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Boa Noite!
Nossa Disciplina:
DIREITO ADMINISTRATIVO I
Aula Revisão
Professor: 
Luiz Henrique dos Santos Nascimento
CONCEITOS 
•Marçal Justen Filho 
“O direito administrativo é o conjunto de normas jurídicas de 
direito público que disciplinam as atividades administrativas 
necessárias à realização dos direitos fundamentais e a 
organização e o funcionamento das estruturas estatais e não 
estatais encarregadas de seu desempenho.” [1] 
•[1] JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administrativo. 
São Paulo: Saraiva, 2005, p. 01. 
CONCEITOS 
•Celso Antônio Bandeira de Mello 
“O Direito Administrativo é o ramo do Direito Público que 
disciplina o exercício da função administrativa, e os órgãos 
que a desempenham.”[1]
[1] BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de direito administrativo. São 
Paulo: Malheiros, 2006, p. 29. 
CONCEITOS 
•Maria Sylvia Zanella Di Pietro 
“É o ramo do Direito Público que tem por objeto os órgãos, 
agentes e pessoas jurídicas administrativas que integram a 
Administração Pública, a atividade jurídica não contenciosa 
que exerce e os bens de que se utiliza para a consecução de 
sues fins, de natureza pública.”[1] 
[1] DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 23 ed. São Paulo: 
ATLAS, 2010, p. 47 
Direito Administrativo como Sub ramo do Direito Público 
Segundo ensinamentos de Celso Antônio Bandeira de Mello, devemos cotejar a 
função administrativa com a demais funções estatais. A função pública deve 
alcançar o interesse público, por meio dos poderes instrumentalmente necessários 
conferidos pela ordem jurídica. 
Prevalece a doutrina de que há uma trilogia de funções no estado, a saber: 
Legislativa, Administrativa (ou Executiva) e a jurisdicional. 
[1] BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de direito administrativo. São 
Paulo: Malheiros, 2006, p. 30-31. 
FUNÇÕES TÍPICAS E ATÍPICAS
No Direito Administrativo FUNÇÃO TÍPICA 
Cada poder possui uma função típica 
EXECUTIVO – Função administrativa Contudo, isso não impede 
LEGISLATIVO – Função legislativa que exerçam atipicamente 
JUDICIÁRIO – Função Jurisdicional a função de outro 
EX: A função Típica do Judiciário é a Jurisdicional, mas exerce função 
administrativa quando realiza uma licitação. 
A Função Administrativa 
Seu exercício abrange as atividades e relações jurídicas que, previstas e 
submetidas ao regime jurídico administrativo, e não sendo jurisdicionais ou 
legislativas, tem como objetivo, o interesse público.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - É o conjunto de órgãos, 
Administração pública- É o exercício da função administrativa 
Princípios do REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO 
• Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o privado 
• Princípio da indisponibilidade 
Princípios são proposições fundamentais de um sistema normativo, são 
alicerces sobre os quais se assentam os as normas jurídicas e condicionam 
toda a estrutura jurídica. 
Mesmo que não estejam positivados, possuem validade e lançam efeitos. 
No Direito administrativo são relevantes pela ausência de codificação e 
ajudam na compreensão e consolidação. 
A lógica do Direito Administrativo
1. Supremacia do Interesse Público sobre o Privado 
•Pode-se dizer que existe um privilégio do interesse público perante o particular, 
assim, num conflito entre o público e o privado, impera a supremacia do interesse 
público. 
Desse modo, havendo necessidade, o direito individual será suprimido em 
benefício do coletivo, restringindo liberdade, (por exemplo), para garantir o 
interesse público. 
2- A Indisponibilidade do Interesse Público 
•O interesse público é indisponível e limita a Supremacia do Interesse 
Público sobre o Privado. 
•Ex: Os Contratos Públicos tem as chamadas cláusulas exorbitantes, 
todavia, devem ser contratados por meio de Licitação; 
•Ex: Os Funcionários Públicos possuem estabilidade, mas são contratados 
por meio de concurso público 
•(ART. 37 CF.) 
•Princípios EXPRESSOS (LIMPE) 
•LEGALIDADE - Só atua quando a lei permite 
•Princípio da Finalidade 
•IMPESSOALIDADE - A atuação do estado não é vinculada à atuação do 
agente e deve ser isenta de subjetividade (decorre da noção de isonomia) 
•MORALIDADE - Probidade, honestidade, boa fé de conduta, não corrupção 
•PUBLICIDADE - Regra geral é o não sigilo, é a forma do cidadão controlar os 
atos públicos e é garantia de eficácia do ato administrativo 
•EFICIÊNCIA - Inserido pela EC 19, busca resultados positivos (ex. Servidor 
deve ser aprovado pela avaliação de desempenho) 
Direito Administrativo- Regime Jurídico Administrativo 
(ART. 2º DA LEI 9784/99) 
•Princípios IMPLÍCITOS 
•Devido Processo Legal 
•RAZOABILIDADE - É o agir de forma equilibrada com critérios do homem 
médio .É o princípio da proibição de excessos.
•PROPORCIONALIDADE - ADEQUAÇÃO – O meio utilizado deve ser 
compatível com o fim buscado. 
-EXIGIBILIDADE – A conduta deve ser necessária e sendo o único meio 
menos gravoso para obter o fim público. 
- PROPORCIONALIDADE EM SENTIDO ESTRITO – As vantagens tem que 
superar as desvantagens 
Princípios IMPLÍCITOS 
ART. 53 DA LEI 9784/99 E SÚMULA 473 STF 
•AUTOTUTELA - Capacidade da Administração Pública rever seus atos, 
anulando-o ou revogando-o observando conveniência e oportunidade 
ART. 37 XIX CF 
•ESPECIALIDADE - Preceito para a criação de entidades com base na 
DESCENTRALIZAÇAO, e por meio de dispositivos legais ( ex. Autarquias) 
ART. 50 9784/99 
•MOTIVAÇÃO - Deriva do Princípio da Publicidade, a motivação é o porquê 
dos atos administrativos. Trata-se do compromisso da Administração em 
justificar seus atos, apontando fundamentos de determinada decisão. 
Princípios IMPLÍCITOS 
•SEGURANÇA JURÍDICA 
•- Tem a finalidade de garantir a ordem jurídica do estado de direito 
ART. 5º LV CF 
•CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA 
- Trata-se do direito de se manifestar contra e de conhecer os fatos 
• ART. 6º 8987/95 
•CONTINUIDADE - Não interrupção da atividade pública 
•PRINCÍPIO DO CONTROLE JUDICIAL DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
- A Adm. Pública está sujeita ao controle permenente de legalidade 
•PRINCÍPIO DA RESPONSABILIDADE DO ESTADO POR ATOS 
ADMINISTRATIVOS 
- A Adm. Púbica deve agir com cuidado para não lesar o particular (Atos e 
agentes) 
•ART. 78 XV da Lei 8666/93 
•EXCEÇÃO DE CONTRATO NÃO ADIMPLIDO 
• - 0-90 dias mantém 
• - Maior que 90, suspende 
ATOS VINCULADOS 
São aqueles em que todos os elementos estão definidos na lei sem que 
haja margem de interpretação. 
Havendo possibilidade de escolha no exercício do poder administrativo, 
não é ato vinculado. 
ATOS DISCRICIONÁRIOS 
São os atos praticados dentro dos limites da lei, onde o agente 
administrativo, pode escolher de acordo com os critérios de 
conveniência e oportunidade. 
O controle do MÉRITO do ato administrativo discricionários não é feito 
pelo judiciário, exceto se houver ilegalidade. 
Nessa hipótese o judiciários somente pode anular, não pode dosar. 
O Judiciário ao verificar ( licitude ou ilicitude) não exerce 
discricionariedade sobre a análise do ato. 
CARACTERÍSTICAS DOS PODERES ADMINISTRATIVOS 
PODER NORMATIVO 
Poder de editar normas gerais e abstratas, são atos subordinados á lei 
e são utilizados para facilitar o entendimento de lei. 
PODER HIERÁRQUICO 
a Administração tem de estruturar/organizar internamente ( dentro da 
mesma PJ) esse poder é regido por regras: 
COORDENAÇÃO – MESMO GRAU HIERÁRQUICO HORIZONTAL 
SUBORDINAÇÃO – ESTRUTURA VERTICAL 
PODER DISCIPLINAR 
É o poder de aplicar sanções e penalidades ao que possuem vínculos 
especiais com a administração. Ex: Exoneração- porque seu vínculo é 
especial 
Hierárquico- ( servidor) 
Contratual- ( quando do não cumprimento do contrato) 
PODERES ADMINISTRATIVOS – PODERES INSTRUMENTAIS 
PODERES ADMINISTRATIVOS – PODERES INSTRUMENTAIS 
PODER DE POLÍCIA 
Decorre da supremacia do interesse público sobre o particular, da 
supremacia geral do Estado. Para ser exercido não precisa de 
vinculação 
Pode restringir direitos e liberdades individuais em prol da coletividade 
(Ex. Lei seca / semáforo) 
ESPÉCIES: 
PREVENTIVO- Licenças e autorizações 
REPRESSIVO- Multas e embargos 
VINCULADO – (Ex- licença), cumpridos os requisitos, licencia. 
DISCRICIONÁRIO- A regra é a discricionariedade mas pode ser 
vinculado. 
Obs: o Poder de Polícia não pode ser delegado a particulares, só 
aspectos materiais de execução, Ex: Empresa contratada para emitir 
relatório de multas. 
PODERES ADMINISTRATIVOS – PODERES INSTRUMENTAIS 
Imperatividade
Poder da Adm. de impor ao particular, uma obrigação unilateral dentro da lei
Coercibilidade
Poder da Adm. de exigir o cumprimento do ato por meios indiretos de execução
EX: estacionamento proibido =multa
Auto executoriedade ( decorre de lei ou situação de urgência)
A Adm. Se vale de meio diretos de execução
EX: estacionamento frente de hospital = reboca
Contraditório diferido- Estado garante o PP e depois o contraditório é concedido
ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA
1-PODER NORMATIVO
Poder de editar normas gerais e abstratas, ESSAS NORMAS são subordinados á lei e são 
utilizados para facilitar o entendimento de lei. NÃO SÃO LEIS!
Ex: Ato normativo que explica o que é DROGA, ( a lista da ANVISA)
RESOLUÇÕES / DEIBERAÇÕES, INSTRUÇÕES NORMATIVAS
REGULAMENTOS ( poder de regulamentar, é espécie do gênero Poder Normativo 
REGULAMENTO EXECUTIVO ou Decreto Executivo
REGULAMENTOS ou Decretos Autônomos
Substituem o texto de lei ( art 84, VI CRFB) São as duas únicas possibilidades de 
Decretos Autônomos Constitucuonalmente admitidos.
• VI – dispor, mediante decreto, sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, 
de 2001)
• a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento 
de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (Incluída pela Emenda 
Constitucional nº 32, de 2001)
• b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; (Incluída pela Emenda 
Constitucional nº 32, de 2001)
PODERES ADMINISTRATIVOS – PODERES INSTRUMENTAIS
2- PODER HIERÁRQUICO
A Administração tem de se estruturar/organizar internamente ( dentro da mesma PJ 
ENTRE ÓRGÃOS OU AGENTES) esse poder é regido por regras:
COORDENAÇÃO – MESMO GRAU HIERÁRQUICO HORIZONTAL
SUBORDINAÇÃO – ESTRUTURA VERTICAL
DELEGAÇÃO – permitido para agentes do mesmo nível hierárquico ou inferior
Delegação é extensão de competência
(quem pratica o ato responde pelo ato, ainda que o tenha \\
praticado por delegação) Súmula 510 STF
Art 13 da lei 9784/99
– Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
– I - a edição de atos de caráter normativo;
– II - a decisão de recursos administrativos;
– III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
PODERES ADMINISTRATIVOS – PODERES INSTRUMENTAIS
AVOCAÇÃO - Só se pode avocar competência de hierarquia inferior.
Ato ou efeito de atrair para si a competência para cumprir determinado ato 
atribuído a um funcionário ou órgão hierarquicamente inferior.
ex: Um diretor ir pessoalmente buscar as informações no RH, que deveriam ter sido 
trazidas até ele por aquele departamento, mas que ele precisa e vai buscar 
pessoalmente para tomar uma decisão.
3-PODER DISCIPLINAR
É o poder de aplicar sanções e penalidades ao que possuem vínculos especiais 
com a administração. 
Ex: Exoneração- porque seu vínculo é especial
Hierárquico- ( é o poder disciplinar aplicado ao servidor)
Contratual - ( é o poder disciplinar aplicaodo quando do não cumprimento do 
contrato
PODERES ADMINISTRATIVOS – PODERES INSTRUMENTAIS
4-PODER DE POLÍCIA
Decorre da supremacia do interesse público sobre o particular, da supremacia geral do 
Estado. Para ser exercido não precisa de vinculação
Pode restringir direitos e liberdades individuais em prol da coletividade 
(Ex. Lei seca / semáforo)
ESPÉCIES DE PODER DE POLÍCIA:
PREVENTIVO- Licenças e autorizações
REPRESSIVO- Multas e embargos
VINCULADO – (Ex- licença), cumpridos os requisitos, licencia.
DISCRICIONÁRIO- A regra é a discricionariedade mas pode ser vinculado.
Obs: o Poder de Polícia não pode ser delegado a particulares, só aspectos materiais de 
execução, Ex: Empresa contratada para emitir relatório de multas.
Apreciação do judiciário
O judiciário não pode apreciar o mérito do, exceto se houver ilegalidade.
Nesse caso, havendo ilicitude o judiciário pode anular o ato
Obs: o Poder de Polícia não pode ser delegado a particulares, só aspectos materiais de 
execução, Ex: Empresa contratada para emitir relatório de multas.
PODERES ADMINISTRATIVOS – PODERES INSTRUMENTAIS
Imperatividade
Poder da Adm. de impor ao particular, uma obrigação unilateral dentro da lei
Coercibilidade
Poder da Adm. de exigir o cumprimento do ato por meios indiretos de execução
EX: estacionamento proibido =multa
Auto executoriedade ( decorre de lei ou situação de urgência)
A Adm. Se vale de meio diretos de execução
EX: estacionamento frente de hospital = reboca
Contraditório diferido- Estado garante o PP e depois o contraditório é concedido
ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA
Lei 9649/98
Conselhos profissionais
O conselho profissional limita o exercício da atividade profissional em benefício da 
coletividade, e isso configura PODER DE POLÍCIA.
Nesse Sentido, os conselhos profissionais exercem Poder de Polícia (STF)
O poder de polícia não pode ser delegado a particulares ( Os conselhos profisionais tem 
natureza de Autarquias Corporativas ou Autarquias de Controle
Se manifesta por obrigações de NÃO FAZER, MAS SE ADMITE OBRIGAÇÃO DE FAZER
EX: Determinado imóvel não cumpre a função social da propriedade, o poder público 
obriga ao particular a fazer. (Parcelar, edificar, etc) 
PODER DE POLÍCIA AMPLIADO
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
A organização político-administrativa brasileira compreende a União, os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos nos termos
da Constituição (CF/88, art. 18, caput).
A administração Direta e Indireta de qualquer dos Poderes da União dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.....”.(CF/88, art.
37, caput)
Assim, em uma primeira classificação a Administração Pública
compreende a :
 Administração Federal;
 Administração Estadual,
 Administração do Distrito Federal; e
 Administração Municipal.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Cada uma destas Administrações se subdivide em :
 Administração Direta e
 Administração Indireta.
 ADMINISTRAÇÃO DIRETA
 A Administração Direta é o conjunto dos órgãos integrados na
estrutura da chefia do Executivo e na estrutura dos órgãos auxiliares
da chefia do Executivo.
Atenção : Ao falarmos da Administração Direta é inevitável citarmos os
órgãos públicos.
Para Hely Meirelles órgãos públicos “são centros de competência instituídos 
para o desempenho de funções estatais, através de seus agentes, cuja 
atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertencem”. Por isso mesmo, 
os órgãos não têm personalidade jurídica nem vontade própria, que são 
atributos do corpo e não das partes". 
Sabemos que personalidade jurídica significa a possibilidade de assumir 
direitos e obrigações.
Dessa forma, os órgãos na área de suas atribuições e nos limites de sua 
competência funcional expressam não a sua própria vontade, mas, a vontade 
da entidade a que pertencem e a vinculampor seus atos, manifestados 
através de seus agentes (pessoas físicas)”.
No entanto, e isto é muito importante, embora não tenham personalidade 
jurídica, os órgãos podem ter prerrogativas funcionais próprias que, quando 
infringidas por outro órgão, admitem defesa até mesmo por mandado de 
segurança. Essa prerrogativa é denominada de capacidade judiciária ou 
capacidade processual.
Importante : essa capacidade processual só a têm os órgãos 
independentes e os autônomos, visto que os demais – superiores e 
subalternos -, em razão de sua hierarquização, não podem demandar 
judicialmente, uma vez que seus conflitos de atribuições serão resolvidos 
administrativamente pelas chefias a que estão subordinados 
AGENTES ADMINISTRATIVOS – são todos que se vinculam ao Estado por 
relações profissionais, sujeitos à hierarquia funcional e ao regime jurídico 
determinado pela entidade estatal a que servem. Não são membros de 
poder de Estado, nem o representam, nem exercem atribuições políticas ou 
governamentais; são unicamente servidores públicos, com maior ou menor 
hierarquia, encargos e responsabilidades profissionais dentro do órgão ou da 
entidade a que servem, conforme o cargo, emprego ou função em que 
estejam investidos. Nesta categoria se encontram :
Servidores públicos concursados (CF,art. 37, II);
Servidores públicos exercentes de cargos ou empregos em comissão (CF, 
art. 37, V);
Servidores temporários contratados por tempo determinado para atender a 
necessidade temporária de excepcional interesse público (CF, art. 37, V)
AGENTES HONORÍFICOS – são cidadãos convocados, designados ou 
nomeados para prestar, transitoriamente, determinados serviços ao 
Estado, em razão de sua condição cívica, de sua honorabilidade ou de sua 
notória capacidade profissional, mas sem qualquer vínculo empregatício ou 
estatutário e, normalmente, sem remuneração. Não são servidores públicos, 
mas normalmente exercem uma função pública e, enquanto a 
desempenham, sujeitam-se à hierarquia e disciplina do órgão a que estão 
servindo, podendo perceber um pro labore e contar o período de trabalho 
como de serviço público. Recentemente foi editada a lei nº 9.608, de 18.2.98. 
dispondo sobre serviço voluntário. Nesta categoria se encontram : 
Jurados do tribunal do júri;
Mesário eleitoral;
Membro de comissão de estudo ou de julgamento.
AGENTES DELEGADOS – são particulares que recebem a incumbência da 
execução de determinada atividade, obra ou serviço público e realizam 
em nome próprio, por sua conta e risco, mas segundo as normas do 
Estado e sob a permanente fiscalização do delegante. Esses agentes não 
são servidores públicos, nem honoríficos, nem representantes do Estado, 
todavia constituem uma categoria à parte de colaboradores do Poder Público. 
Nesta categoria encontram-se : 
Os concessionários e os permissionários de obras e serviços públicos;
Os serventuários de ofícios ou cartórios não estatizados;
Os leiloeiros;
Os tradutores e intérpretes públicos.
AGENTES CREDENCIADOS – são os que recebem a incumbência da 
Administração para representá-la em determinado ato ou praticar certa 
atividade específica, mediante remuneração do Poder Público credenciante. 
TEORIA DO ÓRGÃO
NECESSIDADES
SAÚDE, SEGURANÇA 
PÚBLICA, ETC
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
DESCONCENTRAÇÃO
É A ESPECIALIZAÇÃO DENTRO DA 
MESMA PESSOA JURÍDICA
União- INSS
União- Receita Federal
DESCENTRALIZAÇÃO
É A TRANSFERÊNCIA PARA OUTRA PJ 
ESPECIALIDADA
PRINCÍPIO DA 
ESPECIALIDADE
Serviço especializado é 
mais eficiente!
GERA 
EFICIÊNCIA
TRANSFERE DA ADM 
DIRETA PARA 
PARTICULARES
CONCESSÃO, permissão
ENTES DA ADM 
DESCENTRALIZADA 
(INDIRETA)
-ALTARQUIAS
-FUNDAÇÕES PUB.
-SOC EC MISTA
-EMP PÚBLICAS
Adm Direta 
UNIÃO 
ESTADOS
DF
MUNICÍPIOS
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
PRESTAÇÃO CENTRALIZADA = Quando feita pelos entes federativos
 ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
A Administração Indireta se constitui das entidades dotadas de
personalidade jurídica própria e compreende as autarquias, as fundações
públicas, as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
 DESCONCENTRAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO
DescEntralização é a distribuição de competências entre Entidades de uma
para outra pessoa, ou seja, pressupõe a existência de duas pessoas, entre as
quais se repartem as competências.
DescOncentração é a distribuição de competências entre Órgãos dentro da
mesma pessoa jurídica, para descongestionar, desconcentrar, um volume
grande de atribuições, e permitir o seu mais adequado e racional
desempenho.
 CARACTERÍSTICAS DAS ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
 AUTARQUIA
 criação por lei específica :
CF/88, art. 37, com redação dada pela EC nº 19, de 04.06.1998 :
XIX : "somente por lei específica poderá ser criada autarquia" e autorizada a instituição de empresa
pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último
caso, definir as áreas de sua atuação;
XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades
mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA
Conjunto de órgãos que integram as pessoas federativas dotadas de competência para 
a realização das atividades administrativas de forma centralizada ou desconcentrada
ÓRGÃOS PÚBLICOS SUBODCINADOS A 
ESSAS PESSOAS POLÍTICAS
UNIÃO 
ESTADOS
DISTRITO 
FEDERAL
MUNICÍPIOS
PRESIDÊNCIA DA 
REPÚBLICA
MINISTÉRIOS
SECRETARIAS
COORDENADORIAS, 
ETC.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA
Decorre da existência de entidades dotadas de personalidade jurídica própria, com 
capacidade organizacional e patrimônio próprio, e que atuam em nome próprio sem 
qualquer subordinação ou hierarquia em relação aos entes publicos federados.
PJ DE DIR PÚBLICO, CRIADAS POR LEI , PARA EXERCÍCIO DE FUNÇÕES TIPICAMENTE 
ESTATAIS
AUTARQUIAS
FUNDAÇÕES 
PÚBLICAS
EMPRESA 
PÚBLICAS
SOCIEDADE DE 
ECON. MISTA
Exercem atividades administrativas sob regime de vinculação e essas atividades geralmente são 
repassadas por razões de celeridade, maior eficiência na prestação de suas atividades e melhor 
desempenho
AUTARQUIAS EM REGIME 
ESPECAIL
UNIVERSIDADES 
PÚBLICAS
AGÊNCIAS 
REGULADORAS
ENTIDADES CRIADAS PELO PODER PÚBLICO MEDIANTE 
PERSONIFICAÇÃO DE PATRIMÔNIO PÚBLICO SEM FINS 
LUCRATIVOS – AUTARQUIAS FUNDACIONAIS
PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO, CRIADAS MEDIANTE 
AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA. PODE ADOTAR QUALQUER TIPO 
SOCIETÁRIO – CAPITAL PÚBICO PODEM EXPLORAR ATIVIDADE 
ECONOMICA OU PRESTAR SERVIÇO PÚBLICO
PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO, CRIADAS MEDIANTE 
AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA. PODE ADOTAR APENAS TIPO S.A. 
POSSUI CAPITAL PARCIALMENTE PÚBLICO (C/ MAIORIA AÇÕES 
COM DIR A VOTO). PODEM EXPLORAR ATIVIDADE ECONOMICA 
OU PRESTAR SERVIÇO PÚBLICO
AUTARQUIAS
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS- Decreto - lei nº 200 de 25/02/1967, 
Identificou a Autarquia como membro da adm indireta
PERSONALIDADE JURÍDICA DE 
DIREITO PUBLICO
CRIAÇÃO E EXTINÇÃO
Organização
PJ DE DIR PÚBLICO, CRIADAS POR LEI PARA EXERCÍOIO DE FUNÇÕES TIPICAMENTE ESTATAIS.
O termo autarquia significa autogoverno ou governo próprio.
Criada / extinta POR LEI ESPECÍFICA , A vigente constituição, ao contrário das 
anteriores decidiu estabelecer para a criação das pessoas da administração 
indireta o princípio da reserva legal: todas elas, inclusive as autarquias devem ser 
criadas por lei (art. 37 inc. XIX CF).
A lei de criação da autarquia deve ser de iniciativa do presidente da república, o 
chefe do executivo. Ele afere a conveniência e a necessidade de deflagrar o 
processo criativo.
Pode haver autarquiaFederal, estadual ou Municipal
Sua organização se dá por maio de ato administrativo, decreto ou estatuto
Patrimônio
Seu patrimônio é considerado bem público, dotado de inalienabilidade, 
impenhorabilidade, imprescritibilidade. Patrimônio inicial é transferido pela 
entidade federativa competente para sua vinculação ( móveis ou imóveis) 
Contratação de pessoal
São contratados por meio de concurso público de provas ou provas e títulos. 
Admite contratação temporária sem concurso em casos de calamidades pu 
situações excepcionais (relevantes e urgentes) que justifiquem a contratação.
AUTARQUIAS- continuação
Atos e Contratos
Podem ser praticados além dos atos administrativos, atos regidos pelo direito 
privado, nas hipóteses de locação de bens de particulares, etc.
Responsabilidade Civil
Responsabilidade Civil Objetiva ou extracontratual- As autarquias respondem 
pelos danos causados a terceiros independentemente de culpa ou dolo na 
fod«rma do art. 37 § 6º da CRFB. Admite-se direito de regresso contra servidor 
que provocou o dano.
Teoria do risco 
Administrativo
Privilégio processuais Autarquias possuem o mesmo privilégio processual que a Fazenda Pública:
Prazo em Dobro, dispensa exibição de mandato nas ações judiciais, dispensa 
depósito para interposição de recurso cabíveis, etc.
AUTARQUIAS ESPECÍFICAS
AUTARQUIAS CORPORATIVAS 
OU
AUTARQUIAS DE CONTROLE
Atuam no exercício do poder de polícia
(ADI 1717)
Autarquias profissionais: incumbidas da inscrição de certos profissionais e de fiscalizar sua 
atividade. Exemplo: OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), CRM (Conselho Nacional de 
Medicina). 
A Lei nº. 9649 de 27/05/1998, passou a estabelecer que os serviços de fiscalizações de 
profissões regulamentadas serão exercidos em caráter privado, por delegação do Poder 
Público, mediante a autorização legislativa (Art. 58). Consigna, ainda, que os conselhos de 
fiscalização terão personalidade jurídica de direito privado, sem vínculo funcional ou 
hierárquico com os órgãos da administração pública (§ 2). Sua organização e estrutura são 
fixadas por decisão interna do plenário (§ 1). O foro, porém, para dirimir litígios será o da 
Justiça Federal (§ 8). Ficou excluída dessa nova disciplina a OAB regulada pela lei nº. 8906, de 
04/07/1994 (§ 9). O STF, considerando que o serviço de fiscalização de profissões constitui 
atividade típica do Estado, dando ensejo ao exercício ao poder de polícia e aplicações de 
punições, o que é insuscetível de delegação a entidades privadas, suspendeu, por medida 
cautelar, a eficácia do Art. 58 e parágrafos da Lei nº. 9649/98, e declarou no mérito a 
inconstitucionalidade do dispositivo. (ADIN nº. 1.717-DF PUBL. Em 28/03/2003).
AUTARQUIAS ESPECÍFICAS
AUTARQUIAS EM REGIME ESPECIAL
Aplica-se todas as regras das Autarquias
Particularidades
Universidades Públicas- gozam de autonomia pedagógica
Universidades Públicas- Dirigentes cumprem mandato certo 
Dentro do seu mandato, somente perdem o cargo por condenação em 
processo administrativo ou renúncia
UNIVERSIDADES PÚBLICAS
AUTARQUIAS ESPECÍFICAS
AGÊNCIAS REGULADORAS
Criada para fiscalizar e regulamentar a prestação de serviços de interesse 
público que estão na mão de particulares
ANEEL, ANATEL ANTT, ANTAQ, ANAC
Regulam serviços
ANS, ANVISA
Fiscalizam
ANA
Controla o uso dos bens públicos
ANCINE
Fomenta o setor cultural 
AUTARQUIAS ESPECÍFICAS
AGÊNCIAS REGULADORAS
Possuem autonomia econômica/financeira e decisória
CARACTERÍSTICAS
Estabilidade de seus dirigentes
Mandato fixo
Poder normativo e técnico
Possui modalidade de licitação especial chamada: 
CONSULTA
QUARENTENA: 
Cumprida pelo 
dirigente de 4 a 12 
meses- depois de se 
desligar da Agência, 
não pode prestar 
serviços em nenhuma 
empresa sujeita à 
regulamentação da 
agência.
MAS CONTINUA 
VINCULADO E 
RECEBENDO 
INTEGRALMENTE R$
AUTARQUIAS ESPECÍFICAS
Possuem PODER NORMATIVO no exercício da atividade
Podem regular e normatizar a prestação de serviços de 
interesse público
AGÊNCIAS REGULADORAS
A AGÊNCIA REGULADORA CRIA NORMAS QUE OBRIGAM O 
PRESTADOR DE SERVIÇOS, NÃO O USUÁRIO
( entendimento majuritário)
Seus dirigentes são escolhidos pelo P.R. com a aprovação 
do SENADO FEDERAL. Tem mandato certo, e atua mais 
livremente, tem maior independência em relação às 
demais Autarquias.
A norma não obriga o 
usuário.
Ex: Fata de energia, a 
ANEEL não pode 
obrigar ao usuário, a 
aguardar o intervalo 
de 24 horas para 
reclamar indenização 
por falta de energia. 
O Usuário de quiser, 
pode pedir antes.
Agências Executivas
Agências Executivas 
características
Não é uma AUTARQUIA, nem em regime especial, trata-se de uma entidade 
distinta, DERIVADA DE UMA DETERMONADA SITUAÇÃO.
Por meio desse CONTRATO DE GESTÃO, a Agência Executiva 
ganha alguns privilégios, mas em troca terá que cumprir um
PLANO ESTRATÉGICO DE REESTRUTURAÇÃO
QUANDO UMA AUTARQUIA É CONSIDERADA INEFICIENTE, E EM VIRTUDE DESSA 
INFICIÊNCIA, CELEBRA COM A ADMINISTRAÇÃO DIRETA UM 
CONTRATO DE GESTÃO, passando a se qualificar como Agência Executiva. 
Após a conclusão do Contrato de Gestão, a 
Agência Executiva volta a ser Autarquia 
Comum
FUNDAÇÕES PÚBLICAS
FUNDAÇÕES PÚBLICAS
Pessoa jurídica formada por uma destinação de patrimônio público.
APLICAM-SE ÀS FUNDAÇÕES PÚBLICAS, TODAS AS 
REGRAS DAS AUTARQUIAS, inclusive no que diz 
respeito à sua criação, ou seja, criadas por Lei .
É uma Pessoa jurídica majoritariamente de direito público.
São também chamadas de AUTARQUIAS FUNDACIONAIS
A lei Complementar (LC), vai definir as áreas em que a Fundação Pública vai 
atuar, e definir as áreas específicas de cada uma
FUNDAÇÕES PARTICULARES
FUNDAÇÕES PARTICULARES
Pessoa jurídica formada por uma destinação de patrimônio particular, atrelada 
a uma finalidade. 
Segue um regime Híbrido ( misto)
É uma Pessoa jurídica de direito privado.
São também chamadas de AUTARQUIAS FUNDACIONAIS
Não gozam de prerrogativas estatais
Não tem imunidade tributária
Seus trabalhadores são empregados e não 
estatutários
Todavia, fazem parte do estado e se submetem ao 
regime jurídico administrativo
EMPRESAS PÚBLICAS
EMPRESAS PÚBLICAS
Pessoa jurídica de direito privado 
CAPITAL 100% PÚBLICO
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
Origina-se por Autorização legal
Não possui imunidade tributária fiscal nem privilégios
Regime de obrigações trabalhistas - CLT
Diferenças
CAPITAL MAIOR QUE 50% PÚBLICO,
RESTANTE PRIVADO
QUALQUER FORMA SOCIETÁRIA
S.A / LTDA SOMENTE S.A.
DESLOCA COMPETÊNCIA PARA 
JUSTIÇA FEDERAL (109,I CF)
JUSTIÇA ESTADUAL
A EMPRESA PÚBLICA, 
desloca a competência 
para a Justiça federal, 
salvo se for matéria de 
justiça especializada, 
(Ex. Justiça do Trabalho)
Regras e normas processuais iguais às empresas privadas
Regime híbrido ou misto ( privado + público)
Não gozam das prerrogativas, mas se submetem às limitações 
da Adm. Pública e princípios do Dir. Adm.
Contrato por licitação
Contratação de 
empregados por 
concurso público
EMPRESAS PÚBLICAS- Empresas Estatais
EMPRESAS PÚBLICAS
Para prestação de serviços públicos, criadas por descentralização
E
M
P
R
E
S
A
S
E
S
T
A
T
A
I
S
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
APROXIMA-SE + DO CARÁTER 
PÚBLICO
A LEI DE FALÊNCIA NÃO SE 
APLICA 
ÀS EMPRESAS ESTATAIS.
Eletronorte, Correios…
Para exploração de atividade econômica Banco do Brasil, Petrobrás, CEF…
Finalidade de ambas é pública
Não são criadas com finalidade de lucro, embora obtenham lucro. O 
lucro é uma consequência da atividade.
APROXIMA-SE + DAS EMPRESAS 
PRIVADAS
QUANDO REALIZAM SERVIÇOS 
PÚBLICOS
QUANDO PRATICAM ATIVIDADEECONÔMICA
EMPRESAS PÚBLICAS- Empresas Estatais
EMPRESAS PÚBLICAS SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
Art. 173. Ressalvados os casos previstos 
nesta Constituição, a exploração direta de 
atividade econômica pelo Estado só será 
permitida quando necessária aos 
imperativos da segurança nacional ou a 
relevante interesse coletivo, conforme 
definidos em lei.
II - a sujeição ao regime jurídico próprio 
das empresas privadas, inclusive quanto 
aos direitos e obrigações civis, comerciais, 
trabalhistas e tributários; (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
EMPRESAS PÚBLICAS- Empresas Estatais
EMPRESAS PÚBLICAS SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
Aplica-se as prerrogativas e obrigações das empresas privadas às 
empresas públicas que exercem atividade econômica, dessa forma,
Entende-se que a essas se aplica a Lei de falências pela leitura 
conforme do Art. 173, II da CRFB.
O entendimento correto do caso, estaria ligado à interpretação 
conforme, pois as prerrogativas de empresas estatais que prestam 
serviços públicos e exercem atividades econômicas, seriam 
alçancadas pela lei de falênciascias
Exceção: CORREIOS
Entendimento SFT, que entende ser os Correios, serviços públicos 
(Postal e CAN), exclusivos do estado e indelegáveis, tendo regime 
de fazenda pública e portanto recebem as prerrogativas e limitações 
Estatais.
OSCIPS
TERCEIRO SETOR OU PARAESTATAIS
ENTIDAES DE APOIO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
PARAESTATAIS
São ENTIDADES PRIVADAS , que atuam AO LADO do Estado
TERCEIRO SETOR OU PARAESTATAIS
Não possuem fins lucrativos
Não integram o estado
Não pertencem nem ao Adm 
Direta nem Indireta
Como recebem recursos do estado, se sujeitam às limitações dades 
pelo Diretio Administrativo
PARAESTATAIS
SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS
ORGANIZAÇÕES SOCIAIS
OSCIP
ENTIDADES DE APOIO
SÃO 4 OS TIPOS DE PARAESTATAIS
PARAESTATAIS
SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS- SISTEMA “S”
ATUAM NO FOMENTO, AUXÍLIO E CAPACITAÇÃO
CARACTERÍSTICAS:
SESC
SENAI
SENAC
SEBRAE
SENAR
SÃO EMPRESAS PRIVADAS SEM FIM LUCRATIVO
SUA CRIAÇÃO DEPENDE DE LEI
SEU VÍNCULO DECORRE DA LEI QUE CRIA OS SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS
GOZA DE PARAFISCALIDADE
Está ao lado das finanças publicas.
A capacidade tributária é transferida 
( pode cobrar tributos)
SUJEITA-SE AOS CONTROLE DO TRIB. DE CONTAS
NÃO NECESSITA REALIZAR LICITAÇÃO
Usam seus regimentos internos, mas, 
com garantias de impessoalidade
Ex: LEI 8426/91, um Serv. 
Social Autônomo
PARAESTATAIS
ORGANIZAÇÕES SOCIAIS “O.S.”
A LEI 9637/98- ESTABELECE AS CONDIÇÕES PARA QUE PARTICULARES 
CRIEM AS “ O.S.”
CARACTERÍSTICAS:
SÃO ENTIDADES CRIADAS POR PARTICULARES E NÃO TEM FINS 
LUICRATIVOS- NÃO SÃO CRIADAS POR LEI! E SIM POR PARTICULARES
ATUAM NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS NÃO EXCLUSIVOS DO ESTADO
CELEBRA COM PODER PÚBLICO CONTRATO DE GESTÃO
Este CONTRATO DE GESTÃO , é que 
qualifica a entidade como OS 
(ORGANIZAÇÃO SOCIAL)
TEM DISPENSA EXPRESSA DE LICITAÇÃO, ART. 24, XXIV DA LEI 
8666/93 PARA ATIVIDADES PREVISTAS NO CONTRATO DE GESTÃO
Pelo CONTRATO DE GESTÃO recebe 
dotação orçamentária ESPECÍFICA, cessão 
de bens e servidores
POSSUEM CONSELHO DE GESTÃO
São serviços que podem ser prestados 
por particulares, não delegados pelo 
Estado.
SÃO CONTROLADOS PELOS TRIBUNAIS DE CONTAS
Lei 9637/98
Art. 1o O Poder Executivo poderá 
qualificar como organizações sociais 
pessoas jurídicas de direito privado, 
sem fins lucrativos, cujas atividades 
sejam dirigidas ao ensino, à 
pesquisa científica, ao 
desenvolvimento tecnológico, à 
proteção e preservação do meio 
ambiente, à cultura e à saúde, 
atendidos aos requisitos previstos 
nesta Lei.
PARAESTATAIS
OSCIP
ORGANIZAÇÃO SOCIAL CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO
POSSUI IMUNIDADE DE IMPOTO, ART 150, VI “C” DA CF
CARACTERÍSTICAS:
SÃO ENTIDADES CRIADAS POR MEIO DA LEI 9790
SÃO ENTIDADES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS
ATUAM NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS NÃO EXCLUSIVOS DO ESTADO O TERMO DE PARCERIA, tem natureza 
jurídica de Convênio. Majiritariamente 
se entende que o TP é um ato 
vinculado, pois cumpridos os 
requisitos,legais pela entidade privada, 
ela tem direito a celebrar o TP 
conforme a Lei 9790/99 art 18.
NÃO TEM DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA ESPECÍFICA
RECEBEM VALORES PÚBLICOS, MAS NÃO RECEBEM BENS NEM 
SERVIDORES
ADQUIRE BENS E SERVIÇOS POR MEIODE LICITAÇÃO
Lei 9790/99
Art. 1o Podem qualificar-se como 
Organizações da Sociedade Civil de 
Interesse Público as pessoas 
jurídicas de direito privado sem fins 
lucrativos que tenham sido 
constituídas e se encontrem em 
funcionamento regular há, no 
mínimo, 3 (três) anos, desde que os 
respectivos objetivos sociais e 
normas estatutárias atendam aos 
requisitos instituídos por esta Lei.
CELEBRAM TERMO DE PARCERIA QUE AS TRANSFORMA EM OSCIP
Sofrem controle dos TCs
PARAESTATAIS
NÃO PODEM SER OSCIP
Se houver mais de um interessado em celebrar o TERMO DE 
PARCERIA, o Estado vai fazer um procedimento simplificado “ 
Concurso de projetos”
QUEM É O.S
PARTIDOS POLÍTICOS
COOPERATIVAS DE 
TRABALHO
SINDICATOS
Há uma jurisprudência admionistrativa que diz que os dirigentes das 
OSCIPs qua são vinculados à CLT, podem receber remuneração, mas 
é vedada a distribuição de lucros, já que as OSCIPs são entidades 
sem fim lucrativo
PARAESTATAIS
ENTIDADES DE APOIO
As entidades de apoio atuam ao lado de 
Universidades Públicas e Hospitais Públicos, 
auxiliando e fomentando suas atividades
CARACTERÍSTICAS:
Podem ser:
FUNDAÇÕES PRIVADAS
ASSOCIAÇÕES
COOPERATIVAS
SÃO CRIADAS POR PARTICULARES
SEU VÍNCULO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
E FEITO ATRAVÉS DE CONVÊNIO
NÃO NECESSITA REALIZAR LICITAÇÃO, MAS NECESSITA GGARANTIS 
IMPESSOALIDADE NAS CONTRATAÇÕES
RECEBEM: DINHEIRO PÚBLICO, CESSÃO DE BENS E SERVIDORES 
PÚBLICOS
SUJEITAM-SE À FISCALIZAÇÃO DOS TRIBUNAIS DE CONTAS
Fundações de apoio são FUNDAÇÕES 
PRIVADAS , não se confundem com 
FUNDAÇÃO PÚBLICA
PARAESTATAIS
Vínculo com a administração pública
São criados por leiSERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS
ORGANIZAÇÕES SOCIAIS
OSCIP
ENTIDADES DE APOIO
Contrato de Gestão
Termo de Parceria
Convênio
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
Art 37, § 6 da CRFB
Art. 37. A administração pública 
direta e indireta de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos 
Municípios obedecerá aos 
princípios de legalidade, 
impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência e, 
também, ao seguinte: (Redação 
dada pela Emenda Constitucional 
nº 19, de 1998
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO É OBJETIVA
RESPONSABILIDADE CIVIL DO AGENTE SUBJETIVA
RESPONDE SUBJETIVAMENTE 
PERANTE O ESTADO EM AÇÃO DE 
REGRESSO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
SÃO RESPONSÁVEIS CIVILMENTE:
PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO
QUE PRESTAM 
SERVIÇOS PÚBLICOS
PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO
José Cretella Júnir citado por Maria Sylvia Zanella Di
Pietro, (Direito Administrativo, Editora Atlas, 23ª edição, pág. 
99). Serviço público é “toda atividade que o Estado exerce 
direta ou indiretamente para satisfação das necessidades 
públicas mediante procedimento típico do direito público”.
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
RESPONSABILIDADES
PRIMÁRIA
SUBSIDIÁRIA
EMPRESA
ESTADO
Ex: Passageiro cai do 
ônibus, e não resiste.
Responsabilidade civil da 
empresa = Objetiva
Responsabilidade civil do 
estado = Objetiva
Primeiro vai cobrara da empresa e 
não arcar aciona o estado
Pelo entendimento do STF, 
mesmo se o passageiro não 
fosse usuário do serviço e 
fosse atropelado por esse 
ônibus, a RC seroa Objetiva
Fonte https://www.google.com.br/search?q=IMAGENS+ONIBUSem 23092016
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
Empresa pública que explora atividade 
econômica tem responsabilidade rgida pelo 
direito privado, nºao se aplica o 37 Par 6º CF e 
sim o CDC para definir a responsabilidade
Conduta 
Dano
Nexo de causalidade
AQUI NÃO IMPORTA SE O ATO FOI LÍCITO/ 
ILÍCITO, OU
DOLOSO /CULPOSO
RESPONSABILIDADE É OBJETIVA
ABRE-SE MÃO DO ELEMENTO SIUBJETIVO 
(DOLO/CULPA)E DA ILICITUDE
A RESPONSABILIDADE POR ATO LÍCITO SE VINCULA AO PRINCÍPIO DA ISONOMIA (IGUALDADE)
A RESPONSABILIDADE POR ATO ILÍCITO SE VINCULA AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
(DECORRE DESSE PRINCÍPIO)
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
Ex: Caso do Prédio na frente de uma 
praça
QUANDO A ATUAÇÃO LÍCITA DO ESTADO CAUSA DANO A ALGUÉM, ESSE PODE REQUERER INDENIZAÇÃO 
QUANDO A CONDIÇÃO LÍCITA DO ESTADO CAUSAR DANO ESPECÍFICO E ANORMAL, TEM A OBRIGAÇÃO DE 
INDENIZAR OBJETIVAMENTE
CONDUTA LÍCITA DO AGENTE OU SE APROVEITANDO DA CONDIÇÃO DE AGENTE
NEXO CAUSAL
BRASIL ADOTA A CHAMADA 
CAUSALIDADE ADEQUADA
Tenho que demonstrar que o dano decorreu da 
conduta do agente público
Caso se prove que o dano não decorreu de 
outras condutas que não a do agente, afasta a 
responsabioidade civil do estado
INTERROMPEM O NEXO CAUSAL
INTERROMPENDO O NEXO, AFSTA-SE A 
RESPONSABILIDADE
CASO FORTUITO
FORÇA MAIOR
CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
TEORIA DO RSICO ADMINISTRATIVO
QUANDO O ESTADO ASSUME O RISCO DE EXERCER A ATIVDADE ADMINISTRATIVA, ELE SE RESPONSABILIZA 
PELOS DANO S DECORRENTES, OBJETIVAMENTE, INDEPENDENTE DE COMPROVAÇÃO DE CULPA, DOLO OUN 
ILICITUDE.
ENTENDIMENTO MAJORITÁRIO E PACIFICADO DO STF:
DANOS DECORRENTES DE ATIVIDADE NUCLEAR, É GARANTIDO INTEGRALMENTE PELO ESTADO PELOS 
DANOS CAUSADOS.
ADOTANDO A TEORIA DO RISCO INTEGRAL
AQUI NÃO HÁ EXCLUDENTE DE NEXO DE CAUSALIDADE, PELO RISCO AMPLIADO PELA ATIVIDADE NUCLEAR.
RESPONSABILIDADE POR 
DANO NUCLEAR
ENTENDE-SE QUE PELO RISCO INTEGRAL NA CONDUTA COMISSIVA DO AGENTE , A RESPONSABILIDADE É 
OBJETIVA DO ESTADO. SENDO CASO DE OMISSÃO, A RESPONSABILIDADE DO ESTADO É OBJETIVA, MAS A 
RESPONSABILIDADE É DE EXECUÇÃO SUBSIDIÁRIA, OU SEJA, O ESTADO SERÁ COBRADO SE NÃO FOR 
POSSÍVEL COBRAR AO POLUIDOR.
RESPONSABILIDADE POR 
DANOS AMBIENTAIS
EM ALGUMA SITUAÇÃOS SE ADOTA 
A TEORIA DO RISCO INTEGRAL

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