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DIREITO PENAL IV aula 1 crimes contra o patrimonio

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DIREITO PENAL IV
Prof. Dr. Tercius Zychan de Moraes
AULA 1
Introdução
Bibliografia indicada e Plano de Ensino
Material de aula:
Constituição Federal
Código Penal
Código de Processo Penal
Introdução
OBJETO JURÍDICO
OBJETO MATERIAL
CRIMES COM RESULTADO MORTE  CRIMES CONTRA A VIDA?
Tipo e tipicidade
A função precípua do tipo é descrever objetivamente um comportamento proibido pelo Direito Penal.
Tipo objetivo
- O tipo objetivo abstrato tem como única função descrever os elementos que devem ser constatados no plano dos fatos capazes de identificar e delimitar o conteúdo da proibição penal. 
O tipo objetivo 
Os elementos que compõem o tipo objetivo são: autor da ação, uma ação ou uma omissão, um resultado, nexo causal e imputação objetiva.
Tipo subjetivo
Tem como finalidade investigar o ânimo do sujeito que praticar um tipo penal objetivo, ou seja, sua função é averiguar o ânimo e a vontade do agente.
Tipo subjetivo
Tem como finalidade investigar o ânimo do sujeito que praticar um tipo penal objetivo, ou seja, sua função é averiguar o ânimo e a vontade do agente.
PARTE ESPECIAL
TÍTULO II – CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO
CAPÍTULO II – DO ROUBO E DA EXTORSÃO
Roubo ou Assalto?
Roubo
Roubo
Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos, e multa.
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.
OBJETIVIDADE JURÍDICA
Crime complexo
E se houver lesões corporais?
E se houver a morte do ofendido?
Sujeitos
Sujeito ativo: qualquer pessoa
Sujeito passivo
Tipo objetivo
Roubo próprio: art. 157, caput, CP
Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
Roubo impróprio: art. 157, § 1º, CP
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.
Roubo Próprio
Roubo Próprio
Mediante ameaça: 
vis compulsiva: mal iminente e grave
Simulação de uso de arma de fogo
Aptidão de produzir temor no ofendido
Verificação das condições pessoais do ofendido
Roubo Próprio
Mediante violência própria:
Vis absoluta: violência contra pessoa
de vias de fato  até a morte
Agressões, amarrar o ofendido, algemá-lo etc.
“Trombada”???
“esbarrão” para distração e subtração
“empurrão” que derruba, atordoa ou lesiona
Roubo Próprio
Mediante violência imprópria
emprego de qualquer outro meio que reduza à impossibilidade a resistência do ofendido
Roubo Impróprio
Previsto no art. 157, § 1º
Roubo Impróprio
Somente pode ser praticado:
com violência
com grave ameaça
Objeto material
Coisa subtraída
Pessoa que sofreu a violência ou grave ameaça.
Móvel – para o direito penal, móvel é tudo o que pode ir de um lugar para o outro sem destruição de se objeto.
Os bens imóveis por equiparação (navios, aeronaves e materiais retirados de uma construção para ser utilizado em outra) são considerados móveis para o direito penal.
E se a coisa subtraída tem origem ilícita?
Tipo Subjetivo
Dolo  animus rem sibi habendi
“vontade de possuir determinada coisa”
Elemento subjetivo do tipo no roubo impróprio: caracterizado pela expressão a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.
Tipo Subjetivo
Roubo de uso?
Existe forma privilegiada, assim como no furto?
Roubo famélico?
Tipo Subjetivo
Roubo de uso?
Roubo de uso ocorre quando o agente subtrai o bem para uso momentâneo, sendo que, após o uso o agente restitui a coisa a quem de direito.
Por haver emprego de violência ou grave ameaça não seria o roubo de uso hipótese atípica, pois em sendo o crime de roubo um crime complexo que busca a proteção tanto do patrimônio como da liberdade em havendo a violação de um destes ocorre o fato típico. 
Tipo Subjetivo
Existe forma privilegiada, assim como no furto?
Art. 155
§ 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.
Tipo Subjetivo
Roubo famélico?
Figura equiparada ao furto famélico" configura-se quando o furto "é praticado por quem, em estado de extrema penúria, é impelido pela fome, pela inadiável necessidade de se alimentar”.
A Jurisprudência dos Tribunais majoritaríssima NÃO RECONHECE
Roubo Próprio - CONSUMAÇÃO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
súmula 582
Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada.
Roubo Próprio - Consumação
EMPREGO DE VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA
INVERSÃO DA POSSE: 
POSSE ESTAVA COM O DONO DA COISA
POSSE AGORA ESTÁ COM O AUTOR
Roubo Próprio - Consumação
NÃO É NECESSÁRIA: POSSE MANSA E PACÍFICA
PODE A COISA SER RECUPERADA:
VÍTIMA OU OUTREM PERSEGUE O AUTOR
POLÍCIA PERSEGUE O AUTOR
Consumação e tentativa - impróprio
Consumação:
Retirada da coisa
Emprego de violência ou grave ameaça após a retirada da coisa
Finalidade de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.
OBSERVAÇÕES
Agente rouba várias pessoas, contudo, subtrai bens de apenas uma, contudo, todos sofrem a violência ou grave ameaça crime único de roubo.
Agente que, em um só contexto, subtrai, mediante violência ou grave ameaça, bens de várias pessoas Concurso formal art 70 (posição majoritária).
ROUBO AGRAVADO OU CIRCUNSTANCIADO
Artigo 157 § 2º
ROUBO AGRAVADO OU CIRCUNSTANCIADO
I - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma;
ROUBO AGRAVADO OU CIRCUNSTANCIADO
Súmula 174 STJ: “No crime de roubo, a intimidação feita com arma de brinquedo autoriza o aumento da pena” (ANULADA)
Necessidade de perícia
Arma desmuniciada ou sem condições de disparo
Arma não encontrada
Se apenas um dos agentes estava armado, a causa de aumento incide para todos os demais?
Arma própria e arma imprópria
Arma não utilizada mas portada ostensivamente
ROUBO AGRAVADO OU CIRCUNSTANCIADO
ROUBO, COM ARMA, PRATICADO POR QUADRILHA OU BANDO
Associação Criminosa
Art. 288. Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.
Parágrafo único. A pena aumenta-se até a metade se a associação é armada ou se houver a participação de criança ou adolescente.
ROUBO AGRAVADO OU CIRCUNSTANCIADO
II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;
Não é necessário que todos estejam presentes no momento da subtração, sendo suficiente a concorrência de mais de uma pessoa para a prática delituosa.
Não é necessário que todos os agentes estejam identificados.
Se caracteriza mesmo que um dos agentes seja inimputável.
Se o crime for praticado por Associação Criminosa os agentes respondem pelo roubo circunstanciado em concurso material com o crime do art 288 CP.
ROUBO AGRAVADO OU CIRCUNSTANCIADO
III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância.
ROUBO AGRAVADO OU CIRCUNSTANCIADO
IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior;
ROUBO AGRAVADO OU CIRCUNSTANCIADO
V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade.
A majorante pode ser empregada nas seguintes hipóteses:
se o sequestro é empregado como meio de execução do roubo
se o sequestro ocorre contra a ação policial
 
Podeocorrer que, após a consumação do roubo, o agente mantenha a vítima em seu poder, sem que haja qualquer outra finalidade. Neste caso ele responderá pelo roubo em concurso material com o crime de Sequestro e Cárcere Privado – art 148 CP.
ROUBO QUALIFICADO
Art 157
§ 3º - Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de 7 (sete) a 15 (quinze) anos, além da multa; se resulta morte, a reclusão é de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, sem prejuízo da multa.
ROUBO QUALIFICADO
ROUBO AGRAVADO OU CIRCUNSTANCIADO
AGRAVAÇÃO PELO RESULTADO
Art. 19 - Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado ao menos culposamente.
ROUBO AGRAVADO OU CIRCUNSTANCIADO
ROUBO AGRAVADO OU CIRCUNSTANCIADO
Lesões corporais leves e Vias de fato  são absorvidas
Crime Hediondo – Lei n.º 8.072/90:
Se da violência decorre a morte
“Latrocínio”
Resultado agravador:
No roubo próprio
No roubo impróprio
Competência para o julgamento
LATROCÍNIO
Se a morte decorre da grave ameaça?
Morte do sujeito passivo deve decorrer:
Da ação do agente de apoderar-se da res
Garantir a impunidade
Se a motivação for outra  roubo + homicídio
Concurso de pessoas  se apenas um dos coautores praticar a violência que produz a morte. E os demais?
LATROCÍNIO
EXCETO:
PARTICIPAÇÃO DE MENOR IMPORTÂNCIA
SE O CONCORRENTE QUIS PARTICIPAR DE CRIME MENOS GRAVE
ART. 29
§ 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.
§ 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.
LATROCÍNIO
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA:
SUBTRAÇÃO + MORTE = CONSUMADO
SUBTRAÇÃO TENTADA + MORTE TENTADA = TENTATIVA
SUBTRAÇÃO + MORTE TENTADA = TENTATIVA
SUBTRAÇÃO TENTADA + MORTE CONSUMADA = CONSUMADO
SÚMULA 610 – STF
Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não se realize o agente a subtração de bens da vítima.
LATROCÍNIO
CRIME HEDIONDO
Art. 1º, inciso II, da Lei n.º 8.072/90

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