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Equipamento em Anestesiologia Seringa: mecanismo que permite o conteúdo do tubete anestésico ser introduzido através da agulha nos tecidos do paciente -> usamos o tipo carpule. Critérios da ADA: - Devem ser duráveis - Se forem descartáveis, devem ser condicionadas em um involucro estéril - Se não forem descartáveis, permitir reutilização e reesterilização - Aceitar ampla variedade de agulhas e tubetes de diferentes fabricantes - Descartáveis: não usadas normalmente em cirurgia oral - Não descartáveis - Seringas sem aspiração: JAMAIS (apenas em casos de infecção intramuscular) - Seringa carregamento lateral ou posterior, metálico, tipo tubete, com auto aspiração (realizar refluxo). Utilizam a elasticidade do diafragma de borracha do tubete anestésico para obterem a pressão negativa necessária para a aspiração. Preparo: - Remover a seringa esterilizada do involucro - Retrair totalmente o êmbolo - Introduzir o tubete na seringa - Fixar a agulha e remover a proteção da agulha para teste Vantagens - Tubete visível - Muito fácil de aspirar - Reesterilizável - Resiste a ferrugem - Longa duração - Êmbolo marcado (indica a quantidade de anestésico administrada) Desvantagens - Peso - Possibilidade de infecção se não houver cuidado apropriado - Sensação de insegurança para os profissionais não acostumados Qualquer sinal de sangue no interior do tubete constitui uma aspiração positiva. A agulha não pode estar dentro do vaso. Técnica de Aspiração Criação de uma pressão negativa no tubete, permitindo o refluxo sanguíneo, se houver. - Extremidade da agulha deve permanecer imóvel - Não aplicar pressão na parte palmar da seringa (seringas com autoaspiração) - Realizar aspiração pelo menos 2 vezes antes de injetar a solução anestésica - Modificar a orientação do bisel antes da segunda aspiração - Realizar aspirações adicionais durante a injeção da solução anestésica Complicações - Extravasamento durante a injeção Perfuração excêntrica no diafragma do tubete, produzindo uma abertura ovoide. - Tubete quebrado Arpão torto Agulha torta Seringa muito utilizada - Desencaixe do arpão do êmbolo durante aspiração Seringas Descartáveis Vantagens - Descartável - Uso único - Estéril - Leve - Diminui a chance de acidentes Desvantagens - Custo - Recomendação de um tubete por seringa Cuidados no Manuseio de Seringas - Lavar e enxaguar bem após o uso e esterilizar - A cada 5 esterilizações lubrificar AGULHAS Quanto maior o número da agulha (23, 25, 27, 30), menor o diâmetro. Ex: 25G é mais grossa que 30G. A maioria que usamos é de aço inox. São pré-esterilizadas e descartáveis. São divididas em bisel, haste, adaptador e calota. Bisel: extremidade da agulha. Longos, médios e curtos. Quando maior o ângulo do bisel com o longo eixo, maior o grau de deflexão (entortar) A agulha com ponta centralizada no longo eixo defletirá menos que a agulha de bisel com ponta excêntrica. Haste: Peça tubular metálica que se estende da extremidade da agulha até a porção que penetra no tubete. O diâmetro ideal para a infiltração na cavidade oral ou na face é o da agulha de 27G e 25g que permitem uma aspiração confiável durante a injeção. Vantagens das Agulhas de Maior Calibre: - Menor deflexão durante a passagem pelos tecidos - Menor risco de fratura - Maior segurança na aspiração - Menor risco de deslocar o arpão do tubete durante a aspiração - Sem diferença na percepção do paciente OBS: para técnicas de elevado risco de aspiração e deflexão BNAI, BNASP e BNM, deve-se usar agulhas de calibre 25G. Problemas: - Dor durante a introdução. Minimizando com agulhas cortantes, novas e uso de anestésico tópico. - Fratura. Não curvar a agulha, não mudar a direção da agulha já inserida no tecido e não introduzir a agulha até a calota. - Dor à retirada. Presença de rebordos quando a agulha é forçada contra uma superfície dura. - Lesão ao paciente ou profissional. Cuidados no manuseio do material. Tubete: Cilindro de vidro ou plástico com 1,8ml. Contém: - Droga (anestésico local), bloqueio da condução nervosa - Cloreto de sódio, isotonicidade da solução - Água estéril, diluente para dar volume - Vaso constrictor, profundidade, duração da anestesia e absorção - Metabissulfato de sódio, antioxidante. - Metilparabeno, agente bacteriostático. É derivado do ácido paramino-benzoico, gerando alergia. Problemas: - Bolhas no tubete: uma bolha de mais ou menos 1-2mm geralmente é encontrada, oriunda do gás nitrogênio que foi borbulhado na solução para evitar o aprisionamento de O2. Bolha maior é resultado de congelamento da solução e não deve ser utilizada, possibilidade de contaminação. - Êmbolo estruído: tubete é congelado, apresentando uma bolha de ar grande - Armazenamento prolongado em solução desinfetante - Queimação durante a injeção: - Resposta normal ao pH - Tubete contendo solução esterilizante - Tubete contendo vasoconstrictor - Tubete superaquecido - Corrosão da tampa: ocorre quando submerso em solução desinfetante contendo sais de amônio quaternário, devem ser descartados. - Ferrugem da tampa: algum tubete no local de armazenamento quebrou ou extravasou, devem ser descartados - Extravasamento durante a injeção: perfuração da agulha no diafragma não centralizada. - Tubete quebrado: durante o transporte. Todos devem ser cuidadosamente analisados. Duas áreas devem ser meticulosamente “avaliadas” o fino colo na região da tampa e a área de rolha. Devem ser descartados. Esterilização do tubete: não pode ser esterilizado, pois perde propriedades físicas. Passar algodão com álcool 70.
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