Buscar

Resinas Bulk Fill

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Alessandro Loguercio
Alessandra Reis
Claudio Sato
Adriano Sapata
Rodrigo Albuquerque
"Quem me dera ao menos uma vez,
que o mais simples fosse visto como o mais importante..."
Renato Russo
07
CA
PÍ
TU
LO
RESINAS BULK
 Evidências Científicas 
Para a Sua Aplicação
004
003
Uma Abordagem Simples 
em Resinas Compostas
S
IM
P
L
E
Écada vez mais frequente a busca pelos pacien-tes por restaurações estéticas, tanto em dentes anteriores quanto em posteriores, e a resina composta geralmente é o material de escolha quando não há desgaste excessivo da estrutu-ra dental devido ao fácil acesso, ao custo rela-
tivamente baixo e à possibilidade de preparos 
mais conservadores. 
No entanto, uma característica inerente dos 
materiais resinosos, que é a contração de po-
limerização1,2, pode gerar tensões no substrato 
dental3, que por conseguinte podem ocasionar 
vários problemas clínicos, tais como: falhas 
adesivas da interface dente-restauração, desco-
loração marginal e cárie adjacente à restaura-
ção4,5, deflexão de cúspide6, sensibilidade pós-
-operatória e microfissuras de esmalte5, entre 
outros. Para minimizar estes efeitos deletérios 
recomenda-se o uso da técnica incremental 
para inserção da resina composta. 
Outra desvantagem das resinas compostas 
convencionais é a sua limitada profundidade 
de polimerização. Conforme há um aumento 
na espessura do incremento da resina 
composta, há uma redução gradati-
va no grau de conversão da resina 
composta e, com isso, uma redu-
ção nas propriedades mecânicas 
do material7,8.
Estas duas características inerentes das resi-
nas compostas (contração de polimerização 
e limitada profundidade de polimerização) 
requerem que sua aplicação ou inserção na 
cavidade seja realizada em incrementos. 
Assim, a restauração de resina composta con-
vencional deve ser realizada em incremen-
tos que, idealmente, não deveriam ter mais 
do que 1 mm de espessura8 para assegurar 
ótima polimerização mesmo em condições 
adversas, como intensidade ou tempo de 
exposição inferiores aos recomendados pelo 
fabricante. No entanto, 2 mm de espessura 
é considerado aceitável, desde que a intensi-
dade de luz e o tempo de exposição totalizem 
uma densidade de energia em torno de 16-24 
J/cm7 (Figura 01A)
01A-C § Modo de inserção convencional em 
incrementos de 2 mm de espessura (A). Em 
cavidade com até 4mm de espessura, pode-
mos completar a cavidade com apenas um 
único incremento (B). Quando se utiliza resinas 
bulk do tipo flow, será necessário o uso de uma 
resina bulk em massa ou convencional para con-
fecção da última camada (C).
Por outro lado, a técnica de inserção incremental 
possui vários inconvenientes5, tais como: a pos-
sibilidade de ocorrer contaminação ou incorpo-
ração de bolhas entre as camadas e um maior 
tempo clínico para execução, já que são inseridos 
vários incrementos e estes precisam ser individu-
almente polimerizados9,10. Este último fator, sem 
dúvida, é o maior responsável pelo aumento dos 
custos envolvidos na confecção de uma restaura-
ção direta com resinas compostas. Assim, uma 
resina composta ideal seria aquela que pudesse 
ser efetivamente fotoativada e atingisse proprie-
dades mecânicas satisfatórias para uso clínico 
quando inserida em um único incremento. 
Esta é a razão pela qual diversos fabricantes 
já tentaram com gerações anteriores de re-
sinas compostas, os materiais denominados 
de “condensáveis”11,12 e, em outros casos, 
com tecnologias já utilizadas no passado13. 
Mais recentemente, reeditaram este concei-
to produzindo resinas compostas bulk-fill al-
tamente “tecnológicas”.
Estas novas resinas compostas bulk-fill per-
mitem a inserção e polimerização de incre-
mentos de espessura de até 4 mm de uma 
única vez (Figura 01B). Estas novas resinas 
bulk-fill atuais podem ser de baixa (flow) ou 
média/alta viscosidade, sendo que as resi-
nas flow requerem a cobertura por um in-
cremento de resina composta de média/alta 
viscosidade convencional ou bulk-fill (Figu-
ra 01C), o que não se faz necessário quando 
se utiliza apenas as resinas compostas bulk-
-fill de média/alta viscosidade. 
A B C
006
005
Uma Abordagem Simples 
em Resinas Compostas
S
IM
P
L
E
São exemplos de resinas bulk-fill flow: Surefil 
SDR flow (Dentsply); Venus Bulk Fill (Heraeus 
Kulzer); Filtek Bulk Fill Flow (3MESPE); X-tra 
base (Voco) e Opus bulk-fill (FGM). Já as resi-
nas compostas bulk-fill de média e alta viscosi-
dade são as seguintes: Tetric N-Ceram Bulk Fill 
(Ivoclar Vivadent); X-tra fill (Voco); Sonic-Fill 
(Kerr) e Filtek Bulk-fill (3M ESPE). 
A facilidade e a rapidez proporcionadas por 
esta técnica a tornaram muito popular em 
vários países, mas este não é o caso do Bra-
sil, onde os clínicos, até o presente momen-
to, se sentem muito inseguros quanto ao seu 
emprego já que conhecem as limitações das 
resinas compostas convencionais. 
Questionamentos sobre os mecanismos pe-
los quais as resinas bulk-fill têm melhor 
profundidade de polimerização e como elas 
foram capazes de reduzir os efeitos deleté-
rios advindos da contração de polimerização 
comparativamente às resinas compostas 
convencionais são bastante pertinentes e 
devem ser elucidados.
Basicamente a profundidade de polimerização 
das resinas bulk-fill foi melhorada através dos 
seguintes mecanismos: 
 § Aumento da translucidez da matriz monomé-
rica através de alterações nos índices de refra-
ção matriz-carga e redução do uso de pigmen-
tos ou agentes opacificadores que absorvem a 
luz e assim reduzem sua passagem para regi-
ões mais profundas14; 
 § Melhoria na eficácia da polimerização atra-
vés do uso de maior concentração de inicia-
dores ou através do uso de diferentes co-i-
niciadores com maior potência, tais como o 
Irgacure 819 e o Ivocerin. Além disso, foram 
feitas modificações na matriz monomérica 
das resinas bulk-fill para diminuir a geração 
de tensões na interface. 
02 § Resinas Bulk.
008
007
Uma Abordagem Simples 
em Resinas Compostas
S
IM
P
L
E
No entanto, o Prof. Jack Ferracane13 considera 
que existam vários outros mecanismos, como 
os indicados a seguir:
 § Aumento da translucidez diminuindo a dis-
persão de luz:
 § Melhoria do índice de refração entre a 
matriz e a carga.
 § Uso de opacificadores e/ou pigmentos 
para aumentar a absorção de luz.
 § Melhoria da eficiência de polimerização:
 § Aumento da concentração de iniciadores.
 § Uso de co-iniciadores, tais como Irgacure 
e Ivocerin.
 § Uso de partículas pré-polimerizadas.
 § Uso de monômeros ou modificadores para di-
minuir as tensões de polimerização:
 § Uso de monômeros que se “fragmentam” 
durante a polimerização.
 § Modificadores para aumentar o relaxa-
mento advindo da tensão de polimerização.
 § Mistura de todas estas possibilidades.
 § Retorno às resinas compostas quimicamente 
ativadas.
Todas estas diferenças fazem com que, em ge-
ral, cada resina bulk-fill tenha características 
muito diferentes uma das outras e, sendo as-
sim, o profissional deverá pesquisar sobre as 
propriedades quase que individualmente de 
cada material15-17, antes de poder confiar na 
sua aplicabilidade.
De forma geral, estudos laboratoriais atestam 
que a maioria das resinas bulk-fill atuais possui 
uma adequada profundidade de polimerização, 
de até 4 mm18-20, microdureza21,22, além de redu-
zida liberação de monômeros23,24 e deformação 
plástica25 comparativamente com as resinas 
compostas convencionais. Dois recentes estu-
dos têm mostrado, inclusive, que a resistência 
à fratura de cavidades MOD restauradas comresinas bulk-fill foi semelhante ou melhor em 
comparação às resinas compostas convencio-
nais restauradas através de incrementos26,27, e 
desta forma, neste quesito, podem ser utiliza-
das com segurança desde que outros fatores 
envolvidos, tais como tempo de exposição e in-
tensidade de luz da unidade fotoativadora, con-
forme já comentado, sejam apropriados para 
uma adequada conversão monomérica7,8.
Obviamente, todos os dentistas sempre se per-
guntam: e quanto às tensões desenvolvidas 
durante a contração de polimerização? Quais 
foram os mecanismos desenvolvidos para mi-
nimizar estes efeitos? Sabe-se que a compo-
sição da resina composta e que a técnica de 
inserção são fatores primários empregados 
para reduzir o desenvolvimento de tesões da 
contração de polimerização28,29 e seus conse-
quentes efeitos deletérios. Neste quesito, vá-
rias modificações foram realizadas como, por 
exemplo, no material Surefil SDR (Smart Den-
tin Replacement) flow, a molécula de uretano 
dimetracrilato foi modificada pela adição de 
grupamentos fotoativos, que gerou menores 
tensões de polimerização quando comparados 
a outras resinas compostas flow ou de média 
e alta viscosidades30. A resina Tetric N-Ceram 
Bulk-Fill usa um fotoiniciador patenteado pela 
empresa que garante um excelente padrão 
de polimerização, além de monômeros “rela-
xadores” de tensões que compensam parte 
da tensão de polimerização gerada durante 
a polimerização31. Este material também usa 
a estratégia de adicionar partículas de carga 
pré-polimerizadas à semelhanças do que já foi 
feito com as resinas compostas microparticu-
ladas no passado. No entanto, a grande maio-
ria das empresas empregou algum tipo de mo-
dificação que não é revelada. 
Estas modificações têm mostrado resultados 
satisfatórios nos estudos laboratoriais, por ve-
zes melhores ou por vezes similares àqueles 
observados com as resinas compostas con-
vencionais que requerem inserção incremen-
tal. Estes estudos mostram que estas resinas 
bulk-fill apresentam tensões de contração de 
polimerização similar ou reduzida comparati-
vamente às resinas compostas convencionais 
que usam técnica incremental26,33. A integri-
dade marginal33,34 e a infiltração marginal35,36 
são semelhantes àquelas observadas com as 
resinas convencionais, porém observa-se re-
duzida deflexão cuspídea com as resinas com-
postas bulk-fill35,37. Estudos de adesão à denti-
na com diferentes tipos de cavidade também 
mostram que a aplicação das resinas bulk-fill 
não demonstram menores valores de adesão 
à dentina quando comparadas às resinas com-
postas convencionais que usam técnica incre-
mental27,38,39. Os mecanismos envolvidos nes-
tes resultados não estão bem elucidados e são 
dependentes da marca comercial do produto. 
Entretanto, apesar destes materiais já estarem 
no mercado há pelo menos 6-7 anos, ainda 
são muito incipientes os estudos clínicos que 
avaliam criticamente o seu desempenho. Isto 
obviamente é fruto do pouco investimento 
feito por parte das empresas em realizar estu-
dos clínicos randomizados e cegos, que são o 
mais alto padrão de evidências em termos de 
avaliação da efetividade de uma nova terapia, 
mas também da pouca cobrança por parte dos 
clínicos e formadores de opinião de que sejam 
apresentados os mencionados estudos antes 
de que sua indicação e aplicação seja indica-
da de forma irrestrita. Destacam-se os estudos 
com a resina composta Surefill SDR flow e com 
a Tetric N-Ceram Bulk-Fill40-43.
Nos estudos dos professores Van Dijken e Pal-
lesen40-42 sempre foi avaliada a resina compos-
ta flow bulk-fill Surefill SDR flow (Dentsply) 
associada a uma resina convencional híbrida 
como última camada e este grupo foi compa-
rado com a mesma resina composta híbrida 
(Ceram X Mono+, Dentsply). Em uma das 
avaliações de 3 anos41 ocorreram 7 falhas de 
restaurações, sendo 4 da bulk-fill e 3 da in-
cremental, todas por fratura. Após 5 anos de 
avaliação, ocorreram as mesmas 4 falhas para 
a bulk-fill e a resina pelo sistema incremen-
tal teve 6 falhas (10 no total de 200 restaura-
ções), sendo que, neste tempo, além da fratu-
ra, também ocorreram falhas devido às lesões 
de cárie adjacente à restauração42. Estes dois 
tipos de falhas são as mais esperadas quando 
são avaliadas restaurações de resina compos-
ta ao longo do tempo44,45. No entanto,o mais 
importante é que a aplicação da resina com-
posta flow bulk-fill Surefill SDR flow (Dents-
ply), associada a uma resina convencional 
híbrida como última camada, apresentou ex-
celentes resultados clínicos após 3 e 5 anos de 
avaliação clínica40-42. Uma importante observa-
ção a ser feita destes estudos é que os autores 
não indicam qual a profundidade em que as 
cavidades foram executadas, mas como cerca 
de 60% das restaurações foram feitas em ca-
vidades de classe II e em molares, certamente 
com uma largura da cavidade maior do que 2 
mm não seria possível a restauração com uma 
resina flow que não fosse bulk-fill. 
010
009
Uma Abordagem Simples 
em Resinas Compostas
S
IM
P
L
E
Ainda neste ano foi publicado um estudo clíni-
co randomizado e cego com a resina composta 
Tetric N-Ceram Bulk-Fill43. Este estudo avaliou 
uma pergunta frequente feita pelos clínicos 
quando se faz a indicação de uma resina bulk-
-fill: “usar uma resina bulk-fill não gera mais 
sensibilidade pós-operatória?” Na verdade, a 
sensibilidade pós-operatória quando se realiza 
restaurações de resina composta em dentes 
posteriores na técnica incremental é muito 
baixa46, o que nos levaria a crer que este não 
seria um problema clínico relevante. Contudo, 
quando estudos clínicos são realizado em cavi-
dades mais profundas e/ou amplas em dentes 
posteriores e estas são restauradas com resi-
na composta, se observa que a sensibilidade 
pós-operatória pode variar de 25 a 40%47-50. Ca-
vidades profundas e amplas são exatamente 
o tipo de cavidade em que a tecnologia bulk-
-fill poderia ajudar ao clínico geral. Costa et 
al.43 realizaram 118 restaurações com a Tetric 
N-Ceram Bulk-Fill em apenas uma única por-
ção e outras 118 restaurações com a mesma 
resina composta, mas agora no sistema incre-
mental em cavidades médias e profundas, a 
grande maioria em molares e em cavidades de 
classe II. A sensibilidade pós-operatória não 
diferiu entre os dois grupos, sendo de 17% 
para a técnica bulk-fill e de 22% para a técnica 
incremental. Outro estudo publicado apenas 
na forma de resumo51 demonstrou igualmente 
que, em cavidades profundas, a técnica incre-
mental gerou mais sensibilidade pós-operató-
ria do que a técnica bulk-fill usando uma resi-
na bulk-fill flow (Surefill SDR flow).
Vale salientar que nos estudos dos professo-
res Van Dijken e Pallesen40-42 sempre foi usado 
um adesivo autocondicionante simplificado. 
No estudo de Costa et al.43 duas estratégias 
adesivas simplificadas diferentes foram uti-
lizadas, uma autocondicionante e outra com 
ácido fosfórico, e assim como os resultados 
de uma recentemente meta-análise publicada 
sobre o tema, não houve qualquer diferença 
entre a sensibilidade pós-operatória usando 
estes duas técnicas adesivas52. Isso significa 
que as resinas bulk-fill podem ser usadas com 
adesivos que usam ácido fosfórico ou não (au-
tocondicionante) e que isso não deverá gerar 
maior sensibilidade pós-operatória. O estudo 
de Costa et al.43 está em processo de avalia-
ção (3 anos), mas as avaliações de 1 e 2 anos 
não demonstraram quaisquer problemas de 
desempenho das restaurações quando com-
paradas à técnica incrementalcom a técnica 
bulk-fill (dados não publicados). Estes resulta-
dos parecem ser muito semelhantes quando 
comparados a estudos clínicos de até 4 anos 
de acompanhamento que foram publicados 
com resinas compostas mais antigas e tam-
bém indicadas na técnica bulk-fill53-55.
Mas as resinas bulk-fill não apresentam ne-
nhum problema? Sim, elas apresentam. Devido 
a sua maior translucidez e ao limitado número 
de cores, existe o consenso entre os clínicos de 
que a combinação de cor imediatamente após 
a restauração não é tão boa quanto na técnica 
em incrementos. 
No entanto, quando um adequado treinamen-
to for realizado por parte dos dentistas, é pos-
sível realizar restaurações mais estéticas com 
estes novos materiais56. Uma publicação que 
avalia diferentes materiais e técnicas restau-
radores ainda aponta a dificuldade de exe-
cução de ponto de contato, já que nem todos 
os materiais têm uma viscosidade adequada 
para serem “condensáveis”57.
Mesmo ainda sendo importante a publicação 
de mais estudos clínicos com estas novas resi-
nas compostas bulk-fill, estes novos materiais 
devem se tornam mais populares com o passar 
do tempo e seu uso deve-se tornar corriqueiro, 
principalmente em dentes posteriores. Como 
esta é uma categoria relativamente nova de 
materiais, certamente materiais cada vez me-
lhores devem ser lançados no mercado em um 
futuro próximo17.
TRAINING
O training a seguir demonstra a restauração 
de uma cavidade do tipo classe II, restau-
rada com a associação de uma resina bulk 
flow (Surefil SDR Dentsply) e uma resina 
convencional (Spectra Smart Dentsply). O 
sistema de matriz utilizado foi o parcial (Pa-
lodent Dentsply) com auxílio de grampo de 
afastamento dental.
03A-D § Foto inicial do dente 26 com cavidade de classe II OD (A). Foto após isolamento absoluto (B). Cunha de para afastamento dental associada à matriz para 
proteção do dente vizinho; observe que neste sistema essa cunha já está conjugada com a matriz (Palodent Dentsply) (C). Uso da pinça especial para remoção da 
matriz de separação e manutenção da cunha (D).
A
C
B
D
012
011
Uma Abordagem Simples 
em Resinas Compostas
S
IM
P
L
E
04A-E § Inserção da matriz de parcial proximal para reconstrução da parede distal (A). Posicionamento do anel separador, que irá promover afastamento dental 
e estabilização e adaptação da matriz nas paredes proximais (B,C). Recomenda-se brunir a matriz contra a parede do dente adjacente para uma melhor adaptação 
da mesma e obtenção de um melhor ponto de contato; neste sistema podemos usar a própria pinça do kit (D). Condicionamento total do esmalte e da dentina (E). 
A
B
C
D
E
014
013
Uma Abordagem Simples 
em Resinas Compostas
S
IM
P
L
E
05A,B § Lavagem do condicionamento com ácido (A). Aplicação do sistema adesivo (XP Bond Dentsply) (B). 06A,B § Fotoativação do sistema adesivo (A). Inserção da resina bulk-fill flow na caixa proximal (B).
A A
B B
016
015
Uma Abordagem Simples 
em Resinas Compostas
S
IM
P
L
E
07A-E § Inserção da resina bulk-fill flow na caixa oclusal (A). Vista oclusal após inserção da resina bulk-fill flow (B). Fotopolimerização da resina bulk-fill (C). Com 
uma sonda milimetrada ou um condensador esférico calibrado, podemos checar o espaço deixado para a camada de esmalte em torno de 1,3 a 1,5 mm (D,E).
A
B
C
D
E
018
017
Uma Abordagem Simples 
em Resinas Compostas
S
IM
P
L
E
08A,B § Primeiro incremento oblíquo proximal para restaurar a parede proximal (A). Segundo incremento oblíquo proximal para restaurar a parede proximal (B). 09A,B § Instrumental de ponta afilada para dar conformidade à parede proximal (A). Parede proximal distal concluída; no caso da utilização de uma resina bulk em 
massa, esta parede poderia ser realizada toda em um só incremento (B).
A A
B B
020
019
Uma Abordagem Simples 
em Resinas Compostas
S
IM
P
L
E
10A-C § Remoção da cunha e matriz proximal (A,B). Vista oclusal da parede proximal concluída (C). 11A-C § Alisamento com pincel do incremento referente à cuspide mésio-vestibular na cor A3 (Spectra Smart Dentsply) (A). Aplicação de pigmento cor marrom (Em-
press Direct Color - Ivoclar) na região do sulco principal (B). Aplicação de pigmento cor branco (Empress Direct Color - Ivoclar) na região das vertentes das cúspides (C). 
A A
B B
C C
022
021
S
IM
P
L
E
Uma Abordagem Simples 
em Resinas Compostas
12A-E § Vista oclusal após aplicação dos pigmentos (A). Vista oclusal final após remoção do isolamento absoluto (B). Vista proximal final (C,D). Vista proximal final (E).
A B
C
D
E
024
023
S
IM
P
L
E
Uma Abordagem Simples 
em Resinas Compostas
CLINICAL CASE #1
DENTE 36
O caso clínico a seguir demostra a restauração 
do dente 36 pela técnica da resina do tipo bulk-
-fill flow associada a a uma resina convencional 
como última camada; podemos denominar esta 
técnica de bulk and body. Desta forma, preen-
chemos a cavidade ampla e profunda com a re-
sina bulk e podemos esculpir a anatomia final 
com uma resina de consistência mais adequa-
da, que pode ser uma resina bulk em massa ou 
uma resina de cor de corpo. 
13A-D § Aspecto inicial da restauração evidenciando infiltração marginal ao longo do ângulo cavo-superficial (A). Aspecto inicial após isolamento do campo 
operatório e profilaxia (B). Aspecto imediato após remoção da restauração de amálgama nas faces oclusal e vestibular (C). Aspecto após remoção de tecido cariado 
na parede pulpar evidenciando dentina esclerótica com alteração de cor (D).
14A-E § Técnica de condicionamento seletivo do esmalte evitando contato com a dentina. Esta técnica de condicionamento é indicada para sistemas adesivos 
autocondicionantes ou sistemas adesivos universais
A
C
B
D
A
C
B
D
E
026
025
S
IM
P
L
E
Uma Abordagem Simples 
em Resinas Compostas
15A-F § Técnica de condicionamento seletivo do esmalte evitando contato com a dentina. Esta técnica de condicionamento é indicada para sistemas adesivos 
autocondicionantes ou sistemas adesivos universais (A-D). Aplicação do sistema adesivo Single Bond Universal (E). A aplicação na região de dentina deve ser de 
forma ativa durante 30 segundos (F).
16A-E § Fotoativação do sistema adesivo pelo tempo recomendado pelo fabricante (A). Aspecto imediato após hibridização dos tecidos (B). Aplicação de incre-
mento de resina, cor A3 dentina, na região mais profunda da parede pulpa,r com o objetivo de mascarar a região de dentina escurecida (C). Inserção de uma camada 
de resina cor de dentina posicionada na caixa vestibular. Observa-se a confecção de um pequeno sulco nessa camada (D). Confecção da camada de esmalte cor 
A2 tomando o cuidado de se esculpir o sulco vestibular seguindo o alinhamento do sulco remanescente (E).
A
C
E
B
D
F
A
C
B
D
E
028
027
S
IM
P
L
E
Uma Abordagem Simples 
em Resinas Compostas
17A-E § Inserção de resina do tipo bulk-fill flow que será utilizada para preencher parcialmente a cavidade devolvendo a dentina perdida. A ponta aplicadora 
deve estar tocando a parede pulpar. Deve-se evitar movimentos de “vaivém” para não inserir bolhas de ar nesta camada (A,B). Aspecto da camada de resina 
após polimerização. Note a elevada translucidez desse material justificada para permitir incrementos de até 4mm de espessura (C). Incremento de resina refe-
rente à cúspide mésio-vestibular na cor A1B. Deve-se utilizar resinas de esmalte com translucidez intermediária do tipo corpo para mascarar a alta translucidez 
da resina do tipo bulk-fill flow (D). Inserção do incremento de resina da cúspide mésio-lingual (E).18A-E § Inserção do incremento de resina da cúspide mésio-vestibular (A). Inserção do incremento de resina da cúspide disto-lingual (B). Inserção do incremento 
de resina da cúspide disto-vestibular (C). Inserção da resina para preenchimentos de pequenos espaços nas regiões de sulco (D). Aspecto após a aplicação de 
pigmento Ocre Tetric Color na região de sulcos oclusais (E).
A A A
C C C
B B
D D
E E
030
029
S
IM
P
L
E
Uma Abordagem Simples 
em Resinas Compostas
19A-E § Aspecto final da restauração finalizada em diferentes vistas, evidenciando as características anatômicas reproduzidas.
A
B
C
D
E
032
Uma Abordagem Simples 
em Resinas Compostas
031
S
IM
P
L
E
20A,B § Aspecto final da restauração finalizada, evidenciando as características anatômicas reproduzidas (A). Aspecto final após a remoção do isolamento abso-
luto e acabamento e polimento (B).
REFERÊNCIAS
1. Ruttermann S, Dluzheveskaya I, Grossteinbeck C, 
Raab WH, Janda R. Impact of replacing Bis-GMA and 
TEGDMA by other commercially available monomers 
on the properties of resin-based composites. Dent Ma-
ter 2010; 26(4):353-9.
2. Oliveira KM, Consani S, Gonçalves LS, Brandt WC, 
Ccahuana-Vásquez RA. Photoelastic evaluation of the 
effect of composite formulation on polymerization 
shrinkage stress. Braz Oral Res 2012;26(3):202-8.
3. Stansbury JW, Trujillo-lemon M, Lu H, Ding X, 
Li Y, Ge J. Conversion-dependent shrinkage and 
strain in dental resins and composites. Dent Mater 
2005;21(1):56-67.
4. Braga RR, Ferracane JL. Alternatives in polymeri-
zation contraction stress management. Crit Rev Oral 
Biol Med 2004;15(3):176-84.
5. Ferracane JL. Placing dental composites – a stress-
ful experience. Oper Dent 2008;33(3):247-57.
6. Kwon Y, Ferracane J, Lee IB. Effect of layering me-
thods, composite type, and flowable liner on the poly-
merization shrinkage stress of light cured composites. 
Dent Mater 2012;28(7):801-9.
7. Rueggeberg FA, Caughman WF, Chan DCN. Novel 
approach to measure composite conversion kineti-
cs during exposure with stepped or continuous light 
curing. J Esthet Dent 1999;11(3):197-205.
8. Rueggeberg FA, Caughman WF, Curtis JW Jr. Effect 
of light intensity and exposure duration on cure of re-
sin composite. Oper Dent 1994;19(1): 26-32.
9. Abbas G, Fleming GJ, Harrington E, Shortall 
AC, Burke FJ. Cuspal movement and microleakage 
in premolar teeth restored with a packable com-
posite resin cured in bulk or in increments. J Dent 
2003;31(6):437-44.
10. Lazarchik DA, Hammond BD, Sikes CL, Loo-
ney SW, Rueggeberg FA. Hardness comparison of 
bulk-filled/transtooth and incremental-filled/occlu-
sally irradiated composite resins. J Prosthet Dent 
2007;98(2):129-40.
11. Leinfelder KF, Bayne SC, Swift EJ, Jr. Packable com-
posites: overview and technical considerations. J Es-
thet Dent 1999;11:234-249.
12. Poskus LT, Placido E, Cardoso PE. Influence of pla-
cement techniques on Vickers and Knoop hardness 
of class II composite resin restorations. Dent Mater 
2004;20:726-732.
13. Ferracane JL, Alex G, Margeas R. Are bulk-fill com-
posites a good idea? Inside Dentistry 2014; 10 (10).
14. Bucuta S, Ilie N. Light transmittance and mi-
cro-mechanical properties of bulk fill vs. conven-
tional resin based composites. Clin Oral Investig 
2014;18(8):1991–2000. 
15. Walter R. Critical appraisal: bulk-fill flowable com-
posite resins. J Esthet Restor Dent. 2013 Feb;25(1):72-
6. doi: 10.1111/jerd.12011. PubMed PMID: 23374413.
16. Swift EJ Jr. Critical appraisal: Bulk-fill composites, 
Part I. J Esthet Restor Dent 2015a ;27(3):176-9.
17. Swift EJ Jr. Critical appraisal. Bulk-Fill composites, 
Part II. J Esthet Restor Dent 2015b ;27(4):231-6. 
18. Alshali RZ, Silikas N, Satterthwaite JD. Degree 
of conversion of bulk-fill compared to conventional 
resin-composites at two time intervals. Dent Mater 
2013;29(9):e213-7.
19. Abed YA, Sabry HA, Alrobeigy NA. Degree of 
conversion and surface hardness of bulk-fill compo-
site versus incremental-fill composite. Tanta Dent J 
2015;12:71-80.
20. Fronza BM, Rueggeberg FA, Braga RR, Mogilevych 
B, Soares LE, Martin AA, Ambrosano G, Giannini M. 
Monomer conversion, microhardness, internal margi-
nal adaptation, and shrinkage stress of bulk-fill resin 
composites. Dent Mater 2015;31(6): 1542-51.
21. Flury S, Hayoz S, Peutzfeldt A, Husler J, Lussi A. 
Depth of cure of resin composites: Is the ISO 4049 me-
thod suitable for bulk fill materials? Dent Mater 2012; 
28(5):521-8.
22. Czasch P, Ilie N. In vitro comparison of mechanical 
properties and degree of cure of bulk fill composites. 
Clin Oral Investig 2013;17(1):227-35.
23. Alshali RZ, Salim NA, Sung R, Satterthwaite JD, 
Silikas N. Analysis of long-term monomer elution 
from bulk-fill and conventional resin-composites using 
high performance liquid chromatography. Dent Mater 
2015;31:1587-98.
A
B
034
033
Uma Abordagem Simples 
em Resinas Compostas
S
IM
P
L
E
42. van Dijken JW, Pallesen U. Posterior bulk-filled re-
sin composite restorations: A 5-year randomized con-
trolled clinical study. J Dent 2016; 51(1): 29–35. 
43. Costa, TRF, Siqueira MR, Sakamoto A, Bittencourt 
B, Reis A, Loguercio AD. A randomized clinical trial of 
post-operative sensitivity in posterior restorations: ef-
fects of adhesive strategy and bulk-fill composite resin 
placement. Oper Dent 2016; 41(6):570-582. 
44. Opdam NJ, van de Sande FH, Bronkhorst E, Cenci 
MS, Bottenberg P, Pallesen U, Gaengler P, Lindberg A, 
Huysmans MC, van Dijken JW. Longevity of posterior 
composite restorations: a systematic review and meta-
-analysis. J Dent Res 2014;93(10):943-9.
45. Ástvaldsdóttir Á, Dagerhamn J, van Dijken JW, 
Naimi-Akbar A, Sandborgh-Englund G, Tranæus S, 
Nilsson M. Longevity of posterior resin composite 
restorations in adults – A systematic review. J Dent 
2015;43(8):934-54.
46. Heintze SD, Rousson V. Clinical effectiveness of 
direct class II restorations - a meta-analysis. J Adhes 
Dent 2012;14(5):407-31.
47. Unemori M, Matsuya Y, Akashi A, Goto Y, Akami-
ne A. Composite resin restoration and postoperative 
sensitivity: clinical follow-up in an undergraduate pro-
gram. J Dent. 2001 ;29(1):7-13. 
48. Briso AL, Mestrener SR, Delício G, Sundfeld RH, 
Bedran-Russo AK, de Alexandre RS, Ambrosano 
GM. Clinical assessment of postoperative sensitivi-
ty in posterior composite restorations. Oper Dent 
2007;32(5):421-6.
49. Wegehaupt F, Betke H, Solloch N, Musch U, Wie-
gand A, Attin T. Influence of cavity lining and remai-
ning dentin thickness on the occurrence of postope-
rative hypersensitivity of composite restorations. J 
Adhes Dent 2009;11(2):137-41. 
50. Berkowitz G, Spielman H, Matthews A, Vena D, 
Craig R, Curro F, Thompson V. Postoperative hypersen-
sitivity and its relationship to preparation variables 
in Class I resin-based composite restorations: findin-
gs from the practitioners engaged in applied research 
and learning (PEARL) Network. Part 1. Compend Con-
tin Educ Dent 2013;34(3):e44-52.
51. Ragab H, Ghandour R. Influence of bulk-fill and ca-
vity-depth in occurrence of postoperative sensitivity. 
IADR, 2015.
52. Reis A, Dourado Loguercio A, Schroeder M, Luque-
-Martinez I, Masterson D, Cople Maia L. Does the adhe-
sive strategy influence the post-operative sensitivity 
in adult patients with posterior resin composite resto-
rations?: A systematic review and meta-analysis. Dent 
Mater 2015;31(9):1052-67. 
53. Manhart J, Chen HY, Neuerer P, Thiele L, Jaensch B, 
Hickel R. Clinical performance of the posterior compo-
site QuiXfil after 3, 6, and 18 months in Class 1 and 2 
cavities. Quintessence Int 2008;39(9):757-65. 
54. Manhart J, Chen HY, Hickel R. Three-year results of 
a randomized controlled clinical trial of the posterior 
compositeQuiXfil in class I and II cavities. Clin Oral 
Investig 2009 ;13(3):301-7. 
55. Manhart J, Chen HY, Hickel R. Clinical evaluation 
of the posterior composite Quixfil in class I and II cavi-
ties: 4-year follow-up of a randomized controlled trial. 
J Adhes Dent 2010;12(3):237-43. 
56. Hirata R, Kabbach W, de Andrade OS, Bonfante 
EA, Giannini M, Coelho PG. Bulk Fill Composites: An 
Anatomic Sculpting Technique. J Esthet Restor Dent 
2015;27(6):335-43.
57. Christensen G. Advantages and challenges of bulk-
-fill resins. CRA newsletter 2012, Volume 5 Issue 1.
24. Cebe MA, Cebe F, Cengiz MF, Cetin AR, Ar-
pag OF, Ozturk B. Elution of monomer from diffe-
rent bulk fill dental composite resins. Dent Mater 
2015;31(7):e141-9.
25. El-Safty S, Silikas N, Watts DC. Creep deformation 
of restorative resin-composites intended for bulk-fill 
placement. Dent Mater 2012;28(8):928-35.
26. Rosatto CMO, Bicalho C, Veríssimo GF, Bragança 
MP, Rodrigues D, Rantbirojn A, Versluis A, Soares CJ. 
Mechanical properties, shrinkage stress, cuspal strain 
and fracture resistance of molars restored with bulk-
-fill composites and incremental filling technique. J 
Dent 2015; 43(6):1519-28. 
27. de Assis FS, Lima SN, Tonetto MR, Bhandi SH, 
Pinto SC, Malaquias P, Loguercio AD, Bandéca MC. 
Evaluation of Bond Strength, Marginal Integrity, and 
Fracture Strength of Bulk- vs Incrementally-filled Res-
torations. J Adhes Dent 2016;18(4):317-23.
28. Ferracane JL. Resin composite–state of the art. 
Dent Mater 2011;27(1): 29–38. 
29. Gao BT, Lin H, Zheng G, Xu YX, Yang JL. Compari-
son between a silorane- based composite and metha-
crylate-based composites: shrinkage characteristics, 
thermal properties, gel point and vitrification point. 
Dent Mater J 2012;31(1): 76–85. 
30. Ilie N, Hickel R. Investigations on a methacrylate-
-based flowable composite based on the SDR (TM) te-
chnology. Dent Mater 2011;27:348–55. 
31. Moszner N, Fischer UK, Ganster B, Liska R, 
Rheinberger V. Benzoyl germanium derivatives as no-
vel visible light photoinitiators for dental materials. 
Dent Mater 2008;24(7):901-7.
32. Al Sunbul H, Silikas N, Watts DC. Polymerization 
shrinkage kinetics and shrinkage-stress in dental re-
sin-composites. Dent Mater 2016; 32(5):998–1006. 
33. Campos EA, Ardu S, Lefever D, Jassé FF, Bor-
tolotto T, Krejci I. Marginal adaptation of class II 
cavities restored with bulk-fill composites. J Dent 
2014;42(5):575-81.
34. Al-Harbi F, Kaisarly D, Bader D, El Gezawi M. Mar-
ginal Integrity of Bulk Versus Incremental Fill Class II 
Composite Restorations. Oper Dent 2016; 41(2):146-56. 
35. Francis AV, Braxton AD, Ahmad W, Tantbirojn D, 
Simon JF, Versluis A. Cuspal flexure and extent of 
cure of a bulk-fill flowable base composite. Oper Dent 
2015;40(5):515-23.
36. Furness A, Tadros MY, Looney SW, Rueggeberg FA. 
Effect of bulk/incremental fill on internal gap forma-
tion of bulk-fill composites. J Dent 2014;42(4):439-49.
37. Behery H, El-Mowafy O, El-Badrawy W, Saleh B, Na-
bih S. Cuspal Deflection of Premolars Restored with 
Bulk-Fill Composite Resins. J Esthet Restor Dent 2016; 
28(2):122-30. 
38. Flury S, Peutzfeldt A, Lussi A. Influence of incre-
ment thickness on microhardness and dentin bond 
strength of bulk fill resin composites. Dent Mater 
2014 Oct;30(10):1104-12. 
39. Ilie N, Schöner C, Bücher K, Hickel R. An in-vitro as-
sessment of the shear bond strength of bulk-fill resin 
composites to permanent and deciduous teeth. J Dent 
2014 ;42(7):850-5. 
40. van Dijken JW, Pallesen U. A randomized controlled 
three year evaluation of "bulk-filled" posterior resin 
restorations based on stress decreasing resin techno-
logy. Dent Mater 2014;30(9):e245-51.
41. van Dijken JW, Pallesen U. Randomized 3-year 
clinical evaluation of Class I and II posterior resin 
restorations placed with a bulk-fill resin composite 
and a one-step self-etching adhesive. J Adhes Dent 
2015;17(1):81-8.

Continue navegando