estranha ao direito articulado na lide, chamada a depor. 
A testemunha há de ser chamada para depor sobre os fatos que presenciou, ou dos quais tenha notícia por ouvir dizer, valendo-se das suas percepções sensoriais. Pode assim prestar informações em juízo sobre notícia do fato, ou fatos, obtidas através de qualquer dos sentidos (visão, audição, tato, olfato e paladar).
A testemunha tem o dever de dizer tão somente a verdade dos fatos que presenciou, do que souber e lhe for perguntado (art. 458), e por que meios, sendo-lhe vedado emitir juízo de valor. A imparcialidade da testemunha e o desinteresse pela causa, traduzido na isenção, são pontos fundamentais para um testemunho útil ao deslinde do feito.
No dizer de Moacyr Amaral Santos, a testemunha “por um lado, tem a obrigação de depor e dizer a verdade quanto aos fatos do seu conhecimento; e, de outro lado, somente a pessoa física pode testemunhar ”.
Vale lembrar que a testemunha arrolada, e/ou intimada, está obrigada a comparecer para depor, sob pena de ser conduzida e pagar as despesas do adiamento da audiência, quando a ausência não for justificada, conforme preceitua o § 5º do art. 455 do CPC.
Esses elementos se integram na definição técnica de testemunha, formulada por JOÃO MONTEIRO, a qual se adota: “testemunha é a pessoa capaz e estranha ao feito, chamada a juízo para depor o que sabe sobre o fato litigioso”.
Resumidamente Amaral Santos conceitua: “prova testemunhal é fornecida pela testemunha.”	 (obr. cit., págs. 451/453)
Dessas noções se extraem os elementos característicos das testemunhas:
a)	é uma pessoa física;
b)	é uma pessoa estranha ao feito;
c)	é uma pessoa que deve saber acerca do fato litigioso;
d)	a pessoa deve ser chamada a depor em juízo;
e)	a pessoa deve ser capaz de depor; e
f)	pessoa imparcial, isenta e que não tenha qualquer interesse na causa;
g)	pessoa que não seja amiga íntima de qualquer das partes, ou inimiga capital; e
h)	pessoa que não tenha parentesco ou relação afetiva com qualquer das partes.
No que tange ao conceito doutrinário tomemos a lição de renomado autor:
“Conceito
Prova testemunhal é a que se obtém por meio do relato prestado, em juízo, por pessoas que conhecem o fato litigioso. Testemunhas, pois, são – no dizer de Paula Batista, – ‘as pessoas que vêm a juízo depor sobre o fato controvertido’. Não podem ter interesse na causa e devem satisfazer a requisitos legais de capacidade para o ato que vão praticar. Assim, é completa a definição de João Monteiro que conceitua a testemunha como ‘pessoa, capaz e estranha ao feito, chamada a juízo para depor o que sabe sobre o fato litigioso’.
Não se confunde com o perito, porquanto este informa sobre dados atuais extraídos do exame do objeto litigioso, feito após a ocorrência do fato que serviu de base à pretensão da parte. Já a testemunha reproduz apenas os acontecimentos passados que ficaram retidos em sua memória, desde o momento em que presenciou o fato litigioso ou dele tomou conhecimento.
Só é prova testemunhal a colhida com as garantias que cercam o depoimento oral, que obrigatoriamente se faz em audiência, em presença do juiz e das partes, sob compromisso legal previamente assumido pelo depoente e sujeição à contradita e reperguntas daquele contra quem o meio de convencimento foi produzido. Não se pode atribuir valor de prova testemunhal, portanto, às declarações ou cartas obtidas, particular ou graciosamente, pela parte.
Há testemunhas presenciais, de referencias e referidas. As presenciais são as que pessoalmente, assistiram ao fato litigioso, as referencias, as que souberam dele por meio de terceiras pessoas, e referidas aquelas cuja existência foi apurada por meio do depoimento de outra testemunha.
Costuma-se, também, classificar as testemunhas em judiciárias e instrumentarias. Aquelas são a que relatam ao juízo o seu conhecimento a respeito do litígio e estas a que presenciaram a assinatura do instrumento do ato jurídico e, juntamente com as partes, o firmaram”.
In Humberto Theodoro Junior, Curso de Direito Processual Civil, Vol. I, 57ª Edição – Forense, 2016, pags. 992.
Consoante já expresso, a testemunha está obrigada a comparecer para depor. Contudo, há que ser observado o disposto no art. 448, “verbis”:
“A testemunha não é obrigada a depor sobre fatos:
]
I -	que lhe acarretem grave dano, bem como ao seu cônjuge ou companheiro e aos seus parentes consangüíneos ou afins, em linha reta, ou na colateral em segundo grau;
II -	a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo.”
DO VALOR PROBATÓRIO DO TESTEMUNHO
Igualmente, bastante é a transcrição do que pensa Theodoro a respeito, para ter-se a base necessária para o aprofundamento do estudo sobre a matéria:
“Valor probante das testemunhas
Segundo o prisma histórico, a prova testemunhalé o mais antigo dos meios de convencimento utilizados pela Justiça. Deplorada por muitos, dada à notória falibilidade humana, e pelo mau uso que não poucos inescrupulosos fazem do testemunho, a verdade é que o processo não pode prescindir do concurso das testemunhas para solucionar a grande maioria dos litígios que são deduzidos em juízo. Daí ver Benhtham nas testemunhas ‘os olhos e os ouvidos da justiça’.
Por isso mesmo, para o nosso Código ‘a prova testemunhal é sempre admissível, não dispondo a lei de modo diverso’ (art. 442). A inquirição de testemunhas, assim, só não terá cabimento naqueles casos em que o próprio código veda esse tipo de prova (art. 443).
Dentro do sistema de valoração das provas do Código (art. 371), a prova testemunhal não é mais nem menos importante do que os outros meios probatórios, a não ser naqueles casos em que a lei exija a forma solene para reconhecer eficácia ao ato jurídico.
Nas hipóteses comuns, o valor probante das testemunhas será aferido livremente por meio do cotejo com as alegações das partes e com os documentos periciais e mais elementos do processo.
Já vigorou, no direito antigo, a regra de que o testemunho de uma só pessoa seria ineficaz para demonstrar a veracidade de um fato (testis unus testis nulhus). Hoje, no sistema do Código, não é o numero de testemunhas, mas a credibilidade delas que importa”.
 Idem Humberto Theodoro Junior, Obra Cit. pags. 993.
INADMISSIBILIDADE DA PROVA TESTEMUNHAL
O mesmo autor, no que diz respeito à admissão da prova testemunhal, manifesta o seguinte pensamento:
“Inadmissibilidade da prova testemunhal
Embora a regra seja a admissibilidade da ouvida de testemunhas em todos os processos, o Código permite ao juiz dispensar essa prova oral, quando a documental for suficiente para fornecer os dados esclarecedores do litígio, ou quando inexistirem fatos controvertidos a apurar, casos em que o julgamento do mérito poderá ser antecipado e proferido até mesmo sem audiência, se configuradas as hipóteses do art. 355.
Haverá, por isso mesmo, indeferimento da inquirição de testemunhas, segundo o art. 443, quando a prova versar sobre fatos:
(a) 	já provados por documento ou confissão da parte (inciso I)
(b) 	que só por documento ou por exame pericial puderem ser provados (inciso II).
Incide o inc. I se o documento é autentico e não houve impugnação à sua veracidade, pois em tais casos há presunção legal da verdade da declaração nele contida contra o autor do descumprimento. Quando, porém, houver discussão em torno da autenticidade ou veracidade do próprio documento, não ocorrerá restrição à produção de testemunhas.
Contudo se o documento exibido em juízo é incompleto ou insuficiente para solucionar o litígio, pode a prova testemunhal ser deferida como complementar (art. 444).”
 - Obra Cit. pags. 993 - 
QUEM PODE OU NÃO PODE DEPOR
O art. 447, do CPC é taxativo e incisivo quanto a condição das pessoas prestarem depoimentos como testemunhas, no processo, ao determinar que “Podem depor como testemunhas todas as pessoas, exceto as incapazes, impedidas ou suspeitas”.
Assim, todas as pessoas físicas podem e devem depor como testemunhas, desde que conheçam os fatos e não sejam incapazes, impedidas ou suspeitas.
Encontramos, assim, por exclusão, respostas quanto as pessoas que não podem depor, nos §§ 1º ao 5º do mesmo dispositivo processual:
“§ 1º São incapazes:
I - 	o interdito por enfermidade ou deficiência mental;
II-	o que, acometido por enfermidade ou retardamento mental, ao tempo em que ocorreram os fatos, não podia discerni-los, ou, ao tempo em que deve depor, não está habilitado a transmitir as percepções;
III- 	o que tiver menos de 16 (dezesseis) anos;
IV- 	o cego e o surdo, quando a ciência do fato depender dos sentidos que lhes faltam.
§ 2o São impedidos:
I - 	o cônjuge, o companheiro, o ascendente e o descendente em qualquer grau e o colateral, até o terceiro grau, de alguma das partes, por consanguinidade ou afinidade, salvo se o exigir o interesse público ou, tratando-se de causa relativa ao estado da pessoa, não se puder obter de outro modo a prova que o juiz repute necessária ao julgamento do mérito;
II - 	o que é parte na causa;
III -	o que intervém em nome de uma parte como o tutor, o representante legal da pessoa jurídica, o juiz, o advogado e outros que assistam ou tenham assistido as partes.
§ 3o  São suspeitos:
I - 	o inimigo da parte ou o seu amigo íntimo;
II - 	o que tiver interesse no litígio.
§ 4o  Sendo necessário, pode o juiz admitir o depoimento das testemunhas menores, impedidas ou suspeitas.
§ 5o Os depoimentos referidos no § 4º serão prestados independentemente de compromisso, e o juiz lhe atribuirá o valor que possam merecer”.
OBJETO DO DEPOIMENTO
O objeto da prova testemunhal evidentemente que são os fatos narrados pelas partes no processo e dos quais se queira produzir prova pela audiência (oitiva) de testemunhas. Assim, podemos sintetizar: o objeto da prova testemunhal é a comprovação oral dos fatos narrados. Logo, a testemunha comprova matéria de fato.
Diz o art. 443 do CPC, que é sempre admissível a prova testemunhal, desde que a lei não disponha de modo diverso e que o juiz indefira a produção de prova testemunhal sobre fatos:
“I - 	já provados por documento ou confissão da parte;
 II - 	que só por documento ou por exame pericial puderem ser provados.”
Examinaremos agora outros incidentes da prova testemunhal: substituição da testemunha; contradita; inquirição das pessoas referidas; e acareação.
Substituição da testemunha - é possível substituir-se a testemunha quando ocorre uma dessas situações: falecimento da pessoa arrolada como testemunha; por enfermidade da pessoa, não se encontrando em condições de depor; a pessoa que tenha mudado de residência ou de local de trabalho, não encontrada pelo oficial de justiça (art. 451). 
Contradita - encerra a argüição contra a capacidade de depor da testemunha, por suspeição, impedimento ou incapacidade – art. 457, § 1º. Todavia, uma testemunha contraditada por suspeição ou impedimento poderá ser ouvida, na condição de informante (§ 2º do art. 457).
Assim, as pessoas menores impedidas ou suspeitas podem ser ouvidas, excepcionalmente, em juízo, sem que sejam compromissadas, em casos estritamente necessários, mas o juiz atribuirá, à prova testemunhal, o valor que merecer (art. 447, § 4º).
Acareação - é a confrontação pessoal, e ao vivo, entre pessoas que prestam depoimentos divergentes, ou sejam as testemunhas entre si, ou entre uma testemunha e uma parte “quando, sobre fato determinado que possa influir na decisão da causa, divergirem as suas declarações”. Este ato processual probatório tem por peculiar o fato das pessoas prestarem novos depoimentos em conjunto. Todavia, não é possível a acareação entre as próprias partes do processo (v. art. 461 e § § 1º e 2º).
Testemunha referida - é a pessoa que detenha conhecimento ou informação acerca do objeto da lide e seja mencionada em depoimento de outra testemunha ou de uma das partes. A estas últimas se dá o nome de referentes. O depoimento da referida poderá corroborar o da referente, ou não. (art. 461, I do CPC).
OUTRAS CONSIDERAÇÕES
Oportuna é a transcrição dos arts. 452 a 454 do CPC, pela relevância da matéria:
“Art. 452.  Quando for arrolado como testemunha, o juiz da causa:
I - declarar-se-á impedido, se tiver conhecimento de fatos que possam influir na decisão, caso em que será vedado à parte que o incluiu no rol desistir de seu depoimento;
II - se nada souber, mandará excluir o seu nome.
Art. 453.  As testemunhas depõem, na audiência de instrução e julgamento, perante o juiz da causa, exceto:
I - as que prestam depoimento antecipadamente;
II - as que são inquiridas por carta.
§ 1o A oitiva de testemunha que residir em comarca, seção ou subseçãojudiciária diversa daquela onde tramita o processo poderá ser realizada por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão e recepção de sons e imagens em tempo real, o que poderá ocorrer, inclusive, durante a audiência de instrução e julgamento.
§ 2o Os juízos deverão manter equipamento para a transmissão e recepção de sons e imagens a que se refere o § 1o.
Art. 454.  São inquiridos em sua residência ou onde exercem sua função:
I - 	o presidente e o vice-presidente da República;
II - 	os ministros de Estado;
III- 	os ministros do Supremo Tribunal Federal, os conselheiros do Conselho Nacional de Justiça e os ministros do Superior Tribunal de Justiça, do Superior Tribunal Militar, do Tribunal Superior Eleitoral, do Tribunal Superior do Trabalho e do Tribunal de Contas da União;
IV- 	o procurador-geral da República e os conselheiros do Conselho Nacional do Ministério Público;
V - 	o advogado-geral da União, o procurador-geral do Estado, o procurador-geral do Município, o defensor público-geral federal e o defensor público-geral do Estado;
VI - 	os senadores e os deputados federais;
VII-	os governadores dos Estados e do Distrito Federal;
VIII- o prefeito;
IX - 	os deputados estaduais e distritais;
X - 	os desembargadores dos Tribunais de Justiça, dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais do Trabalho e dos Tribunais Regionais Eleitorais e os conselheiros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal;
XI -	o procurador-geral de justiça;
XII-	o embaixador de país que, por lei ou tratado, concede idêntica prerrogativa a agente diplomático do Brasil.
§ 1o O juiz solicitará à autoridade que indique dia, hora e local a fim de ser inquirida, remetendo-lhe cópia da petição inicial ou da defesa oferecida pela parte que a arrolou como testemunha.
§ 2o Passado 1 (um) mês sem manifestação da autoridade, o juiz designará dia, hora e local para o depoimento, preferencialmente na sede do juízo.
§ 3o O juiz também designará dia, hora e local para o depoimento, quando a autoridade não comparecer, injustificadamente, à sessão agendada para a colheita de seu testemunho no dia, hora e local por ela mesma indicados”.
CONFIRMAÇÃO EM JUÍZO
 SEGREDO DE JUSTIÇA
Toda e qualquer informação prestada por uma pessoa arrolada como testemunha, perante qualquer outra pessoa, profissional, perito, ou entidade de direito privado, ou publico, só pode ter valor “probandi”, depois de confirmada em juízo, mais necessariamente no processo.
As testemunhas deporão nos processos que corram em segredo da justiça (art. 11 e 189), em audiência que se realiza a portas fechadas e os seus depoimentos não poderão ser objeto de divulgação ou extração de certidões ou cópias.
OBSERVAÇÃO: 	Deve o aluno examinar os arts. 442 a 449, que falam “Da admissibilidade e do valor da prova testemunhal”, como assim os art. 450 a 463 que dizem “Da produção da prova testemunhal ”.
___________________________________________________________________
APOSTILA DE RESPONSABILIDADE DO PROFº. LUIZ SOUZA CUNHA
AUTORES CITADOS OU CONSULTADOS
Moacyr Amaral Santos 	Direito Processual Civil Brasileiro
 	2º Volume - 14ª Edição - 1991
José Frederico Marques 	Manual de Direito Processual Civil
 	 2º Volume - 10ª Edição – 1989
Humberto Theodoro Junior	Curso de Direito Processual Civil 	
Vol. I, 57ª Edição – Forense, 2016
Fredie Didier Jr. e Outros 	Curso de Direito Processual Civil
		Vol. II, 10ª Edição, Editora Juspodiwn, 2015
Atenção:	A apostila é, tão somente, um resumo da matéria que pode ser aprendida pelo aluno. Ela deve servir de guia do ensino-aprendizado, sob orientação pedagógica.
	
	Esta apostila se destina, pois, exclusivamente ao estudo e discussão do texto em sala de aula, como diretriz do assunto, podendo substituir os apontamentos de sala de aula, a critério do aluno.
	
	Os artigos e demais dispositivos legais mencionados no texto, são de consulta obrigatória do aluno, para aperfeiçoamento do seu aprendizado.
 	
	Consulte a bibliografia anteriormente indicada além de outros autores.
 Atualizada em Setembro/ 2017
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DPC2_05_Da prova testemunhal_Atualizada NCPC

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