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IMPORTANCIA DA GESTÃO E SUPERVISÃO ESCOLAR

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FACULDADE EVANGÉLIGA DO MEIO NORTE – FAEME 
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU SUPERVISÃO E GESTÃO ESCOLAR
DISCIPLINA: FUNDAMENTO DA GESTÃO E SUPERVISÃO ESCOLAR
VIRGÍNIA FIGUEIREDO VIANA SANTANA
IMPORTANCIA DA GESTÃO E SUPERVISÃO ESCOLAR
TERESINA
2018
IMPORTANCIA DA GESTÃO ESCOLAR
Há bem pouco tempo, falava-se em administração escolar, que compreendia as atividades de planejamento, organização, direção, coordenação e controle. “A gestão, por sua vez, envolve estas atividades necessariamente, incorporando certa dose de filosofia e política. O que existe é uma dinâmica interativa entre ambas”. (LUCK, 2006, p. 99). Nessa perspectiva, a gestão escolar passa a ser concebida sob o prisma de reconhecer a importância da participação de todos na organização e no planejamento do trabalho escolar, uma vez que o conceito de gestão está associado ao fortalecimento da democratização no processo pedagógico, garantindo a participação efetiva dos estudantes, funcionários, pais, professores, equipe gestora e comunidade local nas decisões da escola. A gestão democrática na escola assegura o direito de todos à educação, fortalece a escola como instituição, e contribui para a superação do autoritarismo, do individualismo e das desigualdades socioeconômicas, assegurando a construção da qualidade social inerente ao processo educativo. Um dos grandes desafios da gestão democrática é vencer o desafio de garantir o acesso e a permanência do aluno, com sucesso, bem como a qualidade dos serviços prestados por ela.
Como ilustra Heloisa Luck, (2006, p. 99) “a gestão não deprecia a administração, mas supera as suas limitações de enfoque dicotomizado, simplificado e reduzido, para atender as exigências de uma realidade cada vez mais complexa e dinâmica”. Para tanto, é preciso ampliar a democracia com a participação ativa da sociedade nos diversos espaços sociais. No entanto, a escola é um desses espaços, pois a gestão escolar democrática é uma forma de democracia participativa que favorece o exercício da cidadania consciente e comprometida com os interesses da maior parte da sociedade. A expressão gestão escolar em substituição à administração escolar, não é apenas uma questão meramente somatória ao processo pedagógico: ela representa uma mudança radical de postura, um novo enfoque de organização, um novo processo de encaminhamento das questões escolares, ancorados nos princípios de participação, de autonomia, de autocontrole e de responsabilidade.
 
Uma gestão democrática precisa da participação ativa da comunidade escolar, no momento de partilhar o poder e tomar uma decisão. Implica a efetivação de novos processos de organização e gestão baseados em uma dinâmica que favoreça os processos coletivos e participativos de decisão. Nesse sentido a participação constitui uma das bandeiras fundamentais a serem implementadas pelos diferentes atores que constroem o cotidiano escolar. “Uma escola é o que são os seus gestores, os seus educadores, os pais dos estudantes, os estudantes e a comunidade. A ‘cara da escola’ decorre da ação conjunta de todos esses elementos.
A própria sala de aula é um lugar de gestão e, principalmente, de aprendizagem da gestão democrática, não só da escola, mas da vida. Exercitar a gestão democrática na escola é uma forma de ensinar e aprender”. (LUCKESI, 2007). Significa usar o espaço escolar como um recurso de Educação para todos, na perspectiva do “aprender a viver juntos”, de tal forma que os espaços públicos e particulares possam ser respeitados, de modo ativo, ou seja, no sentido de agir a favor de um modo mais satisfatório de vida para todos. “A gestão democrática é condicionante imprescindível da qualidade” (GADOTTI, 1994). Faz-se necessário, por sua vez, que a comunidade, os usuários da escola sejam os seus dirigentes e gestores. Na gestão democrática pais, alunos, professores e funcionários assumem sua parte de responsabilidade pelo projeto da escola. Sendo assim, é fundamental compreender a importância da responsabilidade daquele que vai gerir a escola de educação infantil. Porque é a partir das experiências que vai adquirindo com as pessoas e com as situações que a criança vai construindo sua própria personalidade. Nessa escola, conforme Paulo Freire (2004), “o diretor é gente, o coordenador é gente, o professor é gente, o aluno é gente, cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo e irmã”. Diante do exposto pode-se perceber que a gestão escolar é crucial na formação da pessoa e em seu nome, onde é imprescindível que ensine a compartilhar e fazer amigos e que a liberdade e a individualidade constituem essências do crescer.
A IMPORTÂNCIA DO SUPERVISOR ESCOLAR
Perante os problemas e dificuldades encontradas no espaço escolar, com o progresso das tecnologias, com crianças vindas de famílias desestruturadas, à necessidade de um estudo para um melhor conhecimento dos problemas existentes no ambiente escolar. Deste modo, como necessita ser o relacionamento do supervisor com sua equipe escolar? Qual a contribuição do supervisor na escola? Qual a influência do supervisor no relacionamento da equipe escolar? Qual o verdadeiro papel do Supervisor Escolar?
Nesta situação, o objetivo geral deste artigo é descrever o relacionamento interpessoal do supervisor com a equipe escolar e definir seu papel e sua importância. Ao se formar um conceito sobre supervisão, é importante esclarecer o significado etimológico do termo. A palavra Supervisão é formada pelos vocábulos super (sobre) e visão (ação de ver). Sugere a atitude de ver com mais clareza uma ação. Como definição exata do termo, pode-se dizer que expressa olhar de cima, dando uma “ideia de visão global”.
Segundo Alves (1985, p. 25), a Supervisão Educacional é vista como “um processo dinâmico que garante parâmetros para a relação ensino-aprendizagem que se realiza na escola”. Data de 1931 o primeiro registro legal sobre a atuação do Supervisor Escolar no Brasil. Neste período estes profissionais executavam as normas ‘prescritas’ pelos órgãos superiores, e eram chamados de ’orientadores pedagógicos’ ou ‘orientadores de escola’, tendo como função básica à inspeção (ANJOS, 1988).
Conforme Rangel, (apud Ferreira, 2002) o objeto específico da função supervisora em nível escolar é o processo de ensino aprendizagem. E a abrangência do processo de ensino aprendizagem inclui: a supervisão do currículo, a supervisão dos programas, a supervisão da escola de livros didáticos, a supervisão do planejamento de ensino, a supervisão dos métodos de ensino, a supervisão da avaliação, supervisão da recuperação, supervisão e projeto da escola, supervisão e pesquisa.
Em virtude deste cenário este trabalho visa analisar a questão da importância e do papel das supervisoras em ambientes escolares, e mostrar como a supervisão é sim uma ferramenta vital para a sobrevivência no atual ambiente escolar e como a implementação de propostas pedagógicas facilita o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem e a melhoria da qualidade de ensino.
De acordo com a história o papel do Supervisor Escolar transformou-se. Seu componente de trabalho e suas ações, primeiramente voltados para o controle e para a inspeção, tornam-se mais implexos e desafiadores, pois se referem à formação, à orientação, ao acompanhamento do trabalho pedagógico dos professores.
No final da década de 50 e início da década de 60, em virtude do acordo firmado entre Brasil e Estado Unidos da América para inserção do Programa de Assistência Brasileiro Americana ao Ensino Elementar, o PABAEE, o Supervisor Escolar tem rigorosamente a função de controlar e inspecionar. Foi a partir da lei 5540/68, que a Supervisão passa a ter a sua formação em nível superior.
Na década de 70 a Supervisão Escolar engloba todas as atividades de assistência técnica pedagógica e de inspeção administrativa, com intuito de não só atender a escola, mais todo ensino, nos anos 80, ocorreram críticas sobre os papéis dos especialistasa fim de bani-los das escolas.
A partir dos anos 90, surgem alguns novos conceitos e inclinações pedagógicas e conceito se aproxima da escola, a necessidade de mudança de alguns paradigmas é necessária, para se pensar num novo modo de fazer educação. Neste período, compreende-se que um novo modelo se instaura, a partir de agora à supervisão educacional, para a função e o trabalho deste especialista que tem uma importância significativa para a equipe diretiva da escola.
LIBÂNEO (1994, p. 26) afirma que “O trabalho docente é uma atividade coordenada, planejada visando atingir objetivos de aprendizagem, por isso precisa ser estruturado e ordenado”.
Minha proposta para reflexão é a de que o Supervisor, apesar de todas as atribuições essenciais à função e da atual desvalorização profissional, adote o papel de coagente na construção de uma prática ativa na gestão pedagógica. Ao professor cabe adotar uma postura de parceria e, como mediador, propor situações de aprendizagem desafiadoras, tornando a sala de aula num espaço prazeroso de mudança, de pesquisa, de investigação, que permita ser o aluno o construtor de um novo saber, tornando-o hábil de interagir de maneira crítica, ética e inovadora na sociedade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LEI 9394/96. Brasília: Congresso Nacional, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2004.
GADOTTI, Moacir. Autonomia da escola: princípios e propostas. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2000. (Guia da escola cidadã, 1).
LUCKESI, Carlos Cipriano. Gestão Democrática da escola, ética e sala de aula. ABC Educatio, n. 64. São Paulo: Criarp, 2007.
LUCK, Heloísa. Gestão educacional: uma questão paradigmática. v. 1. Petrópolis: Vozes, 2006.

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