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SEMINARIO SAUDE COLETIVA NELMA

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ESCOLA DE TÉCNICO DE ENFERMAGEM
 JULIETA CANA BRASIL
 DISCIPLINA: SAÚDE COLETIVA
 PROFESSORA:KARINNE FRANÇA
DIABETES
 mellitus
RÚBIA FABIANA
LIDINELMA SOUZA
PATRÍCIA AZEVEDO
MAIARA ARAÚJO
ELIZONEIDE RIOS
JOILMA BISPO
LUIZA OLIVEIRA
JAQUELINE SILVA
TRABALHO REALIZADO POR:
 Diabetes mellitus é uma doença do metabolismo caracterizada pelo excesso de glicose no sangue e na urina, que surge quando o pâncreas deixa de produzir ou reduz a produção de insulina, ou ainda quando a insulina não é capaz de agir de maneira adequada.
 CONCEITO
 TIPOS
Diabetes tipo 1 (DM1) – é geralmente diagnosticado em crianças e jovens adultos. Nele o corpo realiza um ataque contra as próprias células beta do pâncreas, que deixam de produzir insulina e chamamos isso de ataque autoimune.
Diabetes tipo 2 (DM2) – é a forma mais comum de diabetes. Por não apresentar, na maioria das vezes, sintomas, uma pessoa pode levar anos para ser diagnosticada com diabetes tipo 2. O corpo de uma pessoa com DM2 apresenta resistência aos efeitos da insulina ou não produz insulina suficiente para manter a glicemia regulada.
Diabetes gestacional- O diabetes gestacional surge durante a gravidez e pode ser diagnosticado nos exames de teste de glicose após as 22 semanas de gestação, sendo, também, causada por disfunção na produção e ação da insulina no corpo.
 
Geralmente, acontece em mulheres que já tem uma predisposição genética ou que têm hábitos de vida que não são saudáveis, como uma alimentação com excesso de gorduras e açúcares.
 Diabetes tipo LADA: Muitas vezes chamado de Diabetes 1 e ½ (um e meio), pois acaba sendo um surgimento tardio do diabetes tipo 1 diagnosticado, normalmente, em pessoas acima de 35 anos de idade.
Diabetes Tipo MODY: Acontece quando a produção ou a ação da insulina ficam prejudicadas pela mutação de um ou uma série de genes. Pode ser transmitido de pais para filhos. Dependendo do gene, chama-se o MODY de um determinado nome. Por exemplo o MODY 3 (gene envolvido HNF1α) é o tipo mais comum. O diagnóstico é feito normalmente antes dos 25 anos de idade, ter um dos pais com diabetes, ter diabetes na família há pelo menos duas gerações e não precisar necessariamente de insulina.
 SINAIS E SINTOMAS
A diabetes não tem uma causa específica, ela é a resposta para diferentes fatores de risco combinados. O principal deles é a alimentação excessivamente baseada em gorduras e carboidratos simples. Esses dois tipos de alimentos elevam a glicemia (quantidade de glicose no sangue) e é consumida rapidamente pelo organismo, provocando diversas variações.
 CAUSAS
O diagnóstico do diabetes é bastante simples e é obtido por meio de exames práticos e de rápido resultado. Basta procurar um médico de sua confiança ou uma unidade de saúde para que seja medida a taxa de glicose no sangue.
É importante lembrar que, além de diabetes, os exames também detectam o pré-diabetes – termo utilizado para denominar os pacientes com risco potencial de desenvolver a doença.
 DIAGNÓSTICO
 
Sobrepeso e obesidade; 
 Idade superior a 45 anos são:
Sedentarismo;
Pais ou irmão com diabetes;
Parto de bebê com peso superior a 4 Kg ou ter recebido o diagnóstico de diabetes gestacional;
Pressão arterial igual ou superior a 140/90 mmHg ou ter sido tratado para pressão alta;
HDL, o “bom” colesterol, abaixo de 35 mg/dL ou triglicérides acima de 250 mg/dL.
 FATORES DE RISCO
 EPIDEMIOLOGIA
 Pé diabético
 é uma das complicações mais frequentes da diabetes e é caracterizado por feridas na pele e falta de sensibilidade no pé, devido a lesões nos vasos sanguíneos e nervos, podendo, em casos muito graves, ser necessária a amputação do membro afetado.
 COMPLICAÇÕES
  Lesões nos rins
 A nefropatia diabética é uma alteração nos vasos sanguíneos dos rins que levam a dificuldades na filtração do sangue, podendo levar a insuficiência renal e à necessidade de fazer hemodiálise, que consiste na substituição da função do rim por uma máquina.
 Problemas nos olho
 Caso a diabetes não esteja bem controlada podem surgir;
 Cataratas em que se forma uma opacidade no cristalino do olho, deixando a visão embaçada;
 Glaucoma que é a lesão do nervo óptico, podendo levar à perda do campo visual;
 Edema macular em que ocorre deposição e acúmulo de fluidos e proteínas na mácula do olho, que é a região central da retina, tornando-a mais espessa e inchada;
 Retinopatia diabética em que ocorre lesão nos vasos sanguíneos da retina dos olhos, podendo causar cegueira permanente. Saiba mais em:  Retinopatia diabética.
  Neuropatia diabética
 A neuropatia diabética que é a degeneração progressiva dos nervos do corpo que provoca diminuição da sensibilidade em partes do corpo, como os pés, originando o pé diabético ou sensação de queimação, frio ou formigamento nos membros afetados.
 Problemas no coração
 Quando a diabetes não está controlada existe maior risco de desenvolver infarto do miocárdio, hipertensão arterial ou mesmo ter um AVC.
 TRATAMENTO
 TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Glibenclamida 5 mg comprimido;
Cloridrato de metformina 500 mg e 850 mg comprimido;
Glicazida 80 mg comprimido;
 Insulina humana NPH - suspensão injetável 100 UI/mL; 
 insulina humana regular - suspensão injetável 100 UI/mL.
 A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, e tem como função metabolizar a glicose (açúcar no sangue) para produção de energia.
 INSULINA
 Os tipos de insulina são definidos pelo seu tempo de ação. A insulina cuja ação é rápida pode também ser conhecida como regular ou curta.
Ação Rápida
Ação Intermediária – NHP
Ação Lenta ou Prolongada – Lantus
Pré-misturada
 TIPOS DE INSULINA
 O uso da insulina de ação rápida está associado às refeições: ela deve ser aplicada antes de comer ou, em alguns casos, logo após. sua função é manter estável o nível de glicose no sangue depois de se ingerir alimentos com carboidratos e sua ação é a mesma da que é produzida pelo corpo.
 AÇÃO RÁPIDA
 Outro tipo é a de ação intermediária, mais lenta por contada protamina presente na composição, que faz com que a insulina seja liberada no corpo com atraso. Este tipo de ação intermediária também é conhecido como NPH e alguns exemplos são Monotard e Insulatard. Sua ação dura entre dezoito e vinte e quatro horas; porém, seu pico de ação ocorre entre quatro e dezoito horas, dependendo da marca.
 AÇÃO INTERMEDIÁRIA – NHP
 O terceiro tipo disponível é a de ação lenta cuja função é manter os níveis de glicose estáveis ao longo do dia. Este tipo também é conhecido como prolongada e alguns dos exemplos são Tresiba, Levemir e Lantus. O tempo de duração deste tipo é de vinte e três a vinte e quatro horas, sendo que o pico de ação ocorre entre seis a oito horas. Mais uma vez, há variantes de acordo com a marca do medicamento.
AÇÃO LENTA OU PROLONGADA – LANTUS
 Há ainda outro tipo: a pré-misturada. Ela é um composto que mistura as insulinas de ação rápida e de ação intermediária. Esse tipo é usado principalmente por pessoas idosas ou com limitações na aplicação de outros tipos. Exemplos do tipo pré-misturada: Humulin 70/30, Novolin 70/30, Novolog 70/30, Humulin 50/50 e Humalog mix 70/05.
 PRÉ-MISTURADA
BRAÇOS – Região posterior, quatro dedos* abaixo do ombro e quatro dedos* acima do cotovelo.
NÁDEGAS – Região superior lateral externa da nádega.
COXAS – Região lateral externa, quatro dedos* abaixo da virilha e quatro dedos* acima do joelho.
ABDOME – Regiões laterais direita e esquerda, distantes três dedos* do umbigo.
LOCAIS DE APLICAÇÃO DA INSULINA
 LEMBRE-SE: É muito importante realizar o rodízio nos locais de aplicação de insulina para prevenir a lipodistrofia e consequente descontrole glicêmico.
O rodízio deve ser feito com revezamento:
Entre regiões.
Entre os lados direito e esquerdo de cada região
Entre os diversos pontos de aplicação de cada região, respeitando a distância de um dedo entre um local de aplicação e outro.
É importante aguardar um intervalo de 14 dias para voltar a aplicar a insulina num mesmo ponto.
Os locais de aplicação devem ser inspecionados e a insulina nunca poderá ser aplicada em áreas endurecidas ou abauladas (lipodistrofia).
 PORTARIA
 Art. 1º Definir o elenco de medicamentos e insumos que devem ser disponibilizados na rede do Sistema Único de Saúde, destinados ao monitoramento da glicemia capilar dos portadores de diabetes mellitus, nos termos da Lei Federal nº 11.347, de 2006.
 I - MEDICAMENTOS:
 a) glibenclamida 5 mg comprimido;
 b) cloridrato de metformina 500 mg e 850 mg comprimido;
 c) glicazida 80 mg comprimido;
 d) insulina humana NPH - suspensão injetável 100 UI/mL; e
 e) insulina humana regular - suspensão injetável 100 UI/mL.
 II - INSUMOS:
 a) seringas com agulha acoplada para aplicação de insulina;
 b) tiras reagentes de medida de glicemia capilar; e
 c) lancetas para punção digital.
 Art. 2º Os insumos do inciso II do artigo 1º devem ser disponibilizados aos usuários do SUS, portadores de diabetes mellitus insulino-dependentes e que estejam cadastrados no cartão SUS e/ou no Programa de Hipertensão e Diabetes – Hiperdia.
 § 1º As tiras reagentes de medida de glicemia capilar serão fornecidas mediante a disponibilidade de aparelhos medidores (glicosímetros).
§ 2º A prescrição para o automonitoramento será feita a critério da Equipe de Saúde responsável pelo acompanhamento do usuário portador de diabetes mellitus, observadas as normas estabelecidas no Anexo a esta Portaria.
 § 3º O fornecimento de seringas e agulhas para administração de insulina deve seguir o protocolo estabelecido para o manejo e tratamento do diabetes mellitus contido no nº 16 da série “Cadernos da Atenção Básica – Ministério da Saúde, disponível em versões impressa e eletrônica no endereço http://dtr2004.saude.gov.br/dab/documentos/cadernos_ab/documentos/abcad16.pdf.
 Art. 3º Os usuários portadores de diabetes mellitus insulino-dependentes devem estar inscritos nos Programas de Educação para Diabéticos, promovidos pelas unidades de saúde do SUS, executados conforme descrito:
 I - a participação de portadores de diabetes mellitus pressupõe vínculo com a unidade de saúde do SUS responsável pela oferta do Programa de Educação, que deve estar inserido no processo terapêutico individual e coletivo, incluindo acompanhamento clínico e seguimento terapêutico, formalizados por meio dos devidos registros em prontuário;
 II - as ações programáticas abordarão componentes do cuidado clínico, incluindo a promoção da saúde, o gerenciamento do cuidado e as atualizações técnicas relativas a diabetes mellitus;
 III - as ações devem ter como objetivos o desenvolvimento da autonomia para o autocuidado, a construção de habilidades e o desenvolvimento de atitudes que conduzam à contínua melhoria do controle sobre a doença, objetivando o progressivo aumento da qualidade de vida e a redução das complicações do diabetes mellitus.
 Art. 4º A aquisição, a distribuição, a dispensação e o financiamento dos medicamentos e insumos de que trata esta Portaria são de responsabilidade da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, conforme pactuação Tripartite e as normas do Componente Básico da Assistência Farmacêutica.
 Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
 O Dia Mundial da Diabetes é celebrado anualmente a 14 de novembro.
 Origem do dia
 Criado em 1991 pela International Diabetes Federation(IDF) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), este dia tem como objetivo dar resposta ao aumento alarmante de casos de diabetes no mundo.
 A data tornou-se, no ano de 2007, dia oficial de saúde da ONU, após aprovação das Nações Unidas
 DIA MUNDIAL
 Símbolo do Dia Mundial da Diabetes
 O círculo azul é o símbolo que representa a diabetes e, logo, que está relacionado com a comemoração mundial dedicada à conscientização da doença.
 O símbolo contempla o significado do círculo e da cor azul. Ambos representam a união de todo o mundo com um objetivo: encontrar a melhor forma de lidar com a diabetes.
 REFLEXÃO

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