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RESUMO DA MATÉRIA TEMATICAS DE PESQUISA TCC NP1 E NP2 -Um trabalho científico deve ser feito com respaldo. -O pesquisador principal é o orientador. -O quê? É a introdução (revisão bibliográfica, objetivo, justificativa, hipóteses). -Como? É o método. -Para falar de pesquisa social, é preciso falar sobre ciência. -Quatro saberes dominantes que tomamos como verdade: ciência, filosofia, religião e senso comum. Começamos pelo senso comum (o que faz sentido a todos), introjetamos religiosidade (conhecimento inquestionável), em seguida passamos ao conhecimento filosófico e à ciência. -Dois teóricos cristãos influentes: Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. São Tomás de Aquino escreveu “O Ente e o Ser”, onde afirma que o conhecimento humano deduz sobre todas as demais possibilidades de sentido da vida. Não é possível pensar uma lógica divina, apenas deduzi-la. A ideia do limite do pensamento humano fundamentou o cristianismo. -O conhecimento filosófico é teórico / dedutivo. As ciências surgiram na filosofia. Lógica formal (indução e dedução) e lógica dialética. -As ciências estavam dentro da filosofia, com o tempo foram se dissipando e hoje a filosofia é apenas metafísica (além da matéria, física falando de física). -Ciências naturais: exatas (regidas pela lógica matemática) e biológicas. -Saímos da filosofia e começamos a falar de ciência. -Cientificidade: dar roupagem científica a alguns conhecimentos. -Se somos basicamente objetivos, como pensar subjetivamente? -Na subjetividade, está inclusa a ideologia (moralidade, política, crenças, fé, ética...). Este é o desafio da pesquisa social. O método é fundamental. -Tentar buscar circunstâncias de subjetividade. -Ciência: teoria (conhecimento), método (aplicabilidade) e técnica. -Fazer ciência e entender que ela tem seus limites. -Precisamos de uma verdade e chama-la de nossa para viver, sem sermos fanáticos. -Subjetividade é um elemento. Não deverá ser excluído, mas sim interpretado (transferência, contratransferência). -Na pesquisa social, a subjetividade é movediça, histórica, ética, moral. -Somos sócio histórico culturais e devemos olhar o momento e o contexto históricos. -Cada época possui um sentido e estamos presos a ele. É possível que alguém saia deste sentido (sendo absurdo, sem sentido). -Foucault fala de relações de poder. -Nos discursos (fala/conceito), existe ordem. -O discurso vai mudando de acordo com a época. -Hoje, o discurso médico é muito influente. -Discursos viram regra, lei. -Poder: discurso que ganha força. -Teoria: sequência lógica de fatos observáveis e evidentes (concretos). É uma proposição científica. Só consigo chamar de objeto científico quando consigo demonstrar na prática (empiricamente). -Método: o que eu faço com o material. Como? -Técnica: qualquer instrumento de coleta de informações. -Ciências têm objeto próprio. -Pesquisa qualitativa: usar sentido e amostra representativa de subjetividade como elementos. -Pesquisa quantitativa: precisa de um estudo de frequência (repetição) regulado matematicamente e classifica na normalidade. Pesquisa social Quantitativa: -Existe uma amostra estatística (critério matemático – estatística sustenta – precisa de um estudo de amostragem estatística) para realizar uma tabulação estatística. -Chego a um resultado através da matemática/estatística. Lidamos com frequência e média. Qualitativa: -Lidamos com representação social, imaginário, percepção. -Existem angústias, dúvidas, singularidade de cada um que vão influenciar na pesquisa. -Precisamos saber quais as pessoas certas para conseguirmos acessar na maior integridade os conteúdos desejados. -Toda pesquisa precisa ter um problema. -Elaborar uma série de questões que supostamente vão nos levar às respostas. As questões são formuladas a partir das nossas dúvidas. -Não é a média das pessoas, mas sim um espaço de compartilhamento de angústias, dúvidas, valores. -A intensidade da frequência não faz tanta diferença, mas sim a oposição (duas forças antagônicas, discurso pró e contra). Pesquisas quantitativa e qualitativa são diferentes no método, mas têm a mesma validade científica. A diferença é metodológica, mas levam ao mesmo resultado. Pré-projeto (o que – introdução) -Revisão bibliográfica (tema, problema). -Objetivo geral. -Objetivos específicos. -Justificativa. -Hipóteses. Método -Sujeitos: porta voz do assunto. -Objeto de estudo: recorte dentro do tema. -Instrumentos: coleta de dados é a técnica para pegar informações, que varia de acordo com seu sujeito e objeto – observação, entrevista por fontes primárias (quem vive aquilo) ou secundárias (quem escreveu sobre), testes. Análise é um método, orientado por uma teoria, para organizar os dados coletados a partir de uma lógica. 4 pilares das ressalvas éticas: -Autonomia/esclarecimento: a pessoa deve saber como será feita a pesquisa (deve ter claro tudo que vai acontecer) e tem autonomia para decidir se quer ou não a qualquer momento. Termo de livre consentimento esclarecido (TLCE). -Beneficência: a pessoa deve ter algum tipo de benefício, vantagem (honra, contribuição, emitir opinião, se sentir participativo). Está relacionado a relevância social. -Não maleficência: sem danos (esclarecemos antes como aquilo pode afetar a pessoa). Garantia e esclarecimento sobre possíveis danos. Sigilo: garantir e preservar determinadas informações. -Justiça: criar um equilíbrio com as amostras (deve ser justa). -Aparatos de pesquisa: infraestrutura utilizada (materiais – gravador, caneta). -Cronograma: apontar o que foi feito. -Se é uma pesquisa qualitativa, preciso de uma amostra qualitativa. -Se é uma pesquisa quantitativa, preciso de uma amostra quantitativa. -A visão de homem da teoria só se expressa na análise. -Relevância social: efeito direto na sociedade / comunidade. -Relevância científica/acadêmica: para a ciência, academia. -Relevância pessoal: pessoa que faz – pesquisador. -Visão de homem: matriz filosófica; fundamentação epistemológica; linha teórica em que se baseia a pesquisa; o tipo de sujeito – conceito e caracterização do sujeito. Ass. Anderson Gouveia – UNIP Sorocaba – Curso Psicologia 7° Semestre/2018
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