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resumo do cap. 1 ao 5

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LINGUAGEM: É a representação do pensamento humano através de sinais que garantem a comunicação e a interação entre as pessoas. 
 LÍNGUA: É um código formado por palavras e combinações de leis por meio do qual as pessoas se comunicam entre si. 
 FALA: É a ação ou a faculdade de utilização da língua. A oposição língua X fala separa o social do individual. 
 DISCURSO: É a utilização individual da língua. Assim sendo, como a cada um é dado um modo próprio de se expressar, essa marca própria, recebe o nome de estilo.
Inúmeras linguagens aparecem nos atos de comunicação. Entre elas fazemos uso da linguagem verbal (que utiliza a língua oral ou escrita) e a linguagem nãoverbal (faz uso de qualquer código que não seja a palavra – sinais, símbolos, cores, gestos, expressões fisionômicas, sons, etc.).
signo é, sinal, símbolo e, portanto, refere-se a alguma coisa.
 Sempre que tentamos representar a realidade por meio da palavra, estamos falando de signo linguístico
significante ( é o material em si, sons da fala, imagens gráficas, desenhos, etc.) e um significado (conceito, ideia ou imagem mental , a palavra representada, palavra que nomeia)
O emissor – ou destinador ou ainda remetente – é o que emite (envia) a mensagem. Essa mensagem pode ser transmitida de forma individual ou em grupo. 
O receptor ou destinatário é o que recebe a mensagem. 
A mensagem é o que se denomina, ainda segundo Vanoye, “objeto da comunicação”. Constitui-se no conteúdo daquilo que é transmitido
O canal comunicativo é definido como os meios utilizados pelo emissor a fim de enviar a mensagem ao receptor. É através do canal de comunicação que utilizamos que podemos empreender a classificação das mensagens. Assim, teremos:
 A) As mensagens visuais, cuja base são as imagens (desenhos, fotos) e os símbolos (a escrita ortográfica). 
B) As mensagens tácteis – um aperto de mão, uma carícia...
 C) As mensagens sonoras: os diversos sons significativos, as palavras faladas, as músicas etc. 
D) As mensagens gustativas: uma comida, por exemplo, apimentada ou salgada demais...
 E) As mensagens olfativas: um perfume, um escapamento de gás de cozinha etc.
O código é um conjunto de signos combinados entre si, do qual o emissor se utiliza para elaborar a mensagem
O referente é constituído pelo conteúdo ao qual a mensagem nos remete. Temos o referente situacional e o referente textual. O 1º diz respeito aos elementos da situação e das circunstâncias da transmissão da mensagem. Já, o referente textual é constituído pelos elementos do contexto linguístico
Temos, ainda, dois tipos de comunicação: a comunicação unilateral e a comunicação bilateral. Quando se estabelece de um emissor para o receptor, sem qualquer reciprocidade, chama-se comunicação unilateral. Uma palestra, um anúncio em outdoor ou uma placa de sinalização de trânsito transmitem mensagens sem precisar receber resposta, são bons exemplos. Já em uma conversa, em um debate em sala de aula, temos a comunicação bilateral, pois o emissor e o receptor “trocam” de papéis.
ruído é tudo aquilo que pode atrapalhar o receptor em receber a mensagem enviada pelo emissor
intencionalidade discursiva – intenções (explícitas ou implícitas) existentes na linguagem dos membros que participam de uma determinada situação comunicativa.
Função Referencial Também chamada de função informativa é centrada no referente, isto é, naquilo que se fala. Cabe ao emissor a intenção de transmitir ao seu interlocutor, de modo direto e objetivo, dados estruturados, geralmente, na ordem direta. Essa função está presente em grande parte dos textos dissertativos, técnicos, jornalísticos, em receitas médicas, bulas de remédio, manuais de instrução, avisos institucionais, mapas, gráficos etc
Centrada no emissor da mensagem, exprime a sua atitude em relação ao conteúdo da mensagem e da situação. Nesse caso, o emissor expressa seus sentimentos e emoções, resultando num texto subjetivo (diferente da objetividade da função referencial).
A mensagem é estruturada com algumas marcas gramaticais que merecem registro: verbos e pronomes em 1ª pessoa, interjeições, adjetivos de valores, sinais de pontuação como as reticências, ponto de exclamação.
Função Conativa ou Apelativa O destaque está no receptor que, por sua vez, é estimulado pela mensagem. Os textos em que essa função predomina são marcados por verbos no imperativo, por vocativos, por pronomes de tratamento. Outro recurso utilizado pela imprensa para prender o receptor e que caracteriza muito bem a função CONATIVA é a argumentação, em que o emissor procura a adesão do receptor ao seu ponto de vista. Podemos traçar um paralelo entre a intenção do emissor da mensagem e a organização da mesma na função conativa. 
Perceba: INTENÇÃO DO EMISSOR → influenciar, envolver, persuadir. ORGANIZAÇÃO DA MENSAGEM→ apelo, súplica, ordem, chamamento, argumento.
Função Poética Acontece quando a comunicação dá ênfase à própria mensagem. Uma das características dessa função é o uso de recursos literários na construção da linguagem. Ao selecionar as palavras para compor um texto, o poeta escolhe as que realçam o sentido que ele quer dar ao seu texto e também a sua sonoridade e o ritmo; privilegiar as figuras de linguagem, os recursos fonológicos, a falta ou o excesso de sinais de pontuação
Função Fática Esta função se manifesta quando se percebe a preocupação do emissor em manter contato com o receptor, sem deixar com que a comunicação se perca. Centrada no canal, ou contato, como alguns autores preferem, a função fática acontece tanto na comunicação oral, através de sons do tipo “Hum... Hum...”, “Hein?”, “Tá... Tá...”, “Sim... Sei...”; de frases como “Está me ouvindo?”, “Estão me entendendo?” e de marcas sonoras como o famoso “Plim! Plim!” da Rede Globo que chama o telespectador “distraído” para a retomada de comunicação. Como na comunicação escrita, encontramos a função fática da linguagem ao empregarmos marcadores linguísticos que se repetem
Função Metalinguística Acontece quando a ênfase está no código, isto é, quando o código é o tema da mensagem ou é usado para explicar o próprio código. Sabemos que, na linguagem verbal, o código é a língua; portanto, quando utilizamos a língua para explicar a própria língua, temos a metalinguagem ou seja, a função metalinguística. Um exemplo bem claro são os dicionários e as gramáticas, pois utilizam palavras para explicar as próprias palavras
1º EIXO: A MODALIDADE ESCRITA E FALADA: O código oral também conta com elementos expressivos que o código escrito não contempla. Nesse caso, aparece a entonação, capaz de modificar totalmente o significado de certas frases.
2- eixo: Variantes socioculturais
1-LINGUAGEM COLOQUIAL OU NORMA POPULAR: É a linguagem que empregamos em nosso cotidiano, em determinadas situações que não exigem formalidade, com interlocutores que consideramos “iguais” a nós no que diz respeito ao domínio da língua. Nesse tipo de linguagem, não temos preocupação em falar “certo” ou “errado”, já que não somos obrigados a usar regras e o nosso objetivo é a transmissão da informação, dando prioridade à expressividade.
2. NORMA CULTA OU NORMA PADRÃO: é o dialeto a que se atribui, em determinado contexto social, maior prestígio; é considerado o modelo –(jornais, revistas, noticiários de televisão etc.), ensinado na escola, e codificado nas gramáticas escolares
3- a gíria - “a gíria é um dos dialetos de uma língua. Quase sempre criada por um grupo social, como o dos fãs de ‘rap’, de ‘heavy metal’, o dos que praticam certas lutas, como capoeira, jiu-jitsu etc. Quando ligada a profissões, a gíria é chamada de jargão. É o caso do jargão dos jornalistas, dos médicos, dos dentistas e de outras profissões”
4- A LINGUAGEM DA INTERNET: a natureza interativa da internet, ao contrário da televisão, tenta estimular o intercâmbio entre as pessoas, como interlocutores das famosas “salas de bate-papos”. É bom ressaltar, entretanto, que a língua escrita, na rede, assume uma forma peculiar, para a qual foi criado um códigomisto, que faz uso de sinais capazes de expressar alegria, tristeza, choro, dúvida, decepção etc. Também lançam mão de abreviaturas, de início de palavras, de apenas uma letra para significar muitas palavras e até frases
3º EIXO: VARIANTES REGIONAIS. Também chamadas de variação geográfica ou dialetos, esse tipo de variante, no Brasil, é bastante grande e facilmente notada. Caracteriza-se pela diferenciação do acento linguístico. Tambem chamadas de dialetos.
4º EIXO: AS VARIANTES DE ÉPOCA. Sabemos que as línguas não são fixas, estáticas. Esse caráter dinâmico, mutável é que nos apresenta palavras cujo uso está defasado, perderam o seu sentido original, deram lugar a outras palavras;
5º EIXO: AS VARIANTES DE ESTILO Entendemos, aqui, as variações nos enunciados linguísticos que se relacionam aos diferentes graus de formalidade do contexto de interlocução. Podemos explicá-las, partindo do princípio de maior ou menor conhecimento e proximidade entre os falantes. Em um dos pólos, tomando-o como eixo contínuo de formalidade, temos as situações informais em que se manifesta a linguagem. No outro extremo desse mesmo eixo temático, encontramos as situações formais de uso da linguagem (por exemplo, as escolhas linguísticas caracterizando um discurso feito em um Congresso).

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