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Prévia do material em texto

UNIASSELVI-PÓS
LIDERANÇA
 
 
2 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIASSELVI 
UNIASSELVI-PÓS 
 
 
 
 
LIDERANÇA 
 
 
 
 
 
Pró-Reitor da Pós-Graduação EAD: Prof. Carlos Fabiano Fistarol 
 
Coordenador da Pós-Graduação EAD: Prof. Norberto Siegel 
 
Equipe Multidisciplinar da Pós-Graduação EAD: Profa. Bárbara Pricila Franz 
 Profa. Cláudia Regina Pinto Michelli 
 Prof. Ivan Tesck 
 Profa. Kelly Luana Molinari Corrêa 
 
 
Autor: Irzo Antonio Beckedorff 
 
 
 
 
 
 
 
 
Indaial 
2015 
 
 
1 
 
Sumário 
APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................... 2 
LIDERANÇA.............................................................................................................................. 3 
Liderança em administração ............................................................................................................... 5 
Liderança em Educação ....................................................................................................................... 6 
TEORIAS DA LIDERANÇA ......................................................................................................... 7 
ESTILOS DE LIDERANÇA .......................................................................................................... 8 
TIPOS DE LÍDER ..................................................................................................................... 10 
Líder carismático ............................................................................................................................... 10 
Líder transacional .............................................................................................................................. 11 
Líder transformacional ...................................................................................................................... 12 
AS CARACTERÍSTICAS E HABILIDADES DE LIDERANÇA .......................................................... 13 
AS COMPETÊNCIAS DA LIDERANÇA ...................................................................................... 14 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
APRESENTAÇÃO 
 
A liderança vem sendo estudada há muitos anos, vários estudiosos preocupam-se 
em delinear características, atitudes, influências e experiências que melhor definem o 
profissional cujas ações são efetivas diante dos objetivos organizacionais. 
 
A preocupação com a liderança é tão antiga quanto a história escrita: A 
república de Platão constitui um bom exemplo dessas preocupações 
iniciais ao falar da adequada educação e treinamento dos líderes 
políticos, assim como da grande parte dos filósofos políticos desde essa 
época procuraram lidar com esse problema. (FIEDLER apud 
BERGAMINI, 1994, p. 103). 
 
Contudo, sua definição não é comum, como nos informam Bennis e Nanus (apud 
BERGAMINI, 1994, p. 103) “Assim como o amor, a liderança continuou a ser algo que 
todos sabiam que existia, mas ninguém podia definir”. 
 
A escola e a sociedade do presente se deparam com mudanças significativas na 
sua forma de atuação, e os métodos que temos como adequados não produzem os 
resultados que desejamos. 
 
Os agentes da educação, mesmo recebendo uma formação que consideramos 
adequadas ao ambiente em que vivemos, não conseguem responder aos desafios que 
nos são impostos quanto às necessidades da sociedade. O momento atual nas escolas 
exige que todos os agentes da educação desenvolvam novas formas de ensinar. Assim, 
os professores devem procurar entender as necessidades atuais da sociedade e criar um 
futuro, a partir do momento presente que vivemos. 
 
O mesmo ocorre em organizações empresariais, os líderes precisam atender, ao 
mesmo tempo, os objetivos da organização e os objetivos dos colaboradores, traçando 
estratégias e métodos, visando ao futuro. 
 
Este é o papel esperado da liderança: criar um futuro promissor. 
 
Este estudo visa definir liderança na concepção da pedagogia e da ciência 
administrativa, seus conceitos e linhas de atuação. Abordaremos, ainda, as principais 
 
 
3 
 
características do líder e como podemos obter os melhores resultados pela utilização 
dessas características. 
 
 
LIDERANÇA 
 
Muitos entendem a liderança como um dom para influenciar e motivar pessoas, de 
forma que realizem, com emprenho e dedicação, atividades delegadas pelo líder. 
 
Gruber (2001, p. 18) nos esclarece, dizendo que: 
 
Liderar significa compartilhar objetivos, ouvir sugestões, delegar poder, 
informar, debater, mobilizar esforços, transformar grupos em verdadeiras 
equipes. Consequentemente, o incentivo ao crescimento de pessoas 
torna-se pressuposto cada vez mais necessário, importante e valorizado. 
[...] O líder promove a verdadeira gestão participativa, que ultrapassa as 
fronteiras da empresa e amplia a interação com a sociedade. Como 
consequência, ocorre o aumento da competência profissional de cada 
colaborador. 
 
Para Kuczmarski (1999 apud SILVA, 2008, p. 5), liderança é o resultado de fazer 
com que as pessoas ajam por meio de um grupo. Isso requer que uma direção seja dada 
ao esforço do grupo e que o compromisso seja tomado por seus próprios membros. A 
autora considera que liderança é a responsabilidade por um grupo. 
 
Se não houver grupo, não há necessidade de líder. Em vista de todos trabalharem 
em grupos, todos precisam de habilidades de liderança. “A liderança aprendida é um 
processo contínuo. A pessoa não se torna repentinamente um líder, nem para de 
aprender as habilidades de liderança” (KUCZMARSKI, 1999, p. 181). 
 
O conceito do ambiente de trabalho como educador se baseia na ideia de 
que a liderança é responsabilidade de todos os membros do grupo e não 
apenas de um determinado elemento. A liderança é aprendida quando os 
indivíduos interagem em um grupo - quando relações pessoais são 
formadas e a confiança desenvolvida. Mas o grupo deve ser participativo, 
dar apoio e demonstrar constantemente esta confiança. A fim de facilitar 
o crescimento pessoal e o desenvolvimento da liderança, o ambiente de 
trabalho deve ser aberto e receptivo. Ambientes autocráticos não 
ensinam liderança. Pelo contrário, induzem os membros do grupo a 
ações ou atitudes que quase sempre refletem os interesses do líder, em 
detrimento dos interesses grupais. (SILVA, 2008, p. 5). 
 
 
 
4 
 
Segundo Tannenbaum, Weschler e Massarik (1970), “Liderança é a influência 
interpessoal exercida numa situação e dirigida através do processo da comunicação 
humana à consecução de um ou de diversos objetivos específicos”. 
 
A influência é uma força psicológica; abrange todas as maneiras pelas 
quais se introduzem mudanças no comportamento de pessoas ou de 
grupos e envolve conceitos como poder e autoridade. 
Palavras como influência, adeptos, colaboradores e outras similares 
resultam em uma importante condição para a liderança: o consentimento; 
que é diferente do tipo de obediência gerado pela autoridade formal, 
também definida como poder formal (Maximiano, 2005). Falando em 
poder, vamos explicar um pouco melhor sobre esta palavra tão forte e 
almejada por tantas pessoas, assim como de um tipo específico,que é o 
poder legítimo (autoridade). (SILVA, 2008, p. 6). 
 
Veja as definições de liderança apresentadas nos dicionários Houaiss e Aurélio: 
 
Liderança, segundo o dicionário Houaiss, é substantivo feminino, definido como: 
 
1. Função, posição, caráter de líder. 
2. Espírito de chefia, autoridade, ascendência. 
3. Derivação por metonímia. Pessoa que possui esse espírito; líder. 
 
 
O termo liderança, segundo o Dicionário Aurélio, é um substantivo feminino, definido 
como: 
 
1. Função de líder. 
2. Capacidade de liderar; espírito de chefia. 
3. Forma de dominação baseada no prestígio pessoal e aceita pelos dirigidos. 
 
Fonte: Disponível em: <https://pt.scribd.com/doc/75318482/Apostila-Competencias-de-Lideranca-
2008>. Acesso em: 28 jun. 2015. 
 
Considerando o texto supracitado, percebe-se que a liderança é exercida com uma 
equipe e através dela. Você será considerado líder se conseguir atrair seguidores, 
ninguém é líder de si mesmo. Para que sejamos considerados líderes, devemos ter 
seguidores. 
 
Diante das mudanças promovidas pela globalização, associadas às exigências de 
produção e competitividade, além das incertezas do cenário atual, passou-se a discutir 
com maior ênfase sobre liderança. Logo, no campo empresarial, existe uma preocupação 
constante com os rumos da organização, o que implica uma gestão cujos líderes 
 
 
5 
 
trabalham em prol do desenvolvimento contínuo de sua equipe. Enquanto isso, no campo 
educacional, a preocupação é voltada ao sucesso educativo e à gestão participativa, o 
que implica uma educação básica encarada como responsabilidade de todos. 
 
Ante o exposto, vamos conhecer um pouco sobre como se dá a liderança nos 
âmbitos empresarial e educacional. Vamos lá! 
 
Liderança em administração 
 
De acordo com John P. Kotter, os administradores de hoje precisam saber como 
liderar e como administrar, caso contrário, suas empresas não sobrevivem aos 
concorrentes. Após pesquisar sobre o assunto, ele verificou as seguintes distinções entre 
administração e liderança: 
 
A administração é mais formal e científica do que a liderança. Ela se baseia em 
habilidades universais, como o planejamento, a organização, a liderança e o controle. A 
administração é um conjunto de ferramentas e técnicas explícitas, baseadas no raciocínio 
e na experiência, que podem ser usadas em uma grande variedade de situações. 
 
A liderança, ao contrário, implica ter uma visão do que a organização pode vir a se 
tornar. A liderança requer trazer à tona a cooperação e o trabalho em equipe de uma 
ampla rede de pessoas e manter motivadas as pessoas chave dessa rede, utilizando 
todos os tipos de persuasão. 
 
Diante dessa diferenciação entre um administrador e um líder, veja o texto abaixo 
sobre a liderança nas empresas modernas: 
 
Um líder de sucesso nas empresas modernas é aquele que conhece seus 
colaboradores um por um, confia em suas capacidades, sabe delegar e dar 
os feedbacks necessários à evolução, aperfeiçoamento e crescimento do grupo do qual 
faz parte. Esse líder sabe planejar ações e montar boas estratégias, sendo visionário e 
mensurando os resultados para que eles possam ser melhorados continuamente, 
primando sempre pela qualidade. 
 
Para ser esse líder, é preciso ter qualidades fundamentais, como respeito, 
flexibilidade, lealdade e capacidade de ouvir e aceitar as contribuições de sua equipe. É 
importante correr riscos, saber lidar com eles e com os erros que poderão ser cometidos. 
 
 
6 
 
Além disso, é necessário assumir responsabilidades e ter competência para gerenciar e 
realizar suas tarefas de modo que satisfaça colaboradores e empresa. 
 
Esse perfil de liderança se tornou valorizado a partir do momento que as 
exigências e as regras do mercado mudaram, estimuladas pela globalização e alta 
competitividade. Viu-se a necessidade de renovação dos modelos de liderança 
existentes. Hoje as empresas anseiam por equipes produtivas, eficientes e com 
capacidade de adaptação às mudanças, sendo essa uma das principais missões dos 
líderes atuais. 
 
Fonte: Disponível em: <http://www.ibccoaching.com.br/tudo-sobre-coaching/o-que-e-lideranca-
nas-empresas-modernas/>. Acesso em: 02 set. 2015. 
 
 
Liderança em Educação 
 
Atualmente a escola, bem como o sistema educativo, é o centro da atenção da 
sociedade, pois é importante tanto para o desenvolvimento quanto para a qualidade de 
vida e outras demandas sociais das crianças e das pessoas que circundam o âmbito 
escolar. 
 
Essa realidade desafia os gestores escolares, pois exige deles novas atenções, 
conhecimentos, habilidades e atitudes que apontam para a necessidade de competências 
para a tomada de decisões. 
 
A partir do exposto, leia o texto abaixo sobre a liderança do gestor escolar: 
 
A escola é uma organização que sempre precisou mostrar resultados - o 
aprendizado dos alunos. Porém, nem sempre eles são positivos. Para evitar desperdício 
de esforços e fazer com que os objetivos sejam atingidos ano após ano, sabe-se que é 
necessária a presença de gestores que atuem como líderes, capazes de implementar 
ações direcionadas para esse foco. A concepção de que a liderança é primordial no 
trabalho escolar começou a tomar corpo na segunda metade da década de 1990, com a 
universalização do ensino público. A formação e a atuação de líderes, até então restritas 
aos ambientes empresariais, foram adotadas pela Educação e passaram a ser palavra 
de ordem para enfrentar os desafios. 
 
Na comunidade escolar, é recomendável que essa liderança seja exercida pelo 
diretor. Mas a educadora paranaense Heloísa Lück, diretora educacional do Centro de 
Desenvolvimento Humano Aplicado (Cedhap), em Curitiba, e consultora do Conselho 
Nacional de Secretários de Educação (Consed), vai além. Ela defende o estímulo à 
gestão compartilhada em diferentes âmbitos da organização escolar. Onde isso ocorre, 
diz ela, nasce um ambiente favorável ao trabalho educacional, que valoriza os diferentes 
 
 
7 
 
talentos e faz com que todos compreendam seu papel na organização e assumam novas 
responsabilidades. 
 
Fonte: Disponível em: <http://gestaoescolar.abril.com.br/formacao/toda-forca-lider-448526.shtml>. 
Acesso em: 02 set. 2015. 
 
 
TEORIAS DA LIDERANÇA 
 
A liderança gera grandes efeitos e benefícios, dessa maneira, é um tema que vem 
sendo amplamente estudado e treinado dentro das organizações, podendo ser natural ou 
adquirida. Ao longo dos anos, surgiram diferentes teorias da liderança, com o objetivo de 
entender, analisar e definir melhor como essa dinâmica funciona, quais circunstâncias que 
levam uma pessoa a se tornar um verdadeiro líder. 
 
Abaixo listamos as teorias que mais se destacam: 
 
Quadro 1 – Teorias da liderança 
Teoria dos traços de 
personalidade 
Defende que a posse de certos traços de caráter e de 
personalidade permitiria a certos homens acesso ao poder. 
Dessa forma, julgava-se ser possível encontrar traços de 
personalidade universais nos líderes que os distinguiam dos 
não-líderes. Bryman (1992) retrata três grandes tipos de traços 
que a literatura trata, fatores físicos, habilidades características 
e aspectos de personalidade. O que interessava aos 
pesquisadores da época era poder eleger dentre certos 
atributos quais os que melhor definiriam a personalidade do 
líder. (SGANZERLA, 2004, s/p). 
 
Teoria contingencial 
ou situacional 
Na sua forma mais simples, a tese situacional defende a 
ideia de que a situação faz surgir o líder necessário e 
conveniente; ou seja, os grupos escolheriam o líder ou líderes 
adaptados às suas necessidades. (SGANZERLA, 2004, s/p). 
A abordagem caracterizada por Fiedler sugere que os 
estilos de liderança sãorelativamente inflexíveis. Portanto, ou 
os líderes devem estar adequados a uma situação particular ou 
a situação deve ser mudada para se adequar ao líder. (SILVA, 
2008, p. 14). 
 
 
 
8 
 
Teoria do Caminho - 
Meta 
House e Mitchell (1974 apud ONO, 2006, p. 54-
55) informam que o “propósito da teoria é o de explicar o 
relacionamento entre o comportamento do líder e a motivação 
de seus subordinados”. E “descrevem os quatro tipos de 
comportamento do líder considerados na teoria: liderança 
diretiva, liderança apoiadora, liderança participativa e liderança 
orientada para o resultado”, detalhadas a seguir. 
A liderança diretiva é caracterizada por um líder que 
deixa claro aos subordinados o que é esperado deles, 
proporciona orientação específica sobre o que deve ser feito e 
como isto deve ser realizado. 
A liderança apoiadora tem como característica um 
líder acessível, que se preocupa com o bem-estar e as 
necessidades de seus subordinados. Esse tipo líder realiza 
coisas para deixar o trabalho mais prazeroso, trata os membros 
como iguais e se coloca como amigável e acessível. 
A liderança participativa é caracterizada por um líder 
que consulta seus subordinados, solicita suas sugestões e leva 
em consideração essas sugestões antes de tomar decisões. 
A liderança orientada para o resultado é 
caracterizada por um líder que determina metas desafiadoras, 
espera de seus subordinados o mais alto desempenho, busca a 
melhoria continua do desempenho e demonstra alto grau de 
confiança de que os subordinados assumirão as 
responsabilidades, dedicarão maiores esforços e cumprirão as 
metas desafiadoras. 
 
Teoria 
Comportamental 
A abordagem comportamental se concentrou nas 
funções e nos estilos de liderança. Os pesquisadores 
descobriram que tanto as funções relativas às tarefas quanto 
às funções de manutenção do grupo devem ser realizadas por 
um ou vários membros do grupo, para que ele funcione bem. 
Estudos sobre os estilos de liderança distinguem, por um lado, 
uma estrutura orientada pela tarefa – autoritária ou de iniciação 
– visando à direção e produção e, por outro lado, um estilo 
centrado no empregado – democrático e participativo – dando 
apoio às suas necessidades e às necessidades de manutenção 
do grupo. Dessa forma, deduzia-se que os comportamentos 
poderiam se aprendidos. Assim, pessoas treinadas nos 
comportamentos de liderança apropriados seriam capazes de 
liderar com maior eficácia. (ACIOLY, 2007, p. 22). 
Fonte: O autor. 
 
ESTILOS DE LIDERANÇA 
 
O líder eficaz tem estilo pessoal adequado ao ambiente e aos subordinados. Cada 
grupo possui desempenho próprio, o que nos leva a concluir que não existe um estilo que 
 
 
9 
 
se recomende como o melhor, todos têm prós e contras. Veja o artigo abaixo para outras 
conclusões. 
 
Uns mais amorosos, outros mais impositivos. Cada líder tem seu estilo bem 
particular de gerir pessoas. Na média, segundo pesquisa do Hay Group, os brasileiros 
tendem a ser mais coercitivos e democráticos na hora de coordenar seus subordinados. 
 
Mas, afinal, existe o estilo perfeito de liderança? A resposta é, definitivamente, 
não. Para Caroline Marcon, gerente do Hay Group, o importante é a autenticidade. 
“Acima de tudo, o líder perfeito tem de ser autêntico”, diz. 
 
O autoconhecimento é fundamental para que fragilidades e fortalezas sejam 
administradas de forma eficiente, sem perder o foco. “Você pode até ter tendência a um 
perfil específico, mas tem de ter flexibilidade suficiente para aprender e incorporar outros 
estilos em caso de necessidade”, afirma. 
 
Fonte disponível em: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/pros-e-contras-dos-6-estilos-de-
lideranca>. Acesso 28 de maio.2015. 
 
Os estilos de liderança são reconhecidos desde a Antiguidade clássica, assim 
como suas disfunções: o excesso de democracia (a demagogia) e a tirania (o abuso da 
autoridade), os quais são sintetizados no quadro 2. 
 
A principal teoria que explica a liderança através de estilos de comportamento é a 
que se refere à três estilos de liderança: autoritária, democrática e liberal (Chiavenato, 
1993, p. 264), as quais destacaremos a seguir. 
 
Quadro 2 – Estilos de Liderança 
Autocrática Democrática Liberal (Laissez-faire) 
O líder fixa as diretrizes, 
sem qualquer participação 
do grupo. 
As diretrizes são debatidas 
e decididas pelo grupo, 
estimulado e assistido pelo 
líder. 
Há liberdade completa para 
as decisões grupais ou 
individuais, com 
participação mínima do 
líder. 
O líder determina as 
providências e as técnicas 
para a execução das 
tarefas, cada uma por vez, 
à medida que se tornam 
necessárias, e de modo 
imprevisível para o grupo. 
O grupo esboça as 
providências e as técnicas 
para atingir o alvo, 
solicitando aconselhamento 
técnico ao líder quando 
necessário, passando a 
sugerir alternativas para o 
grupo escolher, surgindo 
novas perspectivas com os 
debates. 
A participação do líder no 
debate é limitada, 
apresentando apenas 
materiais variados ao grupo, 
esclarecendo que poderia 
fornecer informações desde 
que as pedissem. 
 
 
10 
 
O líder é dominador e 
“pessoal” nos elogios e nas 
críticas ao trabalho de cada 
membro. 
O líder procura ser um 
membro normal do grupo. O 
líder é “objetivo” e limita-se 
aos “fatos” em suas críticas 
e elogios. 
O líder não tenta avaliar ou 
regular o curso dos 
acontecimentos. O líder 
somente comenta sobre as 
atividades dos membros 
quando perguntado. 
Fonte: Silva (2008, p.11). 
 
 
TIPOS DE LÍDER 
 
Nesta seção, vamos estudar os tipos de líderes e suas habilidades para fazer 
frente aos desafios que enfrentamos no presente século. Destacaremos os três principais 
tipos, embora as pesquisas façam referência a outros, nos concentraremos nos mais 
importantes de nossa época. 
 
 
Líder carismático 
 
O relacionamento interpessoal é uma ferramenta que os profissionais que exercem 
a função de liderança usam para alcançar seus objetivos. Carisma também é uma das 
características que encontramos nos grandes líderes da humanidade, como Martin Luther 
King, Nelson Mandela, entre outros. O líder carismático é admirado pela equipe e possui 
capacidade para atrair e motivar as pessoas para uma ação especifica, além disso, o líder 
carismático tem a habilidade de promover o crescimento pessoal e profissional dos 
liderados. 
 
O líder carismático gera confiança, ele conhece suas habilidades e competências, 
para reconhecer os pontos que precisa melhorar. Esse tipo de líder possui habilidades 
bem desenvolvidas para se comunicar com os liderados, sabe usar palavras para cativar 
sua equipe e alcançar as metas estabelecidas. Em função da habilidade de comunicação, 
o líder carismático é bom ouvinte e conhece as necessidades de seus liderados e, dessa 
forma, alcança resultados com bastante frequência. 
 
Os carismáticos possuem uma visão, e com isso estão dispostos a enfrentar e 
correr riscos com essa visão, os líderes carismáticos são sensíveis tanto as limitações 
ambientais quanto ás necessidades de seus liderados e demonstram comportamentos 
diferenciados dos comuns. Os líderes carismáticos iniciam articulando uma visão atrativa. 
Ele comunica suas expectativas de alto desempenho e expressa total confiança sobre 
seus liderados que certamente irão conseguir alcança-las. É através das palavras e 
ações, oferecendo um sistema diferenciado de valores a ser seguido pelos liderados. 
 
Geralmente, o líder carismático submete – se a auto – sacrifícios e se engaja em 
determinados comportamentos não convencionais de modo que demonstrem coragem e 
convicção na sua visão. A liderança carismática correlaciona a altos índices de11 
 
desempenho e satisfação plena ente os liderados. Alguns especialistas defendem que as 
pessoas podem obter um treinamento a fim de possuir um comportamento carismático e, 
dessa forma, desfruir dos benefícios de um líder carismático. 
 
O carisma é apropriado quando a tarefa dos liderados acrescenta um componente 
ideológico ou até mesmo quando o ambiente está envolvido em certo grau de incerteza 
ou tensão. Isso é o reflexo de que o líder carismático surge através da política, na religião 
ou em determinados tempos de guerra, ou quando a empresa inicia – se sua vida nova 
enfrentando uma crise. 
 
A liderança carismática, transformadora ou inspiradora são nomes utilizados aos 
líderes que oferecem como recompensa a própria realização da tarefa. Um líder 
carismático ao oferecer recompensas de conteúdo moral e ao possuírem seguidores fieis 
(ao contrário aos mercenários). O líder carismático faz seus seguidores superarem seus 
interesses próprios e trabalham exclusivamente na realização da missão, causa e meta. 
Para chegar a esse grau de comprometimento e realização, os lideres fornecem atenção 
especial para as necessidades e potencialidades dos seus seguidores. 
 
Fonte disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/lideranca-
carismatica/83465/>. Acesso 10 jul. 2015 
 
 
Líder transacional 
 
A liderança transacional tem como foco a autoridade para recompensar a troca, e 
dessa maneira, leva o liderado a fazer o que deve ser feito. A liderança transacional 
aumenta constantemente o desempenho de uma organização e podemos entender que 
os líderes transacionais usam seus interesses e as necessidades primárias dos liderados 
para alcançar os objetivos da organização. 
 
A característica de relação entre líder e liderado é o interesse da troca. O líder 
oferece recompensa material, como aumentos de salário, em troca de um esforço maior 
do liderado para alcançar o objetivo ou meta da organização. 
 
A liderança transacional usa o conceito de que quando os liderados têm o 
desempenho esperado serão recompensados, quando não alcançam o desempenho 
esperado a recompensa é retida. Os líderes transacionais praticam gerenciamento por 
exceção. Eles não têm interesse em fazer mudanças para transformar o ambiente de 
trabalho, preferindo manter as coisas como elas são. 
 
 
 
 
12 
 
O estilo de liderança transacional contrapõe-se ao estilo carismático: “o líder 
transacional se utiliza da negociação, manipulação e promessa de recompensas para 
tentar induzir as pessoas sob seu comando”. Muitas situações de liderança são 
baseadas num entendimento entre o líder e os seus seguidores. Existe “um contrato 
social implícito indicando que se concordar com o que o líder deseja fazer, o seguidor 
terá certos benefícios, tais como remuneração melhorada ou a não demissão”. É o tipo 
de liderança mais comumente exercido nas organizações. O interesse dos liderados é o 
foco do líder transacional, que busca, através da necessidade de cada liderado, motivar 
sua equipe através de recompensas. O carisma, embora seja uma característica 
importante num líder, não define o sucesso ou não de sua liderança. 
 
Embora o fator psicológico seja importante para a motivação de uma equipe no 
ambiente organizacional, a recompensa material também se faz necessária para suprir 
possíveis necessidades dos liderados. 
 
Fonte disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/academico/lideranca-
carismatica-x-lideranca-transacional/71008/>. Acesso em: 03 set. 2015. 
 
 
Líder transformacional 
 
Como o próprio nome diz, a liderança transformacional é caracterizada pela 
transformação do ambiente que o líder é capaz de promover. Esse líder tem como foco a 
solução de problemas e a mudança do comportamento dos liderados. É um referencial 
positivo e inspirador para os liderados. O líder transformacional conduz o processo de 
comprometimento organizacional através do empowerment dos funcionários para 
acompanhar as metas da organização. 
 
O líder transformacional obtém o desempenho máximo de seus seguidores por ser 
capaz de levá-los a buscar metas de sucesso e desenvolver habilidades para solução de 
problema. A relação transformacional entre o líder e os seguidores é vista como estimulo 
mutuo incluindo carisma, e motivação. 
 
Os líderes transformacionais alinham os valores e as normas da organização e, 
quando necessário, facilitam as mudanças. Os líderes inspiram os seguidores a 
alcançarem retornos extraordinários por providenciarem tanto significado quanto 
entendimento. Alinham objetivos e metas dos indivíduos e das organizações, atuam como 
mentores e fornecem suporte e treinamento. 
 
 
 
 
13 
 
A liderança transformacional é caracterizada pela presença de um líder capaz de 
transformar o ambiente e mudar a realidade de qualquer lugar por onde passa. Este é um 
líder capacitado para resolver problemas dos mais simples aos mais complexos, 
visionário, estrategista e comprometido com o desenvolvimento de seus liderados. 
 
Independentemente da área de atuação, a liderança transformacional é capaz de 
modificar comportamentos e formar profissionais e pessoas melhores, tudo isso por meio 
de seus exemplos e atitudes. O líder transformacional é um gestor que serve como um 
referencial positivo, cuja maneira com que ele trata as pessoas, resolve lacunas e 
alcança resultados é fonte e inspiração para todos. 
 
Fonte: Disponível em: <http://www.jrmcoaching.com.br/blog/conceito-de-lideranca-
transformacional/>. Acesso em: 03 set. 2015. 
 
 
AS CARACTERÍSTICAS E HABILIDADES DE LIDERANÇA 
 
Diversos pesquisadores já estudaram as habilidades, características ou atributos 
de liderança. Robert Katz, professor de Harvard, diretor de empresas e consultor, foi um 
dos primeiros a estudar as habilidades de liderança. Katz (1955) identificou três grupos de 
habilidades básicas que um líder deveria possuir. Habilidades essas que variavam de 
grau, conforme o nível de administração exercido. 
 
Vejamos as habilidades de liderança identificadas por Katz (1955): 
 
1. Habilidades Técnicas - definidas como o entendimento e eficiência em uma atividade 
específica, que particularmente envolva métodos, processos, técnicas e procedimentos. 
Envolve conhecimento especializado, capacidade analítica e facilidade no uso de 
ferramentas e técnicas dentro de uma determinada disciplina. 
 
2. Habilidades Humanas – definidas como a capacidade que o líder deve ter para 
trabalhar efetivamente como membro de um grupo e para obter esforço cooperativo do 
grupo por ele liderado. A real habilidade em saber trabalhar com outras pessoas deve se 
tornar uma atividade contínua e natural, uma vez que a mesma envolve sensibilidade não 
só nos momentos de tomadas de decisões, mas também no dia-a-dia do comportamento 
de cada um. Para esta habilidade ser efetiva, a mesma deve ser natural e 
“inconscientemente” desenvolvida e, da mesma forma, de modo consistente, ser 
demonstrada em cada ação do indivíduo. 
 
3. Habilidades Conceituais - consistem na capacidade de visualizar o empreendimento 
como um todo, isto é, reconhecer como as várias funções dentro da organização são 
interdependentes, e como mudanças em cada parte podem afetar todas as demais. 
Pode-se dizer que a habilidade conceitual incorpora considerações dos demais aspectos, 
técnico e humano. Ainda que o conceito de “habilidade” seja a capacidade de transformar 
 
 
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conhecimento em ação, o líder deve ser capaz de transitar entre as três habilidades, ao 
desempenhar atividades técnicas (habilidades técnicas), ter entendimento e motivação 
em nível individual e de grupo (habilidades humanas), promover a coordenação e 
integração de todas as atividades da organizaçãoconduzindo para um objetivo comum 
(habilidade conceitual). 
 
Fonte: Katz (1955 apud SILVA, 2008, p. 16). 
 
No texto citado podemos notar que o líder precisa de habilidades que o 
diferenciam do liderado. Um líder que possua pelo menos essas três habilidades terá 
maior probabilidade de sucesso no exercício da liderança, ou seja, alcançará as metas 
estabelecidas. 
 
 
AS COMPETÊNCIAS DA LIDERANÇA 
 
De acordo com Decrane Jr. (1996), existem quatro atributos essenciais que, 
independente do estilo de liderança, estão presentes. São eles: 
 
a) Caráter - líderes verdadeiros são justos e honestos, e não apenas em virtude das leis 
e dos regulamentos; eles são éticos, abertos e fidedignos. Estes traços fundamentais e 
básicos se desdobram em outras características. 
 
b) Visão - os líderes que serão seguidos conseguem despertar a imaginação, através da 
visão que leva além do que é conhecido hoje, e podem traduzi-la em objetivos claros. 
Líderes empresariais bem-sucedidos definem metas para realizar sua visão. 
 
c) Comportamento - embora os líderes devam se adaptar a circunstâncias específicas e 
constantemente mutáveis, os mais bem sucedidos demonstram um conjunto comum de 
comportamentos. 
 
d) Confiança - um saudável grau de autoconfiança possibilita ao líder empreender 
difíceis iniciativas necessárias ao cumprimento das metas. Os líderes assumem riscos de 
forma responsável, riscos que se associam convenientemente a possíveis recompensas. 
 
Fonte: Decrane Jr. (1996 apud SILVA 2008, p. 20). 
 
Esses atributos, encontrados em verdadeiros líderes, são fundamentais em 
qualquer nível de responsabilidade. As principais competências do líder, que veremos a 
seguir, são aperfeiçoadas à medida que aumenta o grau de responsabilidade, e esses 
atributos auxiliam nesse processo. 
 
 
 
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Ser líder exige conhecimento, habilidades e atitudes que inspiram as pessoas a 
atingir os objetivos da organização. Por meio da liderança, é possível extrair o melhor de 
cada pessoa, alcançando os melhores resultados. Bortolato (2012, s.p.) sugere doze 
importantes competências de um líder: 
 
CRIE UMA VISÃO - O líder direciona, logo deve ter norte, visão. Ele deve traduzir 
estratégias mais complexas e de longo prazo em objetivos claros, factíveis. Deve mostrar 
onde e como cada membro relaciona-se e impacta no resultado final dos trabalhos. 
 
INSPIRE OS OUTROS EM PROL DA VISÃO - Ao líder cabe, além de mostrar os 
benefícios do resultado do trabalho do grupo para a empresa, apontar e inspirar cada 
membro da equipe de forma única. A unicidade é extremamente motivadora. Reconhecer 
a singularidade de cada um e mostrar os benefícios do trabalho para cada membro 
inspira em prol da visão. 
 
COMUNIQUE CLARAMENTE - Durante o exercício da liderança, comunicar claramente 
e de forma transparente e verdadeira é uma das tarefas mais importantes e que 
demandam mais atenção. O verdadeiro líder sabe disso e dedica parte de seu tempo 
para se comunicar com a equipe, fazer-se claro e ter certeza de que todos têm acesso às 
informações relevantes para a confecção do trabalho. 
 
MOTIVE AS PESSOAS - As pessoas precisam de doses extras de motivação, por mais 
que, muitas vezes, a motivação seja intrínseca. É claro que as pessoas se motivam por 
estímulos diferentes, dependendo do nível, idade, aspiração etc. Às vezes, para uma 
pessoa, o mais importante é um feedback; para outra, um reconhecimento em público; 
para outra, um prêmio, como uma viagem, por exemplo. As pessoas têm motivações 
diferentes. Descobrir a motivação de cada membro e trabalhar para que se sintam 
estimulados é uma das tarefas do bom líder. 
 
DÊ FEEDBACK - Esta é a ferramenta mais importante em termos de desenvolvimento 
das pessoas. O feedback é comunicação que faço a alguém sobre a minha percepção de 
determinado comportamento. Quando faço isso com uma intenção genuína de 
desenvolvimento, de maneira específica e oportuna, normalmente o outro (seja 
subordinado, par ou até o chefe) entende e agradece, pois percebe que é para 
desenvolvimento ou para reforçar um comportamento positivo. 
 
UTILIZE OS TALENTOS DE CADA UM - Uma das principais competências da boa 
liderança é identificar o que cada um faz de melhor e colocar a pessoa certa no lugar 
certo. Para isso, a prática da empatia e a conversa constante são importantes. Saber o 
que as pessoas fazem bem, como se sentem fazendo algo que gostam, e propiciar a 
prática de tarefas para as quais as pessoas têm talento, aumenta a motivação e a 
retenção, além de se ter um desempenho melhor nas atividades. Dependendo da rigidez 
da estrutura organizacional, isso pode ser mais difícil, mas, para um líder criativo, sempre 
há esta possibilidade. 
 
CRIE UMA EQUIPE COESA - Para isso, o líder deve incentivar o trabalho em equipe e 
gerar um ambiente propício ao feedback. Ele tem de estar atento e não entrar de maneira 
alguma em armadilhas como fofocas da equipe. Precisa também saber como utilizar os 
 
 
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talentos de cada um nos projetos, mesmo que o projeto não seja da área da pessoa. É 
óbvio que, para fazer isso, papéis e responsabilidades devem ser muito bem definidos na 
hora da delegação. Também é importante fazer um bom uso da comunicação. Sugiro 
reuniões semanais, assim o grupo sabe o que está acontecendo na área como um todo 
e, com o tempo, eles mesmos se oferecem para ajudar o colega com algo que têm 
talento e é parte da tarefa do outro. 
 
SEJA O EXEMPLO - De nada adianta falar uma coisa e fazer outra. No exercício da 
liderança, as pessoas querem perceber congruência entre fala e ação. Elas sempre irão 
seguir ou se deixar abater pelas ações e não pela fala. Portanto, exerça o que fala. Isso 
fortalecerá sua imagem de líder. 
 
TOME DECISÕES - Esta é uma competência complexa no exercício da liderança. Para 
se tomar as decisões de forma acertada, você dependerá do número de informações que 
tem, da qualidade das mesmas, do tempo, das consequências de tomá-la de forma 
rápida e/ ou de tomá-la de forma errada. Tem de pensar também nas consequências de 
não tomá-la. Tudo isso deve ser ponderado na prática da tomada de decisão. Pelas 
minhas experiências, aconselho: não tomar a decisão no momento certo, em geral, traz 
mais malefícios do que tomá-la. 
 
GERENCIE CONFLITOS - Conflitos são inerentes às relações humanas, afinal, as 
pessoas não veem os processos e as tarefas da mesma forma. A apresentação de 
opiniões diferentes ou posições antagônicas normalmente gera conflitos. Ao líder, cabe 
tirar o melhor do conflito, ou seja, melhorar uma ideia existente, alinhar expectativas 
diferentes. Mas o mais importante mesmo é saber conduzir o desfecho do conflito para 
um acordo. 
 
RECONHEÇA - Muitos líderes não entendem a importância do reconhecimento, mas as 
pessoas gostam de ser valorizadas por aquilo que fazem. Já escutei muito em minha 
carreira: "Reconhecer para que, se eles não fizeram nada além da sua obrigação?". Mas 
o reconhecimento é uma forma de humanizar a relação, de dizer percebi que você fez tal 
coisa e que gostei. É impressionante o poder do ato de reconhecer. No exercício da 
liderança, afirmo: os líderes que reconhecem as pessoas que os cercam têm mais 
presença e imprimem uma imagem mais forte e impactante. 
 
CELEBRE AS VITÓRIAS - Por fim, afirmo que celebrar é também uma das 
competências de um bom líder. Reserve um tempo na sua agenda para demonstrar aos 
seus subordinados que buscar a meta é importante, mas comemorar a realização dela 
também o é. E aí, na celebração, é possível dar o tom do quanto àquela meta foi 
alcançada em equipe, ou se alguém teve um destaque em especial. É uma maneira de 
fortalecer o time e ainda criar um ambiente que os incite a querer sempre poder 
comemorar. Isso é ótimo, porque significa que as pessoas irão cada vez mais buscar 
resultados.Na prática, podemos perceber o quão difícil é exercer todas essas habilidades. É 
preciso treinar, estabelecer planos de ação, com responsabilidades e datas, identificar os 
obstáculos que irá encontrar e superá-los. 
 
 
 
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Desenvolver as competências da liderança é fundamental para sua caminhada 
profissional. Possibilita uma carreira longa e alcance de cargos que, sem essas 
competências, não alcançaria. 
 
A seguir está o link de um vídeo de Simon Sinek, apresentado no programa TED 
Talks, que apresenta um modelo simples, mas poderoso para uma liderança inspiradora. 
Ele utiliza exemplos como a Apple, Martin Luther King, e os irmãos Wright. Assista, é 
muito interessante! 
 
http://www.ted.com/talks/simon_sinek_how_great_leaders_inspire_action?language=pt-br 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ACIOLY, Ana Paula Lovatel. Análise do estilo de liderança de gerentes de agências do 
Banco do Brasil e sua influência na manutenção e promoção da motivação dos 
funcionários. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Administração) 
Programa de Pós-graduação em Administração, Universidade Federal do Rio Grande do 
Sul, Florianópolis, 2007. Disponível em: 
<http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/13934/000649699.pdf?...1>. Acesso 
em: 03 set. 2015. 
 
BERGAMINI, Cecília W. Liderança: A Administração do Sentido. Revista de 
Administração de Empresas, São Paulo, v. 34, n. 3, p. 102-114, mai./jun. 1994 
 
BORTOLATO, Cíntia. As doze competências da liderança. 2012. Disponível em: 
<http://www.rh.com.br/Portal/Lideranca/Artigo/8266/as-doze-competencias-da-
lideranca.html#>. Acesso em: 27 jul. 2015. 
 
DICKEL, Giovani André. Um estudo sobre a eficiência da liderança exercida pelos 
Administradores das Agências de Varejo do Banco do Brasil no município de 
Cascavel/PR. 2007. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Negócios 
Financeiros). Programa de Pós-graduação em Administração de Empresas, Universidade 
Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007. Disponível em: 
<http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/17509/000718467.pdf?...1>. Acesso 
em: 02 set. 2015. 
 
GRUBER, Lucianne Secco. Liderança - habilidades e características do líder numa 
organização bancária: um estudo de caso. 2001. Dissertação (Mestrado em Engenharia). 
Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção e Sistemas, Universidade 
Federal de Santa Catarina, Curitiba, 2001. Disponível em: 
<https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/81557/187818.pdf?sequence=1>. 
Acesso em: 02 set. 2015. 
 
KATZ, Robert. Skills of na effective administrator. Harvard Business Review. Boston, 
33 (January-February), 1955. P. 33-42. 
 
 
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ONO, Arnaldo Turuo. Teoria de liderança do caminho-meta: um estudo em busca de 
evidências na realidade brasileira. 2006. Dissertação (Mestrado em Administração de 
Empresas). Programa de Pós-graduação em Administração de Empresas, Universidade 
Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2006. Disponível em: 
<http://tede.mackenzie.com.br/tde_arquivos/1/TDE-2007-07-24T072552Z-
228/Publico/Arnaldo%20Turuo%20Ono.pdf>. Acesso em: 03 set. 2015. 
 
SGANZERLA, Roberto Cesar. A Liderança e Suas Principais Teorias. Academia de 
Talentos, v. 2. 2004. Disponível em: 
<http://www.academiadetalentos.com.br/novo/revista2%20_artigos_lideranca.htm>. 
Acesso em: 03 set. 2015. 
 
SILVA, Anicleide Pereira da. Apostila de Competências de Liderança. Aracaju: Faculdade 
Sergipana - FASER, 2008. Disponível em: <https://pt.scribd.com/doc/75318482/Apostila-
Competencias-de-Lideranca-2008>. Acesso em: 28 jun. 2015.

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