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Boa Noite! Nossa Disciplina: DIREITO ADMINISTRATIVO I Aula Revisão Professor: Luiz Henrique dos Santos Nascimento CONCEITOS •Marçal Justen Filho “O direito administrativo é o conjunto de normas jurídicas de direito público que disciplinam as atividades administrativas necessárias à realização dos direitos fundamentais e a organização e o funcionamento das estruturas estatais e não estatais encarregadas de seu desempenho.” [1] •[1] JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administrativo. São Paulo: Saraiva, 2005, p. 01. CONCEITOS •Celso Antônio Bandeira de Mello “O Direito Administrativo é o ramo do Direito Público que disciplina o exercício da função administrativa, e os órgãos que a desempenham.”[1] [1] BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de direito administrativo. São Paulo: Malheiros, 2006, p. 29. CONCEITOS •Maria Sylvia Zanella Di Pietro “É o ramo do Direito Público que tem por objeto os órgãos, agentes e pessoas jurídicas administrativas que integram a Administração Pública, a atividade jurídica não contenciosa que exerce e os bens de que se utiliza para a consecução de sues fins, de natureza pública.”[1] [1] DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 23 ed. São Paulo: ATLAS, 2010, p. 47 Direito Administrativo como Sub ramo do Direito Público Segundo ensinamentos de Celso Antônio Bandeira de Mello, devemos cotejar a função administrativa com a demais funções estatais. A função pública deve alcançar o interesse público, por meio dos poderes instrumentalmente necessários conferidos pela ordem jurídica. Prevalece a doutrina de que há uma trilogia de funções no estado, a saber: Legislativa, Administrativa (ou Executiva) e a jurisdicional. [1] BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de direito administrativo. São Paulo: Malheiros, 2006, p. 30-31. FUNÇÕES TÍPICAS E ATÍPICAS No Direito Administrativo FUNÇÃO TÍPICA Cada poder possui uma função típica EXECUTIVO – Função administrativa Contudo, isso não impede LEGISLATIVO – Função legislativa que exerçam atipicamente JUDICIÁRIO – Função Jurisdicional a função de outro EX: A função Típica do Judiciário é a Jurisdicional, mas exerce função administrativa quando realiza uma licitação. A Função Administrativa Seu exercício abrange as atividades e relações jurídicas que, previstas e submetidas ao regime jurídico administrativo, e não sendo jurisdicionais ou legislativas, tem como objetivo, o interesse público. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - É o conjunto de órgãos, Administração pública- É o exercício da função administrativa Princípios do REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO • Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o privado • Princípio da indisponibilidade Princípios são proposições fundamentais de um sistema normativo, são alicerces sobre os quais se assentam os as normas jurídicas e condicionam toda a estrutura jurídica. Mesmo que não estejam positivados, possuem validade e lançam efeitos. No Direito administrativo são relevantes pela ausência de codificação e ajudam na compreensão e consolidação. A lógica do Direito Administrativo 1. Supremacia do Interesse Público sobre o Privado •Pode-se dizer que existe um privilégio do interesse público perante o particular, assim, num conflito entre o público e o privado, impera a supremacia do interesse público. Desse modo, havendo necessidade, o direito individual será suprimido em benefício do coletivo, restringindo liberdade, (por exemplo), para garantir o interesse público. 2- A Indisponibilidade do Interesse Público •O interesse público é indisponível e limita a Supremacia do Interesse Público sobre o Privado. •Ex: Os Contratos Públicos tem as chamadas cláusulas exorbitantes, todavia, devem ser contratados por meio de Licitação; •Ex: Os Funcionários Públicos possuem estabilidade, mas são contratados por meio de concurso público •(ART. 37 CF.) •Princípios EXPRESSOS (LIMPE) •LEGALIDADE - Só atua quando a lei permite •Princípio da Finalidade •IMPESSOALIDADE - A atuação do estado não é vinculada à atuação do agente e deve ser isenta de subjetividade (decorre da noção de isonomia) •MORALIDADE - Probidade, honestidade, boa fé de conduta, não corrupção •PUBLICIDADE - Regra geral é o não sigilo, é a forma do cidadão controlar os atos públicos e é garantia de eficácia do ato administrativo •EFICIÊNCIA - Inserido pela EC 19, busca resultados positivos (ex. Servidor deve ser aprovado pela avaliação de desempenho) Direito Administrativo- Regime Jurídico Administrativo (ART. 2º DA LEI 9784/99) •Princípios IMPLÍCITOS •Devido Processo Legal •RAZOABILIDADE - É o agir de forma equilibrada com critérios do homem médio .É o princípio da proibição de excessos. •PROPORCIONALIDADE - ADEQUAÇÃO – O meio utilizado deve ser compatível com o fim buscado. -EXIGIBILIDADE – A conduta deve ser necessária e sendo o único meio menos gravoso para obter o fim público. - PROPORCIONALIDADE EM SENTIDO ESTRITO – As vantagens tem que superar as desvantagens Princípios IMPLÍCITOS ART. 53 DA LEI 9784/99 E SÚMULA 473 STF •AUTOTUTELA - Capacidade da Administração Pública rever seus atos, anulando-o ou revogando-o observando conveniência e oportunidade ART. 37 XIX CF •ESPECIALIDADE - Preceito para a criação de entidades com base na DESCENTRALIZAÇAO, e por meio de dispositivos legais ( ex. Autarquias) ART. 50 9784/99 •MOTIVAÇÃO - Deriva do Princípio da Publicidade, a motivação é o porquê dos atos administrativos. Trata-se do compromisso da Administração em justificar seus atos, apontando fundamentos de determinada decisão. Princípios IMPLÍCITOS •SEGURANÇA JURÍDICA •- Tem a finalidade de garantir a ordem jurídica do estado de direito ART. 5º LV CF •CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA - Trata-se do direito de se manifestar contra e de conhecer os fatos • ART. 6º 8987/95 •CONTINUIDADE - Não interrupção da atividade pública •PRINCÍPIO DO CONTROLE JUDICIAL DOS ATOS ADMINISTRATIVOS - A Adm. Pública está sujeita ao controle permenente de legalidade •PRINCÍPIO DA RESPONSABILIDADE DO ESTADO POR ATOS ADMINISTRATIVOS - A Adm. Púbica deve agir com cuidado para não lesar o particular (Atos e agentes) •ART. 78 XV da Lei 8666/93 •EXCEÇÃO DE CONTRATO NÃO ADIMPLIDO • - 0-90 dias mantém • - Maior que 90, suspende ATOS VINCULADOS São aqueles em que todos os elementos estão definidos na lei sem que haja margem de interpretação. Havendo possibilidade de escolha no exercício do poder administrativo, não é ato vinculado. ATOS DISCRICIONÁRIOS São os atos praticados dentro dos limites da lei, onde o agente administrativo, pode escolher de acordo com os critérios de conveniência e oportunidade. O controle do MÉRITO do ato administrativo discricionários não é feito pelo judiciário, exceto se houver ilegalidade. Nessa hipótese o judiciários somente pode anular, não pode dosar. O Judiciário ao verificar ( licitude ou ilicitude) não exerce discricionariedade sobre a análise do ato. CARACTERÍSTICAS DOS PODERES ADMINISTRATIVOS PODER NORMATIVO Poder de editar normas gerais e abstratas, são atos subordinados á lei e são utilizados para facilitar o entendimento de lei. PODER HIERÁRQUICO a Administração tem de estruturar/organizar internamente ( dentro da mesma PJ) esse poder é regido por regras: COORDENAÇÃO – MESMO GRAU HIERÁRQUICO HORIZONTAL SUBORDINAÇÃO – ESTRUTURA VERTICAL PODER DISCIPLINAR É o poder de aplicar sanções e penalidades ao que possuem vínculos especiais com a administração. Ex: Exoneração- porque seu vínculo é especial Hierárquico- ( servidor) Contratual- ( quando do não cumprimento do contrato) PODERES ADMINISTRATIVOS – PODERES INSTRUMENTAIS PODERES ADMINISTRATIVOS – PODERES INSTRUMENTAIS PODER DE POLÍCIA Decorre da supremacia do interesse público sobre o particular, da supremacia geral do Estado. Para ser exercido não precisa de vinculação Pode restringir direitos e liberdades individuais em prol da coletividade (Ex. Lei seca / semáforo) ESPÉCIES: PREVENTIVO- Licenças e autorizações REPRESSIVO- Multas e embargos VINCULADO – (Ex- licença), cumpridos os requisitos, licencia. DISCRICIONÁRIO- A regra é a discricionariedade mas pode ser vinculado. Obs: o Poder de Polícia não pode ser delegado a particulares, só aspectos materiais de execução, Ex: Empresa contratada para emitir relatório de multas. PODERES ADMINISTRATIVOS – PODERES INSTRUMENTAIS Imperatividade Poder da Adm. de impor ao particular, uma obrigação unilateral dentro da lei Coercibilidade Poder da Adm. de exigir o cumprimento do ato por meios indiretos de execução EX: estacionamento proibido =multa Auto executoriedade ( decorre de lei ou situação de urgência) A Adm. Se vale de meio diretos de execução EX: estacionamento frente de hospital = reboca Contraditório diferido- Estado garante o PP e depois o contraditório é concedido ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA 1-PODER NORMATIVO Poder de editar normas gerais e abstratas, ESSAS NORMAS são subordinados á lei e são utilizados para facilitar o entendimento de lei. NÃO SÃO LEIS! Ex: Ato normativo que explica o que é DROGA, ( a lista da ANVISA) RESOLUÇÕES / DEIBERAÇÕES, INSTRUÇÕES NORMATIVAS REGULAMENTOS ( poder de regulamentar, é espécie do gênero Poder Normativo REGULAMENTO EXECUTIVO ou Decreto Executivo REGULAMENTOS ou Decretos Autônomos Substituem o texto de lei ( art 84, VI CRFB) São as duas únicas possibilidades de Decretos Autônomos Constitucuonalmente admitidos. • VI – dispor, mediante decreto, sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) • a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) • b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) PODERES ADMINISTRATIVOS – PODERES INSTRUMENTAIS 2- PODER HIERÁRQUICO A Administração tem de se estruturar/organizar internamente ( dentro da mesma PJ ENTRE ÓRGÃOS OU AGENTES) esse poder é regido por regras: COORDENAÇÃO – MESMO GRAU HIERÁRQUICO HORIZONTAL SUBORDINAÇÃO – ESTRUTURA VERTICAL DELEGAÇÃO – permitido para agentes do mesmo nível hierárquico ou inferior Delegação é extensão de competência (quem pratica o ato responde pelo ato, ainda que o tenha \\ praticado por delegação) Súmula 510 STF Art 13 da lei 9784/99 – Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: – I - a edição de atos de caráter normativo; – II - a decisão de recursos administrativos; – III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. PODERES ADMINISTRATIVOS – PODERES INSTRUMENTAIS AVOCAÇÃO - Só se pode avocar competência de hierarquia inferior. Ato ou efeito de atrair para si a competência para cumprir determinado ato atribuído a um funcionário ou órgão hierarquicamente inferior. ex: Um diretor ir pessoalmente buscar as informações no RH, que deveriam ter sido trazidas até ele por aquele departamento, mas que ele precisa e vai buscar pessoalmente para tomar uma decisão. 3-PODER DISCIPLINAR É o poder de aplicar sanções e penalidades ao que possuem vínculos especiais com a administração. Ex: Exoneração- porque seu vínculo é especial Hierárquico- ( é o poder disciplinar aplicado ao servidor) Contratual - ( é o poder disciplinar aplicaodo quando do não cumprimento do contrato PODERES ADMINISTRATIVOS – PODERES INSTRUMENTAIS 4-PODER DE POLÍCIA Decorre da supremacia do interesse público sobre o particular, da supremacia geral do Estado. Para ser exercido não precisa de vinculação Pode restringir direitos e liberdades individuais em prol da coletividade (Ex. Lei seca / semáforo) ESPÉCIES DE PODER DE POLÍCIA: PREVENTIVO- Licenças e autorizações REPRESSIVO- Multas e embargos VINCULADO – (Ex- licença), cumpridos os requisitos, licencia. DISCRICIONÁRIO- A regra é a discricionariedade mas pode ser vinculado. Obs: o Poder de Polícia não pode ser delegado a particulares, só aspectos materiais de execução, Ex: Empresa contratada para emitir relatório de multas. Apreciação do judiciário O judiciário não pode apreciar o mérito do, exceto se houver ilegalidade. Nesse caso, havendo ilicitude o judiciário pode anular o ato Obs: o Poder de Polícia não pode ser delegado a particulares, só aspectos materiais de execução, Ex: Empresa contratada para emitir relatório de multas. PODERES ADMINISTRATIVOS – PODERES INSTRUMENTAIS Imperatividade Poder da Adm. de impor ao particular, uma obrigação unilateral dentro da lei Coercibilidade Poder da Adm. de exigir o cumprimento do ato por meios indiretos de execução EX: estacionamento proibido =multa Auto executoriedade ( decorre de lei ou situação de urgência) A Adm. Se vale de meio diretos de execução EX: estacionamento frente de hospital = reboca Contraditório diferido- Estado garante o PP e depois o contraditório é concedido ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA Lei 9649/98 Conselhos profissionais O conselho profissional limita o exercício da atividade profissional em benefício da coletividade, e isso configura PODER DE POLÍCIA. Nesse Sentido, os conselhos profissionais exercem Poder de Polícia (STF) O poder de polícia não pode ser delegado a particulares ( Os conselhos profisionais tem natureza de Autarquias Corporativas ou Autarquias de Controle Se manifesta por obrigações de NÃO FAZER, MAS SE ADMITE OBRIGAÇÃO DE FAZER EX: Determinado imóvel não cumpre a função social da propriedade, o poder público obriga ao particular a fazer. (Parcelar, edificar, etc) PODER DE POLÍCIA AMPLIADO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA A organização político-administrativa brasileira compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos nos termos da Constituição (CF/88, art. 18, caput). A administração Direta e Indireta de qualquer dos Poderes da União dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.....”.(CF/88, art. 37, caput) Assim, em uma primeira classificação a Administração Pública compreende a : Administração Federal; Administração Estadual, Administração do Distrito Federal; e Administração Municipal. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Cada uma destas Administrações se subdivide em : Administração Direta e Administração Indireta. ADMINISTRAÇÃO DIRETA A Administração Direta é o conjunto dos órgãos integrados na estrutura da chefia do Executivo e na estrutura dos órgãos auxiliares da chefia do Executivo. Atenção : Ao falarmos da Administração Direta é inevitável citarmos os órgãos públicos. Para Hely Meirelles órgãos públicos “são centros de competência instituídos para o desempenho de funções estatais, através de seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertencem”. Por isso mesmo, os órgãos não têm personalidade jurídica nem vontade própria, que são atributos do corpo e não das partes". Sabemos que personalidade jurídica significa a possibilidade de assumir direitos e obrigações. Dessa forma, os órgãos na área de suas atribuições e nos limites de sua competência funcional expressam não a sua própria vontade, mas, a vontade da entidade a que pertencem e a vinculampor seus atos, manifestados através de seus agentes (pessoas físicas)”. No entanto, e isto é muito importante, embora não tenham personalidade jurídica, os órgãos podem ter prerrogativas funcionais próprias que, quando infringidas por outro órgão, admitem defesa até mesmo por mandado de segurança. Essa prerrogativa é denominada de capacidade judiciária ou capacidade processual. Importante : essa capacidade processual só a têm os órgãos independentes e os autônomos, visto que os demais – superiores e subalternos -, em razão de sua hierarquização, não podem demandar judicialmente, uma vez que seus conflitos de atribuições serão resolvidos administrativamente pelas chefias a que estão subordinados AGENTES ADMINISTRATIVOS – são todos que se vinculam ao Estado por relações profissionais, sujeitos à hierarquia funcional e ao regime jurídico determinado pela entidade estatal a que servem. Não são membros de poder de Estado, nem o representam, nem exercem atribuições políticas ou governamentais; são unicamente servidores públicos, com maior ou menor hierarquia, encargos e responsabilidades profissionais dentro do órgão ou da entidade a que servem, conforme o cargo, emprego ou função em que estejam investidos. Nesta categoria se encontram : Servidores públicos concursados (CF,art. 37, II); Servidores públicos exercentes de cargos ou empregos em comissão (CF, art. 37, V); Servidores temporários contratados por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público (CF, art. 37, V) AGENTES HONORÍFICOS – são cidadãos convocados, designados ou nomeados para prestar, transitoriamente, determinados serviços ao Estado, em razão de sua condição cívica, de sua honorabilidade ou de sua notória capacidade profissional, mas sem qualquer vínculo empregatício ou estatutário e, normalmente, sem remuneração. Não são servidores públicos, mas normalmente exercem uma função pública e, enquanto a desempenham, sujeitam-se à hierarquia e disciplina do órgão a que estão servindo, podendo perceber um pro labore e contar o período de trabalho como de serviço público. Recentemente foi editada a lei nº 9.608, de 18.2.98. dispondo sobre serviço voluntário. Nesta categoria se encontram : Jurados do tribunal do júri; Mesário eleitoral; Membro de comissão de estudo ou de julgamento. AGENTES DELEGADOS – são particulares que recebem a incumbência da execução de determinada atividade, obra ou serviço público e realizam em nome próprio, por sua conta e risco, mas segundo as normas do Estado e sob a permanente fiscalização do delegante. Esses agentes não são servidores públicos, nem honoríficos, nem representantes do Estado, todavia constituem uma categoria à parte de colaboradores do Poder Público. Nesta categoria encontram-se : Os concessionários e os permissionários de obras e serviços públicos; Os serventuários de ofícios ou cartórios não estatizados; Os leiloeiros; Os tradutores e intérpretes públicos. AGENTES CREDENCIADOS – são os que recebem a incumbência da Administração para representá-la em determinado ato ou praticar certa atividade específica, mediante remuneração do Poder Público credenciante. TEORIA DO ÓRGÃO NECESSIDADES SAÚDE, SEGURANÇA PÚBLICA, ETC ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DESCONCENTRAÇÃO É A ESPECIALIZAÇÃO DENTRO DA MESMA PESSOA JURÍDICA União- INSS União- Receita Federal DESCENTRALIZAÇÃO É A TRANSFERÊNCIA PARA OUTRA PJ ESPECIALIDADA PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE Serviço especializado é mais eficiente! GERA EFICIÊNCIA TRANSFERE DA ADM DIRETA PARA PARTICULARES CONCESSÃO, permissão ENTES DA ADM DESCENTRALIZADA (INDIRETA) -ALTARQUIAS -FUNDAÇÕES PUB. -SOC EC MISTA -EMP PÚBLICAS Adm Direta UNIÃO ESTADOS DF MUNICÍPIOS ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA PRESTAÇÃO CENTRALIZADA = Quando feita pelos entes federativos ADMINISTRAÇÃO INDIRETA A Administração Indireta se constitui das entidades dotadas de personalidade jurídica própria e compreende as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas e as sociedades de economia mista. DESCONCENTRAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO DescEntralização é a distribuição de competências entre Entidades de uma para outra pessoa, ou seja, pressupõe a existência de duas pessoas, entre as quais se repartem as competências. DescOncentração é a distribuição de competências entre Órgãos dentro da mesma pessoa jurídica, para descongestionar, desconcentrar, um volume grande de atribuições, e permitir o seu mais adequado e racional desempenho. CARACTERÍSTICAS DAS ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA AUTARQUIA criação por lei específica : CF/88, art. 37, com redação dada pela EC nº 19, de 04.06.1998 : XIX : "somente por lei específica poderá ser criada autarquia" e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada; ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA Conjunto de órgãos que integram as pessoas federativas dotadas de competência para a realização das atividades administrativas de forma centralizada ou desconcentrada ÓRGÃOS PÚBLICOS SUBODCINADOS A ESSAS PESSOAS POLÍTICAS UNIÃO ESTADOS DISTRITO FEDERAL MUNICÍPIOS PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA MINISTÉRIOS SECRETARIAS COORDENADORIAS, ETC. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA Decorre da existência de entidades dotadas de personalidade jurídica própria, com capacidade organizacional e patrimônio próprio, e que atuam em nome próprio sem qualquer subordinação ou hierarquia em relação aos entes publicos federados. PJ DE DIR PÚBLICO, CRIADAS POR LEI , PARA EXERCÍCIO DE FUNÇÕES TIPICAMENTE ESTATAIS AUTARQUIAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS EMPRESA PÚBLICAS SOCIEDADE DE ECON. MISTA Exercem atividades administrativas sob regime de vinculação e essas atividades geralmente são repassadas por razões de celeridade, maior eficiência na prestação de suas atividades e melhor desempenho AUTARQUIAS EM REGIME ESPECAIL UNIVERSIDADES PÚBLICAS AGÊNCIAS REGULADORAS ENTIDADES CRIADAS PELO PODER PÚBLICO MEDIANTE PERSONIFICAÇÃO DE PATRIMÔNIO PÚBLICO SEM FINS LUCRATIVOS – AUTARQUIAS FUNDACIONAIS PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO, CRIADAS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA. PODE ADOTAR QUALQUER TIPO SOCIETÁRIO – CAPITAL PÚBICO PODEM EXPLORAR ATIVIDADE ECONOMICA OU PRESTAR SERVIÇO PÚBLICO PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO, CRIADAS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA. PODE ADOTAR APENAS TIPO S.A. POSSUI CAPITAL PARCIALMENTE PÚBLICO (C/ MAIORIA AÇÕES COM DIR A VOTO). PODEM EXPLORAR ATIVIDADE ECONOMICA OU PRESTAR SERVIÇO PÚBLICO AUTARQUIAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS- Decreto - lei nº 200 de 25/02/1967, Identificou a Autarquia como membro da adm indireta PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PUBLICO CRIAÇÃO E EXTINÇÃO Organização PJ DE DIR PÚBLICO, CRIADAS POR LEI PARA EXERCÍOIO DE FUNÇÕES TIPICAMENTE ESTATAIS. O termo autarquia significa autogoverno ou governo próprio. Criada / extinta POR LEI ESPECÍFICA , A vigente constituição, ao contrário das anteriores decidiu estabelecer para a criação das pessoas da administração indireta o princípio da reserva legal: todas elas, inclusive as autarquias devem ser criadas por lei (art. 37 inc. XIX CF). A lei de criação da autarquia deve ser de iniciativa do presidente da república, o chefe do executivo. Ele afere a conveniência e a necessidade de deflagrar o processo criativo. Pode haver autarquiaFederal, estadual ou Municipal Sua organização se dá por maio de ato administrativo, decreto ou estatuto Patrimônio Seu patrimônio é considerado bem público, dotado de inalienabilidade, impenhorabilidade, imprescritibilidade. Patrimônio inicial é transferido pela entidade federativa competente para sua vinculação ( móveis ou imóveis) Contratação de pessoal São contratados por meio de concurso público de provas ou provas e títulos. Admite contratação temporária sem concurso em casos de calamidades pu situações excepcionais (relevantes e urgentes) que justifiquem a contratação. AUTARQUIAS- continuação Atos e Contratos Podem ser praticados além dos atos administrativos, atos regidos pelo direito privado, nas hipóteses de locação de bens de particulares, etc. Responsabilidade Civil Responsabilidade Civil Objetiva ou extracontratual- As autarquias respondem pelos danos causados a terceiros independentemente de culpa ou dolo na fod«rma do art. 37 § 6º da CRFB. Admite-se direito de regresso contra servidor que provocou o dano. Teoria do risco Administrativo Privilégio processuais Autarquias possuem o mesmo privilégio processual que a Fazenda Pública: Prazo em Dobro, dispensa exibição de mandato nas ações judiciais, dispensa depósito para interposição de recurso cabíveis, etc. AUTARQUIAS ESPECÍFICAS AUTARQUIAS CORPORATIVAS OU AUTARQUIAS DE CONTROLE Atuam no exercício do poder de polícia (ADI 1717) Autarquias profissionais: incumbidas da inscrição de certos profissionais e de fiscalizar sua atividade. Exemplo: OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), CRM (Conselho Nacional de Medicina). A Lei nº. 9649 de 27/05/1998, passou a estabelecer que os serviços de fiscalizações de profissões regulamentadas serão exercidos em caráter privado, por delegação do Poder Público, mediante a autorização legislativa (Art. 58). Consigna, ainda, que os conselhos de fiscalização terão personalidade jurídica de direito privado, sem vínculo funcional ou hierárquico com os órgãos da administração pública (§ 2). Sua organização e estrutura são fixadas por decisão interna do plenário (§ 1). O foro, porém, para dirimir litígios será o da Justiça Federal (§ 8). Ficou excluída dessa nova disciplina a OAB regulada pela lei nº. 8906, de 04/07/1994 (§ 9). O STF, considerando que o serviço de fiscalização de profissões constitui atividade típica do Estado, dando ensejo ao exercício ao poder de polícia e aplicações de punições, o que é insuscetível de delegação a entidades privadas, suspendeu, por medida cautelar, a eficácia do Art. 58 e parágrafos da Lei nº. 9649/98, e declarou no mérito a inconstitucionalidade do dispositivo. (ADIN nº. 1.717-DF PUBL. Em 28/03/2003). AUTARQUIAS ESPECÍFICAS AUTARQUIAS EM REGIME ESPECIAL Aplica-se todas as regras das Autarquias Particularidades Universidades Públicas- gozam de autonomia pedagógica Universidades Públicas- Dirigentes cumprem mandato certo Dentro do seu mandato, somente perdem o cargo por condenação em processo administrativo ou renúncia UNIVERSIDADES PÚBLICAS AUTARQUIAS ESPECÍFICAS AGÊNCIAS REGULADORAS Criada para fiscalizar e regulamentar a prestação de serviços de interesse público que estão na mão de particulares ANEEL, ANATEL ANTT, ANTAQ, ANAC Regulam serviços ANS, ANVISA Fiscalizam ANA Controla o uso dos bens públicos ANCINE Fomenta o setor cultural AUTARQUIAS ESPECÍFICAS AGÊNCIAS REGULADORAS Possuem autonomia econômica/financeira e decisória CARACTERÍSTICAS Estabilidade de seus dirigentes Mandato fixo Poder normativo e técnico Possui modalidade de licitação especial chamada: CONSULTA QUARENTENA: Cumprida pelo dirigente de 4 a 12 meses- depois de se desligar da Agência, não pode prestar serviços em nenhuma empresa sujeita à regulamentação da agência. MAS CONTINUA VINCULADO E RECEBENDO INTEGRALMENTE R$ AUTARQUIAS ESPECÍFICAS Possuem PODER NORMATIVO no exercício da atividade Podem regular e normatizar a prestação de serviços de interesse público AGÊNCIAS REGULADORAS A AGÊNCIA REGULADORA CRIA NORMAS QUE OBRIGAM O PRESTADOR DE SERVIÇOS, NÃO O USUÁRIO ( entendimento majuritário) Seus dirigentes são escolhidos pelo P.R. com a aprovação do SENADO FEDERAL. Tem mandato certo, e atua mais livremente, tem maior independência em relação às demais Autarquias. A norma não obriga o usuário. Ex: Fata de energia, a ANEEL não pode obrigar ao usuário, a aguardar o intervalo de 24 horas para reclamar indenização por falta de energia. O Usuário de quiser, pode pedir antes. Agências Executivas Agências Executivas características Não é uma AUTARQUIA, nem em regime especial, trata-se de uma entidade distinta, DERIVADA DE UMA DETERMONADA SITUAÇÃO. Por meio desse CONTRATO DE GESTÃO, a Agência Executiva ganha alguns privilégios, mas em troca terá que cumprir um PLANO ESTRATÉGICO DE REESTRUTURAÇÃO QUANDO UMA AUTARQUIA É CONSIDERADA INEFICIENTE, E EM VIRTUDE DESSA INFICIÊNCIA, CELEBRA COM A ADMINISTRAÇÃO DIRETA UM CONTRATO DE GESTÃO, passando a se qualificar como Agência Executiva. Após a conclusão do Contrato de Gestão, a Agência Executiva volta a ser Autarquia Comum FUNDAÇÕES PÚBLICAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS Pessoa jurídica formada por uma destinação de patrimônio público. APLICAM-SE ÀS FUNDAÇÕES PÚBLICAS, TODAS AS REGRAS DAS AUTARQUIAS, inclusive no que diz respeito à sua criação, ou seja, criadas por Lei . É uma Pessoa jurídica majoritariamente de direito público. São também chamadas de AUTARQUIAS FUNDACIONAIS A lei Complementar (LC), vai definir as áreas em que a Fundação Pública vai atuar, e definir as áreas específicas de cada uma FUNDAÇÕES PARTICULARES FUNDAÇÕES PARTICULARES Pessoa jurídica formada por uma destinação de patrimônio particular, atrelada a uma finalidade. Segue um regime Híbrido ( misto) É uma Pessoa jurídica de direito privado. São também chamadas de AUTARQUIAS FUNDACIONAIS Não gozam de prerrogativas estatais Não tem imunidade tributária Seus trabalhadores são empregados e não estatutários Todavia, fazem parte do estado e se submetem ao regime jurídico administrativo EMPRESAS PÚBLICAS EMPRESAS PÚBLICAS Pessoa jurídica de direito privado CAPITAL 100% PÚBLICO SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA Origina-se por Autorização legal Não possui imunidade tributária fiscal nem privilégios Regime de obrigações trabalhistas - CLT Diferenças CAPITAL MAIOR QUE 50% PÚBLICO, RESTANTE PRIVADO QUALQUER FORMA SOCIETÁRIA S.A / LTDA SOMENTE S.A. DESLOCA COMPETÊNCIA PARA JUSTIÇA FEDERAL (109,I CF) JUSTIÇA ESTADUAL A EMPRESA PÚBLICA, desloca a competência para a Justiça federal, salvo se for matéria de justiça especializada, (Ex. Justiça do Trabalho) Regras e normas processuais iguais às empresas privadas Regime híbrido ou misto ( privado + público) Não gozam das prerrogativas, mas se submetem às limitações da Adm. Pública e princípios do Dir. Adm. Contrato por licitação Contratação de empregados por concurso público EMPRESAS PÚBLICAS- Empresas Estatais EMPRESAS PÚBLICAS Para prestação de serviços públicos, criadas por descentralização E M P R E S A S E S T A T A I S SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA APROXIMA-SE + DO CARÁTER PÚBLICO A LEI DE FALÊNCIA NÃO SE APLICA ÀS EMPRESAS ESTATAIS. Eletronorte, Correios… Para exploração de atividade econômica Banco do Brasil, Petrobrás, CEF… Finalidade de ambas é pública Não são criadas com finalidade de lucro, embora obtenham lucro. O lucro é uma consequência da atividade. APROXIMA-SE + DAS EMPRESAS PRIVADAS QUANDO REALIZAM SERVIÇOS PÚBLICOS QUANDO PRATICAM ATIVIDADEECONÔMICA EMPRESAS PÚBLICAS- Empresas Estatais EMPRESAS PÚBLICAS SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) EMPRESAS PÚBLICAS- Empresas Estatais EMPRESAS PÚBLICAS SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA Aplica-se as prerrogativas e obrigações das empresas privadas às empresas públicas que exercem atividade econômica, dessa forma, Entende-se que a essas se aplica a Lei de falências pela leitura conforme do Art. 173, II da CRFB. O entendimento correto do caso, estaria ligado à interpretação conforme, pois as prerrogativas de empresas estatais que prestam serviços públicos e exercem atividades econômicas, seriam alçancadas pela lei de falênciascias Exceção: CORREIOS Entendimento SFT, que entende ser os Correios, serviços públicos (Postal e CAN), exclusivos do estado e indelegáveis, tendo regime de fazenda pública e portanto recebem as prerrogativas e limitações Estatais. OSCIPS TERCEIRO SETOR OU PARAESTATAIS ENTIDAES DE APOIO RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO PARAESTATAIS São ENTIDADES PRIVADAS , que atuam AO LADO do Estado TERCEIRO SETOR OU PARAESTATAIS Não possuem fins lucrativos Não integram o estado Não pertencem nem ao Adm Direta nem Indireta Como recebem recursos do estado, se sujeitam às limitações dades pelo Diretio Administrativo PARAESTATAIS SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS OSCIP ENTIDADES DE APOIO SÃO 4 OS TIPOS DE PARAESTATAIS PARAESTATAIS SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS- SISTEMA “S” ATUAM NO FOMENTO, AUXÍLIO E CAPACITAÇÃO CARACTERÍSTICAS: SESC SENAI SENAC SEBRAE SENAR SÃO EMPRESAS PRIVADAS SEM FIM LUCRATIVO SUA CRIAÇÃO DEPENDE DE LEI SEU VÍNCULO DECORRE DA LEI QUE CRIA OS SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS GOZA DE PARAFISCALIDADE Está ao lado das finanças publicas. A capacidade tributária é transferida ( pode cobrar tributos) SUJEITA-SE AOS CONTROLE DO TRIB. DE CONTAS NÃO NECESSITA REALIZAR LICITAÇÃO Usam seus regimentos internos, mas, com garantias de impessoalidade Ex: LEI 8426/91, um Serv. Social Autônomo PARAESTATAIS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS “O.S.” A LEI 9637/98- ESTABELECE AS CONDIÇÕES PARA QUE PARTICULARES CRIEM AS “ O.S.” CARACTERÍSTICAS: SÃO ENTIDADES CRIADAS POR PARTICULARES E NÃO TEM FINS LUICRATIVOS- NÃO SÃO CRIADAS POR LEI! E SIM POR PARTICULARES ATUAM NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS NÃO EXCLUSIVOS DO ESTADO CELEBRA COM PODER PÚBLICO CONTRATO DE GESTÃO Este CONTRATO DE GESTÃO , é que qualifica a entidade como OS (ORGANIZAÇÃO SOCIAL) TEM DISPENSA EXPRESSA DE LICITAÇÃO, ART. 24, XXIV DA LEI 8666/93 PARA ATIVIDADES PREVISTAS NO CONTRATO DE GESTÃO Pelo CONTRATO DE GESTÃO recebe dotação orçamentária ESPECÍFICA, cessão de bens e servidores POSSUEM CONSELHO DE GESTÃO São serviços que podem ser prestados por particulares, não delegados pelo Estado. SÃO CONTROLADOS PELOS TRIBUNAIS DE CONTAS Lei 9637/98 Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei. PARAESTATAIS OSCIP ORGANIZAÇÃO SOCIAL CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO POSSUI IMUNIDADE DE IMPOTO, ART 150, VI “C” DA CF CARACTERÍSTICAS: SÃO ENTIDADES CRIADAS POR MEIO DA LEI 9790 SÃO ENTIDADES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS ATUAM NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS NÃO EXCLUSIVOS DO ESTADO O TERMO DE PARCERIA, tem natureza jurídica de Convênio. Majiritariamente se entende que o TP é um ato vinculado, pois cumpridos os requisitos,legais pela entidade privada, ela tem direito a celebrar o TP conforme a Lei 9790/99 art 18. NÃO TEM DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA ESPECÍFICA RECEBEM VALORES PÚBLICOS, MAS NÃO RECEBEM BENS NEM SERVIDORES ADQUIRE BENS E SERVIÇOS POR MEIODE LICITAÇÃO Lei 9790/99 Art. 1o Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que tenham sido constituídas e se encontrem em funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três) anos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei. CELEBRAM TERMO DE PARCERIA QUE AS TRANSFORMA EM OSCIP Sofrem controle dos TCs PARAESTATAIS NÃO PODEM SER OSCIP Se houver mais de um interessado em celebrar o TERMO DE PARCERIA, o Estado vai fazer um procedimento simplificado “ Concurso de projetos” QUEM É O.S PARTIDOS POLÍTICOS COOPERATIVAS DE TRABALHO SINDICATOS Há uma jurisprudência admionistrativa que diz que os dirigentes das OSCIPs qua são vinculados à CLT, podem receber remuneração, mas é vedada a distribuição de lucros, já que as OSCIPs são entidades sem fim lucrativo PARAESTATAIS ENTIDADES DE APOIO As entidades de apoio atuam ao lado de Universidades Públicas e Hospitais Públicos, auxiliando e fomentando suas atividades CARACTERÍSTICAS: Podem ser: FUNDAÇÕES PRIVADAS ASSOCIAÇÕES COOPERATIVAS SÃO CRIADAS POR PARTICULARES SEU VÍNCULO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E FEITO ATRAVÉS DE CONVÊNIO NÃO NECESSITA REALIZAR LICITAÇÃO, MAS NECESSITA GGARANTIS IMPESSOALIDADE NAS CONTRATAÇÕES RECEBEM: DINHEIRO PÚBLICO, CESSÃO DE BENS E SERVIDORES PÚBLICOS SUJEITAM-SE À FISCALIZAÇÃO DOS TRIBUNAIS DE CONTAS Fundações de apoio são FUNDAÇÕES PRIVADAS , não se confundem com FUNDAÇÃO PÚBLICA PARAESTATAIS Vínculo com a administração pública São criados por leiSERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS OSCIP ENTIDADES DE APOIO Contrato de Gestão Termo de Parceria Convênio RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO Art 37, § 6 da CRFB Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998 RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO É OBJETIVA RESPONSABILIDADE CIVIL DO AGENTE SUBJETIVA RESPONDE SUBJETIVAMENTE PERANTE O ESTADO EM AÇÃO DE REGRESSO RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO SÃO RESPONSÁVEIS CIVILMENTE: PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO QUE PRESTAM SERVIÇOS PÚBLICOS PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO José Cretella Júnir citado por Maria Sylvia Zanella Di Pietro, (Direito Administrativo, Editora Atlas, 23ª edição, pág. 99). Serviço público é “toda atividade que o Estado exerce direta ou indiretamente para satisfação das necessidades públicas mediante procedimento típico do direito público”. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO RESPONSABILIDADES PRIMÁRIA SUBSIDIÁRIA EMPRESA ESTADO Ex: Passageiro cai do ônibus, e não resiste. Responsabilidade civil da empresa = Objetiva Responsabilidade civil do estado = Objetiva Primeiro vai cobrara da empresa e não arcar aciona o estado Pelo entendimento do STF, mesmo se o passageiro não fosse usuário do serviço e fosse atropelado por esse ônibus, a RC seroa Objetiva Fonte https://www.google.com.br/search?q=IMAGENS+ONIBUSem 23092016 RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO Empresa pública que explora atividade econômica tem responsabilidade rgida pelo direito privado, nºao se aplica o 37 Par 6º CF e sim o CDC para definir a responsabilidade Conduta Dano Nexo de causalidade AQUI NÃO IMPORTA SE O ATO FOI LÍCITO/ ILÍCITO, OU DOLOSO /CULPOSO RESPONSABILIDADE É OBJETIVA ABRE-SE MÃO DO ELEMENTO SIUBJETIVO (DOLO/CULPA)E DA ILICITUDE A RESPONSABILIDADE POR ATO LÍCITO SE VINCULA AO PRINCÍPIO DA ISONOMIA (IGUALDADE) A RESPONSABILIDADE POR ATO ILÍCITO SE VINCULA AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE (DECORRE DESSE PRINCÍPIO) RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO Ex: Caso do Prédio na frente de uma praça QUANDO A ATUAÇÃO LÍCITA DO ESTADO CAUSA DANO A ALGUÉM, ESSE PODE REQUERER INDENIZAÇÃO QUANDO A CONDIÇÃO LÍCITA DO ESTADO CAUSAR DANO ESPECÍFICO E ANORMAL, TEM A OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR OBJETIVAMENTE CONDUTA LÍCITA DO AGENTE OU SE APROVEITANDO DA CONDIÇÃO DE AGENTE NEXO CAUSAL BRASIL ADOTA A CHAMADA CAUSALIDADE ADEQUADA Tenho que demonstrar que o dano decorreu da conduta do agente público Caso se prove que o dano não decorreu de outras condutas que não a do agente, afasta a responsabioidade civil do estado INTERROMPEM O NEXO CAUSAL INTERROMPENDO O NEXO, AFSTA-SE A RESPONSABILIDADE CASO FORTUITO FORÇA MAIOR CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO TEORIA DO RSICO ADMINISTRATIVO QUANDO O ESTADO ASSUME O RISCO DE EXERCER A ATIVDADE ADMINISTRATIVA, ELE SE RESPONSABILIZA PELOS DANO S DECORRENTES, OBJETIVAMENTE, INDEPENDENTE DE COMPROVAÇÃO DE CULPA, DOLO OUN ILICITUDE. ENTENDIMENTO MAJORITÁRIO E PACIFICADO DO STF: DANOS DECORRENTES DE ATIVIDADE NUCLEAR, É GARANTIDO INTEGRALMENTE PELO ESTADO PELOS DANOS CAUSADOS. ADOTANDO A TEORIA DO RISCO INTEGRAL AQUI NÃO HÁ EXCLUDENTE DE NEXO DE CAUSALIDADE, PELO RISCO AMPLIADO PELA ATIVIDADE NUCLEAR. RESPONSABILIDADE POR DANO NUCLEAR ENTENDE-SE QUE PELO RISCO INTEGRAL NA CONDUTA COMISSIVA DO AGENTE , A RESPONSABILIDADE É OBJETIVA DO ESTADO. SENDO CASO DE OMISSÃO, A RESPONSABILIDADE DO ESTADO É OBJETIVA, MAS A RESPONSABILIDADE É DE EXECUÇÃO SUBSIDIÁRIA, OU SEJA, O ESTADO SERÁ COBRADO SE NÃO FOR POSSÍVEL COBRAR AO POLUIDOR. RESPONSABILIDADE POR DANOS AMBIENTAIS EM ALGUMA SITUAÇÃOS SE ADOTA A TEORIA DO RISCO INTEGRAL
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