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27/08/2014 1 MÉTODOS DE OTIMIZAÇÃO Prof. Dr. André Luís Shiguemoto shiguemoto@utfpr.edu.br UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DISCIPLINA DE • Apresentação da disciplina e conceitos • Apresentação da disciplina e conceitos1 • PO e Modelagem• PO e Modelagem2 • Resolução Gráfica• Resolução Gráfica3 • Simplex• Simplex4 Visão Geral 2Prof. Dr. André Shiguemoto 27/08/2014 2 � Bacharel em Ciência da Computação � Mestre em Engenharia Elétrica � Doutor em Engenharia Elétrica – UNICAMP/MOLDE � Professor da UFC – 2008 - 2013 � Coordenador da Matemática Industrial � Professor da UTFPR – 2013 – atual � Coordenador dos TCCs – Eng. Elétrica, Eng. e Tec. Automação � Pesquisa em Otimização e Logística 3Prof. Dr. André Shiguemoto Apresentação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR REGRA IMPORTANTE!!! 4Prof. Dr. André Shiguemoto Mas e se TOCAR??? No silêncioso OK!!! Atender lá fora. Expulso da sala até a próxima aula. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 3 Dias, horários e locais 5Prof. Dr. André Shiguemoto UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR • Terças-feiras das 7:30 às 10:00h • Sala P004 • Gabinete – SALA 9 – Terças-feiras das 10:00h às 12:00h Objetivos 6Prof. Dr. André Shiguemoto UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 4 � Formar uma base de conhecimentos da formulação matemática de problemas de otimização em engenharia; � Compreender o papel dos mecanismos de otimização; � Apresentar técnicas de programação linear e não-linear; � Selecionar e implementar computacionalmente algoritmos determinísticos e estocásticos mono-objetivo; � Solucionar problemas de otimização em engenharia, interpretando os resultados. 7Prof. Dr. André Shiguemoto UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Ementa 8Prof. Dr. André Shiguemoto UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 5 � Conceitos Básicos. � Programação linear. � Programação matemática. � Análise convexa. � Programação não-linear. � Resolução de problemas de engenharia. 9Prof. Dr. André Shiguemoto UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Bibliografia 10Prof. Dr. André Shiguemoto UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 6 Básica: 1. GOLDBARG, Marco Cesar; LUNA, Henrique Pacca L.. Otimização combinatória e programação linear: modelos e algoritmos. Rio de Janeiro: Campus, 2000 649p. 2. PIZZOLATO, N. D.; GANDOLPHO, A. A.. Técnicas de otimização. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2009.. 3. IZMAILOV, Alexey e SOLODOV, Mikhail. Otimização – Volume 1, Rio de Janeiro. Instituto nacional de matemática pura e aplicada – IMPA, 2009. 4. IZMAILOV, Alexey e SOLODOV, Mikhail. Otimização – Volume 2, Rio de Janeiro. Instituto nacional de matemática pura e aplicada – IMPA, 2012. 5. FRIEDLANDER, Ana. Elementos de programação não- linear. Campinas. Universidade estadual de Campinas – UNICAMP, 1994. 6. ARENALES, M. Pesquisa Operacional – Modelagem e Algoritmos, Elsevier, 2006. 11Prof. Dr. André Shiguemoto UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Sistema de Avaliação 12Prof. Dr. André Shiguemoto UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 7 Média: M = (A1*3 + A2*3 + S*2 + AT*2) / 10 Se Frequência < 75% Aluno reprovado Se M ≥ 6,0 e Frequência ≥ 75% Aluno Aprovado Se M > 3,0 e M < 6,0 e Frequência ≥ 75% Aluno em Exame (Exame) MF = ( M + Exame ) / 2 Alunos que cometerem fraudes em A1 ou A2 ou S ou AT não terão direito a Exame. Requerimento: Avaliação de segunda chamada 13Prof. Dr. André Shiguemoto UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Durante as avaliações: A1 ou A2 ou S ou AT NÃO É PERMITIDO • Uso de qualquer material para consulta ou rascunho. • Uso de qualquer equipamento eletrônico (celular desligado), exceto calculadora (HP não) e relógio. • Empréstimo ou troca de materiais, tais como borracha, lápis, calculadora, etc. • Comunicação entre alunos. • Uso de internet. • Demais materiais deverão ficar em local previamente combinado (debaixo da cadeira). Qualquer tentativa de fraude, desacatar quem esteja investido de autoridade para supervisionar ou fiscalizar a aplicação da prova e o não cumprimento dos itens acima implicará em nota zero para todos os envolvidos 14Prof. Dr. André Shiguemoto UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 8 Metodologia 15Prof. Dr. André Shiguemoto UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR � Aulas Teóricas e Práticas � Diversos Exercícios AT = ∑ �� � � ��� � Em Sala ou Laboratório ou Casa 16Prof. Dr. André Shiguemoto UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 9 � Se escuto � Eu esqueço � Se vejo � Eu entendo � Se FAÇO � Eu APRENDO!!! 17Prof. Dr. André Shiguemoto UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Datas Importantes 18Prof. Dr. André Shiguemoto UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 10 Datas importantes: 07 / 10 / 14 - 1ª Avaliação 04 / 11 / 14 - 2ª Avaliação 11 / 11 / 14 - Apresentação seminários 18 / 11 / 14 - Apresentação seminários ?? / 11 / 14 - Avaliação substitutiva 02 / 12 / 14 - Exame final 19Prof. Dr. André Shiguemoto UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Integralização Curricular Engenharia de controle e automação 20Prof. Dr. André Shiguemoto UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 11 21Prof. Dr. André Shiguemoto Período 1 Carga Horária Semanal Carga Horária Semestral Cálculo Diferencial e Integral I 6 108 Lógica de Programação 3 54 Expressão Gráfica 5 90 Física I 5 90 Introdução à Engenharia 2 36 Álgebra Linear e GA 6 108 TOTAL 27 486 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Mas qual a REAL Importância??? 22Prof. Dr. André Shiguemoto UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 12 � Desenvolvimento: • do raciocínio lógico • da criatividade • do senso organizacional • de uma visão empresarial • de técnicas de gestão Além de: • Formar um profissional generalista • Atuar em equipes multidisciplinares Do perfil do egresso: • capacidade de: • analisar, projetar e desenvolver sistemas, produtos e processos • de gerenciamento, operação e manutenção de sistemas e processos na área de eng. • etc...; 23Prof. Dr. André Shiguemoto UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR � Resolução de: • Problemas Combinatoriais • Roteamento de veículos • Planejamento hidroelétrico • Produção • Sistemas de distribuição • Alocação de banco de capacitores • Localização • Investimentos • Designação de equipes • Etc… 24Prof. Dr. André Shiguemoto UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 13 Curva de Aprendizado 25Prof. Dr. André Shiguemoto UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 26 Tempo Gasto C o n h ec im en to s Prof. Dr. André Shiguemoto UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 14 27Prof. Dr. André Shiguemoto IMPORTANTE!!! UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 28Prof. Dr. André Shiguemoto IMPORTANTE!!! UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 15 29Prof. Dr. André Shiguemoto IMPORTANTE!!! UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 30Prof. Dr. André Shiguemoto IMPORTANTE!!! UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 16 31Prof. Dr. André Shiguemoto IMPORTANTE!!! Mas…. Para quem gosta de COLAR! Zero para TODOS os envolvidos. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 32 Perguntas???Prof. Dr. André Shiguemoto UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 17 Perguntas • O que é otimização? • Para que serve? • Onde uso? • Conhecer os problemas!!! Prof. Dr. André Shiguemoto 33 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Exemplo - Seguradora • Navio carregado com diversos produtos • Cada produto tem um peso Kg e um valor $ • Quais produtos devem ser salvos, tendo apenas um navio com capacidade de 200kg? • Se forem 60 produtos, temos 2 � possíveis soluções. • Computador i7 com 20* 10� operações por segundo. • 1,83 anos. Prof. Dr. André Shiguemoto 34 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 18 Exemplo - Caminhos • Como atender diversos clientes em uma cidade? • Se forem 60 clientes, temos 60 � 1 !/2 possíveis soluções. • Computador i7 com 20* 10� operações por segundo. – Aproximadamente 4,2* 10�� SÉCULOS • Computador IBM - BLUE GENE com 20132*10�� operações por segundo. – Aproximadamente 4173 SÉCULOS Prof. Dr. André Shiguemoto 35 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Tópicos • Apresentação da disciplina • Conceitos Básicos – Produção em massa. – Produção em lotes. – Tecnologia de grupo. – Família de peças. – Layout. – Sistemas flexíveis de manufatura. – Job Shop. Prof. Dr. André Shiguemoto 36 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 19 CONCEITOS BÁSICOS 37Prof. Dr. André Shiguemoto UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Conceitos Básicos • Produção – Mecanismo de transformação de matéria prima em bens com valor. • Transformação – Trabalho – Máquinas – Energia – Ferramentas, etc... • Operação e processo de produção – Cada passo no processo de transformação Prof. Dr. André Shiguemoto 38 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 20 Conceitos Básicos • Sistemas – Definições: a) um conjunto integrado de partes interrelacionadas que existem para atingir um determinado objetivo, ou cumprir um propósito específico. b) combinação de partes que, coordenadas, concorrem para certo fim. c) conjunto de elementos interrelacionados que interagem no desempenho de uma função. d) etc.. Prof. Dr. André Shiguemoto 39 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Conceitos Básicos • Sistemas abertos – Também chamados de sistemas orgânicos (complexos) – Relações de causa e efeito. – Grande capacidade de adaptação e intercambio intenso e complexo com o ambiente. • Sistemas fechados – Ou sistemas mecânicos, funcionam dentro de relações pré- determinadas de entradas e saídas (causa e efeito). – Um certo volume de entradas de matérias primas produz uma determinada saída de produtos acabados. – São herméticos e não apresentam intercâmbio com o ambiente. • Sistemas isolados – Teórico; Não existe contato com o ambiente externo. Prof. Dr. André Shiguemoto 40 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 21 Conceitos Básicos • Sistemas de produção – Definições: a) conjunto de pessoas, equipamentos e procedimentos organizados para realizar as operações de MANUFATURA de uma empresa. b) conjunto de elementos pertencentes a produção de um bem ou serviço que interligados entre si chegam a um resultado final. c) etc… Prof. Dr. André Shiguemoto 41 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Conceitos Básicos • Produção como um processo (técnico) Prof. Dr. André Shiguemoto 42 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 22 Conceitos Básicos • Produção como um processo (econômico) Prof. Dr. André Shiguemoto 43 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Conceitos Básicos Setores de produção • Primário – cultiva e explora recursos naturais agricultura, mineração, etc. • Secundário – produtos de indústrias primárias em bens de consumo e capital – manufatura, construção, energia etc. • Terciário – serviços – transportes, comunicação, entretenimento, etc. Prof. Dr. André Shiguemoto 44 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 23 Conceitos Básicos Tipos de indústrias • Manufatura – produção de itens discretos – autos, computadores, máquinas, eletrodomésticos, etc. • Processo – produção de bens contínuos – petróleo, cimento, aço, energia elétrica, química, etc. • Híbridas – processos contínuos e discretos – maioria das indústrias tem caráter híbrido – siderurgia, plástico, alimento, mineração Prof. Dr. André Shiguemoto 45 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Conceitos Básicos • Ciclos de produção Prof. Dr. André Shiguemoto 46 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 24 Conceitos Básicos • Manufatura tradicional: Processos Discretos Prof. Dr. André Shiguemoto 47 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Conceitos Básicos • Manufatura tradicional: Processos Contínuos Prof. Dr. André Shiguemoto 48 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 25 Conceitos Básicos • Manufatura tradicional: Processos Contínuos Prof. Dr. André Shiguemoto 49 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Petróleo Termoelétrica Conceitos Básicos • Manufatura tradicional: Processos Híbridos Prof. Dr. André Shiguemoto 50 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 26 Conceitos Básicos • Classificação Cruzada de Schroeder: • Tradicional • Atendimento ao consumidor (serviços) – sistemas orientados para estoque (serviço rápido) – sistemas orientados para a encomenda(preço e prazo de entrega) Prof. Dr. André Shiguemoto 51 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Conceitos Básicos • Classificação pela quantidade produzida – Baixa produção – Média produção – Alta produção Prof. Dr. André Shiguemoto 52 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Quantidade/Ano Variedade Job Shop Prod. Lotes Manuf. Celular Prod. Massa 100 10000 1000000 27/08/2014 27 Conceitos Básicos • Produção em massa – é o termo que designa a produção em larga escala de produtos padronizados através de linhas de montagem; – desenvolvido por Frederick Taylor e Henry Ford no início do século XX – é um modo de produção muito difundido; – permite altas taxas de produção por trabalhador; – disponibiliza produtos a preços baixos. • Problema: este sistema de produção tinha que operar com estoques e lotes de produção elevados. Prof. Dr. André Shiguemoto 53 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Conceitos Básicos • Métodos de fabricação que aliam: – Baixo custo – Prazo de entrega mais rápido das produções em massa – Vontade do consumidor. • Produção em lotes Prof. Dr. André Shiguemoto 54 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 28 Conceitos Básicos • Produção enxuta / Lean Manufacturing / Toyota – década de 80, Japão. – melhores carros, mais baratos e produtividade superior; – lotes de produção pequenos; – maior variedade de produtos; – trabalhadores multifuncionais; – preocupação com qualidade. • Base: Just-in-time e Automação. Prof. Dr. André Shiguemoto 55 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Producão em lotes • O sistema visa eliminar – Superprodução – Tempo de espera – Transporte – Processamento – Estoque – Movimentação – Defeitos Prof. Dr. André Shiguemoto 56 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 29 Producão em lotes • É utilizado por empresas que produzem um número limitado de produtos de cada vez. • Cada lote é determinado para atender um certo volume de vendas, para um período de tempo. • Cada lote recebe uma identificação comonúmero ou código. • Aplicações: Produtos químicos, medicamentos, bebidas, alimentos, detergentes, motores elétricos, brinquedos, etc. Prof. Dr. André Shiguemoto 57 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Producão em lotes • As máquinas são agrupadas em baterias do mesmo tipo, o trabalho passa de uma e outra bateria em lotes de produção intermitentemente. • Permite uma utilização regular e plana da mão de obra sem grandes picos de produção. • Peças similares são agrupadas para obter vantagens de suas similaridades no PROJETO e PRODUÇÃO (Tecnologia de grupo) Prof. Dr. André Shiguemoto 58 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 30 Tecnologia de Grupo • PEÇAS SIMILARES são agrupadas em FAMÍLIAS DE PEÇAS em que cada família de peça possui características similares de projeto e/ou manufatura. • Exemplos: Prof. Dr. André Shiguemoto 59 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Tecnologia de Grupo • Família de peças no projeto Quantidade: 1.000.000 peças/ano 100 peças/ano Material: Aço Aço Inox Tolerância: +- 0,25 +- 0,025 Acabamento: Níquel Sem similaridade na manufatura Prof. Dr. André Shiguemoto 60 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 31 Tecnologia de Grupo • Família de peças na manufatura Sem similaridade no projeto Prof. Dr. André Shiguemoto 61 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Tecnologia de Grupo • Benefícios – Padronização de ferramental, dispositivos e setups. – Redução da movimentação de materiais. – Simplificação do planejamento de processo. – Simplificação da programação da produção. – Redução do tempo de setup. – Redução do Lead Time. – Redução do estoque em processo. – Aumento da qualidade. Prof. Dr. André Shiguemoto 62 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 32 Layout por processo Prof. Dr. André Shiguemoto 63 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Layout de tecnologia de grupo Prof. Dr. André Shiguemoto 64 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 33 Sistemas Flexíveis de Manufatura • Sistema – conjunto de elementos interligados, destinados a uma determinada função. • Manufatura – significa produção, embora em seu sentido original – “fazer à mão” • Logo a expressão “SISTEMA DE MANUFATURA” não é nova • Adjetivo: Flexível – Essa característica foi se incorporando aos sistemas de produção a medida em que a presença dos computadores nesses sistemas se tornava mais frequente. Prof. Dr. André Shiguemoto 65 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Sistemas Flexíveis de Manufatura • A fábrica produz em lotes ou utiliza células de TG e quer automatizar. • É possível agrupar uma parte das peças manufaturadas em famílias ( mesmo produto ou similares) para o FMS • A quantidade de peças ou produtos manufaturados está classificada no volume e variedade média Prof. Dr. André Shiguemoto 66 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 34 Sistemas Flexíveis de Manufatura • Benefícios – Maior utilização das máquinas – Redução da quantidade de máquinas – Redução do espaço de fábrica – Maior velocidade de resposta à mudanças – Menor necessidade de estoques – Menor Lead Time de manufatura – Redução do estoque em processo – Redução da mão de obra – Aumento da produtividade – Oportunidade para produção sem operador Prof. Dr. André Shiguemoto 67 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Sistemas Flexíveis de Manufatura • Histórico – Indústria Inglesa 1968 (não é consenso) – fabricar uma grande variedade de componentes e poder operar sem a presença do homem por longos períodos. – Estudos dos métodos e processos de produção. – Fluxograma. Prof. Dr. André Shiguemoto 68 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Armazenamento Transporte Operações Inspeção 27/08/2014 35 Sistemas Flexíveis de Manufatura • Operação – Adiciona um valor ao material em processo. Prof. Dr. André Shiguemoto 69 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Sistemas Flexíveis de Manufatura • Operação – Adiciona um valor ao material em processo. – Substituindo o homem. Prof. Dr. André Shiguemoto 70 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 36 Sistemas Flexíveis de Manufatura • Inspeção – Controle de qualidade – Comando Numérico Computadorizado - CNC Prof. Dr. André Shiguemoto 71 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Sistemas Flexíveis de Manufatura • Transporte – Esteiras transportadoras Prof. Dr. André Shiguemoto 72 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 37 Sistemas Flexíveis de Manufatura • Transporte – Esteiras transportadoras – Veículo guiado por trilhos – Rail Guided Vehicle - RGV Prof. Dr. André Shiguemoto 73 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Sistemas Flexíveis de Manufatura • Transporte – Esteiras transportadoras – Veículo guiado por trilhos – Rail Guided Vehicle - RGV – Veículo guiado Automaticamente – Automatically Guided Vehicle - AGV Prof. Dr. André Shiguemoto 74 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 38 Sistemas Flexíveis de Manufatura • Armazenamento Prof. Dr. André Shiguemoto 75 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Sistemas Flexíveis de Manufatura • Integração e comunicação – Controle central – Rede de comunicação – Arquitetura de rede • Estrela • Barramento • Anel • Árvore Prof. Dr. André Shiguemoto 76 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Sistema de planejamento e programação da produção Unidade de controle do SFM Principal e Reserva Interface Máquina CNC Robôs AGV e RGV 27/08/2014 39 Resumo • Apresentação da disciplina • Conceitos Básicos – Produção em massa. – Produção em lotes. – Tecnologia de grupo. – Família de peças. – Layout. – Sistemas flexíveis de manufatura. – Job Shop. Prof. Dr. André Shiguemoto 77 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Quantidade/Ano Variedade Job Shop Prod. Lotes Manuf. Celular Prod. Massa 100 10000 1000000 Job Shop • Na compra de um carro respondemos: – Álcool, gasolina ou flex? – Motor 1.0, 1.4, 1.6, 2.0, etc? – Interior em napa, couro ou corvim? – Direção hidráulica? – Ar-condicionado? – Vidros elétricos? – Painel analógico ou digital? – Rodas de ferro ou alumínio? – Duas ou quatro portas? – Qual cor? Prof. Dr. André Shiguemoto 78 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Parece estranho? A produção em massa não é prioridade? 27/08/2014 40 Job Shop • Na contra mão – Produção em pequena escala; – Sob encomenda; – Produtos com características especiais; • Uma noiva não quer casar com o mesmo modelo de vestido das outras noivas (exclusivo). • Vestido da noiva x compra do carro • Job Shop (encomenda): pequena produção Prof. Dr. André Shiguemoto 79 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Job Shop • Processos particulares; • Tipos específicos e/ou operações • Bens produzidos ou os serviços oferecidos são originados por pedidos individuais de um cliente específico. • Os elementos a serem processados são chamados de ordens de fabricação ou jobs (trabalho) • São compostos de partes elementares chamadas tarefas ou operações. Prof. Dr. André Shiguemoto 80 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 41 Job Shop • Cada job possui um tempo de processamento em cada máquina • Principais objetivos: – Atendimento de prazos (ou datas de entrega); – Minimização do tempo total de processamento (Makespan); – Maximização da utilização da capacidadedisponível. • Restrições: – Operações não podem ser interrompidas; – Cada job só pode ser processado em uma única máquina; – Cada máquina pode processar um único Job de cada vez; – Cada job é processado por uma sequência conhecida de operações. Prof. Dr. André Shiguemoto 81 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Job Shop Prof. Dr. André Shiguemoto 82 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 42 Job Shop Prof. Dr. André Shiguemoto 83 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Job Shop Prof. Dr. André Shiguemoto 84 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 43 Job Shop • Problema combinatorial • Um dos mais estudados e difíceis. • Métodos de solução – Exatos – Metaheurísticas Prof. Dr. André Shiguemoto 85 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Métodos de otimização • Métodos exatos – Fundamentação: na matemática – Vantagem: garantem a solução ótima (menor custo) – Desvantagens: • Modelagem mais complexa • Podem gastar um tempo proibitivo para gerar a solução ótima • Nem sempre conseguem produzir uma (boa) solução viável rapidamente • Heurísticas – Fundamentação: na Inteligência Artificial – Vantagens: • De fácil implementação • Produzem boas soluções rapidamente – Desvantagem: • Não garantem a otimalidade da solução obtida Prof. Dr. André Shiguemoto 86 27/08/2014 44 Prof. Dr. André Shiguemoto 87 Algoritmos Exatos Heurísticas Branch and Bound Programação Dinâmica Outras Heurísticas Específicas Metaheurísticas Algoritmos de otimização PopulacionaisSingle Solution Outras GraspBusca Tabu Outras Genético Swarm Outras Reportagem JN 15/08/14 • Reportagem exibida no Jornal Nacional • Harvard University – Self-Organizing Systems Research Group Prof. Dr. André Shiguemoto 88 27/08/2014 45 EXERCÍCIOS 89Prof. Dr. André Shiguemoto UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Exercícios 1. (1,50) A manufatura se tornou flexível com a presença do_________________ 2. (1,50) O meio mais barato de se transportar materiais segundo trajetórias fixas denomina-se: _____________________ 3. (1,00) Ao contrário da produção em massa é a produção: a) em série b) exclusiva c) com intervalos d) em lote 4. (1,50) Cite quais são os três setores de produção. 5. (1,00) Cite dois exemplos de manufatura de processo contínuo. 6. (1,50) Cite três benefícios da tecnologia de grupo. 7. (2,00) Cite três objetivos de um problema de job shop? Prof. Dr. André Shiguemoto 90 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 27/08/2014 46 Referências 1. Moreira D.A. – Administração da produção e operações, Cengage Learning 2008 2. Martins P. G. e Laugeni F. P. – Administração da produção, Saraiva, 2005. 3. Gomide F. – Notas de aula: Planejamento e análise de sistemas de produção, Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da Universidade Estadual de Campinas - Unicamp, 2013. 4. Lopes L.E. – Notas de aula: Introdução à manufatura mecânica, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - USP, 2012. 5. Autor desconhecido – Artigo sobre sistemas flexíveis de manufatura. 6. Groover M. - Fundamentals of Modern Manufacturing: Materials, Processes, and Systems, John Wiley, 2006. 7. Groover M. - Automation, Production Systems, and Computer Aided Manufacturing, Prentice- Hall, 2007. Prof. Dr. André Shiguemoto 91 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR
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