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Manual Urina Tipo 1

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MANUAL URINÁLISE
URINA TIPO I - EAS
EXAME FÍSICO DA URINA
Cor:
Incolor (Diabetes, diurese)
Amarelo pálido
AMARELO CLARO
AMARELO CITRINO
AMARELO OURO
AMARELO ÂMBAR
Amarelo esverdeado
Marrom (amarelado ou esverdeado): bilirrubina
Laranja (avermelhado a marrom): urobilina
Laranja brilhante (fenazopiridina)
Vermelho (límpida): hemoglobina
Vermelho (turva): hemácias
vermelho escuro/púrpura: porfirinas
As porfirinas são substâncias precursoras do grupo heme, que está presente na hemoglobina e em outras proteínas e cumpre um importante papel no transporte de oxigênio. 
A formação do grupo heme requer diversas enzimas que agem de forma integrada: quando há deficiência de uma delas, os compostos intermediários se acumulam, levando ao aparecimento de um grupo de doenças conhecidas como porfirias.
Preto pardacento: melanina, envenenamento por fenol
Verde/azul: drogas, medicamentos e alimentos
Branco-Leitosa: fosfatúria, piúria
 
Odor
SUI GENERIS
Amoniacal (bactérias)
Fétido ou pútrico (Infecção do Trato Urinário)
Adocicado ou frutado (corpos cetônicos)
Aspecto: 
	Substâncias que provocam turvação: cristais, leucócitos, hemáceas, bactérias, sêmen, 
linfa, lipídios, células epiteliais, muco, e contaminantes externos ( talcos, medicamentos).
LÍMPIDO
Ligeiramente turvo
Turvo
Muito Turvo
Depósito 
AUSENTE
ESCASSO
Moderado
Abundante
Densidade
1,015 a 1,025 (Referência)
EXAMES BIOQUÍMICOS DA URINA
Retire uma tira teste do frasco. Feche imediatamente o tubo das tiras teste, para evitar que a umidade descore ou produza reações nas mesmas, originando resultados incorretos.
Mergulhe rapidamente a tira teste por não mais de 1 segundo. 
Ao retirar a tira, encoste a extremidade à parede do recipiente para eliminar o excesso de urina.
Ler as reações químicas nos tempos indicados pelos fabricantes e registrar os resultados.
As mudanças de cor que se manifestem apenas nas extremidades das zonas de teste ou passados mais de 2 minutos não têm significado clínico.
PH: de 5 a 7 (referência).
A determinação do pH urinário é importante por ajudar a detectar possíveis distúrbios eletrolíticos sistêmicos de origem metabólica ou respiratória, também pode indicar algum distúrbio resultante da incapacidade renal de produzir ou reabsorver ácidos ou bases.
O conhecimento do pH urinário é importante também na identificação dos cristais observados durante o exame microscópico do sedimento urinário.
Urinas ácidas: dieta rica em proteína, acidose metabólica ou respiratória, alguns medicamentos.
Urinas alcalinas: dieta rica em frutas e verduras, ingestão de medicamentos com caráter alcalino, após vômitos repetitivos, alcalose metabólica ou respiratória.
Proteínas:
Resultado em cruzes (Traços, +1, +2, +3)
PROTEINÚRIA: Lesão da membrana glomerular (complexos imunes, agentes tóxicos), distúrbios que afetam a reabsorção tubular das proteínas filtradas, mieloma múltiplo, proteinúria ortostática, hemorragia, febre, fase aguda de várias doenças. 
Pessoas saudáveis podem apresentar proteinúria após exercício extenuante ou em caso de desidratação. Mulheres grávidas, podem apresentar proteinúria, nos últimos meses, podendo indicar uma pré – eclampsia.
Hemoglobina:
Resultado em cruzes (Traços, +1, +2, +3)
O exame microscópico do sedimento urinário, mostrará a presença de hemácias íntegras, mas não de hemoglobina, portanto, a análise química é o método mais preciso para determinar a presença de sangue na urina.
HEMOGLOBINÚRIA: lise das hemácias no trato urinário, hemólise intravascular 
(Transfusões, anemia hemolítica, queimaduras graves, infecções).
Glicose:
Resultado em cruzes (Traços, +1, +2, +3)
GLICOSÚRIA: Um paciente com diabetes mellitus apresenta uma hiperglicemia, que pode acarretar uma glicosúria quando o limiar renal para a glicose é excedido.
Corpos Cetônicos:
Resultado em cruzes (Traços, +1, +2, +3)
Quando o uso de carboidratos como principal fonte de energia fica comprometido e os estoques de gordura do organismo precisam ser metabolizados para suprimento de energia pode-se detectar corpos cetônicos na urina. 
A presença de cetonúria indica no diabético tipo 1 indica deficiência no tratamento com insulina, indicando à necessidade de regular a sua dosagem. Cetonúria pode provocar o desequilíbrio eletrolítico, a desidratação e se não corrigida a acidose, que pode levar ao coma.
Bilirrubina:
Resultado em cruzes (+1, +2, +3)
A bilirrubina eliminada pela urina é a Conjugada ou Direta e seu aparecimento ocorre nos casos de obstrução pós-hepática e hepática.
Quadro - Presença de bilirrubina e urobilinogênio na urina de paciente com icterícia.
	Causa
	Bilirrubina
	Urobilinogênio
	Obstrução do ducto biliar
	+++
	Normal
	Lesão hepática
	+ ou -
	++
	Doença hemolítica
	Negativo
	+++
Urobilinogênio:
Inferior a 1 mg/dL (Referência)
Pode se elevar na urina nos surtos hemolíticos.
Nitrito:
Resultado (positivo ou negativo)
Aparecem nas infecções urinárias por enterobactérias, devido a conversão do nitrato urinário em nitrito.
Esterase de Leucócitos:
Resultado em cruzes (Traços, +1, +2, +3)
A esterase é uma enzima liberada pelos leucócitos granulócitos.
SEDIMENTOSCOPIA DA URINA
Exame Microscópico - Procedimentos
- Usando tubos cônicos, enchê-los de urina até a marca de 10 mL.
- Centrifugar os tubos a 2500 R.P.M. por 2 minutos.
- Retirar o sobrenadante deixando 1 mL no tubo.
- Agitar o tubo e colocar a urina com uma pipeta, na câmara de Neubauer.
- Proceder leitura no microscópio (40x).
Contagem no exame microscópico:
- Se for contado um quadrante: multiplicar o valor de hemácias e leucócitos por 1.000 (/mL)
- Se for contado os 4 quadrantes da câmara, multiplicar o valor encontrado por 250 (/mL)
- Cilindros: multiplicar o valor encontrado em toda Câmara de Neubauer por 110 (/mL)
Leucócitos:
A observação de leucocitúria no exame microscópico do sedimento urinário constitui em indicação de ocorrência de patologia inflamatória do trato urinário.
Nos processos infecciosos do trato urinário alto (pielonefrite) a leucocitúria observada é geralmente mais intensa que nas infecções do trato urinário baixo (cistite). Essa diferença é decorrente, pelo menos em parte, pelo fato de os rins serem órgãos, extremamente, mais vascularizados que a bexiga, pois a migração dos leucócitos para o espaço tubular ou para a bexiga ocorre por diapedese.
O exame de urina permite diferenciar as pielonefrites das cistites. As pielonefrites são caracterizadas por se verificar, geralmente, além de leucocitúria, proteinúria, bacteriúria e cilindrúria (cilindros granulosos, hialinos e leucocitários). Nas cistites, por sua vez, se verifica apenas leucocitúria variável e bacteriúria.
Hemácias:
HEMATÚRIA: cálculos renais, glomerulonefrite, tumores, traumatismos, pielonefrite, exposição a drogas. Seu aparecimento tem relação com lesões na membrana glomerular, ou nos vasos do sistema urogenital. Uma grande quantidade de hemáceas costuma decorrer de glomerulonefrite, mas também é observada em casos de infecção aguda, reações tóxicas e imunológicas, neoplasias e distúrbios circulatórios que rompem a integridade dos capilares renais.
Cilindros Hialinos:
Os cilindros são as únicas estruturas observadas no exame microscópico do sedimento urinário cuja origem é exclusivamente renal, e sua observação tem, importante, significado clínico. Eles são formados, principalmente, na luz dos túbulos contorcidos distais e dos ductos coletores a partir solidificação (coagulação ou precipitação) de proteínas que aí se encontram durante o período de concentração da urina, ou êxtase ou ainda, quando o pH da urina esta ácido.
A base dos cilindros é a proteína de Tamm Horsfall, uma glicoproteína, que é secretada pelas células do ramo descendente da alça de Henle, mas, também proteínas plasmáticas podem constituir a matriz protéica. 
Em microscopia de campo claro, se recomenda reduzir intensidade da iluminação. A presença de cilindroshialinos não está necessariamente associada à ocorrência de proteinúria.
Outros Cilindros:
A presença de proteínas plasmáticas no filtrado presente nos túbulos renais aumenta a possibilidade de formação de cilindros. A observação de cilindros no sedimento urinário está associada com a ocorrência de proteinúria.
Os cilindros, além das proteínas, podem conter, ainda células renais, hemácias, leucócitos, grânulos, bactérias, gotículas de gordura e outras estruturas presentes no filtrado no momento de sua formação e se constituem em um retrato das condições do néfron. Assim eles podem ser denominados de: hialinos, epiteliais, granulosos, hemáticos ou eritrocitários, céreos, leucocitários, bacterianos, adiposos e de cristais (identificar o tipo).
Células Epiteliais
Resultado: RARAS ≤ 3 /campo; Moderadas 4 – 8 /campo; Abundantes ≥ 9 /campo.
Três tipos de células são encontrados no trato urinário:
Células escamosas, pavimentosas ou planas que cobrem a vagina, a uretra e o trígono vesical. Caracterizam-se pelo grande tamanho, núcleo pequeno e citoplasma com pequenos grânulos. Sua presença não tem maior significado, podendo indicar contaminação vaginal da amostra.
Células de transição cobrem a pelve renal, ureter e bexiga. Sua presença, em grande número, pode indicar inflamação da via urinária descendente, se associada a leucocitúria. Freqüentemente são redondas, com núcleo também redondo e relativamente grande. É difícil sua separação do epitélio renal.
Células tubulares renais, são células oriundas do epitélio tubular que aparecem ocasionalmente no sedimento urinário normal. São um pouco maiores do que os leucócitos e apresentam um núcleo grande, geralmente excêntrico, muitas vezes com membrana nuclear espessada e com inclusões citoplasmáticas. Como representa esfoliação renal, a presença de mais do que uma dessas células por campo de grande aumento (400x) sugere dano tubular renal.
Bactérias: Resultado em AUSENTE, Raras, Moderadas e Abundantes.
A presença de bactérias pode ou não ser significativa, dependendo do método de coleta urinária e quanto tempo se passou entre a coleta e a realização do exame. Bactérias com forma de bastonetes são as mais comuns observadas, em virtude de os microrganismos entéricos serem os mais frequentemente encontrados nas infecções do trato urinário.
Muco: Resultado em AUSENTE, Raras, Moderadas e Abundantes.
O muco é um material protéico (mucina ou fibrina), produzido por glândulas e células epiteliais do trato urogenital. Na microscopia, aparecem estruturas filamentosas com baixo índice de refração, exigindo observação em luz de baixa intensidade. Não é considerado clinicamente significativo.
Data:______/_______/_________
ALUNO:________________________________________________________
AMOSTRA N/PACIENTE: 9
EXAME DE URINA TIPO 1 (URINA ROTINA)
	PARAMETRO
	RESULTADO
	VALOR REFERÊNCIA
	Exame físico
	Cor
	Amarelo ouro
	Amarelo Claro/Âmbar
	Odor
	Sui Generis
	Sui Generis
	Aspecto
	límpido
	Límpido
	Depósito
	ausente
	Ausente/Escasso
	Densidade
	1010
	1.015-1.025
	Exame Químico
	pH
	5,5
	5,0 a 6,5
	Proteínas
	Negativo
	Negativo/ Traços
	Hemoglobina
	Negativo
	Negativo 
	Glicose
	Negativo
	Negativo
	Corpos Cetônicos
	Negativo
	Negativo
	Bilirrubina
	Negativo
	Negativo
	Urobilinogênio
	3 mg/dL
	< 1mg/dL
	Nitrito
	Negativo
	Negativo
	Esterase de Leucócitos
	Negativo
	Negativo
	
	
	
	Sedimentoscopia
	Leucócitos
	3000
	< 10.000 /ml
	Hemácias
	2000
	< 4.000 /ml
	Cilindros Hialinos
	Ausentes
	< 110 /ml 
	Células Epiteliais 
	Raras
	Raras
	Bactérias
	Raras
	Raras
	Muco
	Ausentes
	Ausente/Raros
	Leveduras
	Ausentes
	Ausente
	Observação:

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