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Aula 2 Resposta Psicologia Aplicada ao Direito

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Psicologia Aplicada ao Direito 
 
Nome: Anna Beatriz do Espirito Santo Sylvestre 
Matricula : 201802237844 
Resposta Caso Concreto Aula 2 
 
Aplicação Prática Teórica 
 
1- De acordo com a matriz sócio-histórica da Psicologia, é correto afirmar com relação ao 
sujeito: 
 
a. a história de vida do indivíduo não é importante na construção de sua singularidade. 
 
b. as experiências da primeira infância são decisivas na formação da identidade do 
indivíduo. 
c. o indivíduo é um ser social em constante interação com as relações sociais, econômicas 
e políticas. 
 
d. na constituição do sujeito não há articulação entre dimensões pessoais e coletivas. 
 
e. nenhuma das respostas acima. 
 
 
 
2- No que tange à atuação do psicólogo, no contexto prisional, analise as afirmativas 
abaixo: 
 
a. O profissional de Psicologia que atua no sistema prisional deve entender a complexidade 
das questões relacionadas ao encarceramento e promover a construção da cidadania em 
detrimento da primazia da segurança e da vingança social. 
 
 ( ) certo ( ) errado 
 
b. Em caso de perícias psicológicas de processos penais, o estudo do delito é secundário, 
sendo o indivíduo que cometeu o delito o foco principal. 
 
( ) certo ( ) errado 
 
 
3- Ana Lúcia foi casada com Joaquim durante 13 anos, juntos tiveram dois filhos: 
Thiago(10 anos) e Beatrice (8 anos). O casal se conheceu na adolescência, tinham uma 
relação bastante afetiva marcada por muita cumplicidade e comunhão de vidas. 
Muitas foram as conquistas afetivas e de crescimento mútuo: viajaram juntos, 
gostavam de ler Raduam Nassar, ouvir Amy Winnehouse, adoravam Dorival Caymmi e 
curtiam blues das antigas. Dentre as muitas conquistas juntos, compraram um amplo 
apartamento em um bairro confortável de sua cidade, assim como economizaram em 
pequenos luxos para obtenção da confortável casa de praia em que as crianças podiam 
correr pelo quintal com pés descalços e plantar e hortinha com alfaces e salsa. 
Todavia, após o nascimento de Beatrice, Ana Lúcia pediu demissão do emprego e ficou 
em casa para dedicar-se aos filhos, gostava da maternagem e queria acompanhar cada 
detalhe do desenvolvimento das crianças, isso a deixava absurdamente feliz. E vendo a 
felicidade e bem estar de seus filhos, Joaquim, mesmo sem poder manter as despesas 
da casa, foi um entusiasta da nova situação. 
 
Joaquim, em função de uma maior responsabilidade com as despesas da casa foi 
trabalhar numa outra empresa que tomava-lhe muito tempo e dedicação. Não era um 
trabalho criativo e nem tão pouco era uma atividade que ele gostava de exercer, mas o 
fazia já que havia ganhos financeiros maiores que o emprego anterior. 
 
Nos três últimos anos de casamento, Joaquim manteve-se frio e distante de Ana Lúcia 
sem nenhum motivo aparente. Ao perguntar o motivo da mudança de 
comportamento, Joaquim dizia que precisava trabalhar muito para manter o padrão 
de vida da família e não tinha “cabeça” para afetos e/ou sexo. Este último era feito de 
maneira mecânica e sem a magia de outrora. Em conversas com amigas, estas diziam 
que se tratava de um comportamento normal advindo do cansaço, da presença dos 
filhos e da idade dos homens. 
 
 Ana Lúcia sentia-se culpada por gastar demais e por ter parado de trabalhar e ao 
perceber o cansaço e olheiras de seu marido se consumia emocionalmente. Tentava 
estimular sexualmente seu marido, assim como buscava agradar-lhe de todas as 
formas mas não lograva êxito. A esposa buscou ajuda em psicoterapias, centro espírita 
e até cartomantes e nada conseguiu mudar o comportamento frio que Joaquim 
estabelecia com sua esposa. Não conseguindo suportar a permanência daquele tão 
frio tratamento, Ana Lúcia, mesmo apaixonada por seu marido, procurou uma 
advogada de sua confiança e entrou com o pedido de divórcio. 
 
 Ana Lúcia acreditava que tinha sido a grande culpada do fracasso do seu casamento, 
sofria com a saudade que seus filhos sentiam do pai e nos dias que Joaquim levava as 
crianças para a visita na casa da avó paterna, após a saída das crianças, Ana Lúcia 
chorava quieta e sozinha no sofá da sala. Em função desta silenciosa culpa e 
compaixão com o cansaço de Joaquim, Ana Lúcia deixou a casa de praia integralmente 
com Joaquim (a casa passou a pertencer somente a Joaquim), enquanto o 
apartamento que ambos adquiriram foi dividido e mantinha-se no nome dos dois. 
Após a separação, com as crianças 
maiores, Ana Lúcia retornou ao mercado de trabalho e por ter uma formação 
acadêmica melhor que Joaquim, conseguiu uma boa colocação numa grande e 
poderosa empresa na área de telecomunicações. A remuneração de Ana Lúcia era tão 
boa que mantinha oitenta por cento das necessidades das crianças. Enquanto Joaquim 
mantinha-se no emprego que trabalhava antes da separação e, por vezes, fazia “bicos” 
nos finais de semana já que o mesmo dizia se esforçar para acompanhar o padrão de 
vida que as crianças sempre tiveram. Esses comportamentos de Joaquim 
emocionavam Ana Lúcia que mesmo divorciada via em Joaquim um grande e afetuoso 
homem. 
 
Aos olhos de todos os amigos e dos familiares, foi Ana Lúcia que teve o desejo inicial 
da separação, já que foi ela que deu o ponta pé inicial para feitura do divórcio. 
Entretanto Ana Lúcia amargava uma rejeição enorme e um constante sentimento de 
tristeza. Pensou por diversas vezes buscar uma psicoterapia mas foi desestimulada 
pelas amigas que diziam que o bom da vida está num passeio ao shopping e numa bela 
cirurgia plástica. Objetivando sanar esta tristeza, sentimento de rejeição e baixa 
autoestima, Ana Lúcia colocou silicone nos seios e deu início a uma série de 
treinamento de condicionamento físico na academia de ginástica próxima a sua casa. 
Aproveitou e contratou um personal para facilitar o ganho de massa muscular. Ana 
Lúcia deu início a relações sexuais com o seu personal mas não conseguia se apaixonar 
pelo mesmo já que mantinha-se afetivamente ligada ao ex-marido. Logo após a 
separação, teve uma noite de sexo bastante feliz com um ex-namorado e sentiu tanta 
culpa que esta foi a mola propulsora para dar integralmente a casa de praia para 
Joaquim. 
 
Dois anos após o divórcio, Ana Lúcia soube que Joaquim estava vivendo maritalmente 
com uma mulher quinze anos mais jovem que ele e que juntos já tinham um filho de 
quatro anos, cujo nome era Joaquim Júnior. Ao saber, Ana Lúcia ligou imediatamente 
para sua advogada e pediu que fosse revista a pensão de alimentos assim como deu 
início a uma série de comportamentos que dificultaram a manutenção do contato 
entre Joaquim e os filhos nascidos do casamento com Ana Lúcia. Em seguida, entrou 
num estado depressivo grave em que ficou catatônica em sua cama, sem conseguir 
comer ou levantar da cama. 
 
 A partir do caso concreto acima descrito, em sua opinião, qual a interface da 
Psicologia com o Discurso Jurídico?

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