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3 Do Titulo Executivo art. 783 785 CPC

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Curso: Direito
Matéria: Direito Processual Civil II
Professor: Pedro Roberto Donel
Turma: 5º ANO “B”
Data: 28/03/2018
Aluno: Marcelo Roberto Velho
CAPÍTULO IV
DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAR QUALQUER EXECUÇÃO
Seção I
Do Título Executivo
Art. 783. A execução para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível.
“[...] expressamente se refere a “cobrança de crédito”, quando exige da obrigação a certeza, liquidez e a exigibilidade [...]” (Neves, Daniel Amorim Assumpção - 2016, p.1416)
“[...] Não estando presente no caso concreto a certeza, liquidez ou exigibilidade da obrigação ela será inexigível [...]” (Neves, Daniel Amorim Assumpção - 2016, p.2297-2298)
Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais:
“[...] descreve o rol dos títulos extrajudiciais, ainda que existam outros previstos em leis extravagantes [...]” Neves, Daniel Amorim Assumpção - 2016, p.1874)
I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;
“[...] indica como títulos executivos extrajudiciais os títulos cambiais e cambiformes, ou seja, os títulos de crédito regulados inteiramente pelo direito material, mais precisamente pelo direito empresarial [...] Os títulos de crédito descritos no dispositivo legal ora analisado não necessitam de protesto para que sejam considerados como título executivo extrajudicial [...]” Neves, Daniel Amorim Assumpção - 2016, p.1874)
“[...] atribui eficácia executiva. Entre eles é possível identificar os títulos causais, em que a emissão está condicionada a um negócio jurídico subjacente, como a duplicata e a letra de câmbio, e os não causais, que guardam autonomia sobre qualquer relação subjacente, como a nota promissória e o cheque [...]” (Gonçalves, Marcus Vinicius Rios – 2016, p.927)
II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor;
“[...] trata da confissão de dívida, que pode ser realizada por meio de escrita pública, documento público assinado pelo devedor ou particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas. O documento nesse caso representa o reconhecimento expresso de dívida pelo próprio devedor ou mandatário com poderes específicos [...]” Neves, Daniel Amorim Assumpção - 2016, p.1874)
III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas;
IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal;
V - o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele garantido por caução;
“[...] dispositivo legal acerta em prever como título executivo extrajudicial o contrato principal e não o contrato acessório de garantia, afinal, o objeto da execução é a obrigação contida naquele contrato [...]” Neves, Daniel Amorim Assumpção - 2016, p.1816)
VI - o contrato de seguro de vida em caso de morte;
“[...] aponta a exigência de morte para que o seguro de vida seja um título executivo judicial [...]” Neves, Daniel Amorim Assumpção - 2016, p.1880)
VII - o crédito decorrente de foro e laudêmio;
“[...] O foro e o laudêmio são espécies de rendas imobiliárias, decorrentes da enfiteuse, regulados por leis de direito material. O foro é a pensão anual certa e invariável que o enfiteuta paga ao senhorio direto pelo direito de usar, gozar e dispor do imóvel objeto do direito real de enfiteuse. O laudêmio é a compensação que é devida ao senhorio direto pelo não uso do direito de preferência [...]” Neves, Daniel Amorim Assumpção - 2016, p.1881) 
VIII - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio;
“[...] respeito à desnecessidade de contrato escrito de locação, sendo suficiente a existência de uma prova documental que ateste a existência da locação e dos encargos [...]” Neves, Daniel Amorim Assumpção - 2016, p.1882)
IX - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei;
“[...] constitui título executivo extrajudicial “a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, correspondentes aos créditos inscritos na forma da lei”. A execução fundada nestes títulos é a fiscal, regida pela Lei n. 6.830/80 [...]” (Gonçalves, Marcus Vinicius Rios – 2016, p.931)
X - o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas;
“[...] prevê que cabe ao síndico arrecadar as contribuições competindo-lhe promover, por via executiva, a cobrança judicial das quotas atrasadas [...] cria título executivo que não dependerá da participação do devedor em sua elaboração e muito menos de sua assinatura[...]” Neves, Daniel Amorim Assumpção - 2016, p.1884)
XI - a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei;
“[...] é novidade no sistema jurídico, passando a atribuir eficácia executiva à certidão expedida por serventia notarial ou de registro, relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados. Dessa forma, passa ser possível ao credor, de forma unilateral, criar título executivo judicial [...]” Neves, Daniel Amorim Assumpção - 2016, p.1885)
“[...] constitui título executivo extrajudicial “a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, correspondentes aos créditos inscritos na forma da lei [...]” (Gonçalves, Marcus Vinicius Rios – 2016, p.931) 
XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva.
“[...] é a possibilidade de leis especiais criarem outros títulos executivos extrajudiciais. São exemplos: as cédulas hipotecárias, de crédito industrial e rural e de crédito comercial [...]” (Gonçalves, Marcus Vinicius Rios – 2016, p.931-932)
§ 1o A propositura de qualquer ação relativa a débito constante de título executivo não inibe o credor de promover-lhe a execução.
“[...] É certo que o devedor poderia defender-se por meio de embargos. Mas pode ser que já tenha ajuizado a ação de conhecimento antes da execução, ou que prefira valer-se da ação autônoma [...] Ela suspenderá o curso da execução? [...] por força do art. 784, § 1º, do CPC. Afinal, nem mesmo os embargos, como regra, terão efeito suspensivo [...]” (Gonçalves, Marcus Vinicius Rios – 2016, p.1002) 
§ 2o Os títulos executivos extrajudiciais oriundos de país estrangeiro não dependem de homologação para serem executados.
“[...] é possível a execução de título extrajudicial estrangeiro diretamente em território nacional sem nenhuma necessidade de homologação [...]” Neves, Daniel Amorim Assumpção - 2016, p.1872)
§ 3o O título estrangeiro só terá eficácia executiva quando satisfeitos os requisitos de formação exigidos pela lei do lugar de sua celebração e quando o Brasil for indicado como o lugar de cumprimento da obrigação.
“[...] para que o título tenha eficácia executiva basta que satisfaça os requisitos de formação exigidos pela lei do lugar de sua celebração e que haja indicação do Brasil como o lugar de cumprimento da obrigação [...]” Neves, Daniel Amorim Assumpção - 2016, p.1872)
Art. 785. A existência de título executivo extrajudicial não impede a parte de optar pelo processo de conhecimento, a fim de obter título executivo judicial.
“[...] que permite à parte optar pelo processo de conhecimento mesmo quando já exista um título executivo extrajudicial em seu favor. Tenho consciência de que o dispositivo se limita a consagrar entendimentoconsolidado do Superior Tribunal de Justiça [...] Neves, Daniel Amorim Assumpção - 2016, p.1783)
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Lei Nº 13.105, de 16 de Março de 2015 - Novo código de processo civil
Gonçalves, Marcus Vinicius Rios, Direito processual civil esquematizado / Marcus Vinicius Rios Gonçalves; coordenador Pedro Lenza. – 6. ed. – São Paulo: Saraiva, 2016. – (Coleção esquematizado)
Neves, Daniel Amorim Assumpção, Manual de direito processual civil – Volume único / Daniel Amorim Assumpção Neves – 8. ed. – Salvador: Ed. JusPodivm, 2016.

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