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PORTFÓLIO DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO I EDUCAÇÃO INFANTIL

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Lagoa da Prata 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ADRIANA BERNARDES DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
PEDAGOGIA 
 
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
Lagoa da Prata 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
Relatório de Estágio apresentado ao Curso Pedagogia 
da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a 
disciplina de Estágio Curricular Obrigatório – Educação 
Infantil 
Orientador: profª. Ma. Lilian Amaral da Silva Souza 
Tutor eletrônico: Patricia Luciana Pereira Sanches 
Tutor de sala: Elaine Cristina Ramos Vidal 
 
 
 
 
ADRIANA BERNARDES DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO. .......................................................................................................... 3 
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO ........................................ 5 
CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO ...................................................... 6 
DIÁRIO DAS OBSERVAÇÕES .................................................................................. 8 
PROJETO ELABORADO PARA REGÊNCIA, INCLUINDO PLANOS DE AULA....11 
DIÁRIO DAS REGÊNCIAS ...................................................................................... 21 
MOSTRA DE ESTÁGIO..............................................................................................26 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 27 
REFERÊNCIAS...........................................................................................................28 
 
 3 
INTRODUÇÃO 
O presente relatório do Estágio Supervisionado em Educação Infantil 
foi realizado no Centro Municipal de Educação Infantil Alexandre Bernardes Primo, 
com o objetivo de colocar em prática a teoria vista ao longo do curso de Pedagogia, 
sendo o estágio, uma exigência da Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional 
(LDB – Lei n.º 9394/96), pois, constitui-se num importante instrumento de 
conhecimento e de integração do estagiário na realidade social e no trabalho em sua 
área profissional. 
Durante o Estágio Supervisionado foi observado o trabalho do 
coordenador pedagógico, tendo sempre o foco na observação do relacionamento 
entre a teoria e a prática vivenciada na Educação Infantil deste estabelecimento de 
ensino, bem como a atuação da diretora, que se põe sempre presente em todas as 
atividades dentro e fora da sala de aula e, de todos os envolvidos na educação das 
crianças, seja no campo de limpeza ou preparo da merenda. A organização da 
instituição favoreceu a realização do estágio, tornando-o, um ponto de apoio 
produtivo para reflexões relacionadas à metodologia empregada para ensinar a 
criança no período da Educação Infantil. 
Nas observações em sala de aula foi registrada a prática docente do 
1º período do turno vespertino, assim como o relacionamento entre professor-alunos 
e de diversas atividades que fazem parte da rotina diária da escola, tais como 
brincadeiras, roda de história, roda de conversas, atividades envolvendo desenho 
livre, modelagem com massinhas e atividades que envolvem cuidados de higiene. 
Dentro das concepções relevantes em relação ao estágio, destaca-
se também a importância de desenvolver um projeto pedagógico que se interaja com 
o conteúdo a ser ensinado e com as festividades que ocorrem durante o ano, 
envolvendo toda a instituição num momento prazeroso de aprendizagem, uma vez 
que o projeto é considerado como um recurso, uma ajuda, uma metodologia de 
trabalho destinada a dar vida ao conteúdo tornando a escola mais atraente. Para a 
realização deste estágio, aproveitando a chegada da nova estação, foi elaborado um 
projeto envolvendo números, quantidades e a primavera, incluindo a contação de 
uma história para iniciar o projeto, atividades diversificadas e música para 
fechamento. 
 4 
O Estágio Supervisionado é uma oportunidade concreta da vivência 
e exercício da profissão. Ele prepara os acadêmicos para o mercado de trabalho, 
fazendo com que realizem uma atuação transformadora na realidade escolar, 
ajudando no desenvolvimento integral do aluno. 
A teoria apresentada durante as aulas do curso de Pedagogia 
proporciona ao estagiário um olhar científico da verdadeira realidade presenciada na 
escola, podendo assim, compreender a complexa relação que há entre a teoria e a 
prática no trabalho de um docente da Educação Infantil. 
 É no estágio prático em sala de aula, que o futuro professor tem a 
oportunidade de se aperfeiçoar, para exercer com êxito sua futura profissão. É o 
momento em que o futuro professor sai da teoria e coloca em prática o que 
conseguiu assimilar com a teoria, assim confrontando teoria e prática. 
Segundo Freire (1991) o professor se constitui ao longo de sua 
trajetória histórica, vivenciando na prática cotidiana, as inúmeras experiências 
relacionadas à troca mútua de conhecimentos entre professor e aluno. 
 
Ninguém começa a ser educador numa certa terça-feira, 
às quatro horas da tarde. Niguém nasce educador ou 
marcado para ser educador. A gente se faz educador, a 
gente se forma como educador, permanentemente, na 
prática e na reflexão sobre a prática. (FREIRE, 1991, P. 
58) 
 
 
Nesse sentido, o estágio obrigatório, sendo este voltado para a 
Educação Infantil, é uma etapa do percurso de formação numa graduação, que traz 
oportunidade de crescimento profissional e pessoal. É um processo fundamental, 
assumindo relevante papel para a melhoria da qualidade da formação do futuro 
professor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO 
 
O estágio realizado no Centro municipal de Educação Infantil 
Alexandre Bernardes Primo, foi de relevante importância para o aperfeiçoamento da 
prática docente com crianças de 04 anos, oportunizando a compreensão da 
Educação Infantil como a primeira etapa da Educação Básica, tendo como objetivo o 
desenvolvimento integral das crianças, ou seja, não apenas o cognitivo, mas 
também o físico, o social e o emocional. 
No período de 18 de setembro a 04 de outubro, foi possível a 
participação nas atividades escolares propostas e desenvolvidas pelas crianças de 
diferentes turmas do 1º período, pautando essa atividade no critério da Observação 
Participante que segundo Minayo (1994, p.59), requer o contato direto do 
pesquisador com o fenômeno observado para obter informações sobre a realidade 
dos atores sociais em seus próprios contextos, estabelece uma relação face a face 
com os observados, permite captar uma variedade de situações ou fenômenos que 
não são obtidos por meio de perguntas; transmitem o que há de mais imponderável 
e evasivo na vida real. 
Ainda, segundo Chizzotty (2003, p.90), a observação participante ou 
direta é obtida por meio do contato direto do pesquisador com o fenômeno 
observado para recolher as ações dos atores em seu contexto natural, a partir de 
sua perspectiva e de seus pontos de vista. 
Dando sequência ao estágio, foi possível colocar a teoria em prática, 
realizando intervenção em uma turma do 1º período, regida pela professora Maria 
Clarete de Castro Almeida, desenvolvendo 06 planos de aula, dentro de um 
projeto sobre números e quantidades, envolvendo também a estação da primavera, 
com atividades elaboradas de acordo como que a criança vivencia nesta época do 
ano, ou seja, árvores, flores e insetos, o que é bem atrativo para essa faixa etária. 
O planejamento foi realizado de acordo com o que está sendo 
trabalhado pela professora regente, com o objetivo de rever e fixar o conceito de 
números e quantidades e todas as atividades propostas foram executadas com um 
bom desempenho por parte dos alunos, que se sentiram motivados a realizar cada 
uma sob orientação contínua e, posteriormente, expor seus trabalhos em um varal 
disponibilizado dentro da sala de aula. 
 6 
CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO 
 
O Centro Municipal de Educação Infantil Alexandre Bernardes 
Primo, situado à Rua Manoel Pena, nº 600 - Centro, ocupa uma área de 800 m², 
incluindo a parte interna e a externa. As salas de aula são bem arejadas, com mesas 
adequadas para as crianças, sistema de ventilação e, são de fácil acesso à saída, 
no caso de uma emergência. O pátio onde acontece o recreio e a Educação Física é 
bem amplo, com brinquedos disponibilizados debaixo das várias árvores espalhadas 
por toda a área, protegendo a criança do sol. 
A instituição foi fundada em 04 de janeiro de 1951. Atende crianças 
de 4 a 5 anos, funcionando no turno matutino, para o 2º período e no vespertino, 
para o 1º período. Conta com uma equipe de 37 funcionários e possui 327 alunos no 
total dos dois turnos. Oferece um ensino na Área da Educação Infantil, inspirada nos 
princípios tradicionais e construtivistas, objetivando o pleno desenvolvimento do 
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o 
trabalho. 
A instituição atende uma população de classe baixa e média, tendo 
em sua maioria mães que trabalham como domésticas e pais que trabalham em 
fábricas da cidade. As famílias atendidas são bem diversificadas, algumas com boa 
estrutura familiar e também, dentro da realidade atual, famílias desestruturadas, 
alunos que moram somente com as mães, outros que passam a maior parte do 
tempo com os avós e ainda, alguns que ficam sob os cuidados de uma babá nos 
períodos em que não estão na escola. 
O Projeto Político Pedagógico da instituição visa educar as crianças, 
passando noções de higiene, socialização e boa alimentação, oferecendo uma 
merenda à base de alimentos nutritivos, oportunizando a criança de experimentar 
uma alimentação saudável, com um cardápio variado, incluindo frutas, legumes. 
 Todo o processo desenvolvido no âmbito escolar observado, tem o 
intuito de inserir a criança na sociedade por meio do lúdico, proporcionando 
momentos divertidos e levando ao aprendizado através do contato com diversos 
materiais didáticos e brinquedos pedagógicos. Trabalha-se a autonomia do aluno 
através de brincadeiras e atividades, as quais envolvem, também, as datas 
comemorativas, para que assim, a criança possa assimilar tudo à sua volta, 
interagindo-se ao meio que está inserida, mesmo dentro da própria instituição que 
 7 
desenvolve um trabalho específico para crianças inseridas na lei da inclusão. O 
projeto que auxilia essas crianças é denominado “Projeto Pipoca”, realizado por uma 
pedagoga especializada em trabalhar com crianças diagnosticadas com autismo. 
Esse trabalho é inteiramente lúdico, baseado na observação do desempenho da 
criança em conjunto com a professora regente. 
Ainda sobre o Projeto Político Pedagógico, do qual tomei 
conhecimento com a coordenadora pedagógica, vale destacar que sua elaboração 
foi voltada à valorização da criança, numa amplitude de aprendizagem, cujo tema 
aborda o nome, como identidade de cada um, tendo como objetivos gerais: 
 Desenvolver a oralidade através dos versos de cada nome; 
 Desenvolver a percepção de si e do outro; 
 Conhecer a história do próprio nome; 
 Perceber a importância de cada um na sala de aula; 
 Desenvolver coordenação motora através de atividades 
lúdicas, concretas, artísticas, pedagógicas e viso-manuais; 
 Desenvolver as habilidades relativas à idade através da 
integração dos eixos temáticos da educação infantil: música e 
movimento, linguagem oral e escrita, matemática, artes, 
natureza e sociedade. 
E como objetivos específicos: 
 Ampliar seu vocabulário; 
 Discriminar seu nome; 
 Observar as letras de seu nome e do alfabeto; 
 Expor acontecimentos e preferências pessoais; 
 Reconhecer-se como parte integrante de diferentes grupos de 
convivência; 
 Expressar suas emoções, sentimentos e conhecimentos por 
meio dos desenhos, pinturas, modelagens e esculturas; 
 Apropriar-se dos diferentes elementos da linguagem visual; 
 Identificar rimas e fonemas através da oralidade dos versos; 
 Identificar o nome a partir dos versos específicos; 
 Reconhecer letras Significativas. 
 
 8 
DIÁRIO DAS OBSERVAÇÕES 
1º dia de observação 
Fui apresentada à instituição e dei início à minha observação, 
começando pela participação da rotina diária das crianças, onde no primeiro 
momento, elas se posicionam em fila juntamente com suas respectivas professoras 
para fazerem uma oração e no caso de aniversariantes do dia, cantam parabéns 
para o colega que está aniversariando. Este é também um momento para pequenos 
recadinhos e lembretes sobre datas comemorativas, assim como a chegada da 
primavera e o Dia da Árvore. Logo após a entrada das crianças para suas salas, fui 
encaminhada a uma turma onde auxiliei a professora em algumas tarefas como: 
recortar e colar trabalhos feitos pelos alunos em seus cadernos. No decorrer do dia, 
auxiliei outras professoras em tarefas simples, tais como: levar ao banheiro, lavar as 
mãos, ajudar a servir a merenda e acompanhamento no recreio. 
 
2º dia de observação 
Segue-se a mesma rotina de chegada e em seguida fui 
encaminhada à outra sala de aula, onde observei o desenvolvimento de uma 
atividade e auxiliei na culminância de um planejamento, envolvendo o trabalho com 
a letra C, confeccionando cavalinhos-de-pau para as crianças levarem para casa. 
Esta mesma atividade foi realizada nas demais salas de aula, e fui orientada a 
auxiliar as outras professoras na confecção do brinquedo, decorando cabos de 
vassoura onde seriam fixadas as cabeças dos cavalinhos. 
 
3º dia de observação 
Após a rotina de chegada, fui encaminhada a uma sala de aula para 
auxiliar uma professora numa contação de uma história e na organização de um 
projeto sobre o alfabeto. Logo em seguida, acompanhei a turma até o pátio, com o 
professor de Educação Física, auxiliando-o na organização das crianças para a 
realização das atividades. Após a Educação Física, coloquei as crianças em fila e 
seguimos para a sala de aula, onde organizei para que todas pudessem beber água 
e dar início ao procedimento da merenda, para em seguida voltarem ao pátio para o 
recreio, o qual é organizado por turmas, sendo duas de cada vez, para evitar tumulto 
nos brinquedos. 
 9 
4º dia de observação 
A rotina continua a mesma, porém, na sexta-feira, a criança é 
orientada a vivenciar um momento cívico, em que cantam o Hino Nacional, voltados 
para a Bandeira do Brasil. Após esse momento, foi reforçado o lembrete sobre a 
chegada da primavera e a despedida do inverno. As crianças, então, seguiram para 
suas salas e fui encaminhada a uma delas, onde observei a atividade relacionada à 
primavera, auxiliando na confecção de flores para decorar um mural e num ensaio 
de uma peça teatral para comemorar a chegada da primavera. Ao final da aula, 
solicitei à diretora, o Projeto Político Pedagógico (PPP) da instituição para conhecer 
a proposta de ensino e me orientar na elaboração do meu projeto de regência. 
 
5º dia de observação 
Após a rotina da chegada, com fila, oração e entrada, fuiencaminhada para uma turma, onde observei a professora no desenvolvimento de 
uma atividade, em que ela deu início ao trabalho com mais uma letra do alfabeto, 
acompanhando-a ao auditório, onde foi contada às crianças, uma história sobre a 
personagem do Homem Aranha, para introduzir a letra H e, em seguida, auxiliei-a na 
execução das atividades propostas para a fixação do conteúdo. Permaneci na sala 
até o recreio, auxiliando na merenda e organização da turma até o pátio. Após o 
recreio, fui orientada a auxiliar outra professora na execução de uma atividade, 
ainda trabalhando a letra H, confeccionando uma montagem de um hipopótamo de 
papel, o qual as crianças deveriam colorir para em seguida ser recortado e montado. 
 
6º dia de observação 
Ao chegar à escola, antes de iniciar a rotina diária, acompanhei o 
momento de chegada da criança à instituição, auxiliando na acolhida juntamente 
com a funcionária responsável pelo portão. Em seguida, após o sinal, iniciou-se a 
rotina com a fila, oração e entrada para a sala de aula. Fui orientada a acompanhar 
a professora do 1º período para auxiliá-la no desenvolvimento de uma atividade para 
fixar o conceito de quantidade, A atividade foi realizada utilizando brinquedos 
pedagógicos (cartela feita de EVA com números de 1 a 5 e tampinhas de 
refrigerante) disponibilizados sobre as mesas e manuseados em grupo, em que as 
crianças deveriam observar o número indicado e representar a quantidade 
corretamente. Após auxiliá-la nessa atividade, ajudando na organização da sala e 
 10 
nos procedimentos de merenda e recreio, acompanhei a turma com a professora até 
o pátio e observei como acontece a realização das brincadeiras, o que na verdade 
acontece sem a interferência do professor, sendo as próprias crianças que escolhem 
o brinquedo onde querem brincar, porém, o professor sempre atento a todo 
movimento da criança. 
 
No que se refere à atividade de participação, observação e regência, 
foram observados vários pontos de atuação docente, assim como a metodologia 
usada por cada professor, com aulas expositivas, exercícios de fixação, utilização do 
lúdico como técnica de aprendizado e sempre, no primeiro momento da aula, uma 
roda de conversa, a qual é um momento de acolhida e aproximação entre aluno e 
professor. Este momento é aproveitado para assuntar das crianças sobre o tempo, 
sobre o que fizeram antes de irem para a escola, bem como, para rever o conteúdo 
aprendido. 
Foi observado que rotina diária, a qual acontece no momento de 
chegada, com a formação da fila juntamente com a professora da turma, oração e 
recadinhos importantes, também no primeiro momento em sala de aula, com uma 
roda de conversa, os preparativos para a merenda e recreio e, finalizando com a 
saída, é de suma importância no processo de educação, pois desse modo, evita-se 
momentos de ansiedade ou euforia na turma, uma vez que, com o passar do tempo, 
a criança possa antecipar o que vai acontecer e assim se sentir mais segura dentro 
do ambiente escolar. 
Um fato destacável em relação à instituição é a participação da 
diretora, Jaqueline, em todos os acontecimentos da escola, se disponibilizando a 
atender quaisquer contratempos e constantemente motivando o professor a 
desempenhar sua função com entusiasmo e dedicação. O corpo docente se interage 
muito bem e reúne toda segunda-feira, para repassar o planejamento semanal, 
avaliar o que foi realizado na semana anterior e expor necessidades em relação à 
turma, tais como reuniões com pais de crianças que necessitam de um apoio maior 
para a concretização da aprendizagem. 
 
 
 
 
 11 
PROJETO ELABORADO PARA REGÊNCIA, INCLUINDO PLANOS DE AULA. 
 
 
PROJETO: PLANTANDO E COLHENDO NÚMEROS E QUANTIDADES 
 
Os números fazem parte do nosso cotidiano, pois estão presentes 
em nossa idade, nos dias do mês, nos endereços, números de telefone e até mesmo 
em nossa alimentação. Eles representam muito mais do que uma forma de se medir 
ou quantificar o que existe ao nosso redor, pois os números são a ponte que une o 
conceito quantificador do abstrato à sua respectiva correspondência do concreto. 
 
Tema: Números e quantidades na primavera 
Justificativa: Tendo em vista que nos utilizamos da linguagem numérica todo o 
tempo, é necessário introduzir o conceito de números e quantidades às crianças a 
fim de ampliar a visão e a compreensão do mundo que as circundam. 
 
Objetivo Geral: 
 Promover a internalização do conceito de número e estabelecer sua relação 
com as quantidades. 
Objetivos Específicos: 
 Estimular a formação do conceito de número; 
 Identificar e nomear os numerais de 1 a 5; 
 Ampliar vocabulário; 
 Possibilitar o desenvolvimento das percepções visuais, auditivas e sensório-
motoras; 
 Estabelecer a correspondência do número e a quantidade. 
 
Desenvolvimento: 
 Roda de conversa sobre o tema; 
 Hora do Conto – História sobre os números; 
 Atividades com materiais concretos; 
 Música; 
 Colorido com giz de cera. 
 12 
Recursos: 
 Palitos de picolé; 
 Tampinhas de garrafa PET; 
 Giz de cera; 
 Materiais confeccionados em EVA; 
 Brinquedos pedagógicos; 
 Jogo – Bingo das quantidades; 
 Aparelho de som. 
 
Avaliação: 
Deve ser realizada de forma qualitativa e contínua, na qual se leva em consideração 
o que as crianças apreendem dos conceitos trabalhados por meio de sua 
participação na aula e na realização das atividades. 
 
 
PLANO DE AULA – 1 
Data: 27-09-17 
 
Escola: Centro Municipal de Educação Infantil Alexandre Bernardes Primo. 
Professora: Clarete 
Professora estagiária: Adriana Bernardes da Silva 
Turma: 1º Período – Educação Infantil 
Turno: Vespertino 
 
Conteúdo: Numerais de 0 a 5 
Tempo previsto para o desenvolvimento da aula: 04 horas. 
Objetivo geral: 
 Fixar conceitos matemáticos 
Objetivo específico: 
 Contar os números de 0 a 5 na sequência correta 
Componente curricular: 
 Matemática – números (contagem). 
 Língua Portuguesa – A História dos Cinco Patinhos 
 13 
Material: 
 Caixas de sapato 
 Palitos de picolé 
 Numerais recortados em EVA 
 Giz de cera 
Desenvolvimento 
1º momento: Roda de conversa, assuntando sobre quantos alunos há na turma, 
quantos estão presentes e quantos faltaram. 
2º momento: Fazer a leitura da história para os alunos. 
 
Vocês já ouviram a história dos cinco patinhos? (ressaltar que existe uma música, 
que conta a história de cinco patinhos, mas que esta será bem diferente) 
Pedir bastante atenção, pois a cada momento que ouvirem o número representando 
a quantidade de patinhos, eles podem participar da história, fazendo: quack, para 
um patinho, quack, quack, para dois patinhos e assim por diante. 
 
A História dos Cinco Patinhos 
 
Era uma vez, uma mamãe pata e seus cinco patinhos, que eram 
muito pequenininhos. 
Todas as manhãs, a mamãe pata levava seus cinco filhotinhos para 
nadar num lago que ficava perto do ninho. 
Certo dia, numa manhã de primavera, os cinco patinhos, encantados 
com tanta beleza, pediram à mamãe pata para darem uma voltinha ao redor do lago. 
Ela respondeu: _ Quack! Que significava: SIM! 
Então, os cinco patinhos foram nadando até a outra margem e 
começaram uma aventura emocionante. 
Um patinho disse assim: _ Como as flores são bonitas! 
Dois patinhos exclamaram: _ As flores são coloridas! 
Três patinhos falaram bem suave: _ Ah! Como as flores são 
perfumadas! 
Quatro patinhos disseram batendo as asas: _Vamos levar flores 
para a mamãe! 
 14 
E os cinco patinhos voltaram para o lago, cada um, levando uma 
florzinha coloridae perfumada, para sua querida mamãe pata. 
 
3º momento: Mostrar alguns numerais para as crianças, colocando-os no centro da 
roda e instiga-las sobre quais números são conhecidos por elas. 
Colar os números de 0 a 5 na lateral de caixas de sapato e pedir às crianças que 
auxiliem na distribuição de palitos de picolé para cada caixa, de acordo com a 
quantidade indicada pelo número, que deve seguir a sequência correta. 
4º momento: Registra-se a atividade, colorindo os números de 0 a 5 e exposição no 
cantinho dos trabalhos. (Varal das Atividades) 
 
Avaliação 
Os alunos serão observados no decorrer dos procedimentos de ensino, respeitando 
a individualidade, as limitações e o tempo de aprendizagem de cada um. 
 
 
PLANO DE AULA – 2 
Data: 28-09-17 
 
Escola: Centro Municipal de Educação Infantil Alexandre Bernardes Primo. 
Professora: Clarete 
Professora estagiária: Adriana Bernardes da Silva 
Turma: 1º Período – Educação Infantil 
Turno: Vespertino 
 
Conteúdo: Numerais de 0 a 5 
Tempo previsto para o desenvolvimento da aula: 04 horas. 
Objetivo geral: 
 Fixar conceitos matemáticos. 
Objetivo específico: 
 Relacionar os números às suas quantidades 
Componente curricular: 
 Matemática – números e quantidades 
Material: 
 15 
 Base feita de Eva com bolsos e números de 0 a 5 
 Palitos de picolé em caixas de sapato 
 Giz de cera 
Desenvolvimento 
1º momento: Roda de conversa assuntando sobre a quantidade de alunos que 
sentam juntos em cada mesa e se há uma cadeira para criança. 
2º momento: Distribuir bases feitas de EVA com bolsos e números de 0 a 5. 
Instigar o aluno a descobrir o que será realizado com os materiais dispostos sobre 
suas mesas e reforçar o que se espera de cada um. 
Cada aluno deverá colocar em cada bolso, uma quantidade de palito para cada 
número indicado, na sequência de 0 a 5. O bolso com o número 0 deve ficar vazio. 
3º momento: Fazer a rodinha no centro da sala novamente e pedir que cada aluno 
apresente sua atividade e deixar que, livremente, falem sobre o que aprenderam 
com a atividade. 
4º momento: Registro da atividade em folha xerocada, relacionado números e 
quantidades. Trabalhos expostos no Varal das Atividades. 
 
Avaliação 
Realizada de forma contínua através da observação da compreensão do conteúdo. 
 
 
PLANO DE AULA – 3 
Data: 29-09-17 
 
Escola: Centro Municipal de Educação Infantil Alexandre Bernardes Primo. 
Professora: Clarete 
Professora estagiária: Adriana Bernardes da Silva 
Turma: 1º Período – Educação Infantil 
Turno: Vespertino 
 
Conteúdo: Numerais de 0 a 5 
Tempo previsto para o desenvolvimento da aula: 04 horas. 
Objetivo geral: 
 Fixar conceitos matemáticos. 
 16 
Objetivo específico: 
 Identificar números e quantidades. 
Componente curricular: 
 Matemática – números (contagem). 
 Língua Portuguesa e Arte – Música: Mariana Conta 
Material: 
 Aparelho de som 
 Dado feito com caixa de papelão (tamanho médio) 
 Giz de cera 
Desenvolvimento 
1º momento: Roda de conversa assuntando o conhecimento dos alunos sobre os 
números e suas quantidades, incluindo o número 0. (Espera-se que o aluno 
compreenda o valor do 0, indicando que ele não representa quantidade alguma). 
2º momento: Ainda sentados em roda, passar o dado para os alunos para que 
observem os números em cala lado, de 0 a 5. Jogar o dado e pedir que indiquem 
com os dedinhos a quantidade para o número indicado. 
3º momento: Colocar a música Mariana Conta, do nº 1 até o nº 5 e pausar e, a cada 
número que ouvirem indicar com os dedinhos das mãos. Sondar dos alunos, qual 
não número eles não ouviram na música. (Número 0) 
4º momento: Registrar a atividade escrevendo os números de 0 a 5 nos dados, de 
acordo com a quantidade indicada. (Espera-se que o aluno compreenda que no lado 
vazio ele deverá escrever o número 0) 
 
Avaliação 
A avaliação pode ser feita através do entendimento do aluno sobre o assunto, o 
desenvolvimento em cima dos temas propostos e da execução das atividades, 
sendo conduzida através do acompanhamento durante a realização da atividade. 
 
 
PLANO DE AULA – 4 
Data: 02-10-17 
 
Escola: Centro Municipal de Educação Infantil Alexandre Bernardes Primo. 
 17 
Professora: Clarete 
Professora estagiária: Adriana Bernardes da Silva 
Turma: 1º Período – Educação Infantil 
Turno: Vespertino 
 
Conteúdo: Numerais de 0 a 5 
Tempo previsto para o desenvolvimento da aula: 04 horas. 
Objetivo geral: 
 Fixar conceitos matemáticos. 
Objetivo específico: 
 Relacionar os números aos seus nomes; 
 Ampliar vocabulário. 
Componente curricular: 
 Matemática – números (por extenso). 
 Língua Portuguesa – Vogais e consoantes 
Material: 
 Alfabeto móvel 
 Giz de cera 
Desenvolvimento 
1º momento: Roda de conversa assuntando sobre vogais e consoantes, com qual 
letra começa o nome de cada e do colega. 
2º momento: Disponibilizar várias letras de plástico sobre cada mesa e deixar que os 
alunos as manuseiem livremente, estimulando a formação de seus nomes. Em 
seguida, pedir que identifiquem e separem as vogais e as consoantes: c, d, m, n, q, 
r, s, t, z. 
3º momento: Deixar sobre as mesas somente as letras indicadas e orientar os 
alunos a formar os nomes dos números, conforme o ditado de cada letra, 
começando pelo número 0. 
4º momento: Registro da atividade em folha xerocada, relacionado os números de 0 
a 5 aos seus nomes, incluindo o colorido dos objetos que indicam as quantidades 
dentro de cada conjunto e exposição dos trabalhos no Varal das Atividades. 
 
Avaliação 
 18 
Poderá ser feita em todos os momentos das atividades propostas, sendo importante, 
uma constante observação do professor para saber se estão tendo dúvidas ou 
dificuldades sobre o tema da aula. 
 
 
PLANO DE AULA – 5 
Data: 03-10-17 
 
Escola: Centro Municipal de Educação Infantil Alexandre Bernardes Primo. 
Professora: Clarete 
Professora estagiária: Adriana Bernardes da Silva 
Turma: 1º Período – Educação Infantil 
Turno: Vespertino 
 
Conteúdo: Numerais de 0 a 5 
Tempo previsto para o desenvolvimento da aula: 04 horas. 
Objetivo geral: 
 Fixar conceitos matemáticos. 
Objetivo específico: 
 Identificar a quantidade através do número ditado aleatoriamente 
Componente curricular: 
 Matemática – quantidades 
Material: 
 Cartelas de bingo de quantidades 
 Giz de cera 
Desenvolvimento 
1º momento: Roda de conversa, assuntando do aluno o conhecimento sobre jogos e 
regras e se algum já havia participado de algum bingo. Fui informada por eles que já 
haviam brincado de bingo de letrinhas. O que permite que a brincadeira se 
desenvolva bem devido ao fato de já terem contato com as regras do jogo. 
2º momento: Sentados em suas mesas, deixar que manuseiem tampinhas de 
garrafa, motivando-os a separar conjuntos de quantidades, podendo também 
separar as quantidades por cores. 
 19 
 3º momento: Organizar as mesas para o Bingo das Quantidades. Distribuir a cartela 
(folha chamex) com conjuntos de quantidades que vão de 1 a 9. Distribuir também 
um giz de cera para cada aluno e explicar o procedimento da brincadeira. Marcar 
somente a quantidade cantada pelo professor. 
4º momento: Registro da atividade, completando as quantidades conforme o número 
indicado e exposição dos trabalhos no varal de Atividades. (Orientar os alunos a 
completar as quantidades com desenhos simples, conforme o gosto de cada um). 
 
Avaliação 
Feita através da observação contínua, respeitando o limite de cada aluno e o tempo 
de que necessita para realizar cadapasso da atividade. 
 
 
PLANO DE AULA – 6 
Data: 04-10-17 
Escola: Centro Municipal de Educação Infantil Alexandre Bernardes Primo. 
Professora: Clarete 
Professora estagiária: Adriana Bernardes da Silva 
Turma: 1º Período – Educação Infantil 
Turno: Vespertino 
 
Conteúdo: Numerais de 0 a 5 
Tempo previsto para o desenvolvimento da aula: 04 horas. 
Objetivo geral: 
 Fixar conceitos matemáticos. 
Objetivos específicos: 
 Contar os números numa sequência correta. 
 Trabalhar coordenação motora 
Componente curricular: 
 Matemática – números (sequência) 
 Atividade física – movimento corporal 
Material: 
 Giz de cera de cores diferentes 
 20 
 Marcador de amarelinha feito de balão com farinha de trigo 
Desenvolvimento 
1º momento: Roda de conversa, assuntando dos alunos se sabem o que é brincar 
de amarelinha e como é uma amarelinha. 
2º momento: Desenhar no quadro o traçado de uma amarelinha e pedir que 
participem da escrita dos números de 1 a 5 nos devidos lugares. Explicar que para 
brincar de amarelinha, jogam-se o marcador (mostrar o marcador) na casa do 
número 1, pula para a casa do número 2 e continua até o céu. Depois volta, pega o 
marcador e assim vai até completar a toda a amarelinha. 
3º momento: Organizar as crianças no pátio para dar início á brincadeira. Riscar a 
amarelinha com giz branco e escrever os números com giz de outra cor para 
destaca-los. 
4º momento: Registro da atividade, completando o desenho de uma amarelinha com 
os números de 1 a 5. Em seguida, expor os trabalhos no Varal das atividades. 
 
Avaliação 
Realizada continuamente, observando a comportamento do aluno em relação às 
regras estabelecidas para a brincadeira amarelinha e para as demais atividades 
realizadas e, analisando o grau de conhecimento dos numerais e o processo de 
contagem dos alunos. 
 
 
Observações: 
 
 Foi possível perceber no decorrer das atividades do projeto que 
um trabalho permeado pela ludicidade, ou seja, com contação de histórias, músicas 
e gestos, enriquece e consolida a aprendizagem da criança, pois durante a 
realização das atividades, frequentemente as crianças faziam citações aos recursos 
utilizados na realização das atividades. 
 
 
 
 
 
 21 
DIÁRIO DAS REGÊNCIAS 
 
1º dia de regência: 
Ao chegar à escola, participei da rotina inicial e logo em seguida, fui 
acompanhada pela diretora até a sala do 1º período, onde realizaria minha 
intervenção durante o período de 06 dias, aplicando o meu planejamento com base 
no que a turma está aprendendo na disciplina de matemática, o que está 
relacionado com números e quantidades de 1 a 5. 
A diretora me apresentou à turma e explicou com clareza o motivo 
da minha presença na sala de aula. Fui recebida com carinho pela turminha e isso 
me fez sentir à vontade para realizar meu projeto. 
Iniciei conversando com a turma para criar um clima de amizade. 
Sentados em roda, perguntei o nome de cada um e escrevi, naquele momento, o 
nome de cada aluno em crachás que eu havia confeccionado anteriormente, o qual 
seria pendurado no pescoço por uma fita, e assim, poder chamar cada um pelo 
nome. 
Dando continuidade à conversa em roda, o que também faz parte da 
rotina diária de todas as turmas, falamos sobre o tempo, sobre o que comeram no 
almoço e aproveitei para assuntar o conhecimento da turma em relação aos 
números. Muitos quiseram se expressar contando a sequência de 1 a 9, pintada na 
parede da sala. Perguntei a idade deles, se tinham animais em casa e quantos 
tinham, quantas pessoas moram na mesma casa e contamos quantas crianças havia 
na sala de aula. Logo depois, contei uma história adaptada sobre cinco patinhos e 
em seguida, realizamos uma atividade lúdica com caixas de sapato, palitos de picolé 
e numerais de 0 a 9 recortados em EVA. Para registro da atividade, os alunos 
coloriram números de 0 a 5 e penduraram seus trabalhos no Varal das Atividades. 
 
2º dia de regência: 
Foi seguida a rotina diária, tanto na entrada, como no primeiro 
momento em sala de aula. Após a rodinha de conversa, orientei os alunos a se 
sentarem nos seus lugares para que pudéssemos dar início às nossas atividades. 
No primeiro momento, coloquei sobre cada mesa, uma caixa 
contendo palitos de picolé e para cada criança, dei uma base feita de EVA, onde 
colei separadamente, cinco bolsos e em cada um, representados os números de 0 a 
 22 
5. Pedi às crianças que observassem os números em cada bolso e perguntei se elas 
os reconheciam. Em seguida, pedi para que contassem em vós alta, acompanhado 
os números com o dedinho. Dando sequência, pedi que utilizassem os palitos da 
caixa colocando-os em cada bolso, de acordo com a quantidade indicada. 
Após a realização da atividade, demos início ao procedimento da 
merenda. Organizei a turma em pequenas equipes para a ida ao banheiro, sendo 
uma equipe de meninos e uma de meninas ao mesmo tempo. A merenda é feita na 
escola dentro de um balanceado valor nutricional e a cantineira deixa em cada sala, 
um recipiente com a merenda, pratos e talheres para as crianças que querem a 
merenda da escola. Outras costumam levar de casa o que gostam de comer, 
embora às vezes, como observei, possui pouco valor nutritivo. Após a merenda, que 
é servida de mesa em mesa, organizamos para o recreio no pátio da escola. Após o 
recreio, nos organizamos na sala de aula para dar continuação à nossa atividade, 
com o registro da mesma em folha xerocada, na qual os alunos relacionaram os 
números às suas quantidades. Em seguida, fizemos a apreciação do que foi 
realizado e posteriormente, os procedimentos de saída. 
 
3º dia de regência: 
Como de costume, organizei as crianças na fila e após rotina de 
entrada, incluindo o momento cívico que acontece toda sexta-feira, fomos para a 
sala de aula. 
Após a rodinha de conversa, permanecemos sentados no chão. 
Expliquei a importância do silêncio, pois iríamos ouvir uma música e quem soubesse 
poderia acompanhar a melodia. (Mariana conta 1, 2, 3, 4, 5...) A cada número 
cantado, pedi que indicassem a quantidade com o dedinho e obtive um bom 
resultado, pois todos demonstraram interesse e participaram da atividade. Foi um 
momento de descontração que perdurou por um bom tempo, sendo que as crianças, 
de quando em quando, cantarolavam a melodia enquanto realizavam a atividade 
proposta, colorindo e relacionando números e quantidades, lembrando que, 
supervisionadas e motivadas a cumprir a tarefa com atenção e capricho a todo 
tempo. 
Terminada a atividade, demos início à rotina da merenda e do 
recreio. Logo após o recreio, fomos para o auditório, onde aconteceria uma peça 
teatral sobre a primavera, apresentada pela professora Aline Fonseca. Além do 
 23 
entretenimento proporcionado pela peça, o momento também foi de aprendizado e 
relaxamento, pois as crianças mantiveram atentas a cada participação das 
personagens em silêncio. 
Após o teatro, voltamos para a sala e iniciamos nossa rotina de 
saída, incluindo, dessa vez, uma atividade livre com palitos de picolé coloridos. 
 
4º dia de regência: 
Após a rotina diária, seguimos para a sala de aula e como de 
costume fizemos nossa rodinha de conversa. Em seguida, nós demos início à nossa 
atividade, a qual a criança teria que manusear o alfabeto móvel, formar seus nomes 
e, sob uma constante orientação, os nomes dos números de 0 a 5. A atividade de 
registro foi realizada gradativamente, uma vez que, eu lia o nome de um número, as 
crianças o identificavam e com um traço, faziam a relação entre nome e número. 
Demos uma parada na atividade para a preparação para a merenda e recreio. Após 
a salareorganizada, com a colaboração dos alunos em retirar os pratos e talheres 
de suas mesas, fomos para o pátio da escola. 
Após o recreio, tivemos um momento diferente relacionado à 
comemoração do Dia das Crianças. Fomos para o auditório, onde todas as turmas 
tiveram a visita de alguns personagens dos contos de fada, os quais conduziram 
algumas brincadeiras para o entretenimento das crianças. Logo após, voltamos para 
a sala de aula e nos organizamos, preparando para a saída. Todos os dias, no início 
da aula, as agendas são recolhidas para a colagem de bilhetes e 20 minutos antes 
da saída, são entregues aos alunos, que devem coloca-las em suas pastas. 
Estando tudo organizado, as crianças podem realizar uma atividade 
livre, modelando com massinhas. Cinco minutos antes do sinal, que bate 
pontualmente às 17h: 00m, elas enrolam as massinhas em forma de bolinhas e 
guardam numa vasilha de plástico, finalizando assim, mais uma rotina diária. 
 
5º dia de regência: 
Tivemos uma rotina diária bem divertida, com músicas infantis e 
funcionários usando fantasias de príncipes e princesas para recepcionar as crianças. 
Pude observar o contentamento de cada uma ao passar por um arco colorido de 
balões e ganhar um afago das personagens dos contos de fada, que eles conhecem 
das histórias contadas e encenadas em teatros realizados na escola. 
 24 
Após a fila e a oração, fomos para a sala de aula, onde continuamos 
nossa rotina com a rodinha de conversa e retomada da atividade anterior para 
finalizar colorido e exposição dos trabalhos. Logo em seguida, iniciei meu 5º 
planejamento com uma atividade lúdica. Elaborei um bingo com quantidades e, ao 
cantar o número, as crianças teriam que marcar com um X, a quantidade referente 
ao número cantado. A cada número cantado, havia um intervalo para que os alunos 
pudessem identificar a quantidade indicada, contando os objetos do quadrinho. 
Embora tenha tomado um tempo maior para o desenvolvimento da 
atividade, o desempenho das crianças foi muito bom. Elas se interagiram e 
apreciaram a brincadeira. E como eu já havia explicado no início do jogo, não 
haveria um só ganhador, como nos bingos que sorteiam prêmios para quem acerta 
uma sequência números. O importante era prestar atenção para não se esquecerem 
de marcar a quantidade cantada. Todos demonstraram entendimento em relação à 
regra e desempenharam a atividade com sucesso. 
Vale à pena ressaltar que houve um grande espírito de 
companheirismo dos alunos no decorrer da atividade, uma vez que, ao perceberem 
um colega estava com dificuldade, orientavam-no para que este também pudesse 
marcar corretamente. 
 
6º dia de regência: 
Seguindo a rotina de entrada, posicionei as crianças em fila e após a 
oração, seguimos para a sala de aula. 
Como de costume, tivemos a roda de conversa, iniciada com uma 
observação feita por uma aluna, que destacou a mudança do tempo que estava 
ensolarado de manhã, porém, chuvoso naquele momento. 
Aproveitei para ressaltar a importância da chuva para a nossa vida e 
de todos os outros seres vivos, assim como as plantas. Foi uma conversa curta, mas 
produtiva, pois pude observar o quanto de conhecimento que cada aluno traz da sua 
vivência, seja em casa ou lugares aonde vão. 
Para concluir minha regência, dei inicio ao 6º plano de aula, 
organizado a turma e levando-a para o auditório, onde, com o auxilio da 
professora regente, risquei uma amarelinha com giz branco para o contorno e 
amarelo para os números, de 1 a 5. Lembrando que as casas da amarelinha 
 25 
foram traçadas respeitando os limites das crianças, até mesmo porque, nessa 
idade de 04 anos, o equilíbrio do corpo ainda está em desenvolvimento. A 
atividade seria realizada na quadra, mas devido ao tempo chuvoso, teve que 
acontecer em local coberto. 
Com as crianças sentadas, expliquei a brincadeira, colocando 
para elas uma regra diferenciada, em que poderiam usar os dois pés para 
realizar a tarefa, cujo objetivo era completar a amarelinha seguindo a 
sequência correta dos números. A brincadeira rendeu muitas gargalhadas e 
aprendizagem, através de erros e acertos. 
De volta à sala de aula, deixei que descansassem um pouco e 
começamos nossa rotina de merenda e recreio e logo após, as crianças 
realizaram uma atividade relacionada à brincadeira, completando um desenho 
de uma amarelinha com os números de 1 a 5, finalizando com um colorido e 
exposição dos trabalhos no varal de atividades. 
Seguiu-se a rotina de saída. Agradeci o carinho de todos e 
finalizamos a aula cantando a música dos cinco patinhos, que a maioria já 
conhecia e cantou gesticulando as quantidades com os dedos das mãos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 26 
MOSTRA DE ESTÁGIO 
 
Durante a mostra de estágio foi possível perceber a 
contribuição que o mesmo trouxe para a vida acadêmica. 
As vivencias colocadas sobre o período de observação mostrou 
o olhar crítico sobre a prática dos professores regentes, contudo um olhar não 
apenas de observações e anotações, mas de uma interação no processo de 
modo a ter um resultado eficaz no estágio, sobressaindo as dificuldades 
encontradas em desempenhar o papel de professor regente de uma turma. 
As intervenções permearam o campo da matemática, com os 
planejamentos voltados para números e quantidades, auxiliando a professora 
regente no processo de fixação do conteúdo. 
Foram coletados, para a apresentação da mostra de estágio, 
vários dados referentes a toda prática docente no ambiente escolar, bem 
como de todos os outros envolvidos no processo de aprendizado dos alunos. 
Apresentamos, num todo, fotos dos trabalhos realizados pelas 
crianças, relatos sobre como desenvolveram as atividades, apresentando 
dificuldades encontradas por alguns alunos, atitudes tomadas para sanar as 
dificuldades e as inúmeras ocorrências referentes ao que pode acontecer 
durante o período de estágio. 
A mostra de estágio foi um momento enriquecedor que serviu 
mais uma vez para agregar conhecimentos e propôs uma nova reflexão sobre 
a prática. Partindo do que foi vivenciado por cada colega, foi possível 
compreender mais uma vez a necessidade de uma ação, reflexão e ação 
constantes, pois, como salienta Freire (2001), a prática docente crítica, 
implicante do pensar certo, envolve o movimento dinâmico, dialético, entre o 
fazer e o pensar sobre o fazer. 
 
 
 
 
 27 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A realização do estágio foi de relevante importância para minha 
carreira como professora, mediadora de conhecimentos, uma vez que, o público que 
mais me chama atenção é a criança na etapa da Educação Infantil, pois me 
proporcionou um contato bem amplo com a realidade escolar nessa primeira etapa 
de aprendizagem, possibilitando conhecer a rotina diária da instituição, o 
envolvimento da direção, professores e coordenação pedagógica, no processo de 
ensino-aprendizagem. 
Durante todo o estágio tive total auxilio da supervisora de campo, 
diretora e professora regente. 
Através desse momento de realização do estágio, pude observar a 
importância da relação professor-aluno, para que haja disciplina, respeito mútuo e 
consequentemente, uma aprendizagem objetiva e significativa. 
 O tema desenvolvido no projeto elaborado foi muito bem recebido 
pelas crianças, que tiveram um desenvolvimento significativo no conteúdo exposto, 
tendo elas já adquirido conceitos relacionados às atividades propostas, trabalhando 
a fixação de números e quantidades. 
Sendo o estágio, na maioria das vezes, o primeiro contato do futuro 
educador com a realidade escolar, oportunizando compartilhar construções de 
aprendizagem,bem como a aplicação do aprendizado teórico na prática da profissão 
escolhida, pude concluir que o mesmo, é fundamental para que, como futuros 
pedagogos, estejamos comprometidos com a educação, capazes de promover 
mudanças no ambiente escolar, proporcionando às nossas crianças uma 
aprendizagem que valorize os conhecimentos que elas já trazem consigo e a partir 
deles, construir novos conhecimentos, para que a aprendizagem ocorra de maneira 
concreta e significativa, para que a criança se torne capaz de conviver e transformar 
o meio em que vive através da educação. 
 
 
 
 
 
 
 28 
REFERÊNCIAS 
 
 
LDB – Lei n.º 9394/96. A Educação Infantil na nova LDB - Pedagogia 
pedagogia.tripod.com/infantil/novaldb.htm 
 
FREIRE, Paulo. (1991, P. 58) - O pensamento de Freire na formação de 
educadores. 
 
MINAYO, Maria Cecília de Souza. (1994, p.59) - Pesquisa qualitativa 
 
EDUCAÇÃO, USP Online educadorespfp.fe@usp.br 
 
PIAGET, Jean. As Fases do Desenvolvimento Infantil - Portal Educação. 
https://www.portaleducacao.com.br › Home › Artigos › Psicologia 
 
VYGOTSKY, Lev; WALLON, Henri. A Contribuição de Vygotsky e Wallon na 
compreensão do desenvolvimento infantil. 
www.periodicos.udesc.br/index.php/linhas/article/download/1206/1021 
 
A importância do estágio na formação profissional - Portal Educação. 
https://www.portaleducacao.com.br › Home › Artigos › Educação e Pedagogia 
 
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL. 
https://www.revistas.ufg.br/rir/article/view/20402

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