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Assistência de Enfermagem à Mulher

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CAMPUS SÃO LUIS
CAMPUS BELO HORIZONTE
CAMPUS TERESINA
CAMPUS RIO DE JANEIRO
CAMPUS BAHIA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA 
Gleyce Kelly F. dos Santos (Belo Horizonte; Estácio de Sá floresta Belo Horizonte)
Irlan Ferreira Buas (São Luís; Centro de ensino Estácio são Luís)
Mariana Vitória N. Cavalcante de Sousa (Teresina; Estácio de Sá)
Maíra da silva Abreu (Rio de Janeiro; Estácio Santa Cruz)
Tainá dias de Amorim Santos (Feira de Santana; Estácio parque Getúlio Vargas)
Prof.: Ana Paula Cunha Sant Anna
2024
SÃO LUIS/MA
DIAGNÓSTICO E TEORIZAÇÃO
1. Identificação das partes envolvidas e parceiros 
Alunos da graduação de enfermagem da universidade Estácio dos estados do Maranhão, Minas Gerais, Piauí, Bahia e Rio de Janeiro. 
2. Demandas e ou situações-problema identificados
A violência contra a mulher é um fenômeno histórico, fruto das relações de desigualdade de gênero, as quais, conjuntamente com as desigualdades de classe, raça e sexualidade, estão imbricadas aos interesses do modo de produção capitalista. Não é possível analisar as relações de gênero sem compreendê-las em seu contexto histórico, econômico e social.1
Nesse contexto, é preciso caracterizar os tipos de violências que mais acometem as mulheres a fim de prestar um atendimento mais humanizado, empático e especializado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nas Unidades de Saúde da Família (USF), uma vez que são, normalmente, a “porta de entrada” dessas usuárias. Desse modo, a violência física (VF) é quando o agressor utiliza da sua força física, ou de algum tipo de arma, para lesionar a mulher, podendo deixar marcas visíveis e/ou perceptíveis ao profissional de saúde; já a violência sexual (VS) ocorre quando a pessoa obriga a outra a praticar insinuações e/ou relações sexuais; e, por fim, a violência psicológica (VP), que geralmente está associada a relacionamentos, mexendo com o emocional da vítima, deixando-a fragilizada.2
3. Demanda sociocomunitária e motivação acadêmica
A violência contra a mulher é uma grave questão de saúde pública que afeta milhões de mulheres em todo o mundo. Os enfermeiros desempenham um papel fundamental na identificação, prevenção e intervenção em casos de violência doméstica e de gênero. Portanto, entender a dinâmica da violência contra a mulher e adquirir habilidades para lidar com essa questão são essenciais para a prática profissional do enfermeiro. Nesse projeto relacionado à violência contra a mulher, o grupo de trabalho foi motivado por várias razões, incluindo:
· Impacto social: A equipe está motivada pelo desejo de contribuir para a redução da violência de gênero e para a promoção da igualdade e justiça social.
· Relevância profissional: Para futuros enfermeiros, trabalhar em um projeto sobre violência contra a mulher oferece uma oportunidade de aplicar conhecimentos teóricos na prática e desenvolver habilidades de intervenção e apoio.
4. Objetivos/resultados/efeitos a serem alcançados (em relação ao problema identificado e sob a perspectiva dos públicos envolvidos)
· Promover a conscientização sobre a violência de gênero na comunidade acadêmica e além, contribuindo para a construção de uma cultura de respeito e igualdade.
· Produzir materiais educativos e recursos de sensibilização para uso contínuo na comunidade, aumentando o conhecimento sobre os direitos das mulheres e as opções de apoio disponíveis.
· Educar os seguidores das redes sociais sobre os elementos essenciais de relacionamentos saudáveis e respeitosos, visando prevenir a violência de gênero desde o início.
5. Referencial teórico (subsídio teórico para propositura de ações da extensão)
A violência contra a mulher é um fenômeno histórico, fruto das relações de desigualdade de gênero, as quais, conjuntamente com as desigualdades de classe, raça e sexualidade, estão imbricadas aos interesses do modo de produção capitalista. Não é possível analisar as relações de gênero sem compreendê-las em seu contexto histórico, econômico e social.3
A análise, já brevemente exposta, do tratamento jurídico da violência de gênero no Brasil na década de 80 demonstra como era urgente o reconhecimento da igualdade entre homens e mulheres e da necessidade de se realizar recortes de gênero no sistema jurídico para que, a partir das diferenças, se combatesse as desigualdades. Tanto os processos analisados de femicídio e espancamento, quanto os de estupro revelam que a violência de gênero se encontrava fortemente presente nas relações domésticas. Dos cinquenta e quatro processos analisados, em quarenta e seis havia alguma relação entre vítima e agressor. Não se trata apenas de uma constatação numérica, mas da existência de um território simbólico de poder construído no espaço doméstico, gerador de violência.3
O patriarcado é, por conseguinte, uma especificidade das relações de gênero, estabelecendo, a partir delas, um processo de dominação-subordinação. Este só pode, então, se configurar em uma relação social. Pressupõe-se, assim, a presença de pelo menos dois sujeitos: dominador (es) e dominado(s). Enquanto sujeitos, são sempre atuantes. A ideologia sexista, portanto, está corporificada nos agentes sociais de ambos os pólos da relação de dominação-subordinação. As mulheres também desempenham, com maior ou menor frequência, as funções do patriarca, disciplinando as crianças ou os adolescentes de acordo com a lei do pai, contribuindo com a ordem patriarcal, ainda que dela não sejam cúmplices.4
Estima-se que o patriarcado tenha cerca de 2.603-4 anos sendo, portanto, muito jovem se comparado a idade da humanidade, estimada entre 250 e 300 mil anos. O gênero, por sua vez - não enquanto compreensão teórica, mas como construção social de imagens projetadas sobre o masculino e o feminino - é, segundo a autora, inerente as sociedades. Ele é estruturador da divisão social (e, assim, sexual) do trabalho, na medida que ela se faz correspondendo ao critério de sexo.4, 5
A Lei Maria da Penha reafirma os compromissos firmados na Constituição Federal, na Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Violência contra a Mulher e na Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, dispondo sobre a criação de Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e de medidas de assistência e proteção às mulheres vítimas desta violência. Define violência doméstica contra a mulher como “qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral e patrimonial”, que ocorra na unidade doméstica - com ou sem vínculo familiar; no âmbito da família.6
A identificação da vivência de violência doméstica pelos profissionais de saúde enquanto agravo associado ao aborto provocado é de extrema importância para o processo de cuidar das mulheres, o que requer transformação no modelo de formação que incorpore a violência doméstica como objeto da saúde e ações intersetoriais, especialmente no que tange aos encaminhamentos para serviços especializados no atendimento às pessoas em situação de violência.7
O aborto provocado é um tema bastante polêmico e estigmatizado, porém ainda pouco debatido, mas sempre alvo de muitas críticas e discussões. No Brasil, o aborto é considerado um grande problema de saúde pública, por ser um país em desenvolvimento. Com destaque ao tema, porque é um dos países que lidera os maiores números de abortos induzidos anualmente, sendo uma das maiores causas de morte materna, devido a sua criminalização.8
No Brasil, a violência contra a mulher é reconhecida como uma questão de saúde pública. A Atenção Primária à Saúde desempenha um papel crucial no reconhecimento e atendimento das vítimas. A legislação brasileira, incluindo a Lei 13.427/2017, reforça a importância desse atendimento, oferecendo suporte e garantindo direitos, como o acompanhamento psicológico e cirurgias reparadoras através do Sistema Único de Saúde (SUS). Programas como o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher(PAISM), criado em 1984, também contribuem significativamente para o acolhimento e assistência das vítimas. Apesar desses avanços, ainda existem muitos desafios na identificação e acolhimento das vítimas nos serviços de saúde, bem como na articulação de intervenções preventivas e curativas.9
O acolhimento e o apoio emocional são essenciais para facilitar a tomada de decisões e a implementação de intervenções necessárias. A integração de serviços de saúde, apoio social e familiar, com profissionais capacitados e políticas públicas eficientes, é vital para enfrentar a violência contra a mulher de forma abrangente.9
No Relatório Mundial sobre Violência e Saúde (World Health Organization, 2002), a violência sexual (VS) é definida a partir de suas múltiplas formas de apresentação, sendo: qualquer ato sexual, tentativa de obter um ato sexual, comentários ou investidas sexuais indesejadas, ou atos direcionados ao tráfico sexual. Além disso, a VS volta-se contra a sexualidade de uma pessoa, por meio da coação praticada por qualquer pessoa, independentemente de sua relação com a vítima e em qualquer cenário, inclusive em casa e no trabalho, mas não limitado a eles.10
As consequências dessa violência para as vítimas são inúmeras. Mulheres que sofreram VS estão mais propensas ao desenvolvimento de sintomas psiquiátricos como transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), depressão, somatizações, tentativas de suicídio e uso de substâncias psicoativas. Além de estarem expostas a contrair doenças sexualmente transmissíveis (DST) e a terem gravidez indesejada11,12
A fim de que a assistência às vítimas seja realmente completa e de qualidade faz-se necessário o fortalecimento da rede de proteção, constituída de maneira interdisciplinar e intersetorial, inclusive com participação da comunidade. Além de políticas que favoreçam a capacitação profissional para a identificação, notificação, tratamento adequado, acompanhamento dos casos e encaminhamentos, proporcionando a implementação de estratégias eficazes para a prevenção de novos casos e minimização das consequências de casos notificados. Enfatiza-se a necessidade de aprimorar a formação acadêmica sobre a temática estudada em todos os cursos da saúde e ciências humanas e sociais, para melhor compreensão do fenômeno em sua dinâmica relacional13
Concluímos que a abordagem interdisciplinar é essencial para garantir uma resposta eficaz a essa questão complexa. É fundamental que os profissionais de saúde estejam preparados para identificar sinais de violência, oferecer apoio emocional e encaminhar as mulheres para os serviços adequados, garantindo sua segurança e dignidade.
Além disso, ressaltamos a necessidade premente de políticas públicas mais abrangentes e investimentos significativos na área da saúde, visando prevenir e combater a violência contra as mulheres desde suas raízes. Somente através de esforços coordenados e comprometidos, poderemos criar um ambiente onde todas as mulheres possam viver livres do medo e da violência, alcançando seu pleno potencial de saúde e bem-estar.
PLANEJAMENTO PARA DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
1. Identificação do público participante
Homens e mulheres usuários ativos do Instagram, com uma predominância significativa de participantes do sexo feminino. A faixa etária desses participantes pode variar de 16 a 50 anos. Este público está distribuído por todo o território brasileiro. Independente da região demográfica, o Instagram serve como um meio de comunicação para esses usuários.
2. Elaboração do plano de trabalho
Objetivo do Projeto: Aumentar o engajamento e a interação com o público feminino no Instagram, visando fortalecer a presença digital da marca e promover a conscientização sobre questões relevantes para as mulheres.
Plano de ação (CANVAS): Mulheres de 16 a 50 anos, usuárias ativas do Instagram, interessadas em conteúdo relevante para mulheres, onde é divulgado Conteúdo inspirador, informativo e relevante que aborda questões importantes para as mulheres, promovendo engajamento e interação.
Instrumentos a serem utilizados na propagação dos assuntos a serem abordados: 
1. Instagram: Principal plataforma de comunicação e interação com o público-alvo.
2. Ferramentas de Design (Canva): Utilizada para criar conteúdo visualmente atrativo, como imagens e gráficos.
3. Ferramenta de Edição de Vídeo (CapCut): ferramenta de edição de vídeo. É uma opção acessível e eficaz para criar conteúdo em formato de vídeo para o Instagram.
3. Descrição da forma de envolvimento do público participante 
Os seguidores participaram do projeto interagindo com os posts através de curtidas, comentários e compartilhamentos. Essa interação foi fundamental para impulsionar o alcance das postagens e aumentar o engajamento geral da página.
4. Cronograma 
	2024
	ATIVIDADES
	MARÇO
	ABRIL
	MAIO
	Elaboração do tema e objetivo do projeto extensionista 
	
X
	
	
	Levantamento bibliográfico
	
	
X
	
	Criação da Rede social e divulgação das informações
	
	
X
	
	Relatório de diagnóstico organizacional
	
	
	
X
	Entrega final do projeto
	
	
	
X
5. Descrição da atuação da equipe de trabalho
A equipe de trabalho é parte essencial do projeto de extensão e visa compactuar
as ações planejadas e a sua execução. No projeto deverá constar as atribuições
de cada um dos públicos no planejamento, desenvolvimento e avaliação do
projeto. São membros da equipe de trabalho:
a) Professor orientador: Prof. Ana Paula Cunha Sant Anna, responsável pela
disciplina e execução das etapas de extensão junto aos demais membros.
Será o responsável pela instrução das atividades propostas
e avaliação ao final do semestre.
b) Acadêmicos de enfermagem:
Resumo dos artigos: Gleyce Kelly F. dos Santos, Irlan Ferreira Buas, Mariana Vitória N. Cavalcante de Sousa, Maíra da silva Abreu, Tainá dias de Amorim Santos.
Montagem do projeto: Irlan Ferreira Buas
Confecção dos posts informativos: Gleyce Kelly F. dos Santos, Irlan Ferreira Buas, Mariana Vitória N. Cavalcante de Sousa, Maíra da silva Abreu, Tainá dias de Amorim Santos. 
c) Sociedade civil: A sociedade civil participante do projeto é predominantemente composta por mulheres leigas que utilizam o Instagram como plataforma de interação e estão engajadas na conscientização e combate à violência contra as mulheres. Embora haja participação masculina, a maioria dos seguidores e engajados é do sexo feminino, demonstrando um interesse particular e uma preocupação com essa questão.
6. Metas, critérios ou indicadores de avaliação do projeto
Trabalho de extensão apresentado a disciplina Ensino clinc. Inter. Mulher, criança e adolescente para obtenção de nota seguindo os seguintes critérios:
A) Relatório de diagnóstico organizacional (roteiro de extensão I ­ Diagnóstico e Teorização, itens 1 a 4) ­ Peso 2,0
­ Pertinência dos temas escolhidos a partir dos componentes curriculares da disciplina;
­ Relevância e impacto sociocomunitário.
B) contextualização teórica que subsidie a proposta de intervenção com base nos referenciais da disciplina (I­ Diagnóstico e Teorização, item 5) ­ Peso 2,0
­ Articulação com o conteúdo teórico e a aplicação prática da proposta
­ Autonomia dos GT?s no desenvolvimento da proposta
C) Elaboração do Plano de Trabalho e Seminário de Discussão das Planos de Trabalho (Etapa II do Planejamento do Desenvolvimento do Projeto) ­ Peso 2,0
­ Engajamento e trabalho em equipe dos GT?s
­ Capacidade de resolução de problemas encontrados.
D) Sistematização das Aprendizagens ­ (Roteiro de Extensão Etapa III ­ Encerramento, itens 1 e 2, Relatório Coletivo e Relato de Experiência Individual ­ Peso 3,0, sendo 1,5 cada uma das entregas;
­ Habilidade de comunicação, ética e trabalho em conjunto.
­ Espírito de liderança e domínio do aprendizado.
E) Seminário de Socialização de Experiências ­ Peso 1,0
­ Compromisso com educação permanente dos atores envolvidos e o cuidar da enfermagem ao
indivíduo e coletividades.
­ Condução dos conflitos e tomada de decisão.
ENCERRAMENTO DO PROJETO
1. Relatório coletivo
Projeto de Conscientizaçãosobre a Violência contra as Mulheres
Este relatório tem como objetivo socializar todo o processo de desenvolvimento do nosso projeto, destacando o planejamento inicial, as atividades efetivamente realizadas, as dificuldades enfrentadas, os resultados alcançados e a avaliação dos públicos participantes.
a) Planejamento Inicial:
· Definimos o objetivo de conscientizar sobre a violência contra as mulheres, visando engajar e educar o público do Instagram.
· Estabelecemos estratégias para alcançar esse objetivo, incluindo a criação de conteúdo educativo, a promoção de discussões e o estímulo à participação ativa dos seguidores.
b) Atividades Efetivamente Executadas:
· Produzimos uma variedade de conteúdos informativos, como postagens, histórias e vídeos, abordando diferentes aspectos da violência contra as mulheres.
c) Dificuldades Encontradas:
· Limitações de tempo e recursos para a produção de conteúdo de alta qualidade de forma consistente.
d) Resultados Alcançados:
· Aumento significativo no número de seguidores e engajamento nas postagens relacionadas à conscientização sobre a violência contra as mulheres.
e) Avaliação dos Públicos Participantes:
· Os públicos participantes demonstraram seu engajamento principalmente através de curtidas e interações com as publicações. 
· Observamos um aumento constante no número de seguidores, indicando um crescimento orgânico e um interesse contínuo na temática abordada.
2. Relato de Experiência Individual
1- Gleyce kely Fátima dos Santos
Contextualização: Estudante do curso de Enfermagem na Universidade Estácio, e este relatório destaca minha participação no projeto da disciplina Ensino Clin. Inter. Mulher,e criança e adolescente.
Objetivos: O objetivo do Projeto foi estudarmos e aprendermos juntamente com a realidade vivida, onde foi buscado fatos e estudos, assim, podendo prestar uma assistência adequada, compreendendo a realidade e situação vivenciada pelas mulheres em nossa sociedade.
 Metodologia: No grupo fizemos leitura de artigos, baseado na realidade vivenciada, para assim através disso em discussão com o grupo, montarmos nossa página no Instagram com projeto de conscientização para ajudar no máximo de mulheres que necessitam de encorajamento e ajuda.
Resultado e discussão: O projeto nos ensinou e nos forneceu informações ricas de conteúdos importantes na atualidade de hoje, podendo assim nos ensinar e compreender a situação de cada uma, podendo assim acolher e prestar uma assistência adequada e humana.
Reflexão profunda: Através deste trabalho e lendo outras experiências, podendo observar a realidade das mulheres na sociedade brasileira, aprendi que a violência contra as mulheres não é apenas um sintoma de desequilíbrio social, mas uma manifestação profunda de desrespeito pelos direitos humanos fundamentais e uma negação da igualdade inerente a todas as pessoas. 
2- Irlan Ferreira Buas
Contextualização: Estudante do curso de Enfermagem na Universidade Estácio, e este relatório destaca minha participação no projeto extensionista da disciplina Ensino Clin. Inter. Mulher, criança e adolescente. 
Objetivos: Neste projeto participei na montagem e pesquisa abordando o tema Assistência de enfermagem a mulheres em situação de violência associado ao patriarcado. Meu objetivo foi contribuir para a conscientização e prevenção da violência contra mulheres, principalmente dentro do âmbito familiar, promovendo um ambiente seguro e saudável.
 Metodologia: Durante o período do projeto, participei ativamente contribuindo e confeccionando postagens de vídeos e informativos educacionais sobre o tema abordado.
Resultado e discussão: Uma das principais dificuldades enfrentadas foi encontrar um equilíbrio delicado entre fornecer informações úteis e sensíveis sobre violência contra mulheres, enquanto evitava-se retraumatizar ou desencorajar as mulheres que já estão em situações de vulnerabilidade outra dificuldade foi lidar com a sensibilidade do tema, mas aprendi a abordar a questão de maneira empática e profissional. A linguagem e as imagens utilizadas nos posts tiveram que ser cuidadosamente selecionadas e pensadas para garantir que fossem informativas e impactantes, mas também respeitosas e não desencadeadoras.
Reflexão profunda: Esta experiência me proporcionou uma compreensão mais profunda das questões enfrentadas por mulheres em situações de violência. Desenvolvi habilidades de comunicação, e trabalho em equipe ao lidar com um tema tão sensível e complexo.
Participar deste projeto foi uma experiência transformadora. Acredito que a conscientização contínua e o apoio ativo são essenciais para criar uma comunidade segura e acolhedora para todas as mulheres. Estou comprometido em continuar a contribuir para essa causa tão importante e em trabalhar para promover a igualdade de gênero e o fim da violência contra as mulheres em nossa sociedade.
3- Maíra da Silva Abreu
Contextualização: Sou aluna de Enfermagem na Universidade Estácio, e este relatório destaca minha participação no projeto extensionista da disciplina Ensino Clin. Inter. Mulher, criança e adolescente.
Objetivo: O objetivo deste relatório foi falarmos e aprendermos sobre a prevenção da violência contra a mulher. Onde muitas pessoas mulheres tem medo de falar sobre o assunto e por meio desse trabalho incentivamos as mulheres a dizer não a Violência e defender os seus direitos de mulheres.
Metodologia: No grupo fizemos uma conta no Instagram para dizer sobre o tema. Fizemos flyer, banner, cartazes e vídeos falando sobre esse assunto muito importante e pouco falado em muitos lugares ainda. 
Resultado e Discussão: 80% das mulheres têm medo de denunciar o agressor ou sofrem por dependência emocional. Por meio desse trabalho encorajamos as mulheres a não sentirem vergonha e denunciar sim. Com tudo que postamos e as imagens que ultimamos pensamos cuidadosamente na pessoa que sofreu e sofra com isso ainda. Demonstrando que não é tarde para denunciar e nem tarde para recomeçar. Que elas podem salvar suas próprias vidas e estar salvando a vidas de outras mulheres também. 
Reflexão profunda: A mulher é violentada toda vez que algo lhe é imposto. É violada em sua individualidade e sua dignidade uma vez que perde o poder de decisão sobre seu corpo. Que todas as Mulheres, não só hoje, mas todos os dias, sejam livres de qualquer violência e que não lhe sejam negados direitos a vida.
4- Taina Dias de Amorim Santos
Contextualização: Estudante do curso de Enfermagem na Universidade Estácio, e este relatório destaca minha participação no projeto extensionista da disciplina Ensino Clin. Inter. Mulher, criança e adolescente. 
Objetivos: Neste projeto foi realizado uma pesquisa abordando o tema Assistência de enfermagem a mulheres em situação de violência, tendo como objetivo fornecer a conscientização e prevenção da violência contra mulheres, que no qual está sendo um assunto bastante vivenciado, principalmente no ambiente familiar.
 Metodologia: Durante o projeto, participei ativamente contribuindo com assuntos para serem estudados e posts a serem postados em rede social assim solicitado.
Resultado e discussão: esse projeto resultou em fornecer informações úteis sobre a violência contra mulheres, de forma delicada para evitar essa mulher criar novos traumas, aprendendo assim, abordar a questão de maneira empática e profissional. Por meio desse trabalho queremos informar que nenhuma mulher está sozinha, tem sim, várias redes de apoio que começa desde quando ela decide denunciar. 
Reflexão profunda: Esta experiência me ajudou a aprofundar mais nesse conteúdo, que vem se tornando algo muito presente no dia a dia de várias mulheres. Desenvolvi um trabalho em equipe muito complexo, delicado e de muita importância para ser abordado, e gerando para muitos que tiverem acesso ao conteúdo, informação e conscientização sobre a violência contra as mulheres.
5- Mariana Vitória N. Cavalcante de Sousa
CONTEXTUALIZAÇÃO: Durante o ano de 2024, participei ativamente de um projeto extensionista vinculado à disciplina Ensino Clínico Interdisciplinar:Mulher, Criança e Adolescente, da Faculdade Estácio de Sá. O projeto focava na "Assistência de Enfermagem às Mulheres em Situação de Violência", para melhorar o tratamento e a assistência às mulheres vítimas de violência e conscientizar os profissionais de saúde e a comunidade sobre o problema.
OBJETIVOS: O projeto extensionista, tem como objetivo principal não apenas a propagação de informações sobre a violência contra as mulheres, mas também capacitar tanto a comunidade quanto nos acadêmicos de enfermagem e futuros profissionais da área da saúde. O projeto visa educar a comunidade sobre a importância do reconhecimento e enfrentamento da violência de gênero, bem como sobre como agir quando as mulheres são agredidas buscamos promover uma rede de apoio mais eficaz e colaborativa, fornecendo orientações práticas e acessíveis para que todos saibam como intervir e apoiar as vítimas. O projeto oferece uma oportunidade valiosa para nós, futuros enfermeiros, desenvolvermos a experiência de educadores. Envolvidos ativamente na criação e disseminação de informações claras e objetivas, aprendemos a comunicar conceitos difíceis de maneira acessível, contribuindo para que a comunidade entenda melhor o assunto. Além de melhorar nossa formação acadêmica, esta prática nos prepara para lidar com situações delicadas e complexas em nossa futura prática profissional. Além disso, reforça nossas funções como agentes de mudança e promotores da saúde pública.
 METODOLOGIA: Minha experiência foi vivenciada através do uso da rede social Instagram como plataforma principal para disseminação de informações sobre o tema da violência contra as mulheres
Local e Público Envolvido:
O projeto foi realizado virtualmente, utilizando a plataforma Instagram como meio de comunicação. O público envolvido compreendeu tanto os alunos quanto a comunidade em geral que utiliza a rede social Instagram.
Período:
A experiência foi desenvolvida ao longo de um período de três meses, visando garantir uma divulgação consistente e sustentada ao longo do tempo.
Detalhamento das Etapas:
 Inicialmente, realizei uma pesquisa detalhada sobre o tema da violência contra as mulheres, buscando informações atualizadas e relevantes. Com base nessa pesquisa, pode criar o conteúdo dos posts informativos, garantindo que fossem claros, objetivos e baseados em evidências.
Criação de Conteúdo: Em seguida, criei alguns posts informativos, utilizando recursos visuais atraentes, como imagens para complementar o texto. Nos posts, procurei abordar diferentes aspectos da violência contra as mulheres, incluindo tipos de violência, sinais de alerta e formas de buscar ajuda.
Divulgação Amplamente: Após a criação do conteúdo, procedei com a divulgação ampla dos posts através do Instagram, utilizando hashtags relevantes.
Acompanhamento e Avaliação: Durante todo o período do projeto, acompanhei o engajamento dos seguidores com os posts, analisando métricas como número de visualizações, curtidas, comentários e compartilhamentos.
RESULTADO E DISCUSSÃO: Durante o projeto, minha expectativa era impactar positivamente a comunidade através de informações claras sobre a violência contra as mulheres no Instagram. A experiência foi extremamente enriquecedora e me deu uma oportunidade única de melhorar minha compreensão do assunto. Ao observar, pude identificar vários padrões e contrastes. A expectativa inicial era de obter engajamento e visibilidade em relação aos posts publicados. No entanto, os resultados da experiência mostraram que obter um maior número de visualizações foi um obstáculo. Apesar das dificuldades, conseguimos alcançar um número satisfatório de seguidores e um bom alcance nas postagens. Como resultado, é necessário estudar métodos mais eficazes de interação e divulgação com o público-alvo. Além disso, durante a experimentação, ficou claro o quão importante é ser cuidadoso ao escrever e publicar posts, principalmente para evitar causar gatilhos em mulheres que possam ter sido vítimas de violência. Ao abordar temas sensíveis como esse, a sensibilidade e a empatia são essenciais. Também é fundamental garantir que as mensagens transmitidas sejam inclusivas, respeitosas e empáticas.
REFLEXÃO PROFUNDA: Participar deste projeto foi uma experiência profundamente gratificante e enriquecedora. Envolver-me na disseminação de informações sobre a violência contra as mulheres no Instagram abriu novas janelas para buscar conhecimento e me conscientizou sobre a importância da propagação correta dessas informações e do acolhimento adequado das vítimas. Perceber o impacto direto das postagens e a reação do público me ensinou sobre a importância de cada palavra, imagem e mensagem que transmitimos. A responsabilidade de não apenas informar, mas também de acolher e oferecer suporte. Essa experiência também me fez pensar na disparidade entre teoria e prática. Se a teoria nos dá as ferramentas e os conhecimentos necessários, é na prática que realmente entendemos o impacto das nossas ações e a complexidade do assunto. 
Anexos: 
 
Referências Bibliográficas:
1. CUNHA, Barbara Madruga. Violência contra a mulher, direito e patriarcado: perspectivas de combate à violência de gênero. XVI Jornada de Iniciação Científica de Direito da UFPR (1-2 de octubre de 2014)(en línea)[Fecha de consulta: 17.03. 2017] http://www. direito. ufpr. br/portal/wp-content/uploads/2014/12/Artigo-B% C3% A1rbara-Cunha-classificado-em-7% C2% BA-lugar. pdf, 2014.
2. DE SOUZA, Marcio Costa et al. O PAPEL DO ENFERMEIRO NO COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: UMA REVISÃO DE LITERATURA. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, v. 10, n. 4, p. 343-350, 2024.
3. CUNHA, Barbara Madruga. Violência contra a mulher, direito e patriarcado: perspectivas de combate à violência de gênero. XVI Jornada de Iniciação Científica de Direito da UFPR (1-2 de octubre de 2014)(en línea)[Fecha de consulta: 17.03. 2017] http://www. direito. ufpr. br/portal/wp-content/uploads/2014/12/Artigo-B% C3% A1rbara-Cunha-classificado-em-7% C2% BA-lugar. pdf, 2014.
4. SAFFIOTI, Heleieth Iara Bongiovani. Gênero, patriarcado, violência. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2004.
5. REED, Evelyn. Sexo contra sexo ou classe contra classe. São Paulo: Editora Instituto José Luís e Rosa Sundermann, 2008,p. 44.
6. COSTA, Francisco Pereira. Lei Maria da Penha: aplicação e eficácia no combate à violência de gênero. Rio Branco: Edufac, 2008
7. Organização Mundial da Saúde. International Women's Health Coalition. Abortamento Seguro: orientação técnica e política para os sistemas da saúde. Genebra: OMS; 2004.
8. Aristóteles. Ética a nicômaco. Texto integral. Coleção obra-prima de cada autor. São Paulo: Martin Claret, 2002.
9. PORTO, Karine Barbosa et al. Sistematização da assistência de enfermagem no atendimento à mulher vítima de violência. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 12, n. 11, p. e4676-e4676, 2020.
10. NUNES, Mykaella Cristina Antunes; LIMA, Rebeca Fernandes Ferreira; MORAIS, Normanda Araujo de. Violência sexual contra mulheres: um estudo comparativo entre vítimas adolescentes e adultas. Psicologia: ciência e profissão, v. 37, p. 956-969, 2017.
11. Machado, C. L., Fernandes, A. M. S., Osis, M. J. D., & Makuch, M. Y. (2015). Gravidez após violência sexual: vivências de mulheres em busca da interrupção legal. Cadernos de Saúde Pública, 31(2), 345-353. https://doi.org/10.1590/0102-311X00051714
12. Nunes, M. C. A., & Morais, N. A. (2016). Violência sexual e gravidez: percepções e sentimentos das vítimas. Revista da SPAGESP, 17(2), 21-36.
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