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Diario de Campo Inclusão

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
FRANCIÉLI HUBER VETTORI, RU 1288861
PORTFÓLIO
UTA – EDUCAÇÃO E TRABALHO
MÓDULO A – FASE I
PATO BRANCO
2018
A realidade da inclusão
 Educação é dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade. Não apenas para as pessoas que não tem deficiência, mas sim para todos. Pessoas com deficiência tem o mesmo direito a educação, de qualidade, sem sofrer discriminação, violência ou negligência. 
A inclusão é um direito assegurado por lei a todas as pessoas com algum tipo de deficiência. O poder público fica responsável por assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar se a lei esta sendo cumprida.
A lei diz que a escola deve incluir o aluno em todos os níveis e modalidades, dando os recursos e assistência necessária pra sua aprendizagem. Mas nem sempre as escolas seguem tudo oque está na lei.
 A lei está bem montada, bem escrita, porém é só no papel, a realidade do dia a dia é outra.
Como solicitado nas disciplinas desta UTA, fui fazer uma entrevista com observação, numa determina escola da rede particular da minha cidade. Nela havia vários alunos inclusos, os observados foram alunos das séries inicias do fundamental, 1º e 2º ano.
Esses alunos tem um laudo médico, afirmando que possuem uma deficiência chamada autismo, nos dois casos de nível moderado. 
Uma das salas observadas, haviam 18 crianças consideradas normais e uma com deficiência. Dos profissionais que trabalhavam nessa sala, tinha uma professora regente da turma e uma auxiliar que ficava um pouco com o autista e um pouco ajudando a professora com outras tarefas. O aluno autista ficava maior parte do tempo caminhando e mexendo nos livros e brinquedos, organizando em suas prateleiras. 
Os conteúdos ministrados pra turma, eram poucos adaptados para o autista, era meio que largado uma folha com atividades na mesa dele e a hora que ele queria ele iria fazer. Sem chamar o autista para a atividade, sem a intenção de ensinar. 
Percebi muita dificuldade da professora e da auxiliar em adaptar o conteúdo para o autista. Nenhuma das duas tinha formação adequada para trabalhar com pessoas com deficiência. A professora regente era formada em Letras com algumas pós em educação, a auxiliar era estagiaria do primeiro ano do curso de Pedagogia, estava totalmente sem orientação, sem saber como trabalhar com o aluno, apenas fazia oque lhe era solicitado pela regente.
A professora auxiliar, ficava cuidando para que o autista não sai-se da sala e para ele não se machucar, o aluno estava “largado”, solto na sala, fazia oque queria, sem a interferência das professoras. 
Em nenhum momento foi mencionado que a escola tinha uma profissional na área de Educação Especial e uma psicologa que auxiliassem nessas inclusões. Que seria de suma importância para o acompanhamento dessas crianças, a escola não quis rejeitar esses alunos, pois tem consciência das leis sobre o direito da educação a crianças com deficiência. 
Em uma conversa com a diretora, ela mencionou que muitas mudanças estão sendo feitas na parte estrutural da escola, como banheiros adaptados, rampas de acesso, portas maiores, portões nas sala, entre outras melhorias. A direção esta empenhada em abraçar essa causa da inclusão. Porém encontra muitas dificuldades, tanto na área de profissionais especializados, como no financeiro, nos valores, pois há um investimento muito grande, para todas essas melhorias. Também estavam estudando as condições financeiras da escola para mandar uma equipe de professores para um treinamento/curso sobre educação especial, com foco em Autismo, que será realizado em São Paulo.
Na segunda sala observada, haviam 15 alunos consideradas normais e um com autismo. Uma turma muito calma, a professora regente era muito tranquila, falava suave, tinha formação em Pedagogia e algumas pós-graduações, sendo uma de educação especial, mas era a primeira fez que tinha um aluno com deficiência em sala. Ela estava sempre indo conversar com a criança com autismo. Todo o conteúdo explicado para a turma, ela logo em seguida explicava para o autista de uma forma bem simples e entregava algumas atividades. Também tinha uma professora auxiliar que ficava sempre ao lado do autista. Esta auxiliar estava cursando o terceiro ano de Pedagogia. 
Era muito diferente uma sala da outra, mas ambas sentiam dificuldades em trabalhar com a inclusão, faltava orientação, especialização e até mesmo material de apoio. Cada professora relatou que todo dia é diferente, as crianças estão diferentes, tem dias que as atividades são aparentemente compreendidas pelos alunos com deficiência, em outros eles estão nervosos, nessa situação nada funciona a única alternativa é deixar eles livres. 
Com essa observação, pude perceber como é difícil trabalhar com a inclusão, pois nem sempre as escolas tem as condições e matérias necessários. E que cada inclusão é diferente uma da outra. Os professores não estão preparados para lidar com a inclusão, sendo necessário uma formação continuada para o atendimento educacional especializado. 
 	
Referências Bibliográficas
Texto disponível no site http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2015/lei-13146-6-julho-2015-781174-normaatualizada-pl.html. Acesso em: 12 de mar. 2017
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