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Arbovirose

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Profª Eli Ikuta & Rosana David
Adaptado do treinamento realizado pela COVISA/CRSSE/PMSP:
Melissa Palmieri-UVIS Sudeste
Rosemary Souza Alves Carneiro-Área Técnica Laboratorial
ARBOVIROSES
ARBOVIROSES
• São vírus transmitidos por vetores (artrópodes), 
usualmente hematófagos. 
• Existem mais de 500 espécies de arbovírus, onde 150 
estão relacionadas às doenças em seres humanos
• O Brasil, por ser tropical, possui condições climáticas 
favoráveis para essa circulação e manutenção viral. 
Ciclo de Transmissão
Mosquito pica uma 
pessoa infectada 
com o virus Sintomas: febre, 
mialgia, mal 
estar (de acordo 
com o virus)
Mosquito infectado 
inocula o virus em uma 
pessoa saudável
Pessoa saudável
Pessoa 
contrai o vírus
1
3
2
Principais Arboviroses no Brasil
• Dengue
• Febre da Chikungunya
• Zika Vírus
• Febre Amarela
• Dengue: autóctone desde 1999 
• Febre da Chikungunya: autóctone desde 2016
• Doença Aguda pelo Zika Vírus: autóctone desde 2016
• Febre Amarela: ocorrência de casos importados e epizootias (2017)
Principais Arboviroses no Brasil
Regiões Dengue casos Chikungunya casos Zika casos
Norte 12.097 243 70
Nordeste 6.872 2.615 152
Sudeste 27.345 2.168 54
Sul 11.160 71 13
Centro-Oeste 14.619 96 38
BRASIL 72.093 5.193 327
BRASIL – ATÉ 27/02/2021 – Ministério da Saúde
Município de São Paulo (até abril de 2021)
Dengue (autóctone) = 2.200
Chikungunya (autóctone) = 3
Chikungunya (importado) = 10
Regiões Confirmados
Distrito Federal 1
Goiás 16
São Paulo 1
Paraná 11
Santa Catarina 8
Total 37
BRASIL - Ministério da Saúde – Febre Amarela
Epizootias em primatas não humanos notificadas à SVS/MS, por UF do local de ocorrência e 
classificação, Brasil, julho de 2020 a janeiro de 2021
Casos humanos confirmados de febre amarela = zero 
DENGUE
Ciclo de Transmissão: DENGUE
Aedes Aegypti pica 
uma pessoa 
infectada com o virus 
(Sorotipo 1, 2, 3 e 4) 
Sintomas:
náuseas, vômitos, 
exantema, mialgia, 
artralgia, cefaleia, 
dor retroorbital, 
petéquias ou prova 
do laço positiva e 
leucopenia
Mosquito infectado pica 
pessoa saudável
Pessoa saudável
Pessoa 
contrai o vírus
1
3
2
Cadeia de transmissão predominante da Dengue
Novo 
hospedeiro/suscetível:
Qualquer pessoa exposta 
ao vetor
Reservatório
Homem doente ou 
portador
Porta de entrada
Cutânea por 
inoculação através 
da picada do 
mosquito
Porta de saída
Cutânea, por 
extração através 
da picada do 
mosquito
Modo de transmissão
Indireta por meio do vetor 
biológico – o mosquito 
Aedes aegypti
Bioagente
Arbovírus do gênero 
flavivírus da família 
flaviviridae
Os três arbovirus (Dengue, ChiKungunya e Zika) podem ser transmitidos ao homem
por via vetorial, vertical e transfusional.
A principal forma e a vetorial, que ocorre pela picada de fêmeas de Aedes aegypti
infectadas, no ciclo humano–vetor–humano.
CASO SUSPEITA DE DENGUE
Febre de 2 a 7 dias e apresente 2 ou mais sintomas abaixo:
• Náuseas, vômitos;
• Exantema;
• Mialgias, artralgia;
• Cefaleia, dor retro orbital;
• Petéquias ou prova do laço 
positiva;
• Leucopenia
CASO SUSPEITA DE DENGUE
CRIANÇA proveniente ou residente em 
área de transmissão de dengue, com:
• Quadro febril agudo, entre 2 e 7 dias
• Sem foco de infecção aparente
DENGUE com sinais de alarme
Todo caso de dengue que, no período de defervescência da febre 
apresenta um ou mais dos seguintes sinais de alarme:
• Dor abdominal intensa e contínua, ou dor a palpação do abdomen;
• Vômitos persistentes;
• Acumulo de líquidos (ascite, derrame pleural, pericárdico);
• Sangramento de mucosas;
• Letargia ou irritabilidade;
• Hipotensão postural (lipotimia);
• Hepatomegalia maior do que 2 cm;
• Aumento progressivo do hematócrito
DENGUE GRAVE
Todo caso que apresenta um ou mais dos seguintes resultados:
•Choque por extravasamento de plasma:
Taquicardia, extremidades frias e tempo de enchimento capilar 
igual ou > a 3 seg, pulso débil ou indetectável, pressão diferencial 
convergente =< 20 mmHg; hipotensão arterial em fase tardia, 
acumulação de líquidos com insuficiência respiratória
• Sangramento grave
• Comprometimento grave de órgãos ( dano hepático importante 
– AST ou ALT> 1000, sistema nervosos central, coração 
(miocardite) e outros.
Fase “CRÍTICA” 
- ocorre, geralmente, entre o 3º - 5º dia nas crianças e 
3º – 6º dia, nos adultos
- ocorre no período de defervescência
aumento na permeabilidade capilar
perda plasmática
choque hipovolêmico
insuficiência de órgãos
coagulação 
intravascular 
disseminada
hemorragias graves
aumento de 
hematócrito 
dor abdominal, 
ascite, vômitos, 
derrame pleural, PA 
convergente, 
hipotensão 
Fase “CRÍTICA” 
• Queda de plaquetas, leucopenia, hemoconcentração
• Dengue grave inclui igualmente pacientes com hepatite, doenças 
neurológicas, miocardite ou hemorragia grave, sem 
extravasamento de plasma ou choque. 
Dengue – quadro clínico e evolução 
Se não tratado, a mortalidade ~ 20%.
Com manejo adequado dos casos e reidratação IV 
a mortalidade <1%.
DENGUE
Atendimento:
•Entrevista: Histórico clínico e epidemiológico
•Exame físico: nível de consciência, temperatura , peso e altura;
•Avaliação hemodinâmica: PA, pulso respiração, coloração e pele 
e mucosa, prova do laço
• Investigar sangramento: gengivorragia, epistaxe, metrorragia, 
melena;
• Investigar sinais de alarme e choque 
Prova do laço - Dengue
• Insuflar o manguito até o 
valor da PA média e manter 
por 3 min (criança) e 5 min 
(adulto);
• Desenhar um quadrado 
de 2,5 cm no local de 
maior concentração de 
petéquias;
• Prova do laço positiva:
- Crianças = 10 ou mais petéquias;
- Adulto: 20 ou mais petéquias 
petéquias;
- Adulto: 20 ou mais petéquias 
https://www.youtube.com/watch?v=MVpOtbgSUxc
https://www.youtube.com/watch?v=MVpOtbgSUxc
0 1 2 3
NS1
6
SOROLOGIA
DIAS
60
NS1, detecta o antígeno
(glicoproteína), presente
nos 4 tipos de vírus no
inicio da doença (até o 3º
dia do inicio dos
sintomas).
ELISA, detecta a 
presença de 
anticorpos
IgM e IgG.
DENGUE -EXAMES REALIZADOS 
15
TESTE RÁPIDO Ag / IgM e/IgG
GRÁFICO
SUSPEITOS DE DENGUE
•Orientar hidratação oral;
•Entrega do cartão de acompanhamento;
•Orientar a procurar serviço de saúde 
qualquer sinal de sangramento ou sinais 
de alarme
• Entrevista: Histórico clínico e epidemiológico
• Exame físico: nível de consciência, temperatura , peso e altura;
• Avaliação hemodinâmica: PA, pulso respiração, coloração e pele e 
mucosa, prova do laço.
• Investigar sangramento: gengivorragia, epistaxe, metrorragia, 
melena;
• Investigar sinais de alarme e choque
• Realizar o teste rápido
Conduta em casos suspeitos
Definição de caso suspeito de Dengue
Pessoa que viva ou tenha viajado nos últimos 14 dias para área
onde esteja ocorrendo transmissão de dengue ou tenha presença
de Aedes aegypti, que apresenta febre, usualmente entre 2 e 7
dias, e apresenta duas ou mais das seguintes manifestações:
náuseas, vômitos, exantema, mialgia, artralgia, cefaleia, dor
retroorbital, petéquias ou prova do laço positiva e
leucopenia.
Também pode ser considerado caso suspeito, toda criança
proveniente ou residente em áreas com transmissão de dengue,
com quadro febril agudo, usualmente entre 2 e 7 dias, e sem
foco de infecção aparente
•Orientar hidratação oral;
•Entrega do cartão de acompanhamento;
•Entregar pedido de exame de sangue para sorologia de 
Dengue e orientar a coleta após 6 dia do início da febre;
•Orientar a procurar serviço de saúde qualquer sinal de 
sangramento ou sinais de alarme
Conduta: Alta e orientação
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
Febre de Chikungunya em áreas sem transmissão
Notificação Compulsória em 24 horas (imediata)
Unidade de Saúde: Notificar todo caso 
suspeito em até 24 horas (Portaria MS nº 
204, de 17 de fevereiro de 2016), para a Unidade 
de Vigilância em Saúde (UVIS) por meio da Ficha 
de Investigação Epidemiológica da Febre Amarela
✓Nos finaisde semana, os casos suspeitos 
devem ser notificados para o CIEVS, no e-mail:
notifica@prefeitura.sp.gov.br
Vigilância Epidemiológica
Notificação
Conforme dispõe a Portaria de Consolidação nº 4, de 28 de setembro de 2017, Dengue,
Chikungunya e Zika são doenças de notificação compulsória, ou seja, todo caso suspeito
e/ou confirmado deve ser obrigatoriamente notificado ao Serviço de Vigilância
Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Ciclo de Transmissão: ZIKA VIRUS
Aedes Aegypti pica 
uma pessoa 
infectada com o 
Zika virus 
Sintomas:
exantema 
maculopapular 
pruriginoso 
acompanhado de 2 
ou mais sinais e 
sintomas: febre ou 
hiperemia conjuntival 
sem secreção e com 
ou sem prurido, 
poliartralgia ou 
edema periarticular.
Mosquito infectado pica 
pessoa saudavel
Pessoa saudavel
Pessoa 
contrai o vírus
1
3
2
DEFINIÇÃO CASO SUSPEITO EM
POPULAÇÃO GERAL
Pacientes que apresentem exantema 
maculopapular pruriginoso acompanhado de 
DOIS ou mais dos seguintes sinais e sintomas:
• Febre OU
• Hiperemia conjuntival sem 
secreção e com ou sem prurido OU 
• Poliartralgia OU 
• Edema periarticular
Doença Aguda pelo ZIKA VIRUS
“Toda gestante, em qualquer 
idade gestacional, com doença 
exantemática aguda, excluídas as 
hipóteses não infecciosas” 
Doença Aguda pelo ZIKA VIRUS
Caso suspeito de Gestante
Zika, a transmissão vertical pode ocorrer em diferentes
idades gestacionais e resultar em amplo espectro de
malformações no feto, incluindo aborto.
Casos prováveis de Doença 
Aguda pelo Zika Vírus , por 
semana epidemiológica de 
início de sintomas, Brasil, 2015, 
2016 e 2017
Número de casos prováveis e 
incidência de Doença Aguda pelo Zika 
Vírus (/100 mil hab.), até a Semana 
Epidemiológica 50, por região e 
Unidade da Federação, Brasil, 2016 e 
2017
Doença Aguda pelo ZIKA VIRUS no Brasil
Febre da Chikungunya
CHIKUNGUNYA
“Febre de início súbito maior que 38,5°C e 
artralgia ou com artrite intensa de início agudo, não 
explicado por outras condições, sendo residente ou 
tendo visitado áreas endêmicas ou epidêmicas até 
duas semanas antes do início dos sintomas ou que 
tenha vínculo epidemiológico com caso confirmado”.
CHIKUNGUNYA
Caso Suspeito 
Casos prováveis de febre de 
chikungunya, por semana 
epidemiológica de início de 
sintomas, Brasil, 2015, 2016 e 2017
Número de casos prováveis e incidência de 
febre de chikungunya (/100 mil hab.), até a 
Semana Epidemiológica 50, por região e 
Unidade da Federação, Brasil, 2016 e 2017
ÓBITOS:
2016 – 215 (55 em PE)
2017 - 168 (135 em CE)
FEBRE DA CHIKUNGUNYA - BRASIL
Fonte Sinannet e Sinan on Line – dados até 12/12/2017
2015 2016 2017
Nº N° N°
CASOS ATENDIDOS E NOTIFICADOS NO MSP 738 2628 812 4178
DESCARTADOS 561 2024 579 3164
EM INVESTIGAÇÃO 64 181 105 350
CONFIRMADOS IMPORTADOS RESIDENTES SÃO PAULO 113 373 105 591
AUTÓCTONES DO MSP 0 50 23 73
NOTIFICADOS RESIDENTES EM OUTROS MUNICÍPIOS 103 405 147 655
CONFIRMADOS RESIDENTES EM OUTROS MUNICÍPIOS 9 43 25 77
TOTALSITUAÇÃO ATUAL
FEBRE DA CHIKUNGUNYA – Município São Paulo
Medidas de Combate ao Vetor (Aedes aegypti)
• Manejo ambiental que inclui mudanças no meio ambiente para impedir ou minimizar a propagação,
evitando e destruindo criadouros do mosquito.
• Controle químico, para destruição das larvas, mediante aplicação de larvicidas e inseticidas
(epidemias) dentro dos criadouros.
• Melhorias de condições ambientais, por meio de infra-estrutura e saneamento básico.
• Participação da população, buscando evitar infestação domiciliar.
• O controle do vetor passa por uma grande mobilização da sociedade e do governo.
• Despertar a consciência da população para participação
da eliminação do problema.
• Divulgação de informações e propagandas sobre o vetor e as causas da doença.
FEBRE AMARELA
FEBRE AMARELA
Sabethes
“Último caso de FA urbana 
no Brasil foi em 1942, 
Todos os casos 
confirmados depois são do 
ciclo silvestre de 
transmissão”.
CASOS CONFIRMAD0S – 779 ÓBITOS CONFIRMAD0S - 262
Letalidade: 33,6%
Total de Estados com casos confirmados: 9 
Total de Municípios com casos confirmados: 130 
Doses de vacinas enviadas aos Estados: 43,5 milhões (2017)
EPIZOOTIAS CONFIRMADAS - 1659
FEBRE AMARELA – Estado de São Paulo
Distribuição dos casos de Febre Amarela em Primatas não humanos (PNH)
investigados segundo município de ocorrência. Estado de São Paulo, 2017
Expansão do vírus para novas áreas 
como o Município de São Paulo, 
Sorocaba, São José dos Campos e oito 
Municípios da Grande SP (Cajamar, 
Caieiras, Mairiporã, Franco da Rocha, 
Guarulhos, Itapecerica da Serra, Cotia e 
Vargem Grande Paulista)
Cadeia de transmissão da febre amarela
Reservatório
Homem doente ou 
portador – forma urbana
Macaco- forma silvestre
Novo 
Hospedeiro/Suscetível
Pessoa não imunizada 
exposta ao risco
Bioagente 
Arbovírus do gênero 
Flavivírus da família 
flaviviridae
Porta de Entrada
Cutânea - pela picada 
do mosquito introduz o 
vírus no homem 
Modo de Transmissão
Indireta Por meio de 
vetores – Aedes aegypti e 
Haemagogus e Sabethes 
Porta de Saída
Cutânea do homem ou 
Macaco – Através da 
picada do mosquito
Febre Amarela
FEBRE AMARELA
Suspeito
• Quadro febril agudo (até 7 dias), de início súbito;
• Acompanhado de 2 ou mais dos seguintes sinais:
Cefaleia, mialgia, lombalgia, mal-estar, calafrios, náuseas,
icterícia e/ou manifestações hemorrágicas
• Residente ou procedente de área de risco para FA ou de
locais com ocorrência de epizootias em macacos ou isolamento
de vírus em vetores, nos últimos 15 dias, não vacinados contra
febre amarela ou com estado vacinal ignorado”.
Manifestações clínicas e laboratoriais comuns da Febre Amarela 
Forma Sinais e sintomas Alterações laboratoriais 
Leve/Moderada
Febre, cefaleia, mialgia, náuseas, 
icterícia ausente ou leve 
- Plaquetopenia 
- Elevação moderada de 
transaminases 
- Bilirrubinas normais ou 
discretamente elevadas
Grave
Todos os anteriores
Icterícia intensa 
Manifestações hemorrágicas 
Oligúria 
Diminuição de consciência 
- Plaquetopenia intensa 
- Aumento de creatinina
- Elevação transaminases 
Maligna
Todos os sintomas clássicos da 
forma grave intensificados
- Todos os anteriores
- Coagulação intravascular 
disseminada 
Fonte: SAS/MS
 A maioria das pessoas infectadas desenvolvem sintomas discretos ou não apresentam
manifestações da doença.
 Período prodrômico ou de infecção ocorre entre 3 e 6 dias após a picada do mosquito
infectado e dura cerca de três dias, com febre alta de início súbito e pulso lento, sensação de
mal estar, cefalalgia, dores musculares, cansaço, calafrios, prostração, náuseas e vômitos.
 Período de intoxicação: ocorre em 15% dos casos, nesta fase reaparece a febre e
predominam sintomas de insuficiência hepato-renal, representados por icterícia, hematêmese,
melena e manifestações hemorrágicas ( sangramento nas gengivas e nariz), diminuição do
volume urinário. A evolução para óbito ocorre em 50% dos casos graves.
Diagnóstico:
 É clinico, epidemiológico e laboratorial.
 Laboratorial: Isolamento do vírus de amostra de sangue ou de tecido hepático por teste
sorológicos, teste neutralização e com técnicas imunoenzimáticas (Mac-ELISA). Coleta de
sangue a partir do 5º dia dos sintomas.
Tratamento
❑Não tem tratamento específico. Casos clássicos ou fulminantes precisam de internação para
tratamento sintomático de suporte. Basicamente com hidratação, antitérmico, não devendo
administrar medicamentos à base de ácido acetilsalicílico, para evitar hemorragias digestivas.
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
Unidade de Saúde: Notificar todo caso 
suspeito em até 24 horas (Portaria MS nº 
204, de 17 de fevereiro de 2016), para a Unidade de 
Vigilância em Saúde (UVIS) por meio da Ficha de 
Investigação Epidemiológica da Febre Amarela
✓Nos finais de semana, os casos suspeitos devem 
ser notificados para o CIEVS, no e-mail:notifica@prefeitura.sp.gov.br
• É a medida mais importante para prevenção e controle da doença
• Produzida no Brasil desde 1937, da cepa 17DD, de vírus vivos atenuados
• Eficácia acima de 95% e segura
• Eventos adversos: reações locais e sistêmicas, tais como febre, dor local, 
cefaleia, mialgia, dentre outros. Atenção especial a pessoa apresentar dor 
abdominal intensa.
Imunização
“Criança com 9 meses e 4 anos”
Imunização
VIAJANTES
Para países com recomendação 
•Não vacinados: tomar uma dose 
integral pelo menos dez dias antes da 
viagem;
•Fazer o cadastro no site da ANVISA;
•Fazer a certificação internacional nos 
postos autorizados.
• BSV, masculino, branco, 23 anos, natural e residente em Mariporã, 
estudante, peso 80 kg.
• Procurou a Unidade Básica de Saúde em 07/04/2020 por 
apresentar, há 3 dias, febre elevada de início súbito, cefaleia, mialgia 
predominando nos membros inferiores, dor nos joelhos, anorexia e 
diarreia. Nega sangramento
• EF: T 37,9°C; FC 83; PA 12X8, sem outras alterações
•Qual deve ser a sua conduta? 
•Qual a Hipótese diagnóstica? Justifique.
Estudo de Caso 1
• Entrevista: Histórico clínico e epidemiológico
• Exame físico: nível de consciência, temperatura , peso e altura;
• Avaliação hemodinâmica: PA, pulso respiração, coloração e pele e 
mucosa, prova do laço.
• Investigar sangramento: gengivorragia, epistaxe, metrorragia, 
melena;
• Investigar sinais de alarme e choque
• Realizar o teste rápido
Conduta
Definição de caso suspeito de Dengue
Pessoa que viva ou tenha viajado nos últimos 14 dias para área 
onde esteja ocorrendo transmissão de dengue ou tenha presença 
de Aedes aegypti, que apresenta febre, usualmente entre 2 e 7 
dias, e apresenta duas ou mais das seguintes manifestações:
náuseas, vômitos, exantema, mialgia, artralgia, cefaleia, dor 
retroorbital, petéquias ou prova do laço positiva e 
leucopenia.
Também pode ser considerado caso suspeito, toda criança 
proveniente ou residente em áreas com transmissão de dengue, 
com quadro febril agudo, usualmente entre 2 e 7 dias, e sem 
foco de infecção aparente
• há 3 dias, febre elevada de início súbito, cefaleia, mialgia predominando 
nos membros inferiores, dor nos joelhos, anorexia e diarreia. Nega 
sangramento
• EF: T 37,9°C; FC 83; PA 12X8, sem outras alterações
• Teste rápido negativo
• Hipótese diagnóstica: Dengue
Conduta
•Orientar hidratação oral;
•Entrega do cartão de acompanhamento;
•Entregar pedido de exame de sangue para sorologia de 
Dengue e orientar a coleta após 6 dia do início da febre;
•Orientar a procurar serviço de saúde qualquer sinal de 
sangramento ou sinais de alarme
Conduta: Alta e orientação
Unidade de Saúde: Notificar todo caso 
suspeito em até 24 horas (Portaria MS nº 
204, de 17 de fevereiro de 2016), para a Unidade 
de Vigilância em Saúde (UVIS) por meio da Ficha 
de Investigação Epidemiológica de Febre Amarela
✓Nos finais de semana, os casos suspeitos 
devem ser notificados para o CIEVS, no email:
notifica@prefeitura.sp.gov.br
• BSV, retorna ao hospital depois de 3 dias referindo que está com 
dor abdominal e melena. 
Ao exame físico, descorado, T 37,5º, FC 110, PA 10 x 7
• Qual a suspeita na avaliação clínica?
• Qual a conduta para o caso? Justifique.
Estudo de Caso
SINAIS de ALARME
a) Dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e contínua
b) Vômitos persistentes
c) Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico)
d) Hipotensão postural e/ou lipotimia
e) Hepatomegalia maior do que 2 cm abaixo do rebordo costal
f) Sangramento de mucosa
g) Letargia e/ou irritabilidade
h) Aumento progressivo do hematócrito
Fase “CRÍTICA” 
- ocorre, geralmente, entre o 3º - 5º dia nas crianças e 
3º – 6º dia, nos adultos
- ocorre no período de defervescência
aumento na permeabilidade capilar
perda plasmática
choque hipovolêmico
insuficiência de órgãos
coagulação 
intravascular 
disseminada
hemorragias graves
aumento de 
hematócrito 
dor abdominal, 
ascite, vômitos, 
derrame pleural, PA 
convergente, 
hipotensão 
Sinais de choque:
• Taquicardia
• Extremidades distais frias
• Pulso fraco e filiforme
• Enchimento capilar lento (>2 segundos)
• Pressão arterial convergente (<20 mm Hg)
• Taquipneia
• Oligúria (< 1,5 ml/kg/h )
• Hipotensão arterial (fase tardia do choque)
• Cianose (fase tardia do choque)
➢ Manifestações hemorrágicas presentes ou ausentes
Fase “CRÍTICA” 
• Queda de plaquetas, leucopenia, hemoconcentração
• Dengue grave inclui igualmente pacientes com hepatite, doenças 
neurológicas, miocardite ou hemorragia grave, sem 
extravasamento de plasma ou choque. 
Dengue – quadro clínico e evolução 
Se não tratado, a mortalidade ~ 20%.
Com manejo adequado dos casos e reidratação IV 
a mortalidade <1%.
• AMS, feminino, branco, 53 anos, natural e residente em Bertioga, 
doméstica, peso 55 kg.
• Comparece a UBS referindo febre alta há 4 dias de início súbito, 
dor retroorbital, náuseas e diarreia, sangramento nasal. 
• EF: T 37,9°C; FC 93; PA 100X70, sem outras alterações
•Qual deve ser a sua conduta? 
•Qual a Hipótese diagnóstica? Justifique.
Estudo de Caso 2
• Entrevista: Histórico clínico e epidemiológico
• Exame físico: nível de consciência, temperatura , peso e altura;
• Avaliação hemodinâmica: PA, pulso respiração, coloração e pele e 
mucosa, prova do laço.
• Investigar sangramento: gengivorragia, epistaxe, metrorragia, 
melena;
• Investigar sinais de alarme e choque
• Realizar o teste rápido
Conduta
Definição de caso suspeito de Dengue
Pessoa que viva ou tenha viajado nos últimos 14 dias para área 
onde esteja ocorrendo transmissão de dengue ou tenha presença 
de Aedes aegypti, que apresenta febre, usualmente entre 2 e 7 
dias, e apresenta duas ou mais das seguintes manifestações:
náuseas, vômitos, exantema, mialgia, artralgia, cefaleia, dor 
retroorbital, petéquias ou prova do laço positiva e 
leucopenia.
Também pode ser considerado caso suspeito, toda criança 
proveniente ou residente em áreas com transmissão de dengue, 
com quadro febril agudo, usualmente entre 2 e 7 dias, e sem 
foco de infecção aparente
• Febre alta há 4 dias de início súbito, dor retroorbital, náuseas e diarreia, 
sangramento nasal
• EF: T 37,9°C; FC 93; PA 100X70
• Prova do laço: Positivo
• Teste rápido negativo
• Hipótese diagnóstica: Dengue
Conduta
•Hidratação EV;
•Encaminhamento para unidade secundária com 
suporte para observação (AMA ou PS)
Conduta: Avaliação médica
Unidade de Saúde: Notificar todo caso 
suspeito em até 24 horas (Portaria MS nº 
204, de 17 de fevereiro de 2016), para a Unidade 
de Vigilância em Saúde (UVIS) por meio da Ficha 
de Investigação Epidemiológica de Febre Amarela
✓Nos finais de semana, os casos suspeitos 
devem ser notificados para o CIEVS, no email:
notifica@prefeitura.sp.gov.br
• AMS, masculino, branco, 68 anos, natural e residente próximo ao 
Zoológico, aposentado, peso 85 kg.
• Comparece a UBS referindo febre alta há 4 dias de início súbito, 
dor retroorbital, mialgia, vômitos, náuseas, dor abdominal e 
petéqueas. 
• EF: T 37,9°C; FC 80; PA 120X80, corado, hidratado
• Teste do laço: Positivo; Teste rápido: Negativo 
•Qual deve ser a sua conduta? 
•Qual a Hipótese diagnóstica? Justifique.
Estudo de Caso 3
SINAIS de ALARME
a) Dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e contínua
b) Vômitos persistentes
c) Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico)
d) Hipotensão postural e/ou lipotimia
e) Hepatomegalia maior do que 2 cm abaixo do rebordo costal
f) Sangramento de mucosa
g) Letargia e/ou irritabilidade
h) Aumento progressivo do hematócrito
•Hidratação EV;
•Encaminhamento para unidade terciária com 
suporte para internação 
Conduta: Avaliação médica
Unidade de Saúde: Notificar todo caso 
suspeito em até 24 horas (Portaria MS nº 
204, de 17 de fevereiro de 2016), para a Unidade 
de Vigilânciaem Saúde (UVIS) por meio da Ficha 
de Investigação Epidemiológica de Febre Amarela
✓Nos finais de semana, os casos suspeitos 
devem ser notificados para o CIEVS, no email:
notifica@prefeitura.sp.gov.br
• AMS, feminino, branco, 28 anos, natural e residente próximo ao 
Zoológico, doméstica, peso 75 kg.
• Comparece a UBS referindo febre alta há 7 dias de início súbito, 
dor retroorbital, mialgia, vômitos, náuseas e melena. 
• EF: T 37,9°C; FC 130; PA 90X60, extremidades frias, enchimento 
capilar lento.
•Teste do laço: Positivo; Teste rápido: Positivo 
•Qual deve ser a sua conduta? 
•Qual a Hipótese diagnóstica? Justifique.
Estudo de Caso 4
•Hidratação EV;
•Encaminhamento para unidade terciária com 
suporte de Unidade de Terapia Intensiva 
Conduta: Avaliação médica
Sinais de choque:
• Taquicardia
• Extremidades distais frias
• Pulso fraco e filiforme
• Enchimento capilar lento (>2 segundos)
• Pressão arterial convergente (<20 mm Hg)
• Taquipneia
• Oligúria (< 1,5 ml/kg/h )
• Hipotensão arterial (fase tardia do choque)
• Cianose (fase tardia do choque)
➢ Manifestações hemorrágicas presentes ou ausentes

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