Buscar

ESP potenciais de ação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

21/03/2017
1
O POTENCIAL DE AÇÃO
0
1 2
0 repouso 1 despolarização 2 repolarização
duração
amplitude
tempo
Por serem muito evidentes nos 
neurônios,
os potenciais de ação são também 
denominados
IMPULSOS NERVOSOS.
O potencial de ação é causado pela 
abertura e fechamento de canais 
iônicos voltagem-dependentes.
Quando um canal iônico se abre, aumenta a permeabilidade da 
membrana para aquele íon. O movimento do íon pelo canal é sempre 
por difusão (a favor do seu gradiente eletroquímico). A abertura do 
canal é temporária.
despolarização
ENTRA SÓDIO
repolarização
SAI POTÁSSIO
21/03/2017
2
Fase 0: repouso
Membrana plasmática altamente permeável a potássio (canais de
vazamento)
Interior celular negativo em relação ao exterior
Canais voltagem-dependentes para sódio e potássio fechados
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
+
+
+
+
+
+
+K
+
Na+
-70 mV
-
-
-
- -
+
+
+
+
+
+
+K
+
Na+
Fase 1: despolarização
Entrada de cargas positivas na célula, na forma de íons sódio, por canais
voltagem-dependentes
Mudança do potencial de membrana para valores menos negativos
Pode ocorrer ultrapassagem (inversão do sinal do potencial)
Canais de potássio voltagem-dependentes fechados
-70 mV  0 mV  +20 mV
Na+
-
-
-
- -
+
+
+
+
+
+
+K
+
Na+
Fase 2: repolarização
Saída de cargas positivas da célula, na forma de íons potássio, por 
canais voltagem-dependentes 
Retorno do potencial de membrana para o valor de repouso
Pode ocorrer pós-hiperpolarização temporária (aumento da 
negatividade do potencial)
Canais de sódio voltagem-dependentes inativados
K+
-
-
-
+20 mV  -75 mV  -70 mV
despolarização
ENTRA SÓDIO
repolarização
SAI POTÁSSIO
despolarização
Canais VD de sódio 
abertos
repolarização
Canais VD de potássio 
abertos
Despolarização
(a célula fica menos negativa)
Abertura dos canais de sódio
(entram cargas positivas)
RETROALIMENTAÇÃO POSITIVA 
NA GERAÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO
Estímulo (químico, 
mecânico, elétrico, 
etc)
21/03/2017
3
Limiar do Potencial de Ação: voltagem mínima que a 
membrana deve alcançar para causar a abertura em 
massa dos canais de sódio voltagem-dependentes, ou seja, 
para desencadear um potencial de ação.
Se a voltagem limiar for 
alcançada, um potencial de 
ação será produzido.
Se a voltagem limiar não for 
alcançada, o potencial de 
ação não será gerado.
POR ISSO, O POTENCIAL DE AÇÃO É UM 
FENÔMENO TUDO-OU-NADA.
Alan Hodgkin Andrew Huxley
Período refratário do potencial de ação: período em que a 
capacidade da membrana de produzir potenciais de ação 
encontra-se totalmente ou parcialmente bloqueada (os 
canais de sódio já estão abertos ou estão inativados)
absoluto relativo
Cada tipo de célula excitável tem um 
potencial de ação característico em função dos 
canais voltagem-dependentes que a célula
possui. Toda vez que a célula for estimulada e 
gerar um potencial de ação, ele será sempre
igual em amplitude e duração. A frequência
de potenciais, por outro lado, depende da 
intensidade do estímulo original.
Potenciais de ação e outras alterações do 
potencial de membrana são usados por 
alguns tipos celulares para transmitir 
informações ao longo das membranas 
plasmáticas. 
21/03/2017
4
PROPAGAÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO
Os potenciais de ação gerados em um ponto da membrana 
celular criam correntes elétricas que provocam o 
aparecimento de outro potencial de ação em um ponto 
vizinho da membrana. A isso denomina-se propagação do 
potencial de ação.
Os potenciais de ação se propagam pela membrana de uma 
célula de modo auto-regenerativo, ou seja, sua amplitude não 
diminui conforme ele se propaga para longe do ponto de 
estímulo inicial.
PROPAGAÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO
EM AXÔNIOS AMIELÍNICOS E CÉLULAS MUSCULARES
Quanto maior o diâmetro da célula, maior a 
velocidade de propagação.
PROPAGAÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO EM 
AXÔNIOS MIELINIZADOS
(condução saltatória)
Um axônio mielinizado possui velocidade de 
condução maior que a de uma fibra não-
mielinizada com diâmetro 100 vezes maior.
0,5-2 m/s 6-30 m/s 30-70 m/s 70-110 m/s 80-120 m/s
Quanto maior a espessura da mielina, maior a velocidade de 
propagação.
POTENCIAIS GRADUADOS
Podem ser 
despolarizações ou 
hiperpolarizações
São graduados pela 
intensidade do 
estímulo (não tem 
limiar)
Diminuem de 
amplitude conforme 
se distanciam da 
origem
Exemplos de potenciais graduados:
Potenciais sinápticos (excitatórios ou inibitórios)
Potenciais de placa motora do músculo esquelético
Potenciais receptores dos receptores sensoriais
21/03/2017
5
pot. de ação pot. graduado
Despolarizante sempre pode ser
Hiperpolarizante nunca pode ser
Amplitude tudo-ou-nada graduada
Distância de propagação grande pequena
Período refratário sim não
Limiar sim não