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Renascimento e modernidade Mod. 02.1[285]

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A modernidade e a fundação 
da psicologia como ciência. 
Módulo 02 
Renascimento e modernidade 
seção 2.1 
Os objetivos de aprendizagem a serem alcançados aqui são: 
• Compreender o Renascimento; 
• O surgimento e as características do pensamento moderno; 
• Compreender a filosofia de René Descartes; 
• O mecanicismo; 
• O empirismo e o associacionismo; 
• O positivismo. 
 
2 
Renascimento e modernidade 
seção 2.1 
• O pensamento médico moderno nasceu na mesma época da 
formação da Psicologia e as forças filosóficas presentes nele estão 
ligadas às influências que a Psicologia recebeu para se tornar 
ciência: 
– Mecanicismo 
– Reducionismo 
– Determinismo 
– Empirismo 
– Associacionismo 
– Positivismo 
3 
Renascimento e modernidade 
seção 2.1 
Processo histórico 
• Francesco Petrarca (1304 – 1374), o fundador do movimento chamado 
Humanismo – que consistia na revalorização do ser humano – deu à 
época o nome de Renascimento ou Renascença. 
 
• O Renascimento foi uma época de muita riqueza cultural, intelectual, 
artística, religiosa e de muitos outros avanços para a humanidade. 
 
• O Homem renascentista é aquele que, oprimido durante mil anos, de 
repente se vê livre para criar, dotado de grande capacidade racional e 
habilidade manual. 
4 
Renascimento e modernidade 
seção 2.1 
Processo histórico 
• Ele busca, então, desenvolver ao máximo toda sua potencialidade, 
o que é chamado de Homem-Universal. A figura que melhor 
representa esse momento é nada mais nada menos que Leonardo 
da Vinci (1452 – 1519) 
 
• Da Vinci é conhecido pela qualidade e variedade de sua obra: 
contribuiu com a Pintura, a Escultura, a Filosofia, a Literatura, a 
Engenharia, a Arquitetura, a Tecnologia e Estratégia de guerra, a 
criação de códigos secretos, a Anatomia, a Matemática, a Botânica, 
a Poesia, a Música, o Desenho. 
5 
Renascimento e modernidade 
seção 2.1 
Mudanças... Evoluções 
• O Homem passa então, de adorador passivo que vive em função e 
obediência a Deus, a criador de si mesmo, ativo e singular. 
 
• Vários outros revolucionários: 
– Martinho Lutero (Religião) = participa da reforma protestante. 
– Copérnico e Galileu (Ciência) = desenvolveram o Heliocentrismo, ou seja, a teoria 
de que a terra é que girava em torno do sol e não o contrário. 
– Maquiavél (Pólítica) = propõe uma política estratégica. 
– Da Vinci e Michelângelo (Pinturas e esculturas) 
– Miguel de Cervantes (Literatura) 
– Willian Shakespeare (Poesia e teatro) = peças históricas e marcantes como Hamlet 
 
 
6 
Renascimento e modernidade 
seção 2.1 
• Um destaque especial para René Descartes (1596 - 1650), filósofo 
e matemático francês, que cunhou a famosa frase “penso, logo 
existo”. 
 
• A pronúncia do seu nome é Decartes, e o nome utilizado por 
Descartes quando escrevia em latim era Cartesius. 
 
• Ele teve inúmeras contribuições para o pensamento ocidental, 
incluindo na matemática, o plano cartesiano (eixo “x” e “y”) 
 
 
7 
Renascimento e modernidade 
seção 2.1 
• Nada convencia Descartes a ter uma certeza... Até que ele se deu 
conta de uma constatação da qual não podia duvidar: o fato de 
que, naquele momento, ele estava duvidando. Sim, sua única 
certeza era a dúvida. 
 
• A partir da lógica, é possível deduzir algo dessa constatação. Por 
exemplo, ao duvidar, estava pensando, raciocinando ao buscar 
resposta para suas dúvidas. 
 
• O pensar torna-se a primeira certeza da filosofia cartesiana. 
 
• “Penso, logo existo” ou “Penso, então eu sou” 
 
8 
Renascimento e modernidade 
seção 2.1 
• A razão é o único meio capaz de se chegar a um conhecimento 
seguro. Descartes buscava um método semelhante ao usado nas 
ciências naturais para a reflexão filosófica. 
 
• Reforçando, o Discurso do Método apresentando o método 
cartesiano tem 04 tarefas básicas (verificar, sintetizar, analisar e 
enumerar). Nesse sentido é considerado o pai da filosofia dos 
novos tempos 
 
• Descartes descreve que pode compreender dois componentes de 
si: uma coisa que pensa e uma coisa que ocupa espaço. Essa seria 
justamente a divisão mente-corpo tão discutida na Psicologia. 
 
9 
Forças de pensamento filosófico 
Para Descartes, o corpo era apenas um mecanismo que recebia 
ordens. Isso acontece através de uma glândula existente no 
cérebro, que chamou de pineal. Essa visão do corpo como 
mecânico foi um impulso para a retomada de uma doutrina 
fundamental para a composição do pensamento moderno: 
O mecanicismo (Doutrina filosófica que compreende as 
coisas como um grande mecanismo) 
10 
Forças de pensamento filosófico 
O Zeitgeist dos séculos XVII a XIX demonstra o predomínio do 
mecanicismo como compreensão do mundo. Para essa doutrina, 
o mundo era como um relógio construído por Deus. Todas as 
peças se encaixavam lógica e perfeitamente, e Deus, o grande 
relojoeiro, era o responsável por manter o relógio em 
funcionamento. 
11 
Forças de pensamento filosófico 
Também existem outras consequências diante dessa forma de 
pensamento. Se imagino um mecanismo em funcionamento, imagino 
uma série de peças movimentando-se de forma conjunta. 
 - Reducionismo – é possível e necessário reduzir o foco em 
apenas uma ou algumas peças separadas de todo para compreender a 
sua função; 
 - Determinismo – a ideia de que uma peça define o movimento 
da outra peça que vem posteriormente na sequência, ou seja, uma peça 
empurra a outra, fazendo com que seus movimentos sejam definidos 
pela peça anterior. 
12 
Forças de pensamento filosófico 
• Determinismo 
 
• Atos determinados por eventos passados. 
 
• O determinismo é a hipótese que tudo acontece como resultado 
do que aconteceu antes. 
 
• As teorias de Newton e Einstein, por exemplo, são deterministas. 
Segundo estas, conhecendo por completo o estado do universo 
neste momento poderíamos conhecer todo o futuro. 
 
 13 
Forças de pensamento filosófico 
• Reducionismo 
 
• Fenômenos e ideias complexas podem ser explicadas em unidades 
simples. 
 
• Método de análise reduzindo-o às suas partes mais simples: 
moléculas e átomos. 
 
• O reducionismo como método de análise iria caracterizar todas 
as ciências em desenvolvimento. 
 
 
14 
Forças de pensamento filosófico 
Reflexão: 
Esses três conceitos se complementam. Se há uma compreensão 
mecanicista, é possível reduzir a atenção do mecanismo como 
um todo a apenas uma peça (reducionismo). Ao observar uma 
peça em funcionamento mecânico, percebe-se o movimento dela 
define o movimento de outra (determinismo) 
15 
Forças de pensamento filosófico 
Empirismo 
É a filosofia que apenas reconhece o conhecimento quando ele vem da 
observação e da experiência. 
 
Se Descartes confia apenas na sua razão e desconfia do mundo externo, os 
empiristas confiam apenas no mundo externo e desconfiam da razão 
introspectiva. 
No entanto, os dois lados preparavam a base científica do futuro, que virá a 
considerar tanto o momento introspectivo e racional como o momento 
empírico de uma pesquisa (Schultz, 2009) 
16 
Forças de pensamento filosófico 
Materialismo 
É a tendência de acreditar apenas naquilo que é material, ou seja, 
concreto, físico. Assim, por exemplo, só se dá crédito quando 
uma hipótese é comprovada em um teste de laboratório. 
Todas as coisas são compostas de matéria e todos os fenômenos 
são o resultado de interações materiais; que a matéria é a única 
substância. 
17 
Forças de pensamento filosófico 
Positivismo 
Não é um pensamento e sim um “movimento”,uma doutrina 
materialista representada principalmente por Auguste Comte 
(1798 – 1857) que reconhecia apenas os fenômenos 
observáveis. 
 
Combatia o idealismo e considerava válidas apenas as 
informações quantitativas. 
 
A ideia do positivismo era conseguir criar explicações e 
intervenções em todo o Universo, visto que o entendiam como 
mecânico. 18 
Forças de pensamento filosófico 
Positivismo 
Se há um mecanismo, é possível conhecê-lo e dominá-lo 
 
O lema do positivismo era “saber para prever, prever para 
prover”, ou seja, conhecer para prever e controlar. 
 
O sonho positivista era, um dia, conseguir controlar todas as 
forças da natureza. 
 
Bandeira do Brasil: “Ordem e Progresso” 
 
19 
Forças de pensamento filosófico 
Idealismo 
Tendência oposta à do Materialismo 
 
O idealismo é uma filosofia que só da credibilidade às coisas que 
não têm concretude, pois considera a verdade espiritual, mental 
ou subjetiva (Houaiss; Villar, 2009) 
20 
Forças de pensamento filosófico 
Associacionismo 
Ela se baseia na associação de ideias, ou seja, entende que é 
possível unir ideias simples e, assim, compor ideias complexas. 
 
É uma espécie de “ atomismo psicológico” 
 
As ideias simples seriam as mais básicas, ligadas a sensações 
físicas e que, unindo-se, constroem as complexas. 
 
21 
Forças de pensamento filosófico 
JONH LOCKE (1632-1704) 
Empirismo – Associacionismo 
 
• Como a mente adquire o conhecimento; 
 
• A Sensação e a Reflexão; 
 
• Ideias simples e as ideias complexas; 
 
• Qualidade primárias e secundárias dos objetos. 
 
22 
Forças de pensamento filosófico 
 GEORGE BERKELEY (1685 - 1753) 
 Empirismo – Associacionismo 
 
 
Mentalismo: doutrina que considera que todo 
conhecimento é função de um fenômeno mental e 
depende da pessoa que o percebe ou vivencia. 
 
23 
Forças de pensamento filosófico 
24 
 DAVID HUME (1711-1776) 
 
• Filosofo e historiador 
 
• As impressões (sensações) e as ideias 
(imagens); 
 
• LEIS DA ASSOCIAÇÃO: Lei da semelhança, 
contiguidade e da Causa e Efeito. 
 
 
Forças de pensamento filosófico 
25 
 DAVID HARTLEY (1705-1757) 
 
 
 
• Fortalece o associacionismo; 
 
• O mecanicismo para impulso ou vibrações; 
 
• Importância da Repetição - a frequência de 
duas ideias simultâneas, mais rápida será sua 
associação. 
 
 
 
Forças de pensamento filosófico 
26 
 
 JAMES MILL (1773-1836) 
 
 
 
 
 
• A Mente não funciona apenas como uma máquina, ela é 
uma máquina; 
 
• Negação do Lívre-arbítrio: a reação aos estímulos 
externos é automática. Não há atitudes autônomas; 
 
• Nega uma função criativa da mente. 
 
 
 
Conclusão 
27 
• Desde o Renascimento e seu resgate da capacidade 
de raciocinar, uma série de pensamentos úteis para a 
resolução de problemas foram construídos. Como 
no plano cartesiano, podemos descobrir informações 
pontuais para construir uma visão do todo e confiar 
na razão mais que nas impressões ilusórias. 
Conclusão 
28 
• O mecanicismo, juntamente com o reducionismo e o 
determinismo, nos auxilia a fazer esse processo: 
dividir em partes e entender a relação entre as peças 
para conceber o funcionamento do todo. 
Conclusão 
29 
• O materialismo exige que as ideias sejam 
concretizadas, assim como o empirismo que só 
acredita naquilo que é feito na prática. Por isso, são 
bastantes úteis na “engenharia de problemas”, ou 
seja, em formas de entender e resolver problemas. 
Conclusão 
30 
• John Stuart Mill, porém, acrescenta em uma pitada de 
subjetividade nessa receita toda ao propor o 
conceito de síntese criativa, no qual afirma que algo 
acontece dentro do sujeito que resulta numa ideia 
original. Pode-se ver, então que a Psicologia vai se 
desenhando no meio de toda essa influência.

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