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PROJETO PSICOLOGIA GRUPOS E COMUNIDADES

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UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP 
Curso de Psicologia 
Centro de Psicologia Aplicada 
 
 
 
 
Projeto de Intervenção Psicossocial 
Centro de Referência da Juventude-CRJ 
 
 
 
 Estagiaria: 
Juliette Cassia Campos Ribeiro RA: A705EH-4 
Professora Supervisora: 
Dra. Cristina Vianna M. Santos 
 
 
 
 
 
 
Goiânia, Junho de 2014 
UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP 
Curso de Psicologia 
Centro de Psicologia Aplicada 
 
 
 
 
Projeto de Intervenção Psicossocial 
Centro de Referência da Juventude-CRJ 
 
 
 
Estagiária: Juliette Cassia Campos Ribeiro RA: A705EH-4 
 
 
 
 
 
 Projeto de Intervenção Psicossocial apresentado ao Centro de Psicologia Aplicada 
da Universidade Paulista como requisito parcial para conclusão do Estagio 
Supervisionado em Grupos e Comunidades: Planejamento Psicossocial, sob orientação 
da professora supervisora Dra. Cristina Vianna M. Santos CRP 09/2862. 
 
Goiânia, Junho de 2014 
 
Introdução 
 Dentro do CPA (Clinica de Psicologia Aplicada) da UNIP, o Projeto de Intervenção 
Psicossocial em Grupos e Comunidades é uma modalidade de estágio, onde os estagiários do 
9º e 10º período desenvolvem um projeto voltado para a intervenção psicossocial em um grupo 
especifico de uma determinada comunidade. 
 A psicologia Social tem como objetivo principal estudar o ser humano em relação 
com seu meio influenciando e sendo influenciado pelo meio. 
 Para Lane (2006), o enfoque da Psicologia Social é estudar o comportamento de 
indivíduos no que ele é influenciado socialmente. E isto acontece desde o momento em que 
nascemos, ou mesmo antes do nascimento, enquanto condições históricas que deram origem 
a uma família, a qual convive com certas pessoas, que sobrevivem trabalhando em 
determinadas atividades, as quais já influenciam na maneira de encarar e cuidar da gravidez e 
no que significa ter um filho. 
 Dentro da Psicologia Social temos a Psicologia Social Comunitária que tem como 
proposta desenvolver atividades de intervenção que visam a educação e o desenvolvimento 
da consciência social de grupos e comunidades (LANE, 2006). 
 Desta forma acredita-se que seja possível desenvolver nos integrantes do grupo um 
sentimento de pertença a sociedade a qual ele faz parte, possibilitando assim uma 
ressignificação acerca dos seus direitos e gerando neste grupo uma autonomia e uma 
responsabilidade social. É importante pontuar que a atuação do psicólogo social comunitário 
não tem como objetivo a terapia, recreação nem tampouco o assistencialismo. 
 A Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres criado em 
2013, tem por finalidade estabelecer conceitos, princípios, diretrizes e ações de prevenção e 
combate à violência contra as mulheres, assim como de assistência e garantia de direitos às 
mulheres em situação de violência, conforme normas e instrumentos internacionais de direitos 
humanos e legislação nacional (PNEVM, 2011). 
 Além disso, está estruturada a partir do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres 
(PNPM), elaborado com base na I Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, 
realizada em 2004 pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) e pelo Conselho 
Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM). 
 O conceito de violência contra as mulheres, adotado pela Política Nacional, 
fundamenta-se na definição da Convenção de Belém do Pará (1994), segundo a qual a 
violência contra a mulher constitui “qualquer ação ou conduta, baseada no gênero que cause 
morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público 
como no privado” (Art. 1°). A definição é, portanto, ampla e abarca diferentes formas de 
violência contra as mulheres, tais como: 
 A violência doméstica ou em qualquer outra relação interpessoal, em que o 
agressor conviva ou haja convivido no mesmo domicílio que a mulher, 
compreendendo, entre outras, as violências física, psicológica, sexual, moral e 
patrimonial (Lei nº 11.340/2006). 
 A violência ocorrida na comunidade e que seja perpetrada por qualquer 
pessoa e que compreende, entre outros, violação, abuso sexual, tortura, tráfico de 
mulheres, prostituição forçada, sequestro e assédio sexual no lugar de trabalho, bem 
como em instituições educacionais, estabelecimentos de saúde ou qualquer outro 
lugar. 
 A violência perpetrada ou tolerada pelo Estado ou seus agentes, onde quer 
que ocorra (violência institucional). 
 O CRJ (Centro de Referência da Juventude) foi criado em junho de 2010 e é um 
espaço onde são desenvolvidas várias ações para combater a violência, o uso de drogas, dentre 
outros fatores de ligados a exclusão social oferecendo assim uma oportunidade para que 
aqueles que vivem em situação de vulnerabilidade, possam se desenvolver e se perceber 
enquanto cidadãos ativos e protagonistas da sua história. 
 Atualmente, o CRJ desenvolve trabalhos educativos levando para a juventude goiana, 
informações relevantes de temas importantes como: doenças sexualmente transmissíveis 
(DSTs e AIDS), discriminação racial, violência contra a mulher, combate às drogas, combate 
ao bullying, combate à homofobia e outros assuntos relacionados à integração social. 
 Neste contexto de inclusão social e de luta contra a desigualdade, é de total 
consonância que mais projetos sejam desenvolvidos, pois diante da dimensão da escassez em 
trabalhos voltados para a população que vivem em situação de vulnerabilidade, é valido que 
mais pessoas possam trabalhar a favor da inclusão social, para que cada vez mais esta 
população em situação de vulnerabilidade possa diminuir ,dando lugar assim a pessoas 
autônomas, independentes que se percebam enquanto cidadão de direitos e deveres, 
participantes ativos da sua história e da sociedade em que vivem. 
 Dentro da formação de um Psicólogo, o desenvolvimento de trabalhos voltados para 
a comunidade é de extrema importância, pois a partir destes trabalhos o psicólogo entra em 
contato com a realidade que o cerca, e desenvolve em si o sentimento de comprometimento 
com a sociedade, além de se permitir conhecer e saber atuar em outros contextos que não seja 
a área clínica. 
 
Metodologia 
 
Local: 
 Centro de Referência da Juventude (CRJ) Goiânia-GO 
 
Participantes: 
 Mulheres que sejam adolescentes ou adultas, que participam das atividades realizadas 
no Centro de Referência da Juventude, e tenham interesse voluntário em participar dos 
encontros. 
 
Objetivo Geral: 
 Realizar encontros grupais, promovendo debates com intuito reflexivo sobre temas 
relacionados a violência contra a mulher. 
 
Objetivo Específicos: 
 Trabalhar a capacidade reflexiva das participantes do grupo sobre o que seja uma 
violência contra a mulher. 
 Utilizar dinâmicas e técnicas que favoreça o desenvolvimento do senso crítico por 
parte das participantes acerca do tema. 
 Trabalhar as medidas protetivas que podem ser tomadas, mediante uma violência. 
 
Enquadre 
 
Modalidade de intervenção grupal: 
 Grupo de intervenção à violência contra mulheres. 
 
 
 
 
 
 
Estagiaria: 
 O grupo de intervenção será conduzido pela estagiaria: 
 Juliette Cassia Campos Ribeiro 
 
Duração e horário: 
 O grupo de intervenção será realizado uma vez na semana, sendo que cada encontro 
terá duração média de 1 hora, no período matutino. 
 
Procedimentos 
 
Convites aos participantes: 
 O convite aos participantes será realizado através de folhetos informativos, a respeito 
da data e horários que serão realizados os encontros com o grupo de intervenção, sendo que a 
participação deve ser voluntaria. 
 
Atividadesa serem desenvolvidas: 
 Afonso (2006) nos orienta que analisar a demanda é interpretar a necessidade dentro 
de uma situação e responder a ela com uma proposta de ação. Nessa perspectiva nosso trabalho 
é articular as necessidades dessas mulheres, agentes sociais em um contexto sócio-histórico e 
cultural, a uma proposta de intervenção em grupos. 
 Trabalharemos então as seguintes propostas temáticas: “Separação: uma difícil 
decisão”, “Conversando sobre violência e drogas”, “Violência à flor da pele: conversando 
sobre corpo e sexualidade” e “Violência contra a mulher: vamos quebrar esse silêncio”. 
 Como por exemplo, as dificuldades que essas mulheres enfrentam para se separar de 
seus companheiros violentos, a criação dos filhos, o uso/abuso de drogas por seus 
companheiros e as situações de violência vivenciadas no lar, a questão do corpo violado, da 
sexualidade, das situações de violência enfrentadas pelo fato de ser mulher. 
 A elaboração de problemas relacionados à violência doméstica, ao gênero, às 
relações de poder, à sexualidade, à afetividade são temas que serão refletidos em cada 
encontro no grupo. 
 
 
 
 
Devolutiva sobre a atividade de estágio ao serviço: 
 Muito mais que transmitir informações as intervenções em dinâmica de grupo com 
mulheres vítimas de violência doméstica, o intuito é promover a reflexão e a assimilação 
desses conhecimentos construídos ao longo de todo o processo grupal, possibilitando a 
ampliação da compreensão de temas como violência, gênero, relações de poder e sexualidade, 
e potencializando a busca por melhores condições de vida. 
 Ou seja trata-se de perguntar que tipo de educação deve estar presente na ética da 
promoção da saúde neste contexto, e como podemos orientar nossas práticas a partir do 
compromisso social, promovendo a participação, reflexão e ressignificação de contextos de 
violência vividos por essas mulheres. 
 
Recursos matérias: 
 Cada encontro será organizado a partir de três momentos básicos, conforme nos 
orienta Afonso (2006) Vejamos: 
 1– Um momento inicial que tem como objetivo preparar o grupo para as atividades 
de trabalho que serão desenvolvidas no encontro, seja através de técnicas de aquecimento e/ou 
relaxamento, ou através de atividades que propiciem a atualização, para o grupo, da proposta 
a ser trabalhada no dia; 
 2– Um momento intermediário, que possibilite ao grupo se envolver em atividades 
reflexivas e laborativas sobre o tema trabalhado; 
 3– Um momento de sistematização e avaliação do trabalho, o que permite uma 
visualização do grupo, de toda a sua produção como grupo de trabalho, além de propiciar 
reflexões sobre o processo do grupo por suas participantes, e facilitar a tomada de decisões 
sobre os encontros seguintes. 
 Para Afonso (2006) o uso das técnicas favorece a sensibilização ao tema a ser 
trabalhado, a expressão de vivências e sentimentos relacionados ao tema do dia, a 
comunicação intragrupal e a ressignificação das experiências por meio de estratégias que 
permitem reorganizar a maneira de narração. Os discursos que emergem no campo grupal 
abrem espaço para uma diversidade de significados, para a sistematização das ideias 
propostas, além de levantar diferenças e diferentes opiniões. 
 
 
 
 
REFERENCIA 
AFONSO, M, L, M; Oficinas em dinâmica de grupo: Um Método de 
Intervenção Psicossocial. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006. 
AFONSO, M, L, M; Oficinas em dinâmica de grupo na área de saúde. São Paulo: Casa 
do Psicólogo, 2006. 
BOCK, A.M.B.; FERREIRA, M.R.; GONÇALVES, M.G.M.; FURTADO, O. Sílvia Lane 
e o Projeto do Compromisso Social da Psicologia. São Paulo, Setembro. 2007. 
LANE, S, T, M; 1981-O Que é Psicologia Social. São Paulo, Brasiliense, 2006. (Coleção 
Primeiros Passos, 39). 
SECRETÁRIA DE POLITICAS PARA AS MULHERES PRESIDENCIA DA 
REPUBLICA: Política Nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres. 
Brasília. 2011. 
SITE: www.crjgoias.blogspot.com.

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