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Orientações técnicas para 
controle de pragas
e doenças hortaliças
Coletânea técnica 005 - produção orgânica Setembro de 2014
Palmas-TO
01
Percevejo
Tripes
Mosca Branca
Carlos Franco Amastha
Prefeito
Roberto Jorge Sahium
Secretaria de Desenvolvimento Rural
Secretário
Roberto Campos Pinto
Secretário Executivo
Elaboração
Equipe Técnica Seder
Eng. Agrônomo Roberto Jorge Sahium
Eng. Agrônomo Roberto Campos Pinto
Eng. Agrônomo Roberto Cunha Carvalho
Eng. Agrônomo Antônio Luiz Alves de Sousa
Eng. Agrônomo Luiz da Silva Machado Neto
Eng. Agrícola Amanda Oliveira Santos
Técnico em Agropecuária Bonfim dos Reis Ferreira dos Santos
Técnico em Agropecuária Cid Biavatti
Técnico em Agropecuária Homero Juliani Barbosa
Técnico em Agropecuária Luiz Antonio Santana Neto
Médico Veterinário Humberto Mesquita
Produção e diagramação
Cid Biavatti
0202
A olericultura é o ramo da horticultura que explora o cultivo de plantas conhecidas 
como hortaliças, que inclui culturas folhosas, raízes, bulbos, tubérculos e frutos 
diversos.
É uma atividade de grande valor econômico, 
principalmente para pequenas áreas próximas 
ao mercado consumidor, que envolve tanto a 
mão de obra familiar, como também é 
importante gerador de emprego e renda.
Além disso, as hortaliças são ricas em 
vitaminas, minerais e fibras, o que 
proporciona um alimentação mais equilibrada 
e saudável. 
Por ter baixo teor energético, seu consumo é 
auxiliar na prevenção e controle de problemas 
como a obesidade e na prevenção de outras 
doenças que podem ser agravadas com o 
excesso de peso.
Mas, para que se possa aproveitar todas as 
qualidades das hortaliças, é importante que se 
tomem alguns cuidados durante o processo 
de produção, que como qualquer outra 
atividade, deve ser feita de maneira 
responsável, principalmente no que diz 
respeito ao uso de defensivos.
Nesta coletânea, vamos mostrar alguns 
métodos alternativos para o controle de 
pragas e doenças das hortaliças. Assim, será 
possível produzir de forma segura, 
oferecendo-se alimentos de qualidade aos 
consumidores.
Roberto Jorge Sahium
Secretário de Desenvolvimento Rural
03
04
O primeiro passo, antes da implantação de qualquer cultura, é coletar as amostras de solo 
para análise. Ela irá determinar a necessidade de corretivos e fertilizantes. Quanto mais 
sub-amostras forem coletadas, mais preciso será o resultado da análise. Para que uma 
amostra possa representar até 50 ha de solo uniforme, é necessário a coleta de pelo 
menos vinte sub-amostras.
Material para a coleta:
Balde plástico limpo, enxadão ou pá de corte, saco plástico.
Obs.: Evitar coletar o solo próximo a formigueiros, cupinzeiros ou onde tenha sido depositado 
esterco, calcário ou fertilizantes.
Limpeza do local de coleta Coleta
0
-
2
0
 c
m
Mistura, identificação e envio 
para o laboratório.Coleta em zig-zag
01
02
03
05 06
07
09
08
10
04
Exemplo de necessidade de calcário para elevar pH até 6,0 
pH 
Aplicação em Canteiro 
(gramas/m²) 
Aplicação por Hectare 
(toneladas/ha) 
4,0 380 3,8 
4,4 340 3,4 
4,8 330 3,3 
5,2 230 2,3 
5,6 140 1,4 
6,0 0,0 0,0 
Base: 5ª Aproximação 
 
Pragas
São consideradas pragas os organismos que, dependendo da sua população, podem 
causar danos econômicos para atividade agrícola. 
Insetos Sugadores:
Tem tamanho entre 1,0 a 6,0 mm de comprimento. Vivem em colônias, 
normalmente nas brotações e folhas novas. Seu ataque provoca o 
enrugamento, deformação e amarelecimento das folhas. Os pulgões 
excretam um líquido açucarado que favorece a instalação da fumagina, um 
fungo preto que reduz a área de fotossíntese e de respiração da planta;
Através de suas picadas, os pulgões podem transmitir viroses às plantas.
Pulgão (Alface, coentro, couve, jiló, pepino, pimenta, quiabo, rúcula, tomate, etc)
São insetos, com tamanho de 0,5 a 35,0 mm. Seu aspecto e 
coloração variam de acordo com seu grupo. Podem apresentar corpo nu ou 
recoberto com carapaça. Vivem em colônias e se reproduzem rapidamente, 
espalhando-se sobre as diversas partes da planta. Seu ataque provoca 
manchas e definhamento da planta atacada. Assim como os pulgões, 
também excretam um líquido açucarado.
 pequenos 
Cochonilha (Coentro, rúcula, salsa, tomate, etc)
São insetos que medem cerca de 1,0mm de comprimento. Se alojam na 
parte inferior das folhas, formando grandes colônias. Sugam a seiva da 
planta, podendo provocar a sua morte por definhamento. Os sintomas de seu 
ataque são folhas enrugadas, redução da produção, frutos com 
amadurecimento irregular e aparecimento de fumagina. Além disso, a 
mosca branca pode transmitir viroses.
Mosca Branca (Abobrinha, alface, jiló, pepino, pimenta, tomate, etc)
Os percevejos podem variar de tamanho, forma e coloração variados 
conforme a espécie. Atacam folhas, brotações, botões florais, frutos e até 
raízes. Os sintomas de ataque são manchas causadas pelas picadas, podendo 
inclusive haver queda de folhas, botões florais e frutos novos. Os frutos 
maiores quando atacado ficam murchos e rugosos. Em infestações severas, 
pode ocorrer o definhamento e morte da planta.
Percevejo (Jiló, pepino, tomate, etc)
05
Com tamanho variando de 0,5 a 13,0 mm o tripes apresenta coloração clara 
na fase jovem e escura na fase adulta. Vivem em colônias na face inferior das
folhas, em ramos, flores e frutos. Seu ataque deixa as partes sugadas 
descoloridas e com pontuações necrosadas devido às picadas. As partes 
atacadas apresentam ainda um brilho prateado.Podem transmitir doenças, 
principalmente viroses.
Tripes(Alface, cebolinha, jiló, pepino, pimenta, tomate, etc)
Insetos Mastigadores:
As lagartas apresentam tamanho, coloração e formas variáveis. Possuem o 
corpo mole e alongado. Ao saírem do ovo se alimentam de forma voraz, até 
atingirem a fase de pupa. Na fase adulta pode ser conhecida por mariposa, 
borboleta ou traça. Atacam folhas, caules, flores e frutos, dependendo da 
cultura. Tem grande importância econômica, já que dependendo da 
infestação podem causar danos rapidamente às plantas.
Lagarta (Alface, coentro, couve, jiló, pepino, pimenta, quiabo, rúcula, tomate, etc)
Sua fase larval é subterrânea, quando é conhecida como larva-alfinete. 
Neste estágio se alimenta principalmente de raízes. Quando adulto, a 
vaquinha mede cerca da 6mm e se alimenta de folhas, ramos e pólen de flores. 
Seu ataque provoca danos nas folhas, e dependendo da intensidade pode 
prejudicar o desenvolvimento das plantas. Além disso, a vaquinha é vetor de 
doenças viróticas e bacterianas.
Vaquinha (Coentro, jiló, pepino, pimenta, quiabo, tomate, etc)
As lagartas formam galerias nas folhas e se alimentam em seu interior. Atacam 
também caules e os frutos, formando galerias. Em ataques severos, podem 
destruir completamente as folhas do tomateiro, levando a morte da planta. 
Os frutos atacados ficam impróprios para comercialização, além de facilitar a 
entrada de fungos e bactérias. Os adultos são pequenas mariposas de 
coloração cinza-prateado, que põem os ovos individualmente nas folhas.
Traça do Tomateiro (Tomate)
São moluscos terrestres, de corpo mole e mucoso, que raspam as folhas, 
flores, ramos novos e raízes das hortaliças. Preferem locais úmidos e 
sombreados e atacam à noite ou em dias chuvosos. É uma espécie exótica e 
extremamente agressiva na procura por alimentos e em sua reprodução. Em 
sua fase adulta podem medir 12cm e colocar até 180 ovos por ano. As lesmas 
são também transmissores de parasitas ao homem.
Lesmas (Alface, couve, pepino, etc)
Adultos são moscas de coloração amarela,10 mm de comprimento. A fêmea 
deposita os ovos logo abaixo da casca das frutas, na polpa. Em temperatura 
favorável, os ovos podem eclodir em até dois dias e as larvas passam a se 
alimentar da polpa. Os frutos atacados tendem a cair e as larvas saem do 
mesmo e se alojam debaixo do solo, aguardando a transformação para a fase 
adulta, que ocorre entre 6 e 15 dias.
Mosca da Fruta (Goiaba, manga, citros, etc)
06
Doenças de plantas são anormalidades provocadas geralmente por microrganismos, 
como bactérias, fungos, nematóides e vírus, mas podem ainda ser causadas por falta ou 
excesso de fatores essenciais para o crescimento das plantas, tais como nutrientes, água e 
luz. Neste caso, são também conhecidas como distúrbios fisiológicos. (Fonte: Embrapa)
Doenças causadas por fungos:
Doenças
No alface é causada pelo fungo Cercospora longissima. Caracteriza-se pela 
presença de manchas circulares com bordas bem definidas e centro mais 
claro, nas folhas mais velhas. Ataques intensos podem provocar queda de 
produção e comprometer o valor comercial das plantas. A cercosporiose 
ataca outras hortícolas, como a beterraba, o quiabo e a pimenta.
Cercosporiose(Alface, coentro, jiló, pimenta, quiabo, salsa)
É causada pelo fungo Colletotrichum spp. Os fungos deste gênero são 
fitopatógenos importantes nas regiões tropicais e subtropicais do mundo. Na 
cebolinha é conhecida também como Mal de Sete Voltas, e pode atacar tanto 
a parte aérea como os bulbos. A antracnose ataca desde hortaliças como o 
pepino e a pimenta, até espécies frutíferas como a banana e o mamão. 
Antracnose (Coentro, jiló, pepino, pimenta, quiabo, salsa, tomate, etc)
Muito comum em hortaliças, o oídio é popularmente conhecido como “cinza”. 
A presença do fungo nas folhas tem a aparência de um pó branco e fino. Ataca 
tanto folhas velhas como folhas novas, causando perda de coloração e morte 
dos tecidos foliares atacados. Principal doença da cultura do quiabo, seu 
ataque causa queda de produção. Tem grande importância econômica 
também para as culturas da pimenta e cucurbitaceas.
Oídio (Pepino, pimenta, quiabo, etc)
Afeta as folhas, causando necrose. Na cultura do pepino pode provocar 
grandes perdas. Inicialmente os sintomas aparecem nas folhas mais velhas. O 
fungo forma pequenos pontos amarelados no centro, com bordas marrom-
alaranjadas, de forma circular ou angular. As lesões atacam grande parte da 
folha, deixando-a esbranquiçada e quebradiça, com aspecto rendilhado. 
Ataca cucurbitáceas, tanto no campo ou cultivo protegido.
Mancha Zonada (Pepino)
Apresenta manchas pequenas, escuras e angulares nas folhas. Os sintomas 
aparecem primeiro nas folhas mais jovens. O ataque intenso provoca queima 
das folhas, mas os frutos não apresentam sintomas. O fungo sobrevive de um 
ano para outro, nos restos culturais e em hospedeiros alternativos. É também 
transmitida pela semente. Temperaturas acima de 25 °C e alta umidade 
favorecem o ataque.
Murcha de Vertícilo (Jiló, quiabo, tomate)
07
08
Doenças causadas por bactérias:
É a mais importante doença do tomateiro na Região Norte do Brasil, onde é 
fator limitante à produção na maior parte do ano. O sintoma mais típico é a 
murcha da planta de cima para baixo, normalmente em reboleiras, nas partes 
mais úmidas do terreno. A bactéria Ralstonia solanacearum, causadora da 
doença pode ficar no solo por anos, inviabilizando o cultivo de solanáceas . 
Murcha Bacteriana (Jiló, pimenta, tomate)
A doença é caracterizada por lesões amareladas a partir das bordas das folhas, 
que evoluem em direção ao centro da folha. Atinge brassicáceas como a 
couve-flor, couve manteiga e brócolis. A bactéria é transmitida através de 
sementes e é disseminado por respingos de água, necessitando de 
molhamento foliar para causar infecção.
Podridão Negra (Couve, rúcula)
A falta de rotação de cultura, umidade e alta temperatura são alguns dos 
fatores que favorecem o aparecimento da doença. Os sintomas são a murcha 
da planta e o apodrecimento da base. Danos causados por insetos, 
ferramentas e o vento são portas de entrada para a bactéria, que tem entre os 
hospedeiros as solanáceas cultivadas e plantas invasoras.
Podridão Mole (Alface, couve, pimenta, tomate)
Altas temperatura e umidade são as condições ideais para o desenvolvimento 
da doença. Os sintomas aparecem nas folhas de plantas adultas, como lesões 
de formato irregular, de cor verde-escura e com aspecto encharcado, que 
depois amarelecem e caem. A bactéria ataca também frutos, causando 
manchas como verrugas, inicialmente esbranquiçadas e depois escuras.
Mancha Bacteriana (Pepino, pimenta, tomate)
Produz manchas encharcadas, de formato angular nas das folhas, 
que depois adquirem coloração marrom, apresentando um halo amarelado. 
Em condições de alta umidade, há a formação de gotas leitosas. Nos frutos 
surgem pequenas manchas encharcadas, que depois necrosam. Em seu 
interior se percebe área necrosadas, incluindo sementes.
nervuras
Mancha Angular (Pepino, quiabo)
Doença bastante frequente em tomate tutorado. É transmitida pela semente 
e altamente contagiosa. Se espalha através de respingos de água e na 
desbrota e amarrio. A murcha total ou parcial das plantas é um dos sintomas 
mais característico, apresentando ainda queima das bordas das folhas e 
manchas parecendo um olho de pássaro nos frutos.
Cancro Bacteriano (Tomate)
Doenças causadas por vírus:
Doenças causadas por fitoparasitas:
É a doença causada por vírus mais importante na cultura do alface. É 
transmitida através de sementes e pela ação sugadora de pulgões. Seus 
sintomas incluem amarelecimento e necrose foliar, clareamento das 
nervuras, má formação e distorção da cabeça. A evolução da doença pode 
impedir o desenvolvimento das folhas jovens e ocasionar a morte da planta. 
Mosaico da Alface (Alface)
A planta infectada tem o seu desenvolvimento retardado. As folhas jovens 
não se desenvolvem, apresentam deformação e diversas tonalidades de 
verde e amarelo, com pontuações necróticas. É comum ocorrer deformações 
também nos frutos, com a presença de mosaico, necrose e anéis. Os 
sintomas podem ser confundidos com outras doenças causadas por vírus.
Mosaico Amarelo do Pimentão (Pimenta, pimentão, tomate)
É causada por várias espécies de tospovírus na família Bunyaviridae. É 
transmitida pelo ataque de tripes. Os sintomas são o arroxeamento ou 
bronzeamento das folhas, ponteiro virado para baixo, plantas com pouco 
desenvolvimento e lesões necróticas nas hastes. Os frutos maduros de 
tomate apresentam lesões anelares concêntricas.
Vira-Cabeça do Tomateiro (Alface, tomate)
As plantas atacadas apresentam sintomas de deficiência nutricional, 
desenvolvimento lento e murcha nas horas mais quentes do dia. O sintoma 
mais típico da doença é a formação de galhas nas raízes, que se formam pelo 
crescimento exagerado das células das raízes. Essas galhas são muito 
parecidas com as causadas por nematóides. As raízes infectadas podem 
apodrecer pelo ataque de fungos e bactérias do solo.
Hérnia das Crucíferas (Couve, rúcula)
Se carateriza 
rachaduras nas raízes. As plantas ficam murchas nas horas mais quentes do 
dia, tem queda de folhas e sintomas de deficiência nutricional. Outro 
sintoma é o apodrecimento das raízes, que ocorre pela entrada de fungos de 
solo e bactérias. Pode ser confundido com a hérnia das crucíferas, que 
também apresenta galhas, porém maiores que as do nematóide. 
pela presença de galhas ou inchaços arredondados e 
Nematóide das Galhas (Coentro, jiló, pimenta, quiabo, tomate)
09
Muitas vezes, é comum se confundir sintomas de deficiências nutricionais com o ataque de pragas e 
doenças. Pode-se distinguiros sintomas observando se isso ocorre em toda a cultura ou apenas em 
algumas plantas, por exemplo. Também deve-se levar em consideração a evolução destes sintomas 
e o aparecimento de outros que estejam relacionados. E é sempre importante lembrar que plantas 
bem nutridas apresentam maior resistência ao ataque de pragas e ao surgimento de doenças.
Sintomas de deficiências nutricionais:
Deficiências nutricionais
A podridão apical, também conhecido como fundo preto está relacionado com 
a deficiência de cálcio durante o desenvolvimento dos frutos. Os sintomas 
surgem em frutos de diversos tamanhos, caracterizando-se por uma coloração 
escura na extremidade dos frutos de aspecto seco, acompanhado ou não por 
murcha. Outros fatores ligados a este distúrbio são a intensidade de irrigação 
ou períodos de seca prolongados, predisposição genética à deficiência de 
cálcio, formato dos frutos (frutos mais longos apresentam mais disposição) e 
temperaturas elevadas durante a formação e desenvolvimento dos frutos.
Podridão Apical
A deficiência do nitrogênio nas hortaliças faz com que as folhas velhas fiquem 
amareladas pela diminuição de clorofila. Conforme a deficiência avança, a 
clorose se espalha pelas folha jovens. Paralelo a isso, aprecem outros 
sintomas, como a paralisação ou crescimento lento e as plantas ficam com o 
porte menor que o habitual. 
Deficiência de Nitrogênio
As plantas com deficiência de fósforo tem baixo desenvolvimento vegetativo, 
as folhas mais velhas apresentam inicialmente uma coloração verde-opaca, 
evoluindo, depois, para vermelho-bronze. O fósforo têm grande importância 
para a atividade agrícola, pois participa na divisão e crescimento celular da 
planta, no desenvolvimento radicular, tamanho da folha e maturação do fruto. 
Deficiência de Fósforo
Os sintomas da deficiência aparecem primeiro nas folhas mais velhas, que 
apresentam clorose das bordas para o centro da folha, seguidas de necrose. O 
potássio é importante para ativação enzimática, aproveitamento da água pela 
planta, fotossíntese, transporte de açúcares, movimento de nutrientes, 
síntese de proteínas, formação de amido e qualidade da cultura. 
Deficiência de Potássio
10
A utilização de métodos alternativos de controle de doenças de plantas busca oferecer 
maneiras de se diminuir a dependência dos chamados agrotóxicos, ao mesmo tempo em 
que pretende contribuir para a prática de uma agricultura mais integrada ao meio 
ambiente e oferecer produtos mais saudáveis para a alimentação humana. É importante 
também se considerar a nutrição das plantas. Plantas bem nutridas são mais resistentes a 
ataques de pragas e doenças. 
Os defensivos biológicos, fabricados com produtos naturais e que podem ser produzidos 
nas propriedades onde serão utilizados, além de praticamente não oferecerem riscos à 
saúde humana e animal, também evitam a eliminação dos inimigos naturais das pragas 
que atacam as lavouras.
Originário da América do Sul, o tabaco é utilizado há muito tempo 
como inseticida natural. É utilizado para combater diversas pragas, 
como veremos a seguir.
Fumo (Nicotiana tabacum)
Cravo de Defunto (Tagetes sp)
Ingredientes:
20cm fumo de corda
Álcool líquido ou gel
100g sabão neutro
10 litros de água
Preparo:
Coloque o fumo de corda picado numa tigela e 
cubra com álcool. Deixe o fumo absorver todo o 
álcool e acrescente mais álcool diluído em água. 
Deixe por 48 horas em local fresco. Torça o 
preparado em um pano ralo. Acrescente a água, 
coe e pulverize este extrato sobre as folhas.
Pragas controladas: Pulgões e cochonilhas
Ingredientes:
50g de fumo picado
Pimenta malagueta
11 litros de água
1 recipiente (1litro)
Preparo:
Em uma garrafa misture o fumo de corda 
picado e 50g de pimenta malagueta. Adicione 1 
litro de água e deixe repousar por uma 
semana. Dilua em 10 litros de água e pulverize 
o extrato de fumo com pimenta sobre as 
plantas.
Pragas controladas: Lagartas
Extrato de fumo com pimenta
Ingredientes:
1kg de folhas de cravo de defunto
10 litros de água
Preparo:
Misturar as folhas de cravo de defunto com a água. Ferver durante meia 
hora ou deixar de molho (picado) por dois dias. Coar e pulverizar as plantas atacadas.
Pragas controladas: Pulgões, ácaros e algumas lagartas.
Extrato de cravo de defunto
Extrato de fumo com álcool
11
É uma planta que pertence à família do mogno e do cedro. São árvores 
de grande porte, podendo atingir até 30m de altura e 2,5m de 
diâmetro. Nativa da Índia é resistente a seca. é bastante utilizada na 
agricultura, no combate a pragas, fungos, bactérias e nematóides.
Nim Indiano (Azadirachta indica)
Ingredientes:
250 g de folhas de nim 
20 litros de água
Preparo:
Bata as folhas no liquidificador com dois litros 
de água. Deixe descansar por 12 horas longe da 
luz. O extrato deve ser filtrado e diluído em 18 
litros de água. Só pode ser armazenado por 
três dias, em local escuro.
Pragas controladas: Traças, lagartas, pulgões, 
vaquinhas, gafanhotos e pequenos besouros
Extrato de folhas de nim
Ingredientes:
1 dente de alho
2 litros de água
Preparo:
Bata o alho no 
liquidificador com 
água. É importante 
respeitar o volume 
de 2 litros de água para cada dente de alho. 
Em seguida pulverize as plantas atacadas. O 
alho possui alina, um amino-ácido sulfurado 
antisséptico, além de ser rico em iodo, flúor, 
cálcio, ferro, fósforo e vitaminas A, B e C, 
aminoácidos, dentre outros.
Pragas controladas: Pulgões, cochonilhas e 
ácaros.
Ingredientes:
50 g de sementes secas, sem casca ou 75 g de
sementes com casca
1 ml de detergente neutro de sabão neutro
1 L de água
Preparo:
Triturar as sementes em liquidificador, colocar 
o material triturado num recipiente com 1 L de 
água e deixar emrepouso por 12 horas.
Pragas controladas: Lagartas, pulgões, 
vaquinhas e cochonilhas.
Extrato de sementes de nim
É possível adquirir no mercado inseticidas à base de óleo de sementes de nim já prontos. Nesse 
caso recomenda-se o uso na proporção de 0,5%, ou seja, para o preparo da calda deve-se misturar 
5 ml do produto comercial em 10 L de água.
Pragas controladas: Lagartas, pulgões, vaquinhas, cochonilhas, mosca-branca e percevejo.
Óleo de nim
Ingredientes:
50g de fumo de corda 
picado 
1 punhado malagueta
1 litro de álcool 
250g de detergente
10 litros de água
Preparo:
Dentro do álcool, coloque o fumo e a pimenta, 
deixando curtir por 7 dias. Dilua esta solução em 
água com o detergente, que servirá como 
espalhante adesivo. Para hortaliças e 
medicinais, respeite um intervalo mínimo de 12 
dias antes da colheita.
Pragas controladas: Traças, lagartas, pulgões, 
vaquinhas, gafanhotos , cochonilhas e tripes.
Extrato de malagueta com fumo Extrato de alho
12
Calda Bordalesa
Ingredientes (para 10 litros de calda)
100g de sulfato de cobre
180g de cal hidratada
10 litros de água
Preparo:
Em um balde plástico, com 5 litros de água, dissolver 100 gramas de sulfato de cobre. A 
dissolução pode ser facilitada num pouco de água quente ou se o sulfato for colocado no dia 
anterior, num saquinho de pano ralo, suspenso, bem próximo à superfície da água.
Em outro balde, com capacidade para 10 litros, dissolver a cal hidratada, adicionando água aos 
poucos, até obter uma pasta rala. Depois, continuar adicionando água, até completar 5 litros do 
chamado “leite de cal”. Em seguida, misturar os 5 litros da solução de sulfato de cobre no balde 
com “leite de cal”, agitando a mistura com auxilio de uma pá de madeira.
Para testar a acidez da calda, pingue três gotas na lâmina de em uma faca. Se após três minutos 
apareceremmanchas avermelhadas, é sinal que a calda está ácida. Acrescente então mais 20 
gramas de cal. Depois de pronta, é só coar e aplicar, sempre nas horas mais amenas do dia. Esta 
mistura pode ser guardada por no máximo três dias (fonte: Embrapa).
Doenças controladas: míldio, ferrugem, requeima, pinta preta, cercosporiose, antracnose, 
manchas foliares, podridões, entre outras.
Pragas repelidas: cigarrinha verde, cochonilhas, tripes e pulgões.
Leite de vaca cru
Ingredientes (para 100 litros de calda)
05 litros de leite de vaca cru
95 litros de água
Preparo:
Para obter a concentração de 05%. deve se fazer a mistura com os 
ingredientes acima. Em caso de ataque severo do fungo, fazer a preparação na concentração de 
10%, ou seja 10 litros de leite cru para cada 90 litros de água.
O leite fresco pode agir de maneira direta contra o oídio por suas propriedades germicidas, além 
de induzir a resistência das plantas por conter diversos sais e aminoácidos e ainda estimular o 
controle biológico natural, ao formar uma espécie de película na superfície da folha.
Doenças controladas: Oídio em abobrinha, pepino, pimenta e quiabo.
Bacillus Thuringiensis
Bacillus thuringiensis (Bt) é uma bactéria que produz toxinas de propriedade 
inseticida, matando principalmente as lagartas jovens, com até 4 dias de vida. No 
mercado existem diversas marcas comerciais a disposição. Não foram registrados 
efeitos tóxicos em humanos.
Pragas controladas: Lagarta do cartucho, lagarta rosca, curuquerê-da-couve, 
lagarta da couve, lagarta falsa medideira.
13
14
Além de poder produzir defensivos em sua propriedade a partir das várias receitas com 
ingredientes naturais, o produtor tem a sua disposição no mercado produtos de combate 
às pragas e doenças industrializados.
Abaixo, apresentamos alguns exemplos de produtos prontos para uso disponíveis no 
mercado, e aprovados como insumos para uso na produção de orgânicos. 
Produto
 
Marca 
Comercial
 
Culturas/Pragas/Doenças
 
bacillus 
thuringiensis
 
 
Dipel
 
 
 
 Tomate -
 
Traça do tomateiro ;
 
Couve
 
e repolho
 
-
 
Curuquerê-da-couve;
 
Melão e pepino -
 
Broca das cucurbitáceas,
 
lagarta rosca
 
lagarta 
mede palmo.
 
Agree
 
 
Tomate -
 
Traça do tomateiro
 
e broca pequena dos frutos;
 
Couve
 
e repolho
 
-
 
Curuquerê-da-couve;
 
Melão e pepino -
 
Broca das cucurbitáceas,
 
lagarta rosca
 
lagarta 
mede palmo.
 
 
Ferromônio
 
Ferramol
 
Alface -
 
Lesmas
 
Óleo de Nim
 
Nim-I-Go
 
Tomate, berinjela e pimentão -
 
Pulgões, ácaros, mosca 
branca, traça, e
 
tripés;
 
Melão, melancia, pepino e abóbora -
 
Pulgões, mosca 
branca, mosca minadora, lagartas
 
e
 
tripes;
 
Alface e rúcula -
 
Pulgões, lagartas, brocas e cochonilhas;
 
Couve -
 
Pulgões, mosca branca, traças, brocas e lagartas.
 
BioGlobal
 
Tomate, berinjela e pimentão -
 
Pulgões, ácaros, mosca 
branca, traça, e
 
tripés;
 
Melão, melancia, pepino e abóbora -
 
Pulgões, mosca 
branca, mosca das frutas, lagartas, percevejo, vaquinha
 
e
 
tripes;
 
Alface e rúcula -
 
Pulgões, paquinhas, lagartas, brocas 
grilos e cochonilhas;
 
Couve -
 
Pulgões, mosca branca, traças, brocas e lagartas.
 
Calda Sulfocálcica 
 
Sulfocal
 
Jiló, pimentão, pimenta e tomate -
 
Ácaros, cochonilhas de 
escama, tripes e fungos.
 
Calda Bordalesa
 
Bordasul
 
Tomate, berinjela e pimentão –
 
Fungos e bactérias;
 
Melão, melancia, pepino e abóbora - Fungos e bactérias; 
Alface e rúcula - Fungos e bactérias; 
Couve - Fungos e bactérias; 
 
Procure sempre um engenheiro agrônomo para avaliar a necessidade de uso de 
defensivos em sua horta.
Importante!!!
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O que são Defensivos Agrícolas?
Defensivos agrícolas são produtos químicos, físicos ou biológicos usados no controle de seres vivos 
considerados nocivos ao homem, sua criação e suas plantações. 
Entre os defensivos agrícolas são encontrados produtos que controlam plantas invasoras 
(herbicidas), insetos (inseticidas), fungos (fungicidas), bactérias (bactericidas), ácaros (acaricidas) 
e ratos (rodenticidas). (Prof. Dr. Luis Schiesari)
Fungicidas: São produtos que agem no controle de doenças causadas por fungos. Podem ser 
utilizados de maneira preventiva ou curativa. Exemplos de doenças causadas por fungos: Oídio, 
cercosporiose e antracnose.
Bactericidas: Alguns produtos tem tanto ação fungicida como bactericida. Entretanto, existem 
produtos exclusivamente bactericidas, ou seja, que combatem as bactérias causadoras de doenças 
nas plantas. Exemplos de doenças causadas por bactérias: Murcha bacteriana, mancha angular e 
podridão mole.
Acaricidas: Os ácaros são pequenos organismos que atacam as plantas, alojando-se na face 
inferior das folhas. Os acaricidas são produtos que controlam o ataque a proliferação dos ácaros. 
Inseticidas: Produtos utilizados no controle das pragas que atacam as plantações. Os insetos 
podem atacar raízes, caules, folhas e frutos. Pelo modo de ação podem ser sugadores ou 
mastigadores. Exemplo: Lagartas, vaquinha, mosca branca e pulgão.
Como os Defensivos Agrícolas agem?
Defensivo
 
Tipo
 
Como atua?
 
Inseticida
 
Contato
 
Deve ser aplicado diretamente sobre o inseto para matar.
 
Ingestão
 
Atua
 
quando o inseto se alimenta da planta pulverizada
 
Sistêmico Absorvido pela planta circula na seiva atacando o inseto quando 
este sugar a planta. 
Seletivo Específico para combater determinado inseto 
Fungicida Contato Busca atingir o fungo tanto como preventivo ou curativo 
Residual Cria uma camada protetora sobre a folha, atacando os fungos 
que se instalarem na planta. 
 
Período de Carência: Tempo que é necessário se aguardar entre a aplicação do defensivo e a 
colheita dos produtos, de acordo com a bula de cada defensivo;
Intervalo para Reentrada: Período após a aplicação de defensivos em que não deve haver a 
entrada de pessoas sem EPI’s na área pulverizada;
Saiba mais!!!
Antes de utilizar qualquer defensivo agrícola, procure sempre a orientação de um engenheiro 
agrônomo. 
O Equipamento de Proteção Individual - EPI é todo produto utilizado como ferramenta 
de trabalho, de uso individual, destinado à proteção do trabalhador, minimizando riscos 
que ameaçam a segurança e a saúde no trabalho. 
Avental
Impermeável
Luva de 
Borracha
Jaleco
Calça
Bota de
Borracha
Touca
Árabe
Máscara
Viseira
Ÿ Antes de utilizar qualquer defensivo agrícola, procure sempre a orientação de um 
engenheiro agrônomo; 
Ÿ Mesmo que estejamos tratando aqui de métodos alternativos para controle de pragas 
e doenças, é necessário o uso de EPI;
Ÿ Evitar alimentar-se ou fumar durante o manuseio e a aplicação dos produtos. Isso evita 
a contaminação por ingestão ou inalação dos defensivos. 
Importante!!!
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A ação de um grupo de organismos vivos que atacam as pragas das hortaliças é conhecida 
como controle biológico natural. Podem agir como predadores ou parasitas das pragas. 
Para que os inimigos naturais apareçam e permaneçam na horta é necessário que haja 
equilíbrio, com a manutenção de vegetação e uso de defensivos naturais, que não os 
afugente ou mate. 
Predadores: são os inimigos naturais que se alimentam de outros insetos.
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Parasitóides: São insetos que parasitam 
outros insetos causando-lhes a morte. O 
inseto parasitado é chamado de hospedeiro. 
Para ser considerado um parasita, o inimigonatural deposita os seus ovos dentro ou fora 
do corpo de outro inseto e, desses ovos, 
nascem as larvas, que se alimentam do 
corpo da vítima. (Fonte: Guia para o 
reconhecimento de inimigos naturais de pragas 
agrícolas - Embrapa)
Joaninha
São parasitas de larvas, 
lagartas, besouros, 
percevejos e outros 
insetos.
Parasitam ovos, larvas, 
ninfas, pupas ou adultos 
de diversos insetos pragas 
como moscas e besouros.
Vespa Castanha
Moscas Taquinídeas
Se alimentam de ovos, 
pulgões, moscas-brancas, 
lagartas pequenas e 
pupas.
Tesourinha
As larvas dos crisopídeos 
s ã o p r e d a d o r a s d e 
p u l g õ e s , á c a r o s e 
pequenos insetos.
Crisopídeos
Se alimentam de pulgões, 
cochoni lhas, ácaros, 
moscas-brancas, larvas e 
ovos de insetos. 
Joaninha
Os adultos alimentam 
suas larvas com lagartas, 
vaquinhas, percevejos e 
outros insetos.
Vespas
Predadores de ovos de 
insetos, além de ácaros, 
pulgões, moscas-brancas, 
tripes e lagartas.
Percevejo Orius
Alimentam-se de ovos de 
insetos, além de ácaros, 
pulgões, moscas-brancas, 
tripes e lagartas.
Percevejo Geocoris Percevejo Pentatomídeos
Mosca Asílidea
Adultos capturam suas 
presas em pleno vôo. 
Comem ovos, larvas e 
insetos de corpo mole.
Adultos e ninfas são 
predadores de lagartas, 
ninfas, besouros e outros 
percevejos.
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https://www.embrapa.br/hortalicas
Controle biológico de pragas de hortaliças, disponível no link:
http://docsagencia.cnptia.embrapa.br/agriculturaMeioAmbiente/CONTROLE_BIOLOGICO_DE
_PRAGAS.pdf
Recomendações técnicas para o cultivo de hortaliças em agricultura familiar, disponível no link: 
http://bbeletronica.cnph.embrapa.br/2007/ct/ct_47.pdf
Doenças no cultivo da pimenta disponível no link: 
http://www.cnph.embrapa.br/paginas/sistemas_producao/cultivo_da_pimenta/doencas.htm
Manejo integrado de pragas e doenças de hortaliças, disponível no link: 
http://www.dag.ufla.br/site/_adm/upload/file/Luciane%20Vilela%20Resende/Manejo_integr
ado_de_pragas_e_doencas1[1].pdf
Manual de hortaliças não convencionais, disponível no link: 
http://www.abcsem.com.br/docs/manual_hortalicas_web.pdf
Manejo integrado de pragas, disponível no link:
http://www.ica.ufmg.br/insetario/images/apostilas/apostila_entomologia_2010.pdf
Receitas de plantas com propriedades inseticidas no controle de pragas, disponível no link:
http://cnpq.br/documents/10157/922e31c5-6089-490e-b080-95843d86b2b9
Defensivos Alternativos, disponível no link:
http://www.espacodoagricultor.rj.gov.br/pdf/agroecologia/defensivos.pdf
Guia para o reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolas, disponível no link:
h t t p s : / / w w w . e m b r a p a . b r / d o c u m e n t s / 1 3 5 5 0 5 4 / 1 5 2 7 0 1 2 / 4 a + -
+Guia+para+o+reconhecimento+de+inimigos+naturais+de+pragas+agr%C3%ADcolas.pdf/a6d
5b61d-9e03-4331-9db9-3d3d1fbcaa8e
Cartilha agrotóxicos com segurança, disponível no link:
http://www.adepara.pa.gov.br/sites/default/files/Cartilha%20Agrotoxicos%20com%20segura
n%C3%A7a.pdf
Ordem dos insetos, disponível no link:
http://entomology.osu.edu/bugdoc/Shetlar/462/462InsectOrders/Orders17.htm
Consultas:
Secretaria de Desenvolvimento Rural - Quadra 1212 Sul, Av. LO 27, esquina com Av. NS 10
Cep: 77153-010 - Palmas-TO
Telefones: (63) 2111-2606/2111-2608/2111-2629
http://www.palmas.to.gov.br/secretaria/agricultura
Mascarados
Saiu o Semeador a semear
Semeou o dia todo
e a noite o apanhou ainda
com as mãos cheias de sementes.
Ele semeava tranqüilo
sem pensar na colheita
porque muito tinha colhido
do que outros semearam.
(Cora Coralina)
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