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Exemplo de Diário de Campo

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
 
 
ARIANE CRISTINA DOS SANTOS, RU: 1025017
 
 
 
 
 
 
DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
UTA: DIVERSIDADE
MÓDULO A FASE I
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTO ANTÔNIO DO SUDOESTE
2018
 
 
 
 
DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
 
 Este diário de campo busca refletir sobre o lugar da criança especial na escola e na perspectiva inclusiva. Nesse sentido, buscamos abordar as questões de acessibilidade, e inclusão de crianças com alguma deficiência na instituição escolar a qual deve ser assegurada por lei e por direito. A metodologia utilizada é de cunho qualitativo através de análise documental da Lei Brasileira da Inclusão da Pessoa com Deficiência, entrevista com professores e observação da instituição.
 Este estudo se deu no mês de Março de 2018 na Escola Educando, instituição privada de natureza educativa, localizada na Rua Brasília 930, em Ampére PR. Oferece a sociedade amperense e região o curso de Educação Infantil (Maternal ao Jardim 3) e Ensino Fundamental (1º ao 9º Ano), alicerçado nos princípios da ética, da solidariedade, da democracia, da autonomia, da criatividade, da igualdade, da sensibilidade e da integração recíproca. 
A lei 13.146/2015 – Estatuto da Pessoa com Deficiência ou Lei Brasileira da Inclusão (LBI), tem a intenção principal de efetivar princípios e regras da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, adotando o modelo biopsicossocial de deficiência, ao direcionar que os impedimentos físicos, sensoriais, mentais e intelectuais não produzem obstáculos por si só, e sim que são as barreiras produzidas socialmente, que impedem o exercício de direitos. 
 
 Em relação a educação, A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, no art. 27/28 assegura sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, no ensino regular público ou privado (inclusive no ensino privado não se pode mais cobrar taxa extra a alunos com deficiência).
O que se observa, hoje, na prática é bem distante do que é previsto em lei.Muitas metas estabelecidas na lei não foram suficientemente colocadas em prática, principalmente no que diz respeito ao acesso à educação nas escolas regulares e nos espaços de trabalho na área urbana e principalmente nas áreas rurais. Neste sentido, este diário buscou refletir sobre os conceitos de inclusão e acessibilidade numa instituição escolar. 
O referido campo de estudo conta com 320 alunos, nos períodos matutino e vespertino, crianças distribuídas entre as modalidades de Educação Infantil e Ensino Fundamental, tendo dentre estes, algumas crianças especiais “incluídas” na educação regular dessa instituição. 
Ao longo das visitas feitas ao campo de estudo, percebemos de início a dificuldade de acesso de alguns sujeitos com limitações físicas, isto porque a estrutura da escola contém alguns degraus que limita a entrada de alunos com deficiência física e/ou cadeirantes. Logo já apresentava problemas de acessibilidade. 
 
Em um primeiro momento, fui direcionada a sala do 4º ano, onde uma das alunas desta turma possuía histórico de deficiência visual, ela é acompanhada em todas as aulas por uma estagiária da pedagogia que a auxilia nos deslocamentos entre as salas e nas observações escritas no quadro. Para fazer suas anotações esta aluna utiliza um notebook com um software adaptado às suas condições. 
Em conversa com a professora da turma, ela declara: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 “ Tenho vinte e dois anos de docência e trabalho á cinco anos com alunos inclusos. O primeiro ano de experiência com aluno incluso, foi tanto que traumático, pois assim como a maioria dos professores, não recebi orientação de como trabalhar com esse aluno e muito menos fui informada a priori que teria um aluno Deficiente Intelectual DI em minha classe. Com tudo não recebi nenhum suporte no decorrer do ano letivo e esse fato me motivou a fazer a minha pesquisa para identificar as dificuldades enfrentadas pelos professores na educação inclusiva que muitas vezes aprendem de forma intuitiva ou por meio de estudo individual a melhor forma de lidar com o aluno especial, necessitando de adequada orientação profissional e apoio pedagógico.” 
 
 Em seguida, a visita foi na sala do 2º ano, o qual conta com uma aluna com histórico de paralisia cerebral, aluna essa que também acompanho desde o Jardim 2. A aluna precisa acompanhamento individual, pois precisa ajuda para se locomover ( quando não está com a cadeira de rodas), tem pouco domínio da escrita e dificuldade na fala, porém ela consegue estar presente somente duas vezes na semana em sala, pois outros dias faz tratamentos para seu problema. A minha única dificuldade para trabalhar com a mesma, é a falta de suporte adequado considerando a estrutura física, pois alguns lugares ainda são de difícil acesso para a mesma. 
Dos alunos dos anos finais ( 6º ao 9º Ano), no período matutino, quatro com deficiência auditiva. Todos são acompanhados por dois professores intérpretes e acompanhados na sala de recurso por outros professores. Verificamos que a escola busca inserir práticas educativas para favorecer a educação de qualidade. 
 
 
 
 
 
 
 
Podemos concluir com esse trabalho que a inclusão é um processo , sua implementação é gradual, por isso a instituição precisa continuar investindo no processo de reforma para oferecer um ambiente adequado, com recursos físicos adequados, com recursos físicos e humanos suficientes, metodologias mais individualizadas, trabalhos em conjuntos com os pais e na conscientização de toda a comunidade escolar. Portanto, nessa escola tem-se a prática de planejar os conteúdos dentro das possibilidades das aprendizagens, adaptando o currículo ás necessidades de cada um. 
A experiência de estar trabalhando com uma aluna de paralisia cerebral, tem me proporcionado uma aprendizagem não somente profissional, mas pessoal também. Percebemos que ela não quer ser tratada de forma diferente mas sim como os demais colegas. 
 Muitas vezes as dificuldades são vistas por aqueles que não as possuem , do que por aquelas que convivem diariamente com elas, e desta forma, muitas vezes nós normais achamos que as pessoas com alguma deficiência não são capazes de aprender e não cobramos o aprendizado delas, onde na verdade, deveríamos fornecer as condições necessárias para o seu desenvolvimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Constituição (1988) Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: HTTP://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.html Acessado em: 28 de março de 2018 ás 20:00 horas. 
 
MASI, I. Deficiente Visual: Educação e Reabilitação. MEC/SEESP. Programa Nacional de apoio à Educação de Deficientes Visuais, 2002. Disponível em : http://deficienciavisual.com.sapo.pt/txt-deficientevisual-educacao_e_reabilitacao.htm 
Acessado em: 28 de março de 2018 ás 20:40 horas.
 
LIMA, Robson Carlos. Uma Questão de Necessidade. 
Disponível em : http://www.webartigos.com.br 
Acessado em: 30 de março de 2018 ás 15:20 horas.

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