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Eletroterapia aplicada a estética corporal Professora Miquela Marcuzzo Endermologia É o uso do vácuo provocando uma pressão negativa (-). Objetivos da Endermologia Mobilização do sangue dentro dos capilares cutâneos, melhorando a troficidade e favorecendo a nutrição celular; Melhora da troficidade atuando na reestruturação do tecido conjuntivo, graças ao aporte de enzimas e nutrientes e à eliminação de detritos; Melhora da troficidade unida à flexibilização tissular provoca um melhor deslizamento no meio intersticial, permitindo que os líquidos intersticiais, sangue e linfa, veiculem melhores os aportes nutritivos, e eliminem as toxinas; Objetivos da Endermologia Melhora da tonificação tissular, a maneira correta da aplicação de massagem nos permite estimular as fibras colágenas e elásticas. Permite a estimulação e purificação dos gânglios linfáticos. Endermologia Efeitos fisiológicos Hipervascularização; Desfibrosagem; Tonificação Tissular e Linfática; Reflexo. Endermologia Indicações Estética Facial e Corporal; Pré e Pós Cirurgia Plástica; Cicatrizes Hipertróficas. Endermologia Contra-indicações Tumores Cutâneos; Grandes Dermatoses; Fragibilidade Capilar; Doenças Infecciosas Evolutivas; Reumatismo Inflamatório. Modos de Aplicação Contínua: a depressomassagem contínua tem um efeito descongestionante, melhorando a fluidez da substância fundamental (baixa pressão) e também melhora a estrutura das fibras colágenas e elásticas (pressão média alta). Pulsátil: a depressomassagem pulsátil, sobre regiões tencionadas realiza um relaxamento e sua aplicação nas regiões ganglionares realiza a desobstrução dos gânglios. Técnica de Aplicação Iniciar primeiramente com a técnica de Palpar e Rolar para detectar zonas de congestionamento. Modo Contínuo: As manobras são realizadas inicialmente com uma suave pressão, aumentando-se gradativamente, no sentido de distal para proximal respeitando-se o sentido das fibras musculares, até causar uma hiperemia. Modo Pulsátil: Um segundo de aplicação sobre as zonas ganglionares, realizamos um bombeamento mecânico. OBS: Respeitar as linhas de clivagem da pele e evitar regiões com presença de hematomas, microvarizes e varizes. Modos de Aplicação Contínua: a depressomassagem contínua tem um efeito descongestionante, melhorando a fluidez da substância fundamental (baixa pressão) e também melhora a estrutura das fibras colágenas e elásticas (pressão média alta). Pulsátil: a depressomassagem pulsátil, sobre regiões tencionadas realiza um relaxamento e sua aplicação nas regiões ganglionares realiza a desobstrução dos gânglios. Recomendações Utilizar óleo deslizante Não aplicar em áreas flácidas Testas nas mãos antes de aplicar na cliente Os movimentos devem ser firmes e com velocidade intermediária Não deixar equimoses Protocolo de Tratamento 1 FEG 1 A 3, COMPACTA E EDEMATOSA E ADIPOSIDADE COMPACTA Realizar esfoliação do local com gel esfoliante Aplicar fluído ou gel hiperêmico e realizar manobras de massagem modeladora Realizar a endermologia com óleo deslizante Aplicar máscara corporal com argilas, algas ou ativos redutores e proceder com termoterapia (manta térmica ou mailer) por 20 minutos. Finalizar com creme de massagem redutor Protocolo de Tratamento 2 FEG 2 A 4, COMPACTA E EDEMATOSA E ADIPOSIDADE LOCAL Realizar esfoliação do local com gel esfoliante Aplicar ULTRA SOM com gel neutro no local Aplicar fluído ou gel hiperêmico e realizar manobras de massagem modeladora Realizar a endermologia com óleo deslizante Aplicar máscara corporal com agentes redutores e proceder com a termoplastia Protocolo de Tratamento 3 FEG 2 A 4, FLÁCIDA E EDEMATOSA E ADIPOSIDADE FLÁCIDA** Realizar esfoliação do local com gel esfoliante Aplicar ELETROESTIMULAÇÃO por 20 min Aplicar fluído ou gel hiperêmico e realizar manobras de massagem modeladora Realizar a endermologia com óleo deslizante Aplicar máscara corporal com agentes firmantes, argilas ou fango vulcânico e proceder com GESSOTERAPIA. ELETROESTIMULAÇÃO NEUROMUSCULAR Eletroestimulação Neuromuscular FISIOLOGIA MUSCULAR Eletroestimulação Neuromuscular As miofibrilas são constituídas por unidades que se repetem ao longo de seu comprimento, denominadas sarcômeros. A distribuição dos filamentos de actina e miosina varia ao longo do sarcômero. Eletroestimulação Neuromuscular No citoplasma da fibra muscular esquelética há muitas miofibrilas contráteis, constituídas por filamentos compostos por dois tipos principais de proteínas – a actina e a miosina. Eletroestimulação Neuromuscular Contração Muscular Contração Muscular Contração Muscular A placa motora é o local de ligação entre as fibras nervosas e as fibras musculares. Ponto Motor Contração Muscular FIBRAS DE CONTRAÇÃO LENTA (Tipo I) Sistema de energia utilizado: AERÓBICO; Contração muscular lenta; Capacidade oxidativa (utiliza o oxigênio como principal fonte de energia); Coloração: Vermelha (devido ao grande número de mioglobina e mitocôndrias); São altamente resistentes à fadiga; São mais apropriadas para exercícios de longa duração; Predomina em atividade aeróbicas de longa duração como natação, corrida. Contração Muscular FIBRAS DE CONTRAÇÃO RÁPIDA (Tipo II) Sistema de energia utilizado: ANAERÓBICO; Alta capacidade para contrair rapidamente (a velocidade de contração e tensão gerada é 3 a 5 vezes maior comparada às fibras lentas); Capacidade glicolítica (utiliza a fosfocreatina e glicose); Coloração: Branca; Fadigam rapidamente; Gera movimentos rápidos e poderosos; Predomina em atividades anaeróbicas que exigem paradas bruscas, arranques com mudança de ritmo, saltos. Ex.: basquete, futebol, corrida de curta duração, musculação, entre outros. Tipos de Fibras Musculares Eletroestimulação Neuromuscular A EENM (eletroestimulação neuromuscular) consiste na redução do potencial de repouso da membrana até o seu limiar com uma corrente elétrica aplicada superficialmente na pele. A contração muscular induzida por ativação elétrica dá-se é no recrutamento das unidades motoras, onde as fibras do tipo II (rápidas e calibrosas) são as primeiras a serem recrutadas. Corrente Russa Pode ser definida como uma corrente alternada de média freqüência, que pode ser modulada por “rajadas” (bursts) e é utilizada para fins excito motores. Apresenta freqüência portadora entre 2500 e 5000 Hz modulada em bursts. Visa promover uma contração muscular e é utilizada para produzir fortalecimento e hipertrofia muscular. Corrente Russa Permite o trabalho das diferentes fibras musculares. Possibilita alta amperagem, em torno de 100 mA. Confortável por ser de média frequência. Parâmetros de Utilização Determinar, em alguns casos, que tipo de músculo será tratado. Exigir o máximo em todas as fases do tratamento, sem causar dor. Observar se não há lesão muscular. Evitar fadiga. Evitar modificações não desejadas na composição da fibra muscular. Especificações Técnicas Freqüência portadora: 2500 a 4000Hz Ciclo: Rajada mais intervalo Porcentagem do ciclo: quantidade de corrente dentro da rajada (20 30 e 50%). Frequência de modulação: 0 a 150 Hz Intensidade: 0 a 150 mA Tempo de contração: 0 a 30 seg. Tempo de repouso: 0 a 30 seg. Parâmetros Manipuláveis AMPLITUDE DA CORRENTE Quanto maior a intensidade tolerada, maior será o número de unidades motoras recrutadas (situadas mais profundamente) e maior a profundidade de ativação. Com o decorrer do treinamento, a tolerância do indivíduo aumenta, logo, não podemos fixar um valor para a intensidade. Parâmetros Manipuláveis CICLOS ON / OFF O Ciclo “on” permite a eleição do tempo de passagem dos trens de pulso, ou seja, o tempo para manter a contração. O Ciclo “off” indica o tempo de repouso entre uma contração e outra. Parâmetros Manipuláveis CICLOS ON / OFF Nas primeiras sessões de um programa de estimulação elétrica neuromuscular, um período relativamente longo de repouso (T “on” / T “off” 1:5 até 1:3) deve ser usado para a capacidade do músculo de continuar aresponder. Com o passar das sessões, o tempo de repouso deve ser reduzido progressivamente (1:2 até 1:1), e o tempo de estimulação deve ser aumentado. Parâmetros Manipuláveis TREM DE PULSO Parâmetros Manipuláveis OS CONTROLES DA RAMPA (“subida / “descida”) Com o controle da rampa, a carga do pulso pode aumentar gradativamente dentro de um determinado período de tempo, normalmente variando de 1 a 5 segundos, permitindo então um aumento progressivo da contração muscular. Há também uma rampa de descida, resultando em uma diminuição gradual da carga até o fim do tempo de contração. Parâmetros Manipuláveis Parâmetros Manipuláveis TIPOS DE ELETRODOS O eletrodo deve ser proporcional ao músculo que se quer estimular. Eletrodo metálico, auto-adesivos, silicone-carbono. No caso dos eletrodos de borracha um agente de acoplamento, como um gel eletricamente condutivo, torna-se necessário para fornecer um caminho de menor resistência à passagem da corrente elétrica. Parâmetros Manipuláveis TIPOS DE ELETRODOS Posicionamento dos Eletrodos Posicionamento dos Eletrodos Posicionamento dos Eletrodos Posicionamento dos Eletrodos Contra Indicações Sobre áreas torácicas Em regiões do nervo frênico Em pacientes hipertensos Em áreas de distúrbio vascular Neoplasias Gestantes Pacientes desorientados mentalmente Precauções Evitar tratar sobre a pele anestésica Evitar feridas abertas na área de tratamento Evitar áreas de extremo edema Evitar a EENM em áreas de tecido adiposo excessivo Não colocar eletrodos sobre os músculos da laringe, faringe, perto do seio carotídeo. Parâmetros Tempo On: mínimo de 3 segundos e máximo de 7 segundos. Tempo Off: se inicia com o dobro do tempo on e reduz progressivamente. Tempo: 10 a 20 minutos por músculos. Freqüência: 50 Hz: fibras mistas. Intensidade: máxima tolerada. ULTRA SOM Ultra Som O ultra-som terapêutico consiste de um gerador de corrente elétrica de alta freqüência, conectado a uma cerâmica piezoelétrica sintética (titanato zirconato de chumbo – PZT), a qual se deforma na presença de um campo elétrico. Os transdutores ultra-sônicos convertem a energia elétrica em energia mecânica e viceversa. Ultra Som Ultra Som O ultra som terapêutico caracteriza-se por apresentar frequências de 1 ou 3 megahertz (MHz), sendo disponível atualmente também em 5 megahertz (MHz). Ultra Som Propagação As ondas sonoras necessitam de um meio para se propagar, não se propagam no vácuo. Propriedades do ultra som Reflexão É quando uma onda emitida volta ao meio seu meio de origem. Refração Acontece quando uma onda emitida passa para outro meio sofrendo mudanças na sua velocidade. A onda de som penetra e desvia. Absorção É a capacidade de retenção da energia acústica do meio exposto a onda ultra-sônicas, onde são absorvidas pelo tecido e transformadas em calor. Propriedades do ultra som Efeito Pizoelétrico Um cristal piezoeléctrico tem a propriedade de mudar de espessura se uma voltagem for aplicada através de sua substancia, então ele irá alternadamente ficar mais espesso e mais delgado, em comparação com sua espessura em repouso, emitindo com isso ondas sonoras. Efeito Pizoelétrico Cavitação Estável: as bolas de gás que são formadas nos tecidos orgânicos sofrem ação das ondas sonoras, na fase de compressão e de tração. Instável: se a intensidade for muito elevada ou o feixe ultra-sônico ficar estacionário vai acontecer um colabamento destas bolhas e elas vão ganhando energia, e entram e ressonância, até que explodem (devido a um ganho muito grande de energia) e isso provoca um super aquecimento. Modos de Propagação O modo contínuo se caracteriza por ondas sônicas contínuas com efeitos térmicos e micromassagem. O modo pulsado apresenta características como ondas sônicas pulsadas, efeitos mecânicos. Efeitos Fisiológicos Efeito mecânico Micromassagem celular acontece tanto no modo contínuo quanto no modo pulsado. Se deve as oscilações provocadas pelo feixe ultra-sônico que os atravessa. A movimentação dos tecidos aumenta circulação dos fluidos intra e extracelulares, facilitando a retirada de catabólitos e a oferta de nutrientes. Efeitos Fisiológicos Efeito térmico Causado pela absorção das ondas ultra-sônicas à medida que penetram nas estruturas tratadas e dependem do regime de emissão, intensidade, frequência e duração do tratamento. Efeitos Fisiológicos Vasodilatação Há a liberação de substancias vasoativas como a histamina, aumento do metabolismo e consequentemente e consumo de O2, aumentando com isso a presença de CO2, provocando vaso dilatação. Aumento do fluxo sanguíneo. Efeitos Fisiológicos Aumento do metabolismo Elevação dos níveis intracelulares de cálcio Aumento da atividade fibroblástica Aumento da síntese de colágeno Aumento da síntese de proteínas Estimulação da angiogenese Aumenta a atividade enzimática das células US na Estética FREQUÊNCIA - 3 MHz. MODO DE EMISSÃO - emissão contínua. INTENSIDADE – utiliza-se de 0,5 a 1,5 W/cm². Aumentando a intensidade progressivamente. Em fonoforese a intensidade de escolha é 1,0 W/cm². TEMPO - dois minutos para áreas próximas de 10 cm². Não aconselha-se uma aplicação por mais de 15 a 20 minutos contínuos em uma mesma sessão. US na Estética RECOMENDAÇÕES - o ultra-som pode ser instituído no tratamento em dias alternados, de 2 a 3 vezes na semana. Deve-se aplicar, no máximo, 20 sessões. Após o término destas deve-se aguardar 2 meses para então reiniciar o tratamento. 65 US na Estética FREQUÊNCIA - 3 MHz. MODO DE EMISSÃO - emissão contínua. INTENSIDADE – utiliza-se de 0,5 a 1,5 W/cm². Aumentando a intensidade progressivamente. Em fonoforese a intensidade de escolha é 1,0 W/cm². TEMPO - dois minutos para áreas próximas de 10 cm². Não aconselha-se uma aplicação por mais de 15 a 20 minutos contínuos em uma mesma sessão. Fonoforese Fonoforese ou sonoforese é um termo que descreve a habilidade do ultra-som em incrementar a penetração de agentes farmacológicos ativos através da pele. Trata-se de uma eficiente alternativa de transporte de substâncias além da utilização medicamentosa via oral, ou injeções intradérmicas. US na FEG O uso do Ultra-som na celulite esta vinculado aos seus efeitos fisiológicos associados à fonoforese. Dentre outros efeitos pode-se destacar a neovascularização com consequente aumento da circulação, rearranjo a aumento da extensibilidade das fibras colágenas e melhora das propriedades mecânicas do tecido. Indicações Fibro edema gelóide Adiposidade local *** Pré e pós operatório Contra Indicações Áreas isquêmicas; Tromboflebite e varizes; Diretamente sobre endopróteses e implantes metálicos; Sobre útero gravídico; Tumores cancerígenos; Sobre o sistema nervoso; Em áreas anestesiadas, infecção ativa, gônadas, área cardíaca, olhos; Hemofílicos não tratados e placas epifisárias. Radiofrequência Radiofrequência O termo Radiofrequência se aplica a uma porção do espectro eletromagnético onde ondas eletromagnéticas, através de corrente alternada, induz calor nos tecidos dérmicos (calor endógeno). Frequência Frequência O efeito da energia eletromagnética no corpo humano depende da frequência aplicada. Em alta frequência o campo eletromagnético causa a polarização e oscilação das moléculas de água. A fricção entre as moléculas transforma a energia eletromagnética em calor. Efeito Térmico A informação pode ser codificada em termos da frequência, intensidade e polarização da onda eletromagnética. RF unipolar e bipolar A frequência gera um campo eletromagnético que muda de + para -, causando agitação molecular e calor. Os tipos de RF são unipolar e bipolar. Bipolar gera um aquecimento mais concentrado e mais superficial. Unipolar gera um aquecimento mais extenso e mais profundo. Tripolar e multipolar. RF unipolar e bipolar Modalidades Capacitiva: Gera onda dentro do equipamento e passa para o tecido, a ponteira aquece muito. Resistiva: Gera onda dentro do tecido e o mesmo absorve energia, gerando calor,a aplicação é mais agradável. Mecanismo de Ação O objetivo é alcançar a temperatura de 40°C na superfície da pele enquanto a temperatura na profundidade desejada, alcança 60°C. A superfície tem sua temperatura monitorada constantemente. Efeitos Fisiológicos 1° Retração Imediata do Tecido Conectivo (fibroso). CONTRAÇÃO DO COLÁGENO 2° Liberação de Proteínas de Choque Térmico ► Neocolagênese (produção constante de novo colágeno) Efeitos Fisiológicos Efeitos fisiológicos Vasodilatação Aumento da circulação sanguínea e maior aporte de O2 e nutrientes Eliminação de toxinas Reabsorção de líquidos intercelulares Melhora o aspecto do fibroedema gelóide Incremento da síntese de colágeno Descompressão tecidual (fibrose) Atuação da RF aquecimento Reparação e proliferação do fibroblasto Melhora da textura da pele Desnaturação do colágeno Neocolagênese e contração do colágeno Indicações na Estética Corporal Flacidez cutânea Redução de Celulite Remodelagem corporal Melhora na aparência das cicatrizes Tratamento Pós Lipoaspiração Tratamento de Lipoma Estrias Contra Indicações Gestantes Preenchimentos Marcapasso Câncer ou metástase Artrite Pacientes Imunodepressivos Próteses metálicas Doenças dermatológicas Microgalvanopuntura Corrente Galvânica A corrente galvânica é uma corrente com fluxo de elétrons constante. Corrente contínua. Corrente Galvânica Pólo positivo (+) Pólo negativo (-) Diminui vasodilatação. Aumenta vasodilatação. Diminui hiperemia. Aumenta hiperemia. Depressão tecidual. Abaulamento tecidual. Analgésico/relaxante. Estimulante/tonificante. Ácido. Básico. Coagulação. Liquefação. Aniinflamatório. Microgalvanopuntura É uma técnica em que se utilizam corrente galvânica de baixa amperagem (intensidade) e frequência, com impulsos de muita baixa duração, com a finalidade de produzir um levantamento dos extratos cutâneos superficiais. Microgalvanopuntura Combinação dos efeitos polares do polo negativo com do processo inflamatório causado pela lesão da agulha, estimulando assim um processo de reparo. Preenchimento tecidual e Consequente de uma renovação celular acelerada. Mecanismo de Ação Ativação com um eletrodo que consiste em uma fina agulha. A lesão da epiderme obriga o organismo a uma ação reparadora. A ponta da agulha provocará a necrose de algumas destas células atróficas das estrias. Em resposta a lesão, haverá uma inflamação e consequente formação de novas células que preencherão o espaço lesionado. Efeitos Acentuado aumento de fibroblastos jovens. Neovascularização. Retorno da sensibilidade dolorosa. Grande melhoria no visual da pele, ficando próxima ao aspecto normal. Técnica de Aplicação Assepsia da pele com álcool 70%. Agulha descartável e rígida. Polo ativo: agulha conectada ao polo negativo. Polo passivo: eletrodo em bastão ou placa posicionado próximo da área a ser tratada. Técnica de Aplicação TÉCNICAS DESLIZAMENTO da agulha dentro do canal da estria ESCARIFICAÇÃO da estria (deslizamentos em 90°) PENETRAÇÃO da agulha em pontos dentro da estria Técnica de Aplicação Intensidade: 70 mA Introduzir a agulha na EPIDERME Pontos próximos Manter a agulha 4 seg em cada ponto Levantar a agulha produzindo um suave deslocamento e estrias mais calibrosas Contra Indicações Estimulação sobre o seio carotídeo; Estimulação através do coração; Gestantes Estimulação sobre tromboflebite aguda; Hemorragia; Câncer; Marcapasso; Tuberculose. ELETROPORAÇÃO ELETROPORAÇÃO Eletroporação consiste na aplicação de pulsos elétricos curtos de alta voltagem que aumentam o potencial de transporte de membrana, promovendo uma formação transitória de poros aquosos (“aquaporinas”) na bicamada lipídica, permitindo que macromoléculas migrem através desses poros. ELETROPORAÇÃO Ondas Eletromagnéticas Aumento da permeabilidade Aquaporinas Permeação dos ativos PERMEABILIDADE DA MEMBRANA A eletroporação designa o uso de pulsos curtos (microssegundos a milisegundos) de alta voltagem, que ultrapassam a barreira da membrana celular, promovendo um rearranjo estrutural desta membrana e, tornando-a altamente permeável a moléculas exógenas, presentes no meio externo. PERMEABILIDADE DA MEMBRANA O rearranjo na membrana celular consiste na formação de canais aquosos temporários (“poros”), por um campo elétrico, capazes de potencializar o transporte iônico e molecular através da membrana. PERMEABILIDADE DA MEMBRANA A eletroporação ocorre por um estado de stress biológico da célula por alteração do seu potencial de membrana. Ocasiona uma eletroporação dos lípides da bicamada celular, originando a formação de poros em sua membrana. A abertura e fechamento dos poros ocorrem por rotação das moléculas da membrana bilipídica, que dá forma as paredes do poro. MECANISMO DE AÇÃO MECANISMO DE AÇÃO É possível aumentar em até 400 vezes a capacidade de absorção de ativos pela membrana celular (1ml/min.) através da Eletroporação. AQUAPORINAS Aquaporinas são canais formados por proteínas especiais que atravessam a membrana celular e conduzem seletivamente as moléculas de água para dentro e fora da célula, ao mesmo tempo prevenindo a passagem de íons e outros solutos. A presença desses canais aumenta a permeabilidade das membranas à água. AQUAPORINAS As aquaporinas, também denominadas canais de água, são capazes de reforçar incrivelmente a reserva natural da epiderme melhorando a circulação de água entre as células. A descoberta do principal sistema de irrigação dos tecidos do corpo humano é responsável por uma verdadeira transformação no mundo dos cosméticos. AQUAPORINAS PARÂMETROS Um dos principais parâmetros de modulação é a intensidade do campo elétrico, medida em V/cm. O campo elétrico é geralmente criado pela aplicação da diferença de potencial (voltagem) entre os eletrodos. O peso molecular da substância eletroporada é outro parâmetro que influencia a rota de transporte: quanto menor o peso molecular, mais intracelular é a penetração. PERMEATIVIDADE A eletroporação é capaz de carrear uma ampla variedade de moléculas: de íons a drogas, pigmentos, anticorpos e oligonucleotídeos para DNA e RNA. EFEITOS FISIOLÓGICOS Perda temporária da semipermeabilidade das membranas celulares, levando a uma dispersão iônica com escape de metabólitos e captação ativada de ativos pelas células; - Aumento da capacidade de captação celular, facilitando a passagem de substâncias pela membrana plasmática; EFEITOS FISIOLÓGICOS Alteração do potencial elétrico da membrana celular, gerando uma deformação reversível da camada lipídica por rotação dos lipídeos; Indução da abertura de poros na membrana celular tornando-a mais receptiva à absorção de ativos; Aumento da permeação de substâncias pelas “aquaporinas” (canais aquosos da célula); EFEITOS FISIOLÓGICOS Aumento da veiculação de substâncias por via transdérmica atravessando a camada córnea e os lipídeos do cimento intercelular; Aumento da absorção de ativos pela via anexial da pele através das células epiteliais das glândulas sebáceas para substâncias não iônicas (lipossolúveis) e pelas células das glândulas sudoríparas, onde são veiculadas as substâncias iônicas (hidrossolúveis). INDICAÇÕES FEG Adiposidades localizadas Flacidez cutânea Pós-cirúrgicos CONTRA INDICAÇÕES Gravidez Cardiopatias Portadores de marca-passo Nefropatias Neoplasias Infecções Epilepsia PROTOCOLO DE APLICAÇÃO Optar pelo uso de soluções aquosas com ativos veiculados por complexos lipossomados Utilizar em torno de 2 a 3 ml de produto lipossomado em cada ponto de atuação Atuar com o manípulo em movimentos circulares sobre a pele bem molhada até a total absorção do produto (1 ml/min.) Tempo de aplicação: até 1 hora ELETROLIPOFORESE Caracteriza-se pela aplicação de microcorrente específica de baixa frequência, em torno de 25 Hz, que atua diretamente a nível dos adipócitos e dos lipídios acumulados. ELETROLIPOFORESE Os adipócitos perdem sua capacidade de reter a gordura que é liberada para serconsumida. Atua sobre o tecido adiposo promovendo a lipólise. TAG Ácido graxo Glicerol ELETROLIPOFORESE MODO DE APLICAÇÃO Podem ser realizados epicutâneos (placas de silicone) ou subcutâneo (agulhas finíssimas, pode ser realizados apenas por profissionais na área da saúde). ELETROLIPOFORESE EFEITOS Retangular aguda: efeito analgésico e redução da resistência intrínseca da pele (epiderme). Retangular ampla: produz na derme efeito vaso dilatador ativando o fluxo sanguíneo e metabolismo local. Trapezoidal aguda: efeito lipolítico na hipoderme. Trapezoidal ampla: efeito drenante local. PROTOCOLO DE ATENDIMENTO
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