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aula 6 .Pigmentações patológicas

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PIGMENTAÇÕES 
PATOLÓGICAS 
 
 
 
 
 
Professora: Karina Oliveira Drumond 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO: BIOMEDICINA 
DISCIPLINA: PATOLOGIA GERAL 
 
Pigmentações 
 PIGMENTOS 
◦ Substâncias – cor própria 
 
 Origem 
 Constituição química 
 Significado biológico 
 
 
 
◦ Pigmentação – formação e/ou acúmulo de pigmentos 
 
 
DIFERENTES 
Pigmentações 
 PIGMENTAÇÃO PATOLÓGICA 
 
 
 
 
 
Alterações bioquímicas pronunciadas 
 
Muitas doenças = acúmulo ou a redução de certos 
pigmentos é um dos aspectos mais marcantes 
Pigmentações 
 PIGMENTOS 
 
 Exógenos 
 São formados fora no organismo 
 
 
 Endógenos 
 Sintetizados pelo próprio organismo 
 
 
Via respiratória 
 
Via digestiva 
 
Via parenteral 
Pigmentações endógenas 
 
 
 
 
 
 
Hiperprodução e acúmulo de pigmentos 
sintetizados no próprio organismo 
1. Derivadas da hemoglobina ou pigmentos hemoglobínicos 
2. Melanina 
3. Ácido homogentísico 
4. Lipofuscina 
Pigmentações endógenas 
 PIGMENTAÇÕES HEMOGLOBÍNICAS 
 
 
Pigmentos biliares 
Hematoidina 
Hemossiderina 
Hematina 
Pigmento malárico 
Pigmento esquistosomótico 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Pigmentos biliares 
◦ Bilirrubina - Produto final da degradação – heme – HB 
 
 
 
 
 
 Importância 
• ↑ acentuado – recém-nascidos – lesão cerebral irreversível 
 
• Distúrbios associados ao ↑ produção de Bb ou defeito 
hepático na remoção ↑circulação (hiperbilirrubinemia) 
 
• Deposição do tecidos = icterícia 
Formação Transporte Captação Conjugação Excreção 
Bilirrubina 
insolúvel 
Fe +++ 
Formação Transporte Captação Conjugação Excreção 
Bilirrubina 
Urobilinogênio 
REL 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Pigmentos biliares 
 
◦ Icterícia = sinal clínico causado pela hiperbilirrubinemia 
 
◦ Deposição de bilirrubina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pele 
Esclera 
Mucosas 
Fígado e rins 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Icterícia 
 
 CLASSIFICAÇÃO 
 
 
 
 
◦ Hemólise intravascular acentuada (anemias hemolíticas) 
 
◦ Excessiva destruição – hemácias anormais – baço 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pré-hepática Aumento na produção de bilirrubina 
Recém-nascidos – Bb 
atravessa barreira HE = 
kernicterus 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Icterícia 
 
◦ CLASSIFICAÇÃO 
 
 Hepática 
 
 
◦ ↓ captação, transporte, conjugação e excreção celular de Bb 
 
◦ Doenças infecciosas, genéticas, metabólicas, causas tóxicas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hepática 
Doença de Crigler-Najjar 
tipo 1 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Icterícia 
◦ CLASSIFICAÇÃO 
 
 
 
 
 
◦ Causas 
 ↓ capacidade – transporte, conjugação e excreção 
 
 Baixos níveis de ligandina no fígado neonatal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hepática 
◦ Comum no período neonatal imediato 
◦ Caráter – benigno e transitório 
◦ Icterícia fisiológica do recém-nascido 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Icterícia 
◦ CLASSIFICAÇÃO 
 
 Pós-hepática 
 
◦ Obstrução – vias biliares intra e extra-hepáticas 
 Cálculos biliares 
 Tumores 
 Processos inflamatórios – hepatites e cirrose hepática 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pós-hepática 
COLESTASE 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Icterícia – Macroscopia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Icterícia – Macroscopia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Kernicterus 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Icterícia 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Icterícia – Microscopia 
 
 
 
 
 
• Grânulos ou glóbulos 
 amorfos 
 
• Castanho- esverdeado a negro 
 
• Citoplasma dos hepatócitos 
 
• Células de Kupffer 
 
• Luz dos canalículos biliares 
 “cilindros biliares” 
 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Hematoidina 
◦ Mistura de lipídeos e pigmento semelhante à Bb 
 
◦ Desprovido de ferro 
 
◦ Formada em focos hemorrágicos – degradação por macrófagos 
 de hemácias extravasadas 
 
◦ Aparecimento = final da 2ª e 3ª semana após sangramento 
 
◦ Sem repercussões para o organismo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pigmentações hemoglobínicas 
Baço 
• Cristais 
• Amarelo-ouro 
• Amalero-alaranjado 
• Marrom-dourado 
• 2 e 200 µm 
Hematoidina 
Pigmentações hemoglobínicas 
Hematoidina 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Hemossiderina 
◦ Origem: degradação da Hb 
 
◦ Contém ferro, carboidratos, proteínas e lipídeos 
 
◦ Principais formas de armazenamento intracelular de ferro 
 
◦ Outra forma de armazenamento do ferro = Ferritina 
 
◦ Formação de hemossiderina = acúmulo de ferritina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Hemossiderina 
◦ Distribuição do ferro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Percentual Distribuição 
65 a 70 Hemoglobina 
10 Mioglobina, citocromos e enzimas 
20 a 25 Ferritina e hemossiderina em hepatócitos e 
macrófagos 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Hemossiderina 
 
◦ Ferritina = apoferritina + ferro 
 
◦ Ferritina é distribuída citoplasma = forma de micelas 
 
◦ Ferritina – oferta excessiva de ferro → HEMOSSIDERINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Hemossiderina – formação 
 
◦ 1. Incorporação de ferritina do citosol REL = vacúolos 
 
◦ 2. Fusão de vacúolos com lisossomos = siderossomos 
 
◦ 3. Desnaturação e degradação enzimáticas de proteínas da 
ferritina 
 
◦ 4. Formação de micelas de hemossiderina = acúmulo de ferritina 
cuja proteína foi modificada = INSOLÚVEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Hemossiderina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Deposição de hemossiderina = HEMOSSIDEROSE 
 1. Excessiva destruição de hemácias (hemorragias, anemias 
hemolíticas) 
 
 2. Excessiva absorção intestinal de ferro (anemias) 
 
 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Hemossiderose 
 
 
 
 
 
 Localizada – hemorragias 
 
◦ Hemossiderina – Macrófagos → 24 a 48 h após sangramento 
 
◦ Ex: traumatismos = contusões, pancadas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Deposição de hemossiderina 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Hemossiderose 
 
 
 
 Localizada 
 
◦ Morfologia 
 Área = vermelho-azulada → hemoglobina desoxigenada 
 Degradação Hb em biliverdina → verde-azulada 
 Formação = hemossiderina → cor ferruginosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Deposição de hemossiderina 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Hemossiderose 
 
 
 
 Sistêmica 
◦ ↑ absorção intestinal de ferro 
 
 Anemias hemolíticas 
 
 Hemocromatose primária ou hereditária 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Deposição de hemossiderina 
 Defeito genético – gene HFE 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Hemossiderose 
 
 
 
◦ Macrófagos 
 
 
 
◦ Longo prazoparênquima 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fígado, baço, medula óssea, linfonodos 
< na derme, pâncreas e rins 
 
Fígado 
Pâncreas 
Coração 
Glând. endócrinas 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Hemossiderina – microscopia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Grânulos 
 intracitoplasmáticos 
• Grosseiros 
• Castanho-escuros 
• Amarelo-dourados 
Tecido tubular renal 
Pigmentações hemoglobínicas 
Tecido hepático 
Pigmentos 
 castanho-escuros 
 nos hepatócitos 
 Hemossiderina – microscopia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Hemossiderina – microscopia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Grânulos 
castanho-escuros 
 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Hemossiderina – microscopia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Grânulos 
castanho-escuros 
 
 Hemossiderina – microscopia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Hemossiderina – microscopia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Hematina 
 Derivado do heme – contém ferro 
 
 
 
 
 Ácido ou base forte hemoglobina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tecidos fixados com formol pH < 5 → artefato de fixação 
 
FORMAÇÃO 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Hematina 
 
 
 
 
 
 
Tecido esplênico 
• Grânulos de cor negra 
ou negro-azulada 
• Interstício 
• Macrófagos 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Pigmento malárico 
 Denominado = hemozoína 
 
 
 Degradação – Hb ingerida por plasmódios = hemácias 
 
 Trofozoítos (Plasmodium) → ingestão do citoplasma da hemácia 
 e proteólise em vacúolos digestivos 
 
 Globina – aminoácidos = crescimento e maturação 
 
 
 
 
 
 
 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Pigmento malárico 
 
 
 Heme é tóxica 
 
 
 
 Agregação em grânulos insolúveis – interior de nanosferas de 
lipídeos – vacúolo digestivo = biocristalização = hemozoína 
 
 
 
 
 
 
 
Inibe proteases – vacúolo digestivo 
Geração de radicais livres 
Peroxidação de lipídios e morte 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Pigmento malárico 
 Ruptura das hemácias – liberação dos parasitos 
 
 Pigmento acumula-se = macrófagos → fígado, baço, medula 
óssea 
 
 Qd – pigmento = ↑ duração infecção 
 
 Inerte e não tóxico 
 
 
 
 
 
 
 
 
Retenção maciça em macrófagos = ↓ 
resposta imune 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Pigmento malárico 
 
 
 
 
◦ Diminuição ou bloqueio - importantes funções celulares 
 
 Explosão respiratória 
 Fagocitose 
 Expressão de MHC II 
 Redução da expressão de IL-12 
 
 
 
 
 
 
 
Retenção maciça em macrófagos = ↓ 
resposta imune 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Pigmento malárico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Grânulos 
castanho-escuros 
Tecido hepático 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Pigmento esquistossomótico 
◦ Forma-se no tubo digestivo do Schistosoma – proteases 
 
◦ Hematófago 
 
◦ Degradação da hemoglobina 
 
 
◦ Formação de cristal de heme similar à hemozoína – gotas de 
lipídios extracelulares – luz intestinal do verme 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Peptídeos 
Aminonácidos 
HEME 
Pigmentações hemoglobínicas 
 Pigmento esquistossomótico 
 
◦ Pigmento = regurgitado – circulação sanguínea do hospedeiro 
 
◦ Acúmulo = grânulos castanho-escuros/negros 
 
 Células Kupffer 
 Macrófagos do baço 
 Tecido conjuntivo dos espaços portobiliares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pigmentações endógenas 
 
 
 
 
 
 
1. Derivadas da hemoglobina ou pigmentos hemoglobínicos 
2. Melanina 
3. Ácido homogentísico 
4. Lipofuscina 
Pigmentações endógenas 
 MELANINA 
◦ Cor à pele 
 
◦ Pigmentação melânica cutânea 
 
 
 
 
 
 
 
Fotoproteção Antioxidante 
Absorção de calor 
Pigmentações endógenas 
 MELANINA 
 
 
 
◦ Eumelanina 
 Insolúvel 
 Cor castanha a negra 
 Antioxidante 
 Fotoprotetora 
 
 
 
 
 
◦ Feomelanina 
 Solúvel – solução alcalina 
 Cor amarela a vermelha 
 Antioxidante 
 
 
 
 
 
Tipos de melanina 
Pigmentações endógenas 
 MELANINA 
◦ Polímero complexo – sintetizado – melanócitos 
◦ Pele – camada basal da epiderme e matriz de folículos pilosos 
 
 
 
 
 
 
 
 
MELANOGÊNESE 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ 3,4-diidroxifenilalanina 
OXIDAÇÃO 
HIDROXILAÇÃO 
DHI = 5,6-diidroxiindol 
DHICA = 5,6-diidroxiindol-2-ácido carboxilíco 
(aa) 
RE rugoso – síntese de 
tirosinase 
 
 
Complexo de Golgi – 
empacota tirosinase e 
incorpora à vesículas 
 
 
Fusão = vesículas + ptns. = 
melanossomo 
 
 
 
 
 
 
 
 
MELANOGÊNESE 
Pigmentações endógenas 
 MELANINA 
 
◦ Mecanismos de transferência 
 de melanina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Liberação de melanina dos melanossomos no EIC por exocitose e 
fagocitose pelos ceratinócitos 
 
2. Fagocitose dos terminais dendríticos com melanossomos pelos 
ceratinócitos 
 
3. Fusão de membranas – formação de túnel – passagem de melanina 
Pigmentações endógenas 
 MELANINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hiperpigmentação melânica 
Hipopigmentação melânica 
Disfunção na melanogênese 
Pigmentações endógenas 
 MELANINA 
 
 
 
↑ nº melanócitos normais ou neplásicos 
Incremento da melanogênese 
Produção de melanossomos gigantes 
Defeito na eliminação da melanina através da epiderme 
 
 Lesões mais comuns → sardas, nevos e melanomas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hiperpigmentação melânica 
efélides/ sardas 
nevos 
melanoma 
Melanoma (Melanocarcinoma) 
Pigmentações endógenas 
Pigmentações endógenas 
 MELANINA 
 
 
 
 Congênita – albinismo 
 
 Adquirida 
 
 Vitiligo 
 
 Envelhecimento – perda progressiva da pigmentação dos pêlos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hipopigmentação melânica 
Pigmentações endógenas 
 MELANINA 
 
 
 
 Causas 
1) Migração e diferenciação anormal de melanoblastos 
2) Redução da atividade da tirosinase ou ausência 
3) Estrutura anormal dos melanossomos 
4) ↓ melanização dos melanossomos 
5) ↓ transferência de melanina 
6) ↑ degradação dos melanossomos nos melanócitos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hipopigmentação melânica 
Hipopigmentação melânica 
Pigmentações endógenas 
 ÁCIDO HOMOGENTÍSICO 
 
◦ Produto do catabolismo da tirosina 
 
◦ Pigmento – grânulos = castanho-avermelhada/amarelada/ocre 
 
◦ Doença = Alcaptonúria / ocronose 
 
 
 Rara – herança autossômica recessiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pigmentações endógenas 
 ÁCIDO HOMOGENTÍSICO 
 
Alcaptonúria 
 
◦ Mutações = gene da ác. homogentísico 1,2-dioxigenase → 
degrada = ác. homogentísico 
 
◦ Acúmulo – plasma, cartilagens, pele, tecido conjuntivo e urina 
 
 Coloração castanho-escura/ azul-enegrecida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alcaptonúria 
Ocronose exógena 
Pigmentaçõesendógenas 
Ocronose exógena 
Pigmentações endógenas 
 LIPOFUSCINA 
 
 Pigmento do envelhecimento 
 Pigmento de desgaste 
 Lipocromo 
 
◦ Composto de polímeros não degradáveis de lipídeos e proteínas 
 
◦ Degradação oxidativa 
 Mitocôndrias, RE, proteínas, ácidos graxos, triglicerídeos, colesterol 
 
◦ Renovação dos componentes celulares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Marcador biológico 
do envelhecimento 
celular 
 LIPOFUSCINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMAÇÃO 
 
Autofagocitose de 
macromoléculas 
e organelas 
 
 
Degradação insuficiente pelas 
enzimas lisossomais 
 
 
Acúmulo de polímeros insolúveis 
 
 
Lipofuscina 
Radicais livres 
Pigmentações endógenas 
 LIPOFUSCINA 
 
 
 
◦ Deficiência de vitaminas – A, C e E ↑ LIPOFUSCINA 
 
◦ Células que não se multiplicam ou apresentam atividade 
proliferativa baixa 
 
 Células musculares cardíacas e esqueléticas 
 Neurônios 
 Hepatócitos e astrócitos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMAÇÃO 
Pigmentações endógenas 
 LIPOFUSCINA – Acúmulo 
 
◦ Aumento da autofagocitose ou captação celular de material não 
completamente degradável 
 
◦ ↓ síntese e/ou da eficiência de enzimas proteolíticas lisossômicas 
 
◦ ↓ eliminação de resíduos não degradáveis – exocitose ou diluição 
dos resíduos por divisão celular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 LIPOFUSCINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Grânulos 
 pardo-amarelados 
 
• Citoplasma 
Tecido nervoso 
 LIPOFUSCINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Grânulos 
 pardos 
 
• Citoplasma 
Tecido nervoso 
Pigmentações 
 PIGMENTOS 
 
 
 
 Exógenos 
 São formados fora no organismo 
 
 
 
Via respiratória 
 
Via digestiva 
 
Via parenteral 
Pigmentações 
 PIGMENTOS 
 
 
 Exógenos 
 
 
 
 
ANTRACOSE 
 
SIDEROSE 
 
CAROTENOSE 
 
ARGIRIA 
 
TATUAGEM 
Pigmentações exógenas 
 ANTRACOSE mais frequente 
 
◦ Carvão – inalação 
 Fumantes 
 Ambientes urbanos ou zonas industriais + poluição ambiental 
 Inalação de fumaça doméstica – lenha, esterco 
 
 
◦ Carvão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fagocitado por 
macrófagos 
alveolares 
Linfonodos regionais 
Transportado 
Pigmentações exógenas 
 ANTRACOSE 
◦ Acúmulo progressivo 
 
 Parênquima pulmonar 
 Superfície pleural 
 Linfonodos 
 
 
 Trabalhadores de minas de carvão – fibrose e diminuição da 
capacidade respiratória 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coloração negra 
 
Manchas irregulares 
Pigmentações exógenas 
 ANTRACOSE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Degradação oxidativo-hidrolítica 
Ácidos policarboxílicos 
Lesão componentes da parede alveolar 
Pigmentações exógenas 
CANINO 
 ANTRACOSE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pigmentações exógenas 
CANINO 
 ANTRACOSE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pigmentações exógenas 
 ANTRACOSE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nódulo linfático bronquial 
 
Pigmentações exógenas 
 ANTRACOSE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tecido pulmonar 
Pigmentações exógenas 
 ANTRACOSE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tecido pulmonar 
Pigmentações exógenas 
 SIDEROSE 
 
◦ Mineiros – minas de ferro 
 
◦ Inalação de partículas ferruginosas 
 
◦ Pulmões com tonalidade ferruginosa 
 
◦ Sideroantracose – é comum 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pigmentações exógenas 
 CAROTENOSE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Excesso de caroteno no sangue = carotenemia 
 
Comum – crianças 
 
Indivíduos com hipotireoidismo 
 CAROTENOSE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pigmentações exógenas 
CANINO 
 ARGIRIA 
 
◦ Deposição – sais de prata = tecidos (sulfeto de prata) 
 
◦ Causa + comum = impregnação mecânica na pele (trabalhadores) 
 minas de prata 
 manufatura – jóias 
 utensílios – prata 
 raramente = brincos 
 tratamento odontológico (amálgama) 
 uso prolongado – medicamento tópico = nitrato de prata 
 Agulhas de acupuntura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Argiria 
localizada 
Pigmentações exógenas 
CANINO 
 ARGIRIA – sistêmica 
 
◦ Ingestão / inalação crônica = compostos de prata solúveis 
 
◦ Nitrato de prata ou prata coloidal 
 
 
 
◦ Deposição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pele e unhas 
Macrófagos dos linfonodos 
Células de Kupffer 
Membrana basal – glomérulos renais 
Globo ocular 
CANINO 
Pele afetada = cor cinza-azulada 
Pigmentações exógenas 
 TATUAGEM 
 
◦ Usualmente – limitada = pele 
 
◦ Introdução – pigmentos insolúveis = derme (propositadamente) 
 
◦ Agulhas = gravuras / inscrições 
 
Pigmentações exógenas 
 TATUAGEM 
◦ Composição química VARIA AMPLAMENTE 
 
 Corantes orgânicos 
 Metais 
 Solventes 
 
◦ Fagocitado – macrófagos – derme, céls endoteliais e fibroblastos 
 
◦ Reação cutânea = discreta e passageira 
 
◦ Casos = reação alérgica - pigmentos 
PIGMENTAÇÕES E CALCIFICAÇÕES 
PATOLÓGICAS 
 
 
karinadrumond@gmail.com

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