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Diário de campo Educação Inclusiva

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
KELEM AGUIAR DE LIMA, 2321349
PORTFÓLIO
UTA DIVERSIDADE
MÓDULO A – FASE I
ROSÁRIO DO SUL, RS
2018
UM OLHAR PARA INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
O Prepara Educação Infantil foi fundado em dezembro de 2017 no bairro Areias Brancas, no município de Rosário do Sul e atualmente atende 35 alunos na faixa etária de 0 a 05 anos. A escola atende meninas e meninos que vem de diferentes regiões da cidade e apesar de ser uma unidade de educação integral não oferece práticas diversificadas. A rotina da escola é pautada basicamente em atividades de sala de aula e playground.
O prédio conta com dois andares, no qual somente o primeiro piso (térreo) possui acesso via rampas. As salas de aula, biblioteca, copa, refeitório, playground, sala de reuniões e sala dos professores localizam-se no primeiro piso. O segundo piso destina-se apenas à área administrativa e gestão.
A escola tem um quadro formado por 06 colaboradoras, sendo 04 professoras, 01 diretora pedagógica e 01 diretora administrativa.
No que se refere à educação inclusiva, a escola não conta com um planejamento específico para fazer cumprir o que exige a à Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Segundo a diretora pedagógica da instituição a escola precisa antes de qualquer coisa conhecer o aluno para posteriormente desenvolver um processo contínuo e dinâmico para melhor “cuidar e educar”.
A justificativa para este posicionamento se dá devido ao fato da Lei ser ampla no que se refere à “pessoa com deficiência” e de não ser possível prever com exatidão quais as deficiências os alunos poderão apresentar. Mesmo que se tenha um mesmo quadro de diagnóstico para uma mesma deficiência (Autismo, Síndrome de Down, Deficiente Físico) não é possível antever um atendimento padronizado. Ainda que duas pessoas apresentem pareceres de diagnósticos exatamente iguais, duas pessoas podem reagir às mesmas intervenções de maneiras absolutamente diferentes. Não existe uma “receita pronta”. E Isso não se aplica apenas à pessoas com deficiências, já que a diferença é própria da natureza humana.
O processo de cada estudante é único, por isso é importante conhecer os alunos de forma individual, perceber como cada um deles aprende e valorizar suas singularidades.
É dessa forma que a escola está fazendo o atendimento a um aluno portador de TEA (Transtorno do Espectro Autista), buscando técnicas e métodos com foco em suas necessidades especiais, visando desenvolver seu potencial, seu talento, sua capacidade e criatividade. Neste processo toda comunidade escolar é envolvida com ações colaborativas (docentes, gestão escolar, família e alunos). 
Primeiramente foram definidos objetivos comuns, objetivos como o aluno e objetivos para a escola. Nos objetivos comuns, foi considerado o coletivo onde o aluno está inserido, visando proporcionar um ambiente onde os laços de confiança mútua sejam estabelecidos. Já nos objetivos com o aluno busca-se a socialização e participação de diferentes momentos de aprendizagem. E nos objetivos para escola encontra-se a busca pela aproximação com profissionais de apoio, deixando as portas da escola abertas para visitação e observação, assim como a busca de sugestões desses profissionais para melhoria nos processos de atendimentos especiais.
O plano de trabalho (plano de aula) tem foco na individualidade do aluno, porém considera-se também o coletivo no qual ele está inserido. Para as professoras da turma de maternal II onde o aluno portador de TEA está inserido, não há dificuldades na realização das atividades pedagógicas, pois as práticas visam favorecer o estudante e todo o grupo da sala. Mas percebe-se que o aluno vem desenvolvendo a tolerância diante de situações de mudança na rotina sem apresentar comportamentos de irritabilidade. Na linguagem oral o aluno tem dificuldade na pronúncia, porém é bastante estimulado pelas professoras, que sempre respeitam seu ritmo e interesse pela interação.
Tanto a equipe diretiva quanto o corpo docente da escola é unânime quanto ao crescimento que a educação inclusiva oferece, não só ao estudante e à sua família, mas para os educadores e para os colegas. Atender uma criança com necessidades especiais traz uma mudança de atitudes no cotidiano escolar, e mudando a forma de se relacionar é possível conquistar grandes avanços.
Realizar este estudo sobre a Educação Inclusiva foi uma grande oportunidade para conhecer a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, e sem dúvida foi um passo inicial para construção de um novo olhar para o cotidiano das escolas e a legislação vigente.
Para atender as exigências legais é imprescindível antes de mais nada que as escolas e os professores observem primeiramente a necessidade de cada aluno, tratando suas particularidades e adaptando o ensino ao interesse e ritmo de aprendizagem de cada aluno. 
A Lei traz benefícios para todos, mas também lança novos desafios para escola e professores que deverão proporcionar a participação de todos, com foco naqueles que são vulneráveis à exclusão, eliminando a discriminação, agindo com solidariedade e respeito às diferenças.
Nesse sentido, o Estatuto da Pessoa com Deficiência, inquestionavelmente, exerce grande importância para garantir as condições de igualdade da criança com deficiência, visando sua inclusão social e cidadania e ensinando desde cedo às demais crianças a não discriminar e sim acolher e progredir juntos.
	
Referências Bibliográficas
http://diversa.org.br/relatos-de-experiencia/educadoras-mudam-postura-para-incluir-crianca-com-autismo/ Acesso em: 06 de abril de 2018.
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=7697-revistacrianca-seb44-pdf&Itemid=30192/ Acesso em: 07 de abril de 2018

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