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Identificaçâo Curso: Farmácia Disciplina: Bioquímica Relatório: n0 2 Título da aula prática: Reação de Fehling e Reação de Barfoed NOME RA Débora Patrícia Alves Caixeta C-529591 Hárina Cristina da Silva C-5110G1 Hwskaia Naiara Xavier da Silva C-642HI0 Ilsa Dias Diniz C-67CGI2 Sarah Torres Freire C-5869I3 Professora: Kasue 2-Introdução Neste trabalho falaremos sobre o assunto estudado na aula prática de bioquímica. Nessa aula, aprendemos sobre as reações de Fehling e Barfoed que são reações em meio alcalino e em meio ácido, com intuito de mostrar se o carboidrato é redutor ou não redutor. Pode-se dizer que o carboidrato redutor é aquele que possui pelo menos um carbono anomérico livre, e o carboidrato não redutor são aqueles que não possuem carbonos anoméricos livres, ou seja, todos os seus carbonos anoméricos possuemligações dentro da molécula. O átomo de carbono da carbonila ouhemiacetalé chamado de carbono anomérico. (2) No experimento usamos três carboidratos: glicose, sararose e lactose. Podemos definir carboidratos como substâncias que liberam tais compostos por hidrólise e são possuem em sua composição aldeídos e cetonas. São denominados açúcares. O termo carboidratos denota hidratos de carbono, designação oriunda da fórmula geral (CH2O)n. Podem ser divididos em três classes principais de acordo com o número de ligações glicosídicas: monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos.(1) Por um lado, destaca-se que a reação de Fehling é utilizada para pesquisa de açúcares redutores e o reagente é fortemente alcalino, contendo íons cúpricos que formam um complexo íon cúprico contendo tartarato de sódio e potássio. O cobre é reduzido por açúcares redutores, pois esse composto contém carbonos anoméricos livres. Por outro lado, a reação de Barfoed é efetuada em meio ácido e o íon cobre pode sofrer redução na presença de carboidratos monossacarídeos. Dessa forma, o cobre é reduzido a quente pelos monossacarídeos com formação do óxido cuproso. As soluções de monossacarídeos (glicose, frutose e arabinose) há a formação de um precipitado avermelhado característico. Em contrapartida, as soluções de água destilada e sacarose não sintetizam tal aspecto. Assim, explicaremos o funcionamento das reações e o que ocorre com os carboidratos redutores e não redutores. 3-Parte experimental (ou materiais e métodos) Os materiais e equipamentos utilizados para a aula prática foram: 3 balões volumétricos contendo as soluções 3pêras 3 pipetas 4 tubos de ensaio de vidro Banho Maria (banho termostático) 1 pinça de madeira 1 estande Reagentes usados: Reagente Fehling A (sulfato de cobre CuSO4 em meio alcalino) Reagente Fehling B (tartarato de sódio e potássio) Reagente de Barfoed (sulfato de cobre - CuSO4em meio ácido) Métodos analíticos e técnicas empregadas: Reação de Fehling: 10 tubo:pipetar 0,5 mL de glicose 10tubo: pipetar 1,0 mL do reagente Fehling A e 1,0 mL do Reagente Fehling B 20 tubo: pipetar 0,5 mL de sacarose 20 tubo: pipetar 1,0 mL do reagente Fehling A e 1,0 mL do reagente Fehling B Homogeneizar assoluções Na chapa aquecedora aquecer assoluções por 5 minutos Reação de Barfoed: 30 tubo: pipetar 1,0 mL de glicose 30 tubo: pipetar 2,0 mL do reagente de Barfoed 40 tubo: pipetar 1,0 mL de lactose 40 tubo: pipetar 2,0 mL do reagente de Barfoed Homogeneizar as soluções Na chapa aquecedora aquecer as soluções por 1 minuto Balão volumétrico Pêra Pipeta graduada Tubo de ensaio Banho Maria Pinça de madeira Estande para tubos de ensaio 4-Resultados e Discussões Na solução sintetizada no 10 tubo, com a ação da glicose (carboidrato redutor) o cobre foi reduzido a íon cuproso, formando uma solução com a coloração avermelhada (vermelho tijolo). Assim, a reação química que justifica a positividade da solução é a precipitação do composto tartarato de sódio e potássio e sulfato de cobre que pela ação da glicose, que apresenta carbonos anoméricos livres na solução, sobre o cobre deu origem a coloração avermelhada característica. A solução sintetizada no 20 tubo apresentou coloração azul, pois a sacarose não é um carboidrato redutor, ou seja, não apresenta carbonos anoméricos livres na solução. Assim, não houve ação dos carbonos anoméricos sobre o cobre. Na solução do 30 tubo, houve a redução do íon cobre em íon cuproso em meio ácido. Destaca-se que somente os monossacarídeos reagem em meio ácido. Como a glicose é um monossacarídeo, ao entrar em contato com o reagente de Barfoed, sintetizou um precipitado com a coloração avermelhada. Dessa forma, a reação química possui carga positiva, pois a glicose (monossacarídeo) apresenta carbonos anoméricos livres que ao reagir de Barfoed (sulfato de cobre em meio ácido) reduz o cobre a íon cuproso e produz uma solução com coloração ´´vermelho tijolo``. Na solução do 40 tubo, há a redução do cobre em íon cuproso em menor intensidade, pois o meio está ácido e a lactose é um dissacarídeo. Assim, a solução sintetizada apresenta carga negativa, visto que a lactose não apresenta carbonos anoméricos livres para reduzir o íon cobre do reagente de Barfoed (sulfato de cobre em meio ácido) e há a formação de um precipitado com coloração azulada. 5-Conclusão Após análise dos estudos e dos experimentos realizados no laboratório, conclui-se que na reação de Fehling, em meio alcalino, os íons cobre da glicose foram reduzidas em íons cuproso, indicando que a glicose é um carboidrato redutor, ou seja, possui carbonos anoméricos livres. E por essa razão, a glicose alternou sua coloração de azul (carga negativa) para ``vermelho tijolo``. Já na sacarose essa mudança de coloração não ocorreu, pois não há presença de carbonos anoméricos livres, sendo assim, a sacarose não é redutora. Na reação de Bafoed em meio ácido com glicose e lactose, concluímos que a glicose por ser redutora e possuir um carbono anomérico livre, também resultou em carga positiva, pois houve alteração em sua coloração de azulada para avermelhada. Em contrapartida, o carboidrato lactose por não possuir carbono anomérico livre e ser não redutora, o resultado foi negativo e não houve alteração de sua coloração. 6-Referências Bibliográficas (1) JUNIOR, Wilmo E. F. Carboidratos: Estrutura, propriedades e funções, 2008. Acesso em: 20 de março de 2016. (2) NELSON, David L.; COX, Michael M. Lehninger Princípios da Bioquímica, 2007; p. 228; 6º ed. Acesso em: 20 de março de 2016.
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