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TGDPub – Texto 7
Capítulo VII – O que é Direito Administrativo?
	O ordenamento confere à Administração Pública uma série de poderes inexistentes em outros campos. Ela edita regras, fiscaliza, aplica multas, expede licenças, requisita bens, inicia desapropriações, lança impostos. A especificidade do direito administrativo vem da circunstância de regular o exercício de autoridade pública, materializando-se em uma série de institutos de que o direito privado nem cogita.
	A atividade administrativa é desenvolvida por uma máquina, uma certa estrutura. Sua organização relativamente complexa e bastante peculiar, baseia-se em uma série de regras: normas de direito administrativo.
	O direito administrativo tem seus modos, suas tradições – sua cultura, enfim, que as normas incorporam. A parcela da ciência jurídica dedicada a seu estudo – isto é, a doutrina do direito administrativo – vale-se de termos, conceitos, classificações, lugares-comuns etc., nem sempre familiares ao profissional do direito privado. Tudo isso se complica porque, ao contrário de outros ramos, o direito administrativo não está codificado.
Classificações:
Privado X Público
Funções do Estado: judicial, legislativa, administrativa.
	Direito Administrativo
	Direito Privado
	Interesses públicos
	Interesses privados
	Autoridade
	Igualdade
	Relações jurídicas verticais
	Relações jurídicas horizontais
	Legalidade
	Liberdade
	Função
	Autonomia da vontade
	Formalismo
	Informalismo
	Publicidade
	Intimidade
	A jurisprudência do Conselho de Estado francês foi, pouco a pouco, identificando os pontos do Código Civil que não deviam aplicar-se à Administração e, a seguir, enunciando as normas que serviam ao caso. Ao conjunto dessas normas denominou-se direito administrativo.
	Função Administrativa
	Função legislativa
	Submissão à lei
	Submissão à Constituição
	O direito administrativo é fruto da separação de Poderes e da hierarquia normativa que dele deriva, nesta sequência:
	O direito administrativo – resultado, no campo do direito, da implantação de certo modelo político, o do chamado Estado de Direito – liga-se a este fundamental objetivo: o da negação do poder arbitrário.
	A necessidade de viabilizar o amplo controle de legalidade de cada ato administrativo é uma das principais responsáveis pela “burocratização” do modo de agir do Estado. Flexibilidade e informalismo impediriam o indispensável controle.
Normas fundamentais do direito administrativo:
Legalidade: a administração não desfruta de liberdade; só podendo agir na aplicação de leis;
Impessoalidade: os atos da Administração devem tratar isonomicamente as pessoas e dirigir-se a fins públicos impessoais;
Moralidade: é um padrão de observância obrigatória para os agentes públicos;
Publicidade: a ação administrativa deve desenrolar-se de forma transparente e aberta, sem segredos;
Eficiência: a administração não pode se limitar a cumprir formalidades, seu compromisso maior é com a realização efetiva dos interesses públicos.

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