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Membros Superiores Os membros superiores são especializados na realização de movimentos amplos ou delicados, como manipular objetos, escrever, utilizar um instrumento musical, acariciar, golpear, etc. Estas funções são permitidas graças as suas propriedades articulares e musculares, associadas ao componente muscular e ósseo, de modo que juntos, formem um conjunto instável, capaz de realizar, de forma competente, todas essas funções. Os ossos dos membros superiores podem ser divididos em 4 segmentos: Cintura escapular – clavícula e escapula Braço – úmero Antebraço – radio e ulna Mão – ossos da mão Cintura Escapular Faz a ligação entre os ossos dos membros superiores e o esqueleto axial. Cada uma das duas cinturas escapular é constituída de uma clavícula e uma escapula. A clavícula é o componente anterior ligando-se ao externo pela articulação esternoclavicular. O componente posterior é o escapula que liga-se a clavícula pela articulação acromioclavicular e ao úmero pela articulação glenoumeral ou articulação do ombro. Clavícula É um osso delgado e em forma de ´S´, que repousa horizontalmente, na região anterior e superior do tórax, acima da primeira costela. A metade medial da clavícula é convexa anteriormente, enquanto a metade lateral é côncava anteriormente. A extremidade medial da clavícula é arrendondada e se articula com e esterno. A extremidade lateral (extremidade acrômial), é achatada e larga e articula-se com o acrômio da escapula. Essa articulação é chamada de acromioclavicular. Tubérculo conoíde (semelhante a um cone), presente da face inferior da extremidade lateral da clavícula, é um ponto de inserção do ligamento conoíde. A tuberosidade costal, localizada na face inferior da extremidade medial da clavícula, é o ponto de inserção do ligamento costoclavicular Escápula É a estrutura óssea grande, triangular e achatada localizada na região posterior e superior do tórax, entre os níveis da segunda e sétima costelas. Uma crista pontiaguda, a espinha, percorre diagonalmente a surperficie posterior do corpo da escula, achatado e triangular. Da extremidade lateral da expinha éstá o processo acrômio, facilmente palpado na região mais alto do ombro. O acrômio escapular articula-se com a extremidade lateral da clavícula formando a articulação acromioclavicular. Abaixo da acrômio existe uma depressão pouco profunda, chamada cavidade glenoide. Essa cavidade recebe a cabeça do úmero (osso do braço), formando a articulação glenouremal Na extremidade lateral da borda superior da escapula há uma projeção da superfície anterior, chamada processo coracóide. Acima e abaixo da espinha da escapula há duas fossas: supra-espinhal e infra-espinhal. Na face anterior da escapula escápula há uma área ligeiramente escavada chamada de fossa subescapular, que também serve de ponto de inserção dos tendões de músculos do ombro Úmero É o maior e mais comprido osso do membro superior. Articula-se proximalmente com a escapula e distalmente do cotovelo, com a ulna e o rádio. A extremidade proximal do úmero apresenta cabeça arredondada, que se articula com a cavidade glenóide da escapula, formando a articulação glenoumeral. Distalmente à cabeça está o colo, o tubérculo maior é a projeção lateral, localizada distalmente ao colo anatômico do úmero. O tubérculo menor projeta-se mais anteriormente. Entre os dois tubérculo há o sulco intertubercular. O corpo ( diáfise) do umero tem aspecto cilíndrico em sua extremidade próxima e a extremidade distal, apresenta-se achatado e alargado. Lateralmente, na porção media do corpo há uma área rugosa, em forma de v, chamada tuberosidade deltoidea. O capitulo é a projeção esférica, localizada na face lateral da extremidade distal do umero, com a qual a cabeça do radio se articula. A fossa radial é a depressão anterior que recebe a cabeça do radio quando o antebraço é fletido. A tróclea localiza medialmente em relação ao capitulo, é a estrutura, em forma de carretel, que se articula com a ulna. A fossa coronoidea ( em forma de coroa) é a depressão posterior, que recebe o processo coronoide da ulna quando o antebraço é fletido. A fossa do olecrano é que recebe o olecrano da ulna quando o antebraço é estendido. O epicôndilo medial e lateral são projeções grosseiras, localizadas, cada uma, em um dos lados da extremidade distal do úmero. O nervo ulnar passa pela face posterior do epicôndilo medial e pode ser facilmente palpável. Ulna Está localizada, medialmente, no antebraço, ( no lado do dedo mínimo) e é mais longa que o rádio. Ela é ligada ao radio por largo e fino tecido conjuntivo fibroso, chamado membrana interóssea. Essa membrana também serve como ponte de fixação para alguns tendões de músculos profundos do antebraço. Na extremidade proximal da ulna encontra-se o olecrano, o qual forma a proeminência do cotovelo. O processo coronoide é a projeção anterior que junto com o olecrano, recebe a troclea do úmero. A incisura troclear é a grande área encurvada, entre o olecrano e o processo coronoide, que forma parte da articulação do cotovelo. Logo distalmente ao processo coronoide há a tuberosidade da ulna. A extremidade distal da ulna consiste na cabeça, separada do punho por um disco fibrocartilaginoso. Na face posterior da extremidade distal há o processo estiloide. Rádio Está localizado no antebraço, lateralmente a ulna ( no lado do polegar). A extremidade proximal do rádio apresenta uma cabeça, em forma de disco, que se articula com o capitulo do úmero e com a incisura radial da ulna. Inferiormente a cabeça está o colo do rádio. A baixo do colo está a tuberosidade do radio, serve como local de inserção para os tendões do musculo bíceps braquial. A ulna e o rádio se articulam entre sim em dois locais. Proximamente, a cabeça do rádio articula-se com a incisura radial da ulna, essa é a articulação radioulnar proximal. Distalmente, a cabeça da ulna articula-se com a incisura ulnar do rádio. Essa é a articulação radioulnar distal. Por fim, a extremidade distal do rádio articula-se com três ossos do punho: o semilunar, o escafoide e o piramidal – para formar a articulação radiocárpica ou articulação do punho. Carpo É a região proximal da mão e consite em oito pequenos ossos. As articulações entre os ossos do carpo são chamadas de articulações intercapicas. Os nomes dos ossos cárpicos refletem seus formatos. Metacarpo É a região intermediaria da mão e consiste em cinco osso chamados ossos metacárpicos. Cada osso é constituído de uma base proximal, um corpo intermediário e uma cabeça distal. O ossos do metacarpo são numerados de 1-5, começando por aquele que se articula com a falange proximal do polegar. As bases se articulam-se com os ossos da fileira distal do carpo, para formar as articulações carpometacarpicas. As cabeças articulam-se com as falanges proximais, para formar as articulações metacarpofalangiana Falanges Compõem a região distal da mão. Existem 14 falanges nos cinco dedos de cada mão, e com os metacárpicos, os dedos são numerados de 1-5 começando pelo polegar. cada falange consiste em uma base proximal, um corpo intermediário e uma cabeça distal. Há duas falanges no polegar e três falanges em cada um dos outros quatro dedos. A partir do polegar, os outros 4 dedos são chamados de dedo índice, dedo médio, anular e dedo mínimo. A primeira fileira de falanges, a fileira proximal, articula-se com os ossos metacárpicos e com a segunda fileira de falanges. A segunda fileira de falanges, a fileira media, articula-se com a fileira proximal e com a terceira fileira. A terceira fileira articula-se com a fileira media. O polegar não tem falange media. As articulações entre as falanges são chamadas de articulações interfalangianas. MUSCULOS DO BRAÇO MUSCULO DO ANTIBRAÇO MUSCULOS DA MÃO Referências Princípios de anatomia e fisiologia, GERALD J. TORTORA E SANDRA REYNOLDS GRANBOWSKI, 9ª edição IMAGENS GOOGLE.COM
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