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A história da Saúde Pública no Brasil e o nascimento do Sistema Único de Saúde (SUS) Café com Notícias 8 ANOS

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30/11/2015 A história da Saúde Pública no Brasil e o nascimento do Sistema Único de Saúde (SUS) | Café com Notícias | 8 ANOS
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Postado por:: Wander Veroni Maia  Publicado em: sexta­feira, março 28, 2014  /  Comentário : 1
A história da saúde pública no Brasil se confunde com a própria história do país. E, de
certo modo,  isso  perpassa  pela  própria  brutalidade  que  a  colonização  portuguesa  foi
imposta:  desde  o  abandono  social  do  homem  branco  livre  e  pobre  ao  genocídio  dos
bandeirantes às civilizações indígenas, passando pelo próprio período de escravidão do
negro de origem africana que trabalhava em péssimas condições de salubridade e ficava
condicionado em senzalas, sem nenhum acesso à hábito de higiene e, muitas vezes, na
base da tortura.
 
Se  formos  ainda mais  longe,  os  próprios  vilarejos  e  cidades  do  Brasil  nasceram  sem
nenhuma condição de saneamento básico, despejando lixo e esgoto nos rios – o que é
uma herança social e cultural que traz reflexos para a saúde até hoje. Muito por conta
desta ausência de preocupação com o meio ambiente e com as questões sanitárias que
o Brasil viveu um período de endemias rurais e urbanas, principalmente no século XVIII
e XIX.
 
E a necessidade de uma política de saúde começa a ganhar forma quando o “estado de
doença”  começa  a  atrapalhar  os  negócios  da  elite  social  dominante.  A  preocupação
sanitária era mínima nos portos e nas ocupações urbanas, para não dizer inexistente. E
isso acabou por afetar a economia naquela época. Para se ter uma ideia, logo no período
da colonização europeia, a preocupação com a saúde se dava pela procura de boticários,
curandeiros e a filantropia de Casas de Saúde ligadas aos Militares ou a Igreja Católica.
Quem não tinha dinheiro para pagar, não tinha assistência.
 
Foi só a partir do século XIX, com a chegada da Família Real no Brasil, é que houve o
A HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL E O
NASCIMENTO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)
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WANDER VERONI
Editor
fortalecimento  da medicina  como necessidade de  personalizar  o  profissional  da  saúde
perante  a  sociedade.  E  isso  se  deve,  sobretudo,  a  criação  das  primeiras  escolas  de
medicina na Bahia e no Rio de  Janeiro. E,  por  causa disso,  começam­se as primeiras
discussões em torno do que veríamos a conhecer como políticas de saúde.
 
Mas, se o Brasil é atualmente uma das maiores referência de campanha de imunização,
como tudo isso começou? Foi pelas mãos do sanitarista Oswaldo Cruz em 1989 é que
houve o primeiro controle sanitário do Brasil de impacto por meio do enfrentamento ao
surto da peste bubônica. Já à frente do Departamento de Saúde Pública, Oswaldo Cruz
foi  um  grande  incentivador  da  imunização  e  da  criação  dos  primeiros  laboratórios
brasileiros, uma vez que importar medicamentos era muito caro e demorado.
 
Um ponto curioso desta parte da história é o fato do governo usar a força militar bruta
para convencer as pessoas a tomarem a vacina, ao invés de explicar para a população
quais  eram  os  benefícios  do  medicamento.  E  isso  acabou  sucedendo,  entre  outros
fatores, a Revolta da Vacina, logo no início do século XX, no Rio de Janeiro. 
A revolta também estava ligada a medida higienista da época de expulsar da cidade as
pessoas mais pobres e doentes que moravam em cortiços, sendo marginalizados para
as  vilas  e  favelas  nos morros. Mesmo  com a  “limpeza”  aparente  da  cidade,  a  doença
continuou e  isso foi determinante para que houvesse mudança de postura em relação
às campanhas de vacinação e outras ações de saúde na época.
 
Já no início do século XX, a situação muda de figura: existe uma necessidade de pensar
em saúde de  forma mais  coletiva. O Brasil  começa a viver o  início da República e as
demandas sociais são outras: com a maioria da população é de origem rural e começa a
instalação  das  primeiras  indústrias,  cresce  a  demanda  por  uma  regulação  sanitária
capaz de atender a população que já sofria de endemias rurais e só tinha a filantropia e
os médicos privados para recorrer.
 
Foi na Era Vargas, na década de 1920, em que a população trabalhadora – após várias
greves  e manifestações,  consegue  ter  a  saúde  como  uma  reivindicação  atendida  por
meio do Instituto de Aposentadoria e Pensões (IAPM). 
A  partir  desta  caixa  de  aposentadoria  e  pensão  que  o  trabalhador  conseguiu,  num
primeiro momento, ter acesso aos serviços de saúde, tendo que fazer uma contribuição
financeira  compulsória  na  folha  de  pagamento.  Porém,  esta  iniciativa  excluía  a
população pobre que não trabalhava de carteira assinada e o trabalhador rural.
 
Em  1930,  com  a  criação  do  Ministério  da  Educação  e  Saúde  que  a  área  da  saúde
começa a ganhar espaço como política efetiva dentro do governo, e não somente com
planos  de  assistência  que  estava  ligado  até  então  ao  setor  previdenciário.  Entre  as
muitas ações, podemos destacar o fortalecimento do Instituto Oswaldo Cruz e a criação
do Instituto Nacional do Câncer, por exemplo.
 
Só  em 1953  que  o Ministério da Saúde  passa  a  ser  um  órgão  não mais  vinculado  a
nenhuma outrapasta, mas mesmo assim deixando a assistência médica nas mãos do
setor  previdenciário.  Ou  seja,  só  tinha  direito  a  assistência  quem  trabalhava  com
carteira assinada e era contribuinte. 
Foi  na  década  de  1960,  que  os  IAPs  se  fundiram  e  se  transformaram  no  Instituto
Nacional  da  Previdência  Social  (INPS).  Este  tipo  de modelo  ainda  era  baseado  numa
saúde pública privatizada, mas que foi importante para dar acesso aos serviços médicos
a uma grande parte da população que desconhecia completamente a assistência médica
e/ou de saúde.
 
Com  o  acúmulo  de  receita  do  setor  previdenciário  brasileiro,  o  Regime  da  Ditadura
Militar  resolveu  investir  este  recurso  não  só  na  saúde,  mas  sobretudo  no  modelo
hospitalocêntrico, o que acabou gerando uma demanda por remédios e equipamentos,
além de deixar a saúde pública cada vez dependente da iniciativa privada. 
Ainda, na década de 1970, o Ministério da Saúde não funcionava como um executor de
políticas públicas como é hoje e tinha apenas um caráter normativo. Com a mudança
de INAMPs para INPS – hoje INSS, a saúde continuava cada vez mais dependente da
iniciativa privada e os primeiros escândalos de desvio vieram à tona, fazendo com que a
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Categoria:  BRASIL   CAFÉ COM NOTÍCIAS   DISCRIMINAÇÃO   FAVELA   NEGRO   POBREZA   SAÚDE  
SAÚDE PÚBLICA   SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE   SUS
Wander Veroni é jornalista especializado em Mídias Sociais e um entusiasta do
empreendedorismo na web.
saúde curativa fosse perdendo força junto a saúde preventiva.
 
A partir da década de 1980, já por meio da sexta, sétima e oitava Conferência Nacional
de Saúde que os profissionais da saúde, a população e entidades de classe começaram
a  se  reunir  para  propor,  junto  as  discussões  de  “Diretas  Já”  e  do  processo  de
redemocratização  do  Brasil  pós  período  militar,  a  formalização  da  saúde  como  um
direito para todos na Constituição Federal de 1988. 
 
Desde então, a proposta de se universalizar as políticas de saúde de uma forma ampla
e  plural  que  a  saúde  pública  trouxe  as  questões  de  equidade  e  assistência  de  saúde
para todos os cidadãos brasileiros. A partir destas discussões que se originou o Sistema
Único  de  Saúde  (SUS)  que  temos  nos  dias  de  hoje  e  que  está  em  constante
transformação.  Ter  uma  saúde  pública  de  forma  contemplativa  e  plural  é  uma  das
maiores conquistas do povo brasileiro que vive um rico debate sobre a questão de seu
financiamento e fortalecimento junto à população. A saúde é de todos nós!
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1 COMENTÁRIOS:
13 de out de 2015 11:52:00
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Daniela Mota
Muito bom!
30/11/2015 A história da Saúde Pública no Brasil e o nascimento do Sistema Único de Saúde (SUS) | Café com Notícias | 8 ANOS
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