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custo e capital

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS 
ACADEMICA: CAROLINA OLIVEIRA COSTA 
 
1.Conceitue custo de capital e explique como cada um dos fatores utilizados na fórmula 
utilizada para calculá-lo afetam a sua determinação. Quais em sua opinião são as diferenças 
fundamentais do cálculo do custo de capital numa grande, média ou pequena empresa? O que 
ocorrerá se a empresa subestimar ou subavaliar o custo de capital em suas decisões de 
investimentos? Custo de capital é o retorno que os acionistas ou financiadores exigem por 
investirem capital na empresa. Pela fórmula o custo de capital é dado pelos juros acrescidos dos 
dividendos, dividido pelo valor de mercado da empresa, ou seja, é igual ao retorno sobre o capital 
investido. Os juros, se muito altos, aumentam o custo de capital, assim como os dividendos. O 
contrário também é verdadeiro, quanto menores os juros e dividendos, menor o custo de capital. O 
valor de mercado da empresa mantém-se praticamente constante, já que é baseado nos seus bens 
tangíveis e, principalmente, nos intangíveis. As diferenças fundamentais entre o custo de capital de 
empresas grandes e pequenas é que as empresas grandes oferecem menor risco aos seus 
investidores; oferecendo garantias mais eficientes, com isso estarão pagando menores juros. As 
empresas pequenas, por terem estatisticamente maior risco, terão um maior custo de capital. Se 
subestimar o custo de capital, uma empresa poderá decepcionar seus acionistas, pois os dividendos 
pagos serão menores. E se a mesma superavalia-lo, bons projetos serão abandonados devido aos 
altos custos com os juros. 
2.Por que o capital próprio precisa ser remunerado? Que importância tem o capital próprio na 
avaliação do risco financeiro de uma empresa? Comente a relação risco X retorno no custo de 
capital da empresa. O capital próprio precisa ser remunerado, pois, remunerar o capital próprio 
significa remunerar os acionistas e é imprescindível que estes sejam remunerados para que 
continuem investindo na empresa, este fato envolve a lógica do custo de oportunidade do dinheiro. 
Se o acionista não estiver satisfeito, pode optar por investir em alguma outra aplicação que lhe dê 
mais retorno. Portanto, é muito importante remunerar o capital próprio. A avaliação do risco financeiro 
de uma empresa sofre influência da porcentagem de capital próprio da empresa. Quanto maior esta 
porcentagem, menor o risco da empresa, pois a mesma, além de se auto-financiar, terá condições 
de pagar suas dívidas. Portanto, é sempre interessante, para a redução do risco financeiro da 
empresa, que a porcentagem de capital próprio seja maior que a de capital de terceiros. É sabido que 
quanto maior o risco, maior a possibilidade de retorno. Contudo, a capacidade de assumir riscos da 
empresa deve ser grande, assim como a capacidade dos acionistas. 
3.O que é risco de negócio? O que é risco financeiro? Como estes dois riscos afetam o custo 
de capital da empresa? Como um aumento no risco financeiro pode afetar o custo de capital 
da empresa? Explique e justifique cada um dos fatores utilizados na fórmula de cálculo do 
custo de capital. Risco de negócio é o risco que a empresa corre de não gerar receitas suficientes 
para cobrir seus custos operacionais. Risco financeiro é o custo que a empresa corre de não gerar 
lucro antes de juros e impostos suficientes para pagar juros e empréstimos. Quanto maior o risco do 
negócio (pela chance de não dar certo), maior será o retorno e maior será o custo de capital. Quanto 
maior o risco financeiro (pela dificuldade da remuneração ao acionista com dividendos), maior será o 
retorno e maior será o custo de capital. Quanto maior o risco financeiro, mais a empresa paga de 
juros e maior o rendimento que deverá proporcionar aos acionistas, aumentando assim o custo de 
capital. Quanto maior o risco de negócio, maior o risco referente à remuneração do acionista. Se por 
acaso o negócio falir devido seu alto risco, o acionista ficará sem qualquer remuneração. Outra 
situação ocorre com o custo financeiro no qual a empresa corre o risco de não gerar lucros suficientes 
para remunerar o acionista e pode perder um possível investidor dos próximos anos. 
4.Conceitue custo de capital próprio, custo de ação ordinária e taxa de crescimento dos 
dividendos e mostre como calculá-los. Quais as dificuldades em se determinar uma taxa de 
crescimento de dividendos que não seja distorcida? Identifique alguns problemas com o 
método do CAPM. Qual conceito está por trás do método de rendimento de debêntures mais 
prêmio de risco? Qual dos componentes da fórmula do crescimento constante é mais difícil 
de ser estimado? Por quê? Por que os custos do capital captado são maiores que os custos 
de lucros retidos? Como o modelo de fluxo de caixa descontado pode ser alterado para se 
calcular o custo de lançamento? Como calcular o custo de capital da empresa? Demonstre 
através de um exemplo. Custo de capital próprio é o retorno mínimo que os acionistas exigem por 
sua participação no financiamento permanentemente da empresa. Custo da ação ordinária é o 
retorno exigido pelos acionistas das ações ordinárias, por financiarem permanentemente a empresa. 
Taxa de crescimento de dividendos é a porcentagem que representa a média das taxas de 
crescimento dos dividendos pagos aos acionistas ano a ano, obtidos através de uma análise histórica 
da empresa. 
 Custo de Capital próprio: kp = dividendos / capital próprio 
 Custo de ação ordinária: kao = (D1 / Po) + c 
As dificuldades em se determinar uma taxa de crescimento de dividendos que não seja distorcida 
apresentam-se já que dependem do período de tempo considerado (conforme o número de anos 
considerado, o resultado poderá ser bem diferente) e também porque o cálculo desconsidera o risco 
associado à taxa esperada de dividendos e a política de dividendos da empresa. 
 As principais desvantagens do modelo CAPM são: 
 * Nem todas as empresas têm ações negociadas em bolsa; 
 * O passado nem sempre é adequado para se prever os futuros prêmios por risco; 
 * Baixa relação histórica entre os retornos das ações e seus betas; 
 * Enormes dificuldades em estabelecer a taxa livre de mercado, o retorno esperado do 
mercado e o beta, βe, futuro da empresa. 
Segundo os autores, a opção pela abordagem que se refere ao capital de terceiros mais prêmio de 
risco é feita pelo fato de algumas empresas não possuírem ações lançadas no mercado (negociadas 
em bolsa) e não poderem trabalhar com o conceito do CAPM. Assim, optam pelo modelo subjetivo 
que consiste na adoção de um critério tipo custo de capital de terceiros, da empresa mais taxa de 
risco, determinada com base em práticas do mercado. 
 Dos componentes da fórmula do crescimento constante o mais difícil de estabelecer é a 
taxa de crescimento esperada dos dividendos, pois está baseada nos valores médios históricos do 
índice e ainda desconsideram importantes fatores como período de tempo e o risco, não 
demonstrando perfeitamente a realidade futura. 
 Os custos do capital captado são maiores que os dos lucros retidos, pois àqueles, além da 
taxa de retorno exigido pelos acionistas de ação ordinária (que tem o mesmo valor que os custos dos 
lucros retidos) são acrescidos os custos de lançamento (custo de colocação no mercado). 
 O fluxo de caixa descontado pode ser alterado nos custos com lançamento, no deságio, etc. 
Para calcular o custo de capital da empresa deve-se calcular o custo de capital médio ponderado dos 
custos de todas as fontes de financiamento. Pode-se fazer como o exemplo abaixo: 
 
Para calcular o custo de capital da empresa, ke, adotamos o seguinte procedimento: kedir = 20,00 
(0,1365) + 5,00 (0,0881) + 5,00 (0,1130) + 40,00 (0,1959) + 30 (0,2190) ke = 2,7300 + 0,4405 + 
0,5650 + 7,8360 + 6,5700 ke = 18,14%5. Conceitue custo de capital de terceiros, custos de debêntures. Determine suas fórmulas e 
explique como uma evolução nestes custos pode afetar o risco financeiro da empresa. Por 
que o custo de capital de terceiros é mais fácil de calcular que o custo de capital próprio? O 
que leva os empresários a utilizar endividamentos e não capital próprio no Brasil? Por que 
se utiliza o custo de capital de terceiros depois dos impostos, ao invés dos custos antes dos 
impostos, para calcular o custo de capital da empresa? Custo de capital de terceiros é o retorno 
que os banqueiros exigem por seus recursos. Custo de debêntures e o retorno exigido pelos 
debenturistas da empresa. É facilmente estimado usando o retorno esperado até o vencimento do 
título para se obter a taxa interna de retorno. 
 Custo de capital de terceiros: Kt = juro / capital de terceiros 
 A evolução desses custos dever-se-á ao aumento dos juros. Tendo que pagar maiores juros, 
os lucros da empresa, conseqüentemente, serão reduzidos. Com isso a empresa correrá risco de 
não gerar lucro antes de juros e impostos suficientes para pagar juros e empréstimo, aumentando, 
portanto seu risco financeiro. 
 O custo de capital de terceiros é mais fácil de calcular que o custo de capital próprio porque o 
custo de capital de terceiros é passível de previsão, ou seja, os juros a serem pagos já são 
predeterminados, ao contrário do custo capital próprio, que varia com as condições econômicas e 
de mercado. 
 Os principais motivos que levam os empresários brasileiros a utilizar endividamento e não 
utilizar capital próprio, segundo os autores são os fatos de que o custo de capital de terceiros é, 
teoricamente, sempre menor que o custo do capital próprio, pois o risco do capital próprio é maior, 
aumentando assim o seu custo, já que o primeiro capital a ser pago é o capital de terceiros; e, 
como só tem sentido utilizar-se de capital de terceiros quando houver vantagem financeira, isso só 
ocorre quando há alavancagem financeira favorável. 
 Utiliza-se o custo de capital de terceiros depois dos impostos, ao invés dos custos antes dos 
impostos, para calcular o custo de capital da empresa, pois os juros são dedutíveis. Sendo assim, 
deve-se deduzir dos juros a parte referente à alíquota do imposto de renda. 
6.O que significa cada um dos betas calculados? Por que os betas de 12, 24 ou 36 meses são 
diferentes? Em sua opinião, qual deles deve-se utilizar? Por quê? Beta é uma medida de custo 
de carteira ou ações individuais. Porque a análise das informações tem uma maior dimensão quando 
os betas se referem ao número maior de meses. Por exemplo, um evento ocorrido em um mês em 
maior impacto em um beta de 12 meses do que em um beta de 36 meses. 
 Deve-se utilizar o Beta de 36 meses, pois um evento significativo ocorrido em um período “x” 
impacta em maiores proporções em 12 meses, já que a quantidade de informações é menor, 
distorcendo assim a análise, que fica mais precisa quando feita a partir de um maior período de 
tempo, que contém maior número de informações, diminuindo o delta do resultado. 
7.Por que se deve considerar o custo dos lucros retidos igual ao custo das ações ordinárias? 
Quais são os fatores envolvidos no cálculo do custo de novas ações ordinárias? E no custo 
das ações preferenciais? Por que o custo das ações preferenciais deve ser menor que o custo 
das ações ordinárias? Deve-se considerar o custo dos lucros retidos (klr) igual ao custo das ações 
ordinárias (kao), pois o custo dos lucros retidos é o retorno retido de lucros que os acionistas exigem 
sobre o capital próprio para o reinvestimento. E esse retorno deve ser igual ao custo de oportunidade 
dos acionistas de financiarem a empresa. No caso dos acionistas, seu custo de oportunidade é 
justamente o custo da ação ordinária por ele comprado. Assim sendo, o custo dos lucros retidos é o 
retorno exigido pelos acionistas de ações ordinárias para financiarem a empresa, ou seja, klr = kao. 
 O cálculo do custo de custos das ações ordinárias envolve seus custos de lançamento, que 
incluem eventuais deságios que possam ocorrer, as taxas de corretagem incidentes, além dos custos 
da divulgação dessas novas ações. O custo de lançamento das novas ações ordinárias, portanto, é 
maior que o de ações já existentes e pode ser calculado relacionando inversamente os dividendos 
esperados no primeiro ano do lançamento das ações com o valor líquido obtido da venda das novas 
ações ordinárias (valor esse que se espera ser menor que o valor das ações já existentes, devido ao 
maior custo das novas); e adicionando a esse valor a taxa esperada de acréscimo dos dividendos, 
teremos então a porcentagem que indica o custo de novas ações ordinárias. 
 O custo das ações preferenciais é o retorno que os acionistas preferenciais exigem sobre seu 
capital. Esse retorno é calculado da mesma forma que o exigido pelos acionistas ordinários, porém, 
deve-se considerar o prêmio de risco que o mercado cobra, ou seja, o acréscimo de valor exigido 
pelos acionistas, ao considerar o risco. Esse prêmio é, na verdade, um ajuste de mercado no preço 
da ação, que pode ser obtido dividindo o preço de mercado das ações preferenciais, pelo preço de 
mercado das ações ordinárias ou pelo dividendo esperado no primeiro ano dividido pelo preço atual 
das ações preferenciais acrescido da taxa de crescimento dos dividendos. 
 O custo das ações preferenciais deve ser menor que o das ações ordinárias, pois o risco das 
preferenciais é menor, já que os acionistas preferenciais têm preferência a receber dividendos e 
retorno de capital em relação aos acionistas ordinários, sendo menor o risco, menor é o custo. 
8.Quais são os fatores determinantes no custo de capital das fontes de financiamento? Em 
sua opinião, qual deles é o mais relevante? Por quê? 
 *Condições gerais da economia; 
 * Condições de mercado; 
 *Decisões operacionais e financeiras da empresa; 
 *Volume de recursos a serem financiados; 
O fator mais relevante é as decisões operacionais e financeiras das empresas, pois através delas é 
que o administrador financeiro pode atuar obtendo retornos quanto à credibilidade junto ao mercado 
financeiro e de capitais. Através dessas decisões o administrador conduz os rumos da empresa, pois 
qualquer decisão errada, ou até mesmo precipitada, poderia onerar a empresa perante o mercado 
tornando cada vez mais difícil a alavancagem de qualquer projeto, ou até mesmo refinanciamento. 
9.Comente sobre o custo de capital e as novas oportunidades de investimentos. Explique 
sua utilização nas tomadas de decisão de investimento em unidades de negócios. Comente 
o modelo subjetivo no uso do custo de capital nas empresas. Comente também sobre o 
impacto dos juros no crescimento das empresas brasileiras. Conforme os autores, o custo de 
capital da empresa, ke, é o custo de oportunidade a ser utilizado nas decisões de orçamento de 
capital que avaliam as novas oportunidades de investimentos. A sua utilização é adequada porque 
ele representa a taxa de retorno de todos os investimentos da empresa, e ao mesmo tempo o custo 
de capital médio ponderado de todas as suas fontes de financiamentos. E, se a empresa obtém a 
taxa de retorno exigida sobre todas suas fontes de financiamentos o valor de suas ações não 
mudará. Desta forma, o que assegura maior riqueza dos acionistas é o aproveitamento 
oportunidades de capital, cujas taxa de retorno sejam superiores ao custo de capital. 
 Quando tratamos de unidades de negócios de uma mesma empresa, precisamos considerar 
o risco associado a cada unidade de negócios e o risco da empresa como um todo. Se superavaliar 
o custo de capital, a empresa poderá estar sacrificando as unidades de negócios, impossibilitando, 
muitas vezes, a aprovação de bons projetos. Se, por outro lado, sub-avaliar o custode capital, 
poderá possibilitar a aprovação de projetos que prejudiquem a rentabilidade da unidade de negócio 
e reduzam a riqueza do acionista. 
 Quando a empresa tem diferentes divisões operacionais com diferentes riscos, seu custo de 
capital é uma média dos retornos exigidos das divisões. Em tais casos, o custo de capital para 
diferentes riscos dentro da mesma empresa, precisa ser estabelecido. 
 O uso do custo de capital da empresa, ke, como taxa de desconto para avaliar fluxos de 
caixa futuros só é apropriado quando o investimento proposto tem risco semelhante aos das 
atividades existentes na empresa, e somente se financiada com os mesmos pesos na estrutura de 
capital. 
 Em virtude das dificuldades que existem na fixação de taxas de desconto para projetos 
individuais, as empresas podem adotar ajustes subjetivos ao custo de capital da empresa 
dependendo da categoria de cada proposta de investimento. Em projetos internacionais poderão 
ser efetuados ajustes a outros tipos de dificuldade, tais como, risco cambial, risco político, 
segmentação de mercado de capital, diversificação internacional. 
 Altas taxas de juros dificultam a obtenção de recursos financeiros para investir na empresa 
pagando mais pelo dinheiro emprestado, além de aumentar o custo de capital da empresa 
causando um aumento no risco da empresa forçando ao pagamento de mais dividendos para atrair 
os investidores. 
 
10.Conceitue risco financeiro e explique qual sua importância para se calcular o custo de 
capital. Conceitue estrutura de capital e explique como obter a estrutura ótima de capital . 
Desenvolva e mostre as vantagens de adotar um plano financeiro em relação a outros dois. 
Estrutura de Capital é a combinação de todas as fontes de financiamentos de longo prazo, dívidas 
ou capital próprio, utilizada pela empresa. A estrutura ótima de capital é a combinação de todas as 
fontes de financiamento de longo prazo, que maximize o valor das ações da empresa. Portanto, 
para obtê-la deve-se buscar atingir dois objetivos, maximizar o valor das ações e minimizar o custo 
de capital da empresa. 
 
11.Qual a importância do estudo da estrutura de capital para a tomada de decisão de 
financiamento da empresa? Como a estrutura de capital pode afetar o valor da empresa? Você 
concorda ou discorda da Teoria de Modigliani e Miller? Por que? Explique. Estrutura de Capital 
é a combinação de todas as fontes de financiamento de longo prazo, está dividido em Capital de 
terceiros de longo prazo e Capital próprio. Os financiamentos de longo prazo são estratégicos para a 
empresa. Assim sendo, a escolha da estrutura de Capital é fundamental para maximizar o valor das 
ações e minimizar o custo de capital da empresa, pois, conhecendo a estrutura de Capital atual da 
empresa pode-se analisar as condições gerais da economia do mercado financeiro das decisões 
operacionais e financiamentos a serem tomados, da posição tributária da empresa, da condição dos 
agentes, das informações relevantes e da sincronia entre a velocidade de vencimento dos juros e da 
entrada de recursos e então planejar mudanças na estrutura atual, projetando uma entrada ótima de 
Capital e fazendo dela um objetivo a ser atingido em um determinado período de tempo. 
 A estrutura de Capital pode afetar o valor da empresa, pois, ao projetar a estrutura ótima de 
Capital a empresa pode tomar uma decisão correta de financiamento projetando um ponto ideal de 
endividamento que ainda que teórico, pode embasar a decisão de aumento de endividamento da 
empresa. A conseqüência do aumento do endividamento da empresa, a partir da mudança da 
estrutura de capital, é a redução do Imposto de Renda a pagar, tornando menor o custo de Capital e 
aumentando o valor da empresa. O contrário também pode ocorrer, a empresa pode tomar a decisão 
de aumentar seu capital próprio, aumentar seu risco, seu custo de Capital e em conseqüência 
aumentar o seu valor. 
 É possível concordar com MM quando da afirmação que o cálculo de previsão de tomada de 
empréstimo é feito com base num mercado perfeito, pois, são usados índices-base fixos, mesmo 
quando, na realidade, eles são variáveis. Também é plausível a afirmação de que o endividamento 
não afeta o valor de mercado da empresa, pois este é formado principalmente por valor de 
intangíveis, ou seja, de imediato um endividamento realmente não afeta o valor da empresa. Porém, 
quando bem administrado um empréstimo pode agregar valor de mercado à empresa, pois esta pode 
mostrar-se com maior Capital de giro aos investidores. Contudo, seguir MM não é a melhor opção 
considerando a dinâmica do mercado atual. 
 
12.Qual a diferença entre estrutura financeira e estrutura de capital? Quais são os fatores 
determinantes na escolha da estrutura de capital? A estrutura financeira abrange todo o passivo 
do balanço patrimonial, recursos de curto e de longo prazos. Já a estrutura de capital abrange apenas 
os financiamentos de longo prazo, que são recursos estratégicos para a empresa. 
 Os fatores determinantes na escolha da estrutura de capital são: 
 * Risco de negócio 
 * Risco financeiro 
 * Posição tributária da empresa 
 * Condições dos agentes 
 * Informações 
 * Sincronia 
 * Vontade do acionista controlador.

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