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Análise em laboratório IMPRESSÃO

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1 
 
 
 
 
 
BACHARELADO EM BIOMEDICINA 
 
 
BRUNA REZENDE 
CAMILA FERNANDES NASCIMENTO 
JENNIFER GABRIELA PEREIRA SILVA 
JULIANA MARA MALTA PERDIG’AO CARICATI 
MARIANA DIAS VALADARES 
MARISA JUNIA CAROLA DOS SANTOS 
VÂNIA MÁRCIA VIEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IPATINGA 
2018
2 
 
BRUNA REZENDE 
CAMILA FERNANDES NASCIMENTO 
JENNIFER GABRIELA PEREIRA SILVA 
JULIANA MARA MALTA PERDIGÃO CARICATI 
MARIANA DIAS VALADARES 
MARISA JUNIA CAROLA DOS SANTOS 
VÂNIA MÁRCIA VIEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
BIOSSEGURANÇA E CONTROLE DE QUALIDADE – Visita técnica a 
laboratório de análises clínicas 
 
Trabalho acadêmico elaborado e 
apresentado ao terceiro período do curso 
de Graduação de Biomedicina da 
Faculdade Única de Ipatinga – MG, como 
requisito nota na disciplina de 
Biossegurança e Controle de Qualidade. 
Utilizando como pré-requisito os 
conhecimentos adquiridos em sala de aula, 
na pesquisa, visita técnica e 
desenvolvimento do mesmo. 
Professora: Marina de Oliveira 
Pa 
 
 
 
 
 
 
3 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO.............................................................................................................6 
OBJETIVOS............................................................................................................7 
METODOLOGIA........................................................................................................8 
FASE PRÉ ANALÍTICA............................................................................................9 
 Recepção, 
 Coleta, 
 Triagem. 
FASE ANALÍTICA.................................................................................................13 
 Sala de Parasitário e Urinálise, 
 Sala de Microbiologia, 
 Sala de Bioquímica, Hematologia e Imunologia. 
FASE PÓS ANALÍTICA............................................................................................17 
MAPA DE RISCO...................................................................................................19 
CONCLUSÃO.............................................................................................................20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
ÍNDICE DE FIGURAS 
Figura 1. Rampa de entrada.........................................................................................9 
Figura 2. Cadeiras da recepção...................................................................................9 
Figura 3. Bancada e cadeira de recepção....................................................................9 
Figura 4. Área de recepção..........................................................................................9 
Figura 5. Caixa de descarte de perfuro cortantes......................................................11 
Figura 6. Lixeira para resíduo infectante....................................................................11 
Figura 7. Janela de triagem........................................................................................11 
Figura 8. Porta de acesso a triagem..........................................................................11 
Figura 9. Extintor de incêndio.....................................................................................12 
Figura 10. Sinalização................................................................................................12 
Figura 11. Luz de emergência....................................................................................12 
Figura 12. Materiais de coleta....................................................................................13 
Figura 13. Máscara e óculos de proteção..................................................................13 
Figura 14. Equipamentos e diluição...........................................................................13 
Figura 15. Material para coloração.............................................................................14 
Figura 16. Microscópio...............................................................................................14 
Figura 17. Bico de Bunscen.......................................................................................14 
Figura 18. Equipamento Biodin2200..........................................................................16 
Figura 19. Equipamento de Hematologia inter faceado.............................................16 
Figura 20. Centrífuga e condensadora.......................................................................16 
Figura 21. Pacote de toucas.......................................................................................16 
Figura 22. Pacote de máscaras..................................................................................16 
Figura 23. Pacote de luvas.........................................................................................16 
5 
 
Figura 24. Bancada, cadeira e equipamento da área de laudo.................................17 
Figura 25. Sinalização para saída de emergência.....................................................18 
Figura 26. Saída de emergência................................................................................18 
Figura 27. Mapa de risco............................................................................................19 
Figura 28. Mapa de risco térreo.................................................................................20 
Figura 29. Mapa de risco 1 pavimento.......................................................................20 
Figura 30. Legenda mapa de risco.............................................................................20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
INTRODUÇÃO 
A segurança e proteção dos colaboradores dentro de um laboratório de 
análises clínicas são de extrema importância para o bom funcionamento do mesmo, 
no entanto, ainda assim acidentes podem ocorrer. Devido a este fato, é fundamental 
que todos os setores estejam sempre informados e regularizados das possíveis 
causas e os meios de se evitar um imprevisto acidental. 
Visando observar e catalogar a rotina de um laboratório de análises clínicas, 
realizamos uma visita técnica no dia 04 de abril de 2018 ao Laboratório Araújo, situado 
na rua Argemiro José Ribeiro, 42 – Bairro Santa Helena – Coronel Fabriciano – MG – 
CEP: 35.170-005, sob a supervisão do Pedro Araújo, sócio/proprietário e bioquímico 
do local. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
OBJETIVOS 
O objetivo principal da visita foi catalogar os EPI´s e EPC´s utilizados em cada 
setor do laboratório, bem como os riscos existentes e o que há de barreira para evita-
los. 
Mais especificamente nosso objetivo foi verificar a existência de Mapa de risco 
e analisa-lo quanto sua eficiência e eficácia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
METODOLOGIA 
A metodologia inicial empregada para a realização do desenvolvimento da 
nossa pesquisa foi de visita técnica, onde catalogamos os dados e imagens que 
utilizamos para transcrever como funcionam em cada setor do laboratório a 
necessidade e utilização de cada EPI e EPC, e ainda ressaltar os possíveis riscos 
eminentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
FASE PRÉ-ANALÍTICA 
Considerado basicamente o momento onde o paciente tem o primeiro contatocom o laboratório. É nessa fase que o paciente apresenta o pedido médico com a 
relação de exames ao qual o mesmo deverá ser submetido. 
Recepção 
 
 Figura 1. Rampa de entrada. Figura 2. Cadeiras da recepção. 
A fase pré-analítica é inicializada no ambiente de recepção, ao qual existem 
alguns riscos a serem considerados, tanto para o paciente quanto para o colaborador. 
São esses: 
- Riscos Ergonômicos (grupo 4): Esforço físico intenso, exigência de postura 
inadequada, imposição de ritmos excessivos, monotonia e repetitividade, outras 
situações causadoras de “stress” físico ou psíquico. 
- Riscos biológicos (grupo 3): Bactérias, fungos, bacilos, parasitas, 
protozoários e vírus. 
- Riscos de acidentes (grupo 5): Probabilidade de incêndio ou explosão, 
quedas e outras situações de riscos que poderão contribuir para ocorrência de 
acidentes. 
 
Figura 3. Bancada e cadeira de recepção. Figura 4. Área de recepção. 
10 
 
EPI´s utilizados na recepção: 
 Uniforme da empresa, 
 Calçado fechado. 
EPC´s utilizados na recepção: 
 Cadeira e bancada de trabalho com alturas adequadas para apoio 
da lombar e braços, 
 Lixeiras para resíduo comum, 
 Cadeiras adequadas para pacientes aguardarem na espera, 
 Ar condicionado, 
 Rampa de acesso para cadeirante com corrimão. 
Coleta 
Na Fase Pré-Analítica, contamos também com o momento de coleta ou entrega 
de amostra biológica 
É realizado em área demarcada e isolada da recepção, onde colaborador nível 
técnico realiza por meio de punção venosa (em caso de coleta de sangue), raspagem 
(em caso de coleta de material microbiológico) ou secreção (em caso de coleta de 
fluidos oral, vaginal e etc). E possui alguns riscos que são: 
- Riscos biológicos (grupo 3): Bactérias, fungos, bacilos, parasitas, 
protozoários e vírus. 
- Riscos de acidentes (grupo 5): Probabilidade de incêndio ou explosão, 
quedas e outras situações de riscos que poderão contribuir para ocorrência de 
acidentes. 
EPI´s utilizados na coleta: 
 Luvas (utilizadas somente se o colaborador tenha desejo e/ou se 
o paciente exige o mesmo, pois não existe nenhuma regulamentação que 
obriga o uso da mesma) O laboratório alega tal condição, pois utiliza método a 
vácuo na coleta sanguínea o que dispensa o uso de luvas. Lembrando que a 
utilização das luvas na coleta é para proteção do colaborador e não do 
paciente, visto que a proteção adquirida pelo paciente nesse momento é a 
assepsia do local de perfuração com álcool 70%. 
11 
 
 Calçado fechado, 
 Jaleco, 
 Óculos de proteção (coleta de fluidos) 
 Cabelo preso. 
 
Figura 5. Caixa de descarte de perfuro cortantes. Figura 6. Lixeira para resíduo infectante. 
EPC´s utilizados na coleta: 
 Cadeira e mesa para coleta, 
 Ar condicionado, 
 Maca com protetor descartável (coleta de fluidos), 
 Coletor de material perfuro cortante, 
 Lixeiras para resíduo comum, 
 Lixeira para resíduo infectante. 
Triagem 
É realizado por meio de bancada interna, onde um colaborador realiza a coleta 
das amostras coletadas na área de coleta e encaminha cada uma para o andar 
superior do laboratório, obedecendo os critérios de seleção para cada setor. 
 
Figura 7. Janela de triagem. Figura 8. Porta de acesso a triagem. 
12 
 
Exemplo: Materiais biológicos como as fezes, são encaminhados diretamente 
para a sala de análise parasitológica. 
E assim ocorre com os demais. 
Existe para esse setor alguns riscos que são: 
- Riscos Ergonômicos (grupo 4): Esforço físico intenso, exigência de postura 
inadequada, imposição de ritmos excessivos, monotonia e repetitividade, outras 
situações causadoras de “stress” físico ou psíquico. 
- Riscos de acidentes (grupo 5): Probabilidade de incêndio ou explosão, 
quedas e outras situações de riscos que poderão contribuir para ocorrência de 
acidentes. 
EPI´s utilizados na triagem: 
 Jaleco, 
 Calça 
 Sapato fechado, 
 Luvas, 
 Touca. 
EPC´s utilizados na triagem: 
 Iluminação adequada, 
 Luzes de emergência, 
 Sinalização e saída de emergência, 
 Corrimão na escada, 
 Lixeiras para resíduo comum, 
 Extintor de incêndio. 
 
Figura 9. Extintor de incêndio. Figura 10. Sinalização. Figura 11. Luz de emergência. 
13 
 
FASE ANALÍTICA 
Nessa fase é onde se realizam as análises propriamente ditas. O profissional 
técnico ou superior realiza por meio de equipamentos automatizados, estufas, 
centrífugas, reagentes, microscópios e colorações cada uma das amostras de acordo 
com o exame específico pelo qual o material necessita ser analisado. A fim de se obter 
os resultados que auxiliarão as condutas médicas, indicando o tratamento correto que 
os pacientes necessitem. 
Sala de analise Parasitário e Urinalise 
Nesse setor são realizadas análises em amostras biológicas de fezes e urinas, 
por isso existem alguns riscos que são: 
- Riscos biológicos (grupo 3): Bactérias, fungos, bacilos, parasitas, 
protozoários e vírus. 
- Riscos de acidentes (grupo 5): Probabilidade de incêndio ou explosão, 
quedas e outras situações de riscos que poderão contribuir para ocorrência de acide 
 
Figura 12. Materiais de coleta. Figura 13. Máscara e óculos de proteção. Figura 14. Equipamentos e diluição. 
 
EPI´s utilizados na Parasitologia e Urinálise: 
 Jaleco, 
 Calça 
 Sapato fechado, 
 Luvas, 
 Touca, 
 Óculos de proteção, 
 Máscara N95 (uso individual, trocada a cada 5 dias). 
14 
 
EPC´s utilizados na Parasitologia e Urinálise: 
 Iluminação adequada, 
 Luzes de emergência, 
 Sinalização e saída de emergência, 
 Ar condicionado, 
 Lixeiras para resíduo comum, 
 Lixeiras para resíduo infectante, 
 Pia para lavagem de mãos. 
 
Sala de Microbiologia 
Área de Coloração de bactérias 
É o setor onde o profissional técnico e/ou superior realiza a coloração das 
bactérias em lâmina a serem analisadas microscopicamente. 
 
Figura 15. Material para coloração. Figura 16. Microscópio. Figura 17. Bico de Bunscen. 
 
Nesse setor são analisados materiais como Bactérias e fungos. E os riscos 
classificados são: 
- Riscos biológicos (grupo 3): Bactérias, fungos, bacilos, parasitas, 
protozoários e vírus. 
- Riscos de acidentes (grupo 5): Probabilidade de incêndio ou explosão, 
quedas e outras situações de riscos que poderão contribuir para ocorrência de 
acidentes. 
EPI´s utilizados na Microbiologia: 
15 
 
 Jaleco, 
 Calça 
 Sapato fechado, 
 Luvas de borracha, 
 Óculos, 
 Avental de borracha, 
 Touca. 
 
EPC´s utilizados na Microbiologia: 
 Iluminação adequada, 
 Luzes de emergência, 
 Sinalização e saída de emergência, 
 Ar condicionado, 
 Lixeiras para resíduo comum, 
 Lixeiras para resíduo infectante, 
 Pia para lavagem de mãos. 
Sala de Bioquímica, Hematologia e Imunologia 
É uma área de potencial risco do laboratório, pois é manuseado todas as 
amostras de sangue coletadas. 
- Riscos biológicos (grupo 3): Bactérias, fungos, bacilos, parasitas, 
protozoários e vírus. 
- Riscos de acidentes (grupo 5): Probabilidade de incêndio ou explosão, 
quedas e outras situações de riscos que poderão contribuir para ocorrência de 
acidentes. 
No laboratório visitado não está considerado no mapade risco que essa área 
seja potencialmente categorizada como risco químico (grupo 2), no entanto ao 
analisarmos as atribuições do mesmo percebemos que por se tratar de um setor onde 
se realiza analise de amostra com reagentes bioquímicos existe sim o risco. 
Existe também o risco ergonômico (grupo 4) pois se trata de um setor com 
equipamentos Inter faceados como o Biodin 2200 (bioquímica), por exemplo, que 
realiza a análise da amostra e o colaborador necessariamente precisa realizar a 
16 
 
confirmação desses dados no computador fazendo uso de cadeira e bancada 
adequados para tal tarefa. 
 
Figura 18. Equipamento Biodin2200. Figura 19. Equipamento de Hematologia inter faceado. Figura 20. Centrífuga 
e condensadora. 
EPI´s utilizados na Bioquímica/Hematologia/Imunologia: 
 Jaleco, 
 Calça 
 Sapato fechado, 
 Luvas, 
 Touca. 
 
Figura 21. Pacote de toucas. Figura 22. Pacote de máscaras. Figura 23. Pacote de luvas. 
EPC´s utilizados na Bioquímica/Hematologia/Imunologia: 
 Iluminação adequada, 
 Luzes de emergência, 
 Sinalização e saída de emergência, 
 Ar condicionado, 
 Equipamento Inter faceado, 
 Lixeiras para resíduo comum, 
17 
 
 Lixeiras para resíduo infectante, 
 Pia para lavagem de mãos. 
FASE PÓS ANALÍTICA 
Esse setor é onde se realiza toda a verificação visual dos resultados obtidos 
via analise e repassados para programa no computador para extrair o laudo e 
posteriormente ser assinado pelo bioquímico responsável. 
Figura 24. Bancada, cadeira e equipamento da área de laudo. 
É necessário que o colaborador tenha condições ergonômicas adequadas para 
realizar tal tarefa, como por exemplo bancada com cadeira na altura adequada. 
Existem alguns riscos que são: 
- Riscos Ergonômicos (grupo 4): Esforço físico intenso, exigência de postura 
inadequada, imposição de ritmos excessivos, monotonia e repetitividade, outras 
situações causadoras de “stress” físico ou psíquico. 
- Riscos de acidentes (grupo 5): Probabilidade de incêndio ou explosão, 
quedas e outras situações de riscos que poderão contribuir para ocorrência de 
acidentes. 
 
EPC´s na fase pós analítica: 
 Cadeira com apoio para a lombar, 
 Bancada com apoio para os braços, 
 Computador na altura da visão, 
 Ventilação adequada, 
18 
 
 Iluminação adequada, 
 Luzes de emergência, 
 Sinalização e saída de emergência, 
 Lixeiras para resíduo comum, 
 Ar condicionado. 
 
Figura 25. Sinalização para saída de emergência. Figura 26. Saída de emergência. 
O laboratório conta com banheiros feminino e masculino individuais adaptados 
para uso de cadeirante contendo: 
 Portas de abertura de correr, 
 Portas com abertura de pelo menos 120 cm, 
 Estrutura interna dos ambientes com amplitude para locomoção, 
 Suportes para apoio de braços, 
 Material para lavagem e secagem de mãos, 
 Lixeiras para resíduo comum. 
 
19 
 
 
Figura 27. Mapa de risco. 
O mapa de risco tem como principal função o alerta de funcionários e usuários 
do ambiente específico acerca dos riscos presentes, além de especificar os tipos de 
risco presentes em cada setor do espaço. É composto por uma planta do local 
contendo legendas em cores representando o risco em cada ambiente. 
 É de grande importância destacar que o mapa apresenta não apenas o 
tipo, mas também a gravidade do risco (pequeno, médio ou grande). Sendo que está 
presente em nas áreas de: 
 Recepção: risco biológico grande, risco ergonômico e de 
acidentes médio; 
 Escritório: risco de acidentes e ergonômico médio; 
 Depósito: risco biológico grande e risco de acidentes e 
ergonômico médio; 
 Copa: risco ergonômico e de acidentes médio; 
 Hematologia: risco médio de acidentes e risco biológico grande; 
 Imunologia/ Bioquímica: risco médio de acidentes e risco 
biológico grande; 
20 
 
 Microbiologia: risco biológico grande e médio risco de acidentes; 
 Parasitologia/ Urinálise: risco biológico grande e médio risco de 
acidentes; 
 Lavagem e preparo: risco químico pequeno e risco físico 
pequeno; 
 DML: risco químico médio e risco de acidentes médio; 
 Circulação: risco médio de acidentes; 
 Sala de esterilização: risco físico médio; 
 Banheiro: risco biológico grande. 
 
Figura 28. Mapa de risco térreo. Figura 29. Mapa de risco 1 pavimento. 
 Figura 30. Legenda mapa de risco. 
 
Observando-se o laboratório, é possível notar alguns ambientes que 
apresentam risco no mapa, porém na realidade este perigo não existe na prática. 
Pode-se tomar como exemplo a recepção que apresenta baixo risco biológico, 
porém no mapa, podemos observar o risco biológico proeminente em relação ao 
de acidentes e ergonômico. Ainda, acrescentar nos laboratórios de imunologia, 
bioquímica e hematologia os riscos químicos e ergonômicos, não apresentados no 
mapa de risco. 
21 
 
CONCLUSÃO 
Após realizar a visita, observou-se que o laboratório respeita as normas e 
possui como solicitado o Mapa de Risco do local. O qual apresenta as áreas e os 
devidos riscos que elas oferecem. 
Portanto, pode-se concluir que o estudo e a prática da Biossegurança na área 
de Laboratório de Análises Clinicas são de primordial importância para exercer as 
funções de forma adequada e segura, fazendo o uso correto dos EPI´s e EPC´s 
necessários e devidos as funções e áreas, sejam esses riscos biológicos, 
ergonômicos, químicos ou físicos.

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