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Relatório de Prática 1

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Farmácia Homeopática
Relatório da Prática 1
Preparação de Forma Farmacêutica Básica Seguno à FHB – 3ª. ed.
Campus R9 – RJ 2018/1
Professora: Tereza Leitão
Cristiane Scott – 201501078224
Rayssa Leal – 201503240509
 
	
Introdução
	Mentha L. é um gênero botânico da família Lamiacea, cujas espécies são vulgarmente chamadas mentas ou hortelãs. As hortelãs ou mentas são plantas herbáceas vivazes, compreendendo numerosas espécies, das quais muitas são cultivadas em função de suas propriedades aromáticas, condimentares, ornamentais ou medicinais, é usada como antisséptico, aromática, digestivo, estomáquica e expectorante.
	Tintura mãe é o resultado da ação extrativa ou dissolvente, por contato intimo e prolongado, de insumo inerte hidroalcoólico ou hidroglicerinado sobre determinada droga vegetal ou animal, fresca ou dessecada, por meio dos processos de maceração ou de percolação.
	As tinturas mães obtidas a partir de plantas frescas são preparadas exclusivamente por maceração. Para preparação da Tintura mãe, é necessária a determinação do resíduo sólido do vegetal fresco, conforme descrito abaixo. Com esse valor, pode-se calcular o volume total da tintura mãe a ser obtido, assim como o volume e o teor de álcool a ser adicionado. Em seguida, pode ser iniciado o processo extrativo.
Monografia do Insumo Ativo 
Mentha sp.
Nomenclatura botânica: Mentha sp. (L.) - Laminaceae
Sinonímia homeopática: Presli Opí
Parte empregada: Folhas frescas
Descrição da droga: As folhas são oval-lanceoladas e serrilhadas, de cor verde a arroxeada, um tanto pilosas e tem um forte aroma refrescante.
Monografia dos Insumos Inertes 
Água Purificada H2O; 18,02 (7732-18-5)
	Água purificada é a água potável que passou por algum tipo de tratamento para retirada dos possíveis contaminantes e atender aos requisitos de pureza estabelecidos nessa manografia. É preparada por destilação, troca iônica, osmose reversa ou por outro processo adequado. Deve estar livre da adição de quaisquer substâncias dissolvidas. Geralmente é utilizada na preparação de medicamentos eu não requeiram água estéril nem apirogênica, destinados a uso parenteral.
Características Físicas: Liquido Límpido, Incolor, Insípido e Inodoro
Ensaios de Pureza: 
	Acidez ou alcalinidade. Adicionar 0,05ml de vermelho de metila Sl em 10ml da amostra recentemente fervida e esfriada em frasco de borossilicato. A solução não desenvolve coloração vermelha. Adicionar 0,1ml de azul de bromotimol Sl em 10ml da amostra. A solução não adquiri coloração azul.
	Substâncias oxidáveis. Ferver 100mlda amostra com 10ml de ácido sulfúrico M. Adicionar 0,2ml de permaganato de potássio 0,02M SV e deixar em ebulição durante 5 minutos. A solução remanescente é fracamente rosada.
	Condutividade da água (5.2.30) FB 5. Alternativamente substitui os testes para amônio, cálcio e magnésio, cloretos, nitratos e sulfatos.
	Carbono orgânico total (5.2.30) FB 5. Alternativamente, substitui o teste para substâncias oxidáveis. No máximo 0,5mg/L.
	Amônio. Adicionar 1ml de iodeto de potássio mercúrico alcalino SR1 em 20ml da amostra. Após 5 minutos, examinar a solução no eixo vertical do tubo. A solução não é mais intensamente colorida do que o padrão pela adição de 1ml de iodeto de potássio mercúrico alcalino SR1 a uma mistura de 4ml de solução padrão de amônio (1 ppm NH4) e 16ml de água isenta de amônia. No máximo 0,002% (0,2 ppm).
	Cálcio e Magnésio. Adicionar 1ml de tampão de cloreto de amônio pH 10,0, 0,5ml de negro de eriocromo T Sl e 5ml de solução de edetato dissódico 0,05 M em 100ml de amostra. Uma coloração azul límpida é produzida. No máximo 0,0001 (1 ppm).
	Cloretos. Adicionar 1ml de ácido nítrico SR e 0,2ml de nitrato de prata 0,1 M em 10ml da amostra. A solução não apresenta alterações na aparência por, pelo menos, 15 minutos. Farmacopeia Homeopática Brasileira, 3ª. edição 137.
	Nitratos. Transferir 5ml da amostra para tubo de ensaio imerso em água gelada, adicionar 0,4ml de solução de cloreto de potássio a 10% (p/v) e 0,1ml de solução de difenilamina a 0,1% (p/v). Gotejar, sob agitação 5ml, de ácido sulfúrico livre de nitrogênio. Transferir o tubo para banhomaria a 50º.C. Após 15 minutos, qualquer coloração azul desenvolvida na solução não é mais intensa do que a do padrão, preparado conconmitantemente, e da mesma maneira, utilizando uma mistura de 4,5ml de água livre de nitrato e 1ml de solução padrão de nitrato (2 ppm NO3), recém preparada. No máximo 0,00002% (0,2ppm).
	Sulfatos. Adicionar 0,1ml de ácido clorídrico 2 M e 0,1ml de solução aquosa de cloreto de bário a 6,1% (p/v) em 10ml da amostra. A solução não apresenta alterações na aparência por pelo menos 1 hora.
Testes de Segurança Biológica
	Contagem total de micro-organismos mesofilos (5.5.3.1.2) FB 5. Cumpre o teste. Proceder conforme descrito para substâncias solúveis em água em método de filtração por membrana ou outra metodologia que se revele igual ou superior a método farmacopeico validado. Utilizar pelo menos 200ml de amostra. No máximo 100 UFC/ml.
	Um outro teste que pode ser realizado em substituição ao descrito anteriormente é o da contagem de bactérias heterotróficas. No máximo 100UFC/ml. Quando a água purificada for coletada de reservatório acondicionamento, além da contagem no número total de micro-organismos mesofilicos ou de batéricas heterotróficas, deve ser realizada a Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3) FB 5: ausência de coliformes totais, Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa, principalmente se água for utilizada em produtos de uso tópico. Utilizar 100ml de água no teste. A modalidade de água purificada estéril, utilizada na preparação de colírios e demais processos, que não podem passar por esterilização final por calor ou filtração, deve atender adicionalmente ao Teste de esterilidade (5.5.3.2.1) FB 5.
Embalagem e armazenamento
	Em recipientes inertes, tais como vidro ou açoinox 316L polido, adequadamente identificados, que assegurem as propriedades físico-químicas e microbiológicas exigidas. Caso seja necessário estocar, a água purificada deve ser armazenada e distribuída em condições adequadas para prevenir o crescimento microbiano e evitar qualquer outra contaminação.
	
Água C2H6O; 46,07 (64-17-5)
 
	Contém, no mínimo, 95,1% (v/v), correspondendo a 92,55% (p/p), e, no máximo, 96,9% (v/v), correspondendo a 99,18% (p/p) de C2H6O a 20º.C, calculado a partir da densidade relativa empregando a Tabela alcoométrica (20º.C). Anexo C.
Sinonímia Homeopática: Alchoolum
Nome químico: Álcool Etílico
Características físicas: Líquido incolor, Límpido, volátil, inflamável e higroscópico.
Solubilidade: Miscível com água e com cloreto de metileno
Constantes físico-químicas:
	Densidade relativa (5.2.5) FB 5: 0,805 a 0,812, determinada a 20º.C. Para álcool Etílico absoluto, não mais que 0,793, determinada a 20º.C.
Identificação: O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) FB 5 da amostra apesenta máximos de absorção somente nos mesmo comprimentos de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles observados no espectro etanol SQR.
Ensaio de Pureza
	Limpidez da solução (5.2.25) FB 5. Preparar as soluções e suspensões descritas a seguir.
	Solução de hidrazina: transferir 1g de sulfato de hidrazina para um balcão volumétrico de 100ml, dissolver e completar o volume com água e agitar. Deixar em repouso por 4 horas a 6 horas. Farmacopeia Homeopática Brasileira, 3ª. ed.222
	Solução de metenamina: transferir 2,5mg de metanamina para um balão volumétrico de 100ml, adicionar 25ml de água e agitar até dissolver.
	Suspensão opalescente primária: transferir 25ml da solução de hidrazina para o balão volumétrico de 100ml, contendo solução de metanamina. Agitar e deixar em repouso por 24 horas.
Nota: O padrão de opalescência não deve ser utilizada após 24 horas de preparo.
	Suspensões de referência: transferir 5ml do Padrão de Opalescência para um balão volumétrico de 100ml, completar o volume com água e agitar para obtera Suspensão de referência A. Transferir 10ml dessa solução para outro balão de 100ml, completar com água e agitar para obter a Suspensão de referência B.
Solução de amostra A: amostra a ser examinada
Solução de amostra B: diluir 1ml da Solução da amostra A para 20ml de água e deixar em repouso por 5 minutos antes do uso.
	Procedimento: transferir uma porção da Solução A e da solução amostra B para tubos de vidro incolor e transparente com diâmetro interno entre 15mm e 25mm, de forma a obter aproximadamente 40mm de profundidade. Transferir para tubos semelhantes o mesmo volume de Suspensão de referência A, Suspensão de referência B e água. Comparar as Soluções amostra A, Solução amostra B, Suspensão de referência A, Suspensão de referência B e água, empregando funcho escuro e luz. A Solução amostra A e Solução amostra B têm a mesma claridade da água ou não apresentam maior opalescência que a Suspensão de referência A.
Cor de líquidos (5.2.12) FB 5: Preparar as soluções descritas a seguir.
	Solução padrão estoque: combinar 3ml de Solução base cloreto férrico, 3ml de Solução base cloreto de cobalto II, 2,4ml de Solução base sulfato cúprico e 1,6ml de ácido clorídrico diluído (10mg/ml).
	Solução padrão: transferir 1ml da Solução padrão estoque para um balão volumétrico de 100ml, completar o volume com ácido clorídrico diluído (10ml/ml) e agitar. Utilizar essa solução logo após o preparo.
	Procedimento: transferir uma porção da Solução padrão para um tubo de vidro incolor e transparente com diâmetro interno 15mm a 25mm, de forma obter aproximadamente 40mm de profundidade. Transferir para um tubo semelhante o mesmo volume de amostra e para outro tubo a mesma quantidade de água. A Solução amostra A não tem coloração mais intensa que a Solução padrão.
	Acidez ou alcalinidade: adicionar 20ml de água isenta de dióxido de carbono a 20ml da amostra e adicionar 0,1ml de fenolftaleína Sl. A Solução deve ser incolor. Adicionar 1ml de hidróxido de sódio 0,01M. A Solução torna-se rosa (30 ppm, expresso como ácido acético). Farmacopeia Homeopática Brasileira, 3ª. ed. 223.
	Absorção de luz: registrar o espectro de absorção de ultravioleta da amostra entre 200nm e 200nm empregando cubeta de 1 cm de caminho óptico, utilizando água como branco. Absorvância máxima de 0,08 em 240nm, 0,06 entre 250nm e 260nm e 0,02nm entre 270nm e 340nm.
	Limites de resíduos não voláteis: evaporar 100ml da amostra em banho de água e secar o resíduo a 105º.C por 1 hora. Esfriar em dessecador e pesar. O resíduo pesa não mais que 2,5mg. No máximo 0,025%.
	Impurezas orgânicas: a 5ml da amostra, adicionar, aos poucos, pelas paredes do frasco, água purificada até completar 50ml. A mistura não deve turvar, mesmo que passageiramente.
Doseamento: determinar a quantidade de C2H6O a 20º.C, a partir da densidade relativa empregando a Tabela Alcoométrica (20º.C) Anexo C.
Embalagem e armazenamento: em recipientes bem fechado
Forma derivada:
	Ponto de partida: Álcool etílico a 96% (v/v)
	Insumo inerte: Água purificada. Observação. Preparação extemporânea
	Método: Hahnemanniano (11.1), Método Korsakoviano (11.2), Método fluxo contínuo (11.3).
Dispensação: a partir de 1DH ou 1 CH.
Embalagem e armazenamento: em recipiente neutro, âmbar, bem fechado.
Matéria Médica e/ou Propriedades Farmacológica do Insumo Ativo
	Esta espécie é indicada nas afecções gastrintestinais: inapetência, dispepsias hiposecretoras, flatulências, enterites, síndrome do cólon irritável, coleocistites, disquinesias hepatobiliares e vômitos; nas enxaquecas; nas dismenorréias; na fadiga e na sinusite. Topicamente é aplicada sobre as inflamações osteoauriculares, nas dores de dente, na urticária, nos eczemas, nas dermatomicoses, nas gripes e resfriados, na bronquite, rinite, sinusite e asma. Em Homeopatia é utilizada na tosse seca, cólica hepática e externamente no tratamento de prurido vaginal. O mentol é o principal componente do óleo essencial responsável pelo agradável aroma e pela ação terapêutica. Tanto o óleo essencial como os flavonóides são os responsáveis pelos efeitos antiespasmódico, colerético, colagogo, antiflatulento, antipruriginoso, antiemético e analgésico das mucosas proporcionados por esta espécie. O efeito analgésico ao nível intestinal promove uma ligeira anestesia da mucosa gástrica, condicionando indiretamente a um efeito anti-emético, útil nos casos de náuseas e vômitos. Externamente o óleo essencial de Hortelã esfregado sobre as têmporas, testa e pescoço tem tido resultado no alívio das dores de cabeça. Os taninos da Hortelã proporcionam um efeito adstringente útil nos casos de diarréias. Alguns estudos demonstraram que a mistura de extratos vegetais ricos em óleos essenciais podem produzir um certo grau de anorexia útil no tratamento da obesidade, como é o caso da mistura de Eucaliptus globolus, Rosmarinus officinalis e Mentha piperita (Vidal Ortega C.,1995).
Descrição da Prática com Cálculos e Procedimentos Necessários
Insumo ativo utilizado: Droga vegetal fresca - Hortelã (Mentha sp).
Insumo inerte: Solução hidroalcoólica, pois é uma droga vegetal.
Parte I – Cálculo do Resíduo Sólido (RS)
	Pesou-se primeiramente o vidro relógio e foi anotado o seu valor, depois pesou-se 5g da folha hortelã (Mentha sp) em vidro de relógio. Posteriormente foi colocado estufa à 100 a 150º.C até peso constante. (ficou por 1 semana)
Verificou-se o peso da droga vegetal agora seca em vidro relógio
Peso do vidro relógio: 43,60g
Peso do vidro relógio + a droga: 44,26g
Parte II – Preparação do macerado
	Pesou-se 50g das folhas do vegetal fresco em um béquer. Em seguida, o vegetal foi lavado em água corrente e depois em água filtrada. A droga foi rasurada com auxílio de tesoura ainda no béquer. A professora preparou o EtOH a 90ºGL com o auxílio de uma proveta de 1000ml e de um alcoômetro a partir do álcool absoluto a 96%. O EtOH utilizado foi com essa porcentagem pois é recomendado para resíduos sólidos até 29%, ou seja, plantas com alto teor de água.
Observação: Se o RS foi menor que 20%, deve ser considerado 20%.
Cálculo do volume quantidade de EtOH 90ºGL e Cálculo do Resíduo Sólido:
Peso do vidro relógio + droga vegetal seca = 44,26g
Ou seja, peso da droga seca = 44,26g – 43,60 = 0,70g
Resíduo Sólido:
5g _______________ 100%
0,70g ____________ x então x = 14% de resíduo sólido, ou seja, droga a extrair
					 100% - 14% = 86% de água
Como o RS < 20%, considerar RS = 20%
	20% de 50g de droga vegetal = 10g de RS
	80% de 50g de droga vegetal= 40g de H2O
Obs: Muliplica-se por 10, por ser uma tintura mãe vegetal (TM), que deve ser a 10%
Volume total da TM (tintura mãe) = RS 10x10 = 100ml
Volume total EtOH 90ºGL = VTM – VH2O = 100 – 40 = 60ml
	Seguindo o procedimento colocou-se 60ml de EtOH 90ºGL no béquer contendo a droga vegetal fresca e rasurada, tampou-se o béquer todo com o papel alumínio e foi deixado por uma semana. 
Parte III – Extração do macerado
	Como nosso macerado encontrava-se bastante úmido adicionamos apenas 30ml de EtOH 90º.GL e homogenizou-se com bastão de vidro. Procedeu-se a filtração utilizando um funil de vidro devidamente preso ao suporte, com uma pequena quantidade de algodão no fundo para reter as folhas da droga vegetal. Recolheu-se em um béquer 60ml de tintura mãe, que posteriormente foi armazenada em vidro âmbar, devidamente identificado como Tintura-mãe de Mentha sp, nome do grupo, turma e dia da prática.
	
Discussão dos Dados obtidos e da Prática Realizada
	O resíduo sólido obtido com a secagem em estufa e posterior cálculo, de 14%, mostrou que a droga vegetal Mentha sp possui um alto teor de água (86%), sendo uma planta muito hidratada.
	A prática, nos mostrou a importância da diluição corretamente. Caso fosse utilizado os 100% da droga vegetal fresca para calcular a quantidade do EtOH 90º.GL, iriamos diluir além do necessário, diminuindo consideravelmente a concentração da TM, que não seria de 10%, como deve ser.
Conclusão
	Com a prática,foi possível aprender o preparo da forma farmacêutica básica utilizada em Homeopatia, a TM, que é obtida a partir de uma droga origem vegetal. É necessário ter atenção no ponto do Resíduo Sólido, através dele sabe-se o quanto há de matéria a se extrair da planta utilizada, no caso dessa prática a Mentha sp. E o RS é base para todo o resto da prática, através dele sabemos qual a porcentagem de EtOH deve ser preparado a partir do EtOH absoluto. Além disso, nos fornece informações seguras para que não ocorra erro na concentração da TM, que é o teor de água da droga vegetal fresca. Nessa prática foi concluído que a Mentha sp, popularmente conhecida como Hortelã, tem um alto teor de água, 86%
					
Referências Bibliográficas:
http://florien.com.br/wp-content/uploads/2016/06/HORTEL%C3%83.pdf
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/farmacopeiabrasileira/arquivos/cp38_20 10/x_metodos_preparacao_tintura.pdf
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/farmacopeiabrasileira/conteudo/3a_edicao.pdf

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