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Introdução ao Direito Ambiental

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Professora: Msc. Loarena Leal Cruz
Faculdade Metropolitana 
Curso de Engenharia Civil
Disciplina de Saneamento Básico 
Aula 1 – Direito Ambiental e 
Licenciamento Ambiental
“Conjunto de princípios, institutos e normas 
sistematizadas para disciplinar o 
comportamento humano, objetivando 
proteger o meio ambiente”. 
 Objeto do D.A : meio ambiente em
todas as suas formas.
 Objetivo do D.A: ordenar quem pode
usar os recursos naturais, durante
quanto tempo, em qual quantidade e
de que maneira.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
 O Relatório Brundtland "Nosso
Futuro Comum" de 1987,
elaborado pela Comissão
Mundial sobre Meio Ambiente
e Desenvolvimento.
É definido como aquele que atende as
necessidades das gerações presentes sem
comprometer a capacidade das gerações futuras
na satisfação de suas próprias necessidades.
 No Brasil o conceito já estava presente antes
da CF/88 e da Rio/92.
 Em 1981, a Lei 6.938, que institui a Política
Nacional do Meio Ambiente, já prescrevia
como um de seus objetivos a
compatibilização do desenvolvimento
econômico e social com a preservação da
qualidade do meio ambiente e do equilíbrio
ecológico.
 Apoia-se na certeza científica do impacto
ambiental.
 Assim, adotam-se todas as medidas para
mitigar ou eliminar os impactos conhecidos
sobre o ambiente.
 É com base nesse princípio que nós temos o
licenciamento e o monitoramento ambiental,
que buscam evitar ou minimizar possíveis danos
ao ambiente.
 É uma garantia contra os riscos potenciais,
incertos, que de acordo com o estágio atual
do conhecimento não podem ser ainda
identificados.
 Apoia-se na ausência de certeza científica,
ou seja, quando a informação científica é
insuficiente, incerta ou inconclusiva.
 O princípio da prevenção aplica-se quando são
conhecidos os danos causados ao ambiente com a
prática de determinada atividade perigosa. Quando há
certeza quanto a esses danos. Exemplo: mineração.
 Já o princípio da precaução é aplicado quando não há
certeza quanto aos possíveis efeitos negativos de
determinada atividade ou empreendimento. Nesse caso
impõem-se restrições ou impede-se a intervenção
pretendida. Exemplos: OGM (Organismos
geneticamente modificados); radio frequência de
antenas de telefonia celular.
PREVENÇÃO
Impactos Ambientais 
conhecidos 
PRECAUÇÃO
Impactos Ambientais 
desconhecidos 
 Também conhecido como princípio da
responsabilidade, exige que o poluidor
suporte as despesas de prevenção, reparação
e repressão dos danos ambientais por ele
causados.
 Não se deve confundir o Princípio do
poluidor-pagado com licença ou autorização
para poluir. Não é pagador-poluidor, pois
ninguém pode comprar o direito de poluir.
 A intenção é criar a consciência de que o
meio ambiente deve ser preservado,
inclusive no processo de produção e
desenvolvimento.
 A Constituição Federal coloca em prática o
princípio do poluidor-pagador quando obriga
o explorador de recursos minerais a recuperar
o meio ambiente degradado (Art. 225,
parágrafo 3°); e quando estabelece sanções
penais e administrativas aos infratores,
independentemente da obrigação de reparar
os danos causados (Art. 225, parágrafo 3°).
 Estabelece que o usuário de recursos naturais
deve pagar por sua utilização,
independentemente da ocorrência de
poluição.
 A aplicação desse princípio busca
racionalizar o uso, além de evitar que o
"custo-zero" gere a hiperexploração e o
desperdício.
 A educação ambiental como um dos princípios da
Política Nacional do Meio Ambiente deve ser
desenvolvida como uma prática educativa
integrada, contínua e permanente.
 É considerada como um conjunto de processos
por meio dos quais o indivíduo e a coletividade
constroem valores sociais, conhecimentos,
habilidades, atitudes e competências voltadas para
a conservação do meio ambiente.
 Conforme art.225,
parágrafo 1°, VI, da CF/88,
incumbe ao Poder Público
promover a educação
ambiental em todos os
níveis de ensino e a
conscientização pública
para a preservação do
meio ambiente.
 Segundo Art. 5º, XXXIII da CF/88, todos têm
direito a receber dos órgãos públicos
informações de seu interesse particular, ou de
interesse coletivo ou geral.
 Os órgãos e entidades da Administração
Pública, direta, indireta e fundacional,
integrantes do Sisnama, ficam obrigados a
permitir o acesso público aos documentos,
expedientes e processos administrativos
que tratem de matéria ambiental e a
fornecer todas as informações ambientais
que estejam sob sua guarda, em meio escrito,
visual, sonoro ou eletrônico.
 Qualquer indivíduo, independentemente
da comprovação de interesse específico,
terá acesso às informações ambientais,
mediante requerimento escrito, no qual
assumirá a obrigação de não utilizar as
informações colhidas para fins comerciais,
sob as penas da lei civil, penal, de direito
autoral e de propriedade industrial, assim
como de citar as fontes, caso, por qualquer
meio, venha a divulgar os aludidos dados.
 Significa dizer que todos, o Estado e a Sociedade,
através de seus organismos, devem colaborar
para a implementação da legislação ambiental,
pois não é só papel do governo ou das
autoridades, mas de cada um e de todos nós.
 Estabelece ação conjunta do poder público e da
sociedade civil, nas decisões administrativas e
medidas processuais em matéria ambiental.
Popular;
Ação Civil Pública;
Órgãos colegiados na 
Administração Pública
 Impõe ao Poder Público o dever de não
retroagir na proteção ambiental.
 É inadmissível o recuo para níveis de
proteção inferiores aos já consagrados,
exceto se as circunstâncias de fato se
alterarem significativamente, como no caso
de calamidades públicas.
 A proteção ambiental deve sempre avançar,
a partir de um piso mínimo, aprimorando as
leis e as políticas públicas em prol da
melhoria e preservação do meio ambiente.
 O Capítulo VI do Título VIII, no art. 225, cuja
transcrição é obrigatória diz:
 “Todos têm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum
do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao Poder Público e à coletividade o
dever de defendê-lo e preservá-lo para as
presentes e futuras gerações”.
 Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente, seus fins e mecanismos de
formulação e aplicação, e dá outras
providências
 Tem por objetivo a preservação, melhoria e
recuperação da qualidade ambiental propícia
à vida, visando assegurar, no país, condições
ao desenvolvimento econômico, aos
interesses da segurança nacional e à proteção
da dignidade da vida humana.
 I - meio ambiente:
 o conjunto de condições, leis, influências e
interações de ordem física, química e
biológica, que permite, abriga e rege a vida
em todas as suas formas;
 II - degradação da qualidade ambiental,
 a alteração adversa das características do 
meio ambiente;
 III - poluição, a degradação da qualidade ambiental
resultante de atividades que direta ou indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da
população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e
econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio
ambiente;
III - a avaliação de impactos ambientais;
IV - o licenciamento e a revisão de atividades
efetiva ou potencialmente poluidoras;
 É o procedimento administrativo, pelo qual
o órgão ambiental competente autoriza e
acompanha a implantação e a operação de
atividades, que utilizam recursos naturais ou
que sejam consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras.
 Art. 10 - A construção, instalação,
ampliação e funcionamento de
estabelecimentos e atividades utilizadoras de
recursos ambientais, considerados efetivae
potencialmente poluidores, bem como os
capazes, sob qualquer forma, de causar
degradação ambiental, dependerão de prévio
licenciamento de órgão ambiental
competente.
 O licenciamento tem a finalidade de
controlar atividades potencialmente
poluentes, procurando imprimir-lhes um
padrão de atuação sustentável, de modo a
prevenir, minimizar e/ ou mitigar danos
ambientais.
 É obrigação do empreendedor, prevista em
lei, buscar o licenciamento ambiental junto
ao órgão competente, desde as etapas
iniciais de seu planejamento e instalação até
a sua efetiva operação.
Art. 1º - Para efeito desta Resolução são
adotadas as seguintes definições
 Procedimento administrativo pelo qual o órgão
ambiental competente licencia a localização,
instalação, ampliação e a operação de
empreendimentos e atividades utilizadoras
de recursos ambientais consideradas efetiva
ou potencialmente poluidoras ou daquelas
que, sob qualquer forma, possam causar
degradação ambiental, considerando as
disposições legais e regulamentares e as
normas técnicas aplicáveis ao caso.
 Ato administrativo pelo qual o órgão ambiental
competente, estabelece as condições,
restrições e medidas de controle ambiental
que deverão ser obedecidas pelo empreendedor,
pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar,
ampliar e operar empreendimentos ou
atividades utilizadoras dos recursos ambientais
consideradas efetiva ou potencialmente
poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma,
possam causar degradação ambiental.
 São todos e quaisquer estudos relativos aos
aspectos ambientais relacionados à localização,
instalação, operação e ampliação de uma
atividade ou empreendimento, apresentado
como subsídio para a análise da licença
requerida, tais como: relatório ambiental,
plano e projeto de controle ambiental,
relatório ambiental preliminar, diagnóstico
ambiental, plano de manejo, plano de
recuperação de área degradada e análise
preliminar de risco.
 É todo e qualquer impacto ambiental que
afete diretamente (área de influência direta
do projeto), no todo ou em parte, o território
de dois ou mais Estados.
 Art. 2º. A localização, construção, instalação,
ampliação, modificação e operação de
empreendimentos e atividades utilizadoras
de recursos ambientais consideradas efetiva
ou potencialmente poluidoras, bem como os
empreendimentos capazes, sob qualquer
forma de causar degradação ambiental,
dependerão de prévio licenciamento do
órgão ambiental competente, sem prejuízo
de outras licenças legalmente exigíveis.
 Art. 3º - A licença ambiental para
empreendimentos e atividades consideradas
efetiva ou potencialmente causadoras de
significativa degradação do meio dependerá
de prévio estudo de impacto ambiental e
respectivo relatório de impacto sobre o meio
ambiente (EIA/RIMA), ao qual dar-se-á
publicidade, garantida a realização de
audiências públicas, quando couber, de
acordo com a regulamentação.
 Consulta Prévia; 
 Estudo Ambiental;
– EIA/RIMA; 
– PCA;
– EIV; 
– RIVI; 
– RCA ; 
– outros. 
 Estudo/Projeto Urbanístico; 
 Audiência Pública; 
 Licença Prévia (LP); 
 Licença de Instalação (LI); 
 Licença de Operação (LO).
• Extração e tratamento de minerais 
• Indústria de produtos minerais não metálicos 
• Indústria metalúrgica
• Indústria mecânica 
• Indústria de material elétrico, eletrônico e comunicações 
• Indústria de material de transporte 
• Indústria de madeira 
• Indústria de papel e celulose 
• Indústria de borracha
• Indústria de couros e peles 
• Indústria química 
• Indústria de produtos de matéria plástica
• Indústria têxtil, de vestuário, calçados e artefatos de 
tecidos 
• Indústria de produtos alimentares e bebidas 
• Indústria de fumo 
• Indústrias diversas 
• Obras civis 
• Serviços de utilidade
• Transporte, terminais e depósitos 
• Turismo 
• Atividades diversas 
• Atividades agropecuárias
• Uso de recursos naturais
Cada uma é exigida em uma etapa específica do licenciamento:
 Concedida na fase preliminar do planejamento
do empreendimento ou atividade, aprova sua
concepção e localização, atestando sua
viabilidade ambiental e estabelecendo os
requisitos básicos e condicionantes a serem
atendidos nas próximas fases de sua
implementação, observadas as diretrizes do
planejamento e zoneamento ambiental e
demais legislações pertinentes
 Autoriza o início da implementação do
empreendimento ou atividade, de acordo com as
especificações constantes dos planos, programas
e projetos aprovados, incluindo as medidas de
controle ambiental e demais condicionantes, das
quais constituem motivo determinante.
 Autoriza o início da atividade, do
empreendimento ou da pesquisa científica,
após a verificação do efetivo cumprimento
das medidas de controle ambiental e
condicionantes determinados para a
operação, conforme o disposto nas licenças
anteriores;
Licença Máximo Mínimo
Prévia 5 anos
Prazo 
estabelecido pelo
Instalação 6 anos 
cronograma do 
empreendimento
Operação 10 anos 4 anos
Indicado pelo órgão gestor ambiental, desde que
obedeça os limites da resolução 237/97 do CONAMA
 Pode haver situações em que a Legislação
ainda não prevê parâmetros específicos,
assim o órgão poderá estabelecer
condicionantes.
Identificar o Tipo 
de
Licença
a ser Requerida
Empreendimento
Novo?
não
sim
Empresa tenha sido 
implantada antes do 
Sist. de Liceniam. ou já 
opera suas atividades 
sem a licença.
Deverão ser
apresentados conjuntamente 
documentos, estudos
e projetos revistos para as 
fases de LP e LI
LP LI LO
Planejamento 
e concepção
da localização
da empresa
Início da implantação 
das instalações do ou 
ampliação das 
unidades da 
empresa.
Operação plena 
da
atividade
Etapa em que se encontra a 
empresa
- Requerimento da Licença
- Formulário devidamente preenchido
- Cópia do CPF dos sócios
- Cópia do CNPJ
- Cópia do Contrato Social
- Publicação do pedido de Licenciamento
- Etc. 
Formalização / Abertura do Processo
Análise de Documentos
Vistoria técnica
Atendimento de exigências (se houver)
Parecer Técnico
Emissão da Licença
A empresa recebe a Licença solicitada e 
publica o recebimento.
 O RCA é exigido pela Resolução CONAMA 009/90,
em hipótese de dispensa de EIA/RIMA para obtenção
de licença prévia (LP).
 O PCA é exigido para concessão de LI de atividade
impactante. É adicional ao EIA/RIMA apresentado na
fase anterior (LP).
 O RCA/PCA tem sido exigidos por órgãos ambientais
estaduais para o licenciamento de outros tipos de
atividades de menor potencial de impacto.
 O EIA/RIMA é exigido pela Resolução CONAMA 01/86.
 São definidos no Art. 2.º da lei acima o licenciamento das
atividades que dependerão de elaboração de estudo de
impacto ambiental e respectivo relatório de impacto
ambiental-RIMA, a serem submetidos à aprovação do
órgão estadual competente, e do IBAMA.
 Art. 11. ... O RIMA será acessível ao público. Suas cópias
permanecerão à disposição dos interessados...
 É um instrumento complementar ao EIA que
visam mitigar dos impactos ambientais
causados pelas atividades de mineração,
ocupação residencial de encostas,
assoreamentos nos cursos d’água.
 Auxilia ao órgão ambiental emitir
condicionantes para o licenciamento das
atividades.

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