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RESUMO ASSOCIATIVO DOS PRINCIPIOS ELETROFISICOS

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Segundo KITCHEN (2003) as células vivas dependem da atividade elétrica para sua existência e tanto o osso quanto a fáscia que são tecidos formados por elas, exibem uma grande variedade de propriedades elétricas.(Paula) As células vivas como os sistemas elétricos, geram força eletromotriz (f.e.m.), mantêm a diferença de potencial (d.d.p.) exigida, aumentam ou diminuem essa d.d.p. conforme a necessidade, usam resistências variadas em série e em paralelo.(Graciete). Além disso, ligam e desligam a corrente, controlam o fluxo de corrente, retificam o fluxo de corrente, possuem impedância e, de crucial importância, armazenam carga (KITCHEN, 2003)(Priscila).
Todos os tecidos moles possuem em sua estrutura moléculas de proteínas de cadeias longas como colágeno, elastina e queratina. O osso, por exemplo, é uma estrutura colagenosa calcificada.(Carina). Todas as proteínas de tecidos como esses possuem uma característica elétrica em comum: quando são distorcidas mecanicamente (distendidas) por uma carga mecânica aplicada, desenvolvem d.d.p. do tipo piezoelétrico nas superfícies externa e interna (bianca). (KITCHEN, 2003).
 O osso pode ser considerado um exemplo típico de um tecido desenvolvendo potenciais do tipo piezoelétrico quando é deformado. As d.d.p podem ser potenciais relacionados ou gerados por sobrecarga ou distensão(Luan). Osso fêmur, por exemplo, assume uma carga decorrente da sustentação de peso, esse se curva levemente. A superfície côncava comprimida gera uma d.d.p. negativa, e a superfície convexa distendida gera uma d.d.p. positiva. (KITCHEN, 2003)(paula)
A piezoeletricidade óssea consiste em potenciais elétricos gerados por estresse, estes promovem a conversão direta de energia mecânica em energia elétrica, utilizando o osso como meio.(graciete). As funções de suas células, da matriz e da fase mineral tornam o osso capaz de agir como um tecido que se desenvolve, produz e transmite sinais elétricos (EINHORN, 1994). (Priscila)
	Quando o osso sofre lesão e ocorre descontinuidade da bateria óssea, o resultado é a mudança na carga elétrica local. É possível que essa corrente local seja um importante condutor no processo de consolidação da fratura(carina), Acredita-se que a ausência ou redução da atividade elétrica pode causar retardo ou não consolidação óssea (WATSON, 2009).(bianca).
Pead e Lanyon (1989) verificaram que há aumento de osteoblastos na região do periósteo quando o osso é submetido à carga externa.(luan). O modelamento e remodelamento ósseo podem ser incitados através de recursos eletroterapêuticos, como a estimulação elétrica (ou pulsed eletromagnetic field – PEMF) e o ultrassom de baixa intensidade (MENDONÇA et al., 2005).(Paula).
O ultrassom de baixa intensidade na sua forma pulsada, quando se propaga como energia mecânica, atinge a superfície óssea e transmite sinais elétricos que aumentam o metabolismo ósseo.(graciete). A ação do UST está relacionada à ativação dos mecanorreceptores, mas também pode causar a liberação de agonistas do osteoblasto, levando à sua proliferação e distinção (Priscila). Promove também a liberação de prostaglandinas, através da ativação do receptor P2X7 em células ósseas, o que permite entrada de íons, como o cálcio (PEREIRA et al. 2010)(carina).
	A estimulação elétrica é capaz de gerar no osso campos eletromagnéticos que produzem padrões de voltagem em forma de onda, resultado muito semelhante ao da deformação mecânica natural.(bianca) A eletroestimulação promove abertura de canais de cálcio dependentes de voltagem e mobiliza o cálcio presente em compartimentos intracelulares em direção ao citoplasma, levando ao aumento da concentração citoplasmática deste íon(luan). Posteriormente, o cálcio acaba se ligando à ATPase e estimulando o crescimento e o reparo do tecido ósseo,(Paula) contribuindo para a estimulação da proliferação celular em células ósseas(graciete). (FERNANDES et al., 2010).
As correntes elétricas são comumente utilizadas com o objetivo de acelerar e induzir o metabolismo para promover o reparo ósseo( Priscila). Elas fazem com que ocorra o aumento do número de íons hidroxila e pH (carina), fazendo com que a oxigenação do tecido diminua no local do cátodo(bianca). Essa oxigenação em baixa pressão vai estimular a formação óssea e aumenta a calcificação do tecido que sofreu lesão (BERTOLINI, 2008).(luan).

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