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O Principado


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O Principado
Antecedentes:
O fim da República se dá pelas mudanças sociais ocorridas (urbanização, novas classes sociais, êxodo rural e comércio de escravos -> extremamente lucrativo).
O Principado é a transição do sistema de freios e contra pesos (República) para a ideia de monopolização do poder (Império). 
 
A condição social: 
Os romanos não se sentem em questões de igualdade. (pobreza x riqueza). 
Insatisfação popular devido a insalubridade das cidades.
Revolta de escravos.
Surgimento de 2 partidos políticos: Populares X Optimates.
Populares: Queriam mudar a estrutura social. (VITÓRIA)
Optimates: Queriam manter a estrutura social com pequenas alterações.
O Governante:
O Príncipe era o primeiro entre os iguais -> obtinha o poder cada vez mais concentrado em suas mãos.
Pompeu x Júlio César: consentimento do Senado x implantação da monarquia absoluta.
Com a morte de César há agitações para o próximo “herdeiro” no qual acaba sendo o Octavio (chamado de Otaviano – após ser acolhido por César). 
Otaviano e seu governo: 
29 a.C -> Recebe o título de imperator pelo Senado (que lhe dava o titulo de herdeiro de César)
28 a.C-> Recebe o título de princeps senatus
27 a.C-> Otaviano declara ao Senado que retornaria a condição de simples cidadão romano. Senado suplica que volte atrás e lhe confere o titulo de Augusto. 
Otaviano tinha então os seguintes poderes: o comando geral dos exércitos romanos, a inviolabilidade pessoal e o veto às decisões dos magistrados. 
O período do Principado encaminhava-se paulatinamente para o absolutismo. 
As províncias se dividiam em senatoriais e imperiais. 
Senatoriais: são governadas pelos procônsules. 
Imperiais: são administras legados de Augusto designados pelo imperador por tempo indeterminado. 
Magistraturas:
4.1 Consulado: perde seu poder progressivamente, mas perdura durante todo o principado. 
Pretores: exerciam a jurisdição civil e foi à magistratura que mais resistiu à absorção de poderes do príncipe.
4.2 Censores: tem seus poderes reduzidos às seguintes funções: redação das listas dos cidadãos de Roma, coordenação dos recenseamentos realizados por magistrados municipais.
Tribunato da plebe: suas funções são transferidas ao imperador. E suas novas funções passam a ser de ordem administrativa. 
4.3 Senado: manteve-se aparentemente em posição de destaque. No principado, porém, o Senado perdeu os poderes fundamentais que possuía para o príncipe. Logo, absorveu as funções eleitorais e legislativas dos comícios sobre influência do princeps. 
4.4 O Princeps: não vigorava o princípio da hereditariedade, nem através de eleições e sim pela designação de seu antecessor.
Tinha direito a cadeira curul: ocupava o lugar de honra entre os dois cônsules.
Em relações ao seu poder: poderia declarar guerra e paz, fundava colônias, convocava o Senado, cunhava moedas e tinha jurisdição civil e criminal. 
Fontes de Direito: 
Costume: muito embora essa fonte fosse tendo a sua importância diminuída. 
Leis Comiciais: o poder legislativo dos comícios não foi abolido expressamente, mas desapareceu por ter, de fato, deixado de ser exigido nos comícios. 
Jurisprudência clássica: no início do principado, vamos encontrar os juriconsultos divididos em duas escolas: Proculeianos e Sabinianos. 
Três textos chegaram até nosso conhecimento são eles:
- Institutas de Gaio 
- Regras de Ulpiano 
- Sentenças de Paulo.