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Lidianne Alcantara M-20 APARELHO FARÍNGEO O aparelho faríngeo é constituído por: arcos faríngeos, bolsas faríngeas, sulcos faríngeos e membranas faríngeas. 1-ARCOS FARÍNGEOS: Começam a se desenvolver no início da quarta semana, quando as células da crista neural migram para as futuras regiões da cabeça e do pescoço. O primeiro par de arcos faríngeos originam a mandíbula e o maxilar, e estão laterais a faringe em desenvolvimento. Ao final da quarta semana, quatro pares de arcos faríngeos são bem visíveis externamente. O quinto e sexto par não são bem definidos. Os arcos são separados pelos sulcos faríngeos. 1º arco faríngeo: A saliência maxilar menor dá origem ao maxilar, ao osso zigomático e à porção escamosa do osso temporal. A saliência mandibular maior, forma a mandíbula. 2º arco faríngeo: ajuda na constituição do osso hioideo. Os arcos faríngeos sustentam as paredes laterais da faringe primitiva, derivada do intestino anterior. O estomodeu está separada da cavidade da faringe pela membrana bucofaríngea. Destino dos arcos faríngeos: contribuem para a formação da face, cavidades nasais, boca, faringe e pescoço. Na quinta semana o segundo arco recobre o terceiro e o quarto e forma o seio cervical. A cartilagem do 1º arco origina os ossos martelo e bigorna. Além do ligamento anterior do martelo, do ligamento esfenomandibular e da mandíbula. A cartilagem do segundo arco forma o estribo, o processo estiloide do osso temporal e a parte superior do corpo do osso hióide. A cartilagem do terceiro arco faríngeo forma a parte inferior do corpo do osso hióide. Um arco faríngeo típico tem: um arco aórtico, um bastão cartilaginoso, um componente muscular e um nervo. 2-BOLSAS FARÍNGEAS: A faringe primitiva, derivada do intestino anterior, alarga-se cefalicamente e se encontra com o estomodeu, e estreita-se caudalmente onde se liga ao esôfago. Há quatro pares bem definidos de bolsas faríngeas entre os arcos faríngeos. O quinto par é ausente ou rudimentar. O endoderma das bolsas entra em contato com o ectoderma dos sulcos faríngeos e formam as membranas faríngeas. O revestimento epitelial endodérmico das bolsas origina os órgãos importantes da cabeça e pescoço. Primeira bolsa faríngea: forma o recesso tubotimpânico (forma a cavidade timpânica e o antro mastoideo), a membrana timpânica e a tuba faringotimpânica. Segunda bolsa faríngea: grande parte é do desenvolvimento da tonsila palatina. O seu endoderma prolifera, cresce e se fragmenta formando Lidianne Alcantara M-20 criptas e revestindo-as. O tecido em volta das criptas se diferenciam em tecido linfoide que se organizam nos nódulos linfáticos da tonsila palatina. Terceira bolsa faríngea: esta bolsa se expande e forma uma parte compacta dorsal bulbar e uma parte alongada ventral oca. A porção bulbar se diferencia em paratireoide inferior. A porção alongada forma o timo. Quarta bolsa faríngea: também se expande em uma parte dorsal bulbar e outra ventral alongada. Cada parte dorsal se desenvolve em uma paratireoide superior. 3-SULCOS FARÍNGEOS: O primeiro par persiste como o meato auditivo externo. 4-MEMBRANAS FARÍNGEAS: O primeiro par de membranas forma a membrana do tímpano. OBS: Síndrome do primeiro arco: resulta em várias anomalias congênitas dos olhos, ouvidos, mandíbula e palato. Acredita-se que resulte da migração insuficiente das células da crista neural para o primeiro arco. Síndrome de Treacher Collins: causada por um gene autossômico dominante, há hipoplasia malar com inclinação para baixo das fissuras palpebrais, defeitos nas pálpebras inferiores, orelhas externas deformadas e as vezes anormalidades nas orelhas média e interna. Síndrome de Pierre Robin: hipoplasia da mandíbula, fenda palatina e defeitos no olho e na orelha. O defeito inicial é uma mandíbula pequena, que resulta no descolamento posterior da língua e na obstrução ao fechamento total dos processos palatinos, o que resulta em uma fenda palatina bilateral. 5-DESENVOLVIMENTO DA TIREÓIDE: A tireoide é a primeira glândula endócrina a se desenvolver no embrião. Há um espessamento endodérmico mediano no soalho da faringe primitiva. Depois forma-se uma saliência chamada divertículo tireoidiano. Com o crescimento do embrião e da língua, a tireoide em desenvolvimento desce pelo pescoço. Mantêm-se ligada a língua por um curto espaço de tempo, através do ducto tireoglosso. Inicialmente, o primórdio da tireoide é oco e divide-se em lobo direito e lobo esquerdo, unidos pelo istmo da tireoide, situados anteriormente ao segundo e terceiro anéis da traqueia. Na sétima semana a tireoide já assume a sua forma final e já está no fim do pescoço. Na 11ª semana começam a aparecer coloide nos folículos tireoidianos. Por volta da 20ª semana os níveis do hormônio fetal estimulante da tireoide e a da tiroxina começam a aumentar e na 35ª semana já estão em níveis adultos. A abertura proximal do ducto tireoglosso persiste como uma pequena fosseta, o forame cego. 6-DESENVOLVIMENTO DA LÍNGUA: No final da quarta semana, uma elevação triangular mediana aparece no soalho da faringe primitiva, imediatamente anterior ao forame cego. De cada lado do broto lingual mediano se desenvolvem os brotos linguais distais. Os três brotos são originados do mesênquima. Os brotos linguais distais crescem mais que o mediano, se fundem e formam Lidianne Alcantara M-20 os dois terços anteriores da língua. Superficialmente o sulco mediano da língua e internamente o septo lingual fibroso, indicam o plano de fusão dos brotos linguais distais. O terço posterior da língua é indicado por duas elevações que se desenvolvem caudalmente ao forame cego. A cópula se forma pela fusão do segundo par de arcos faríngeos. A saliência hipofaríngea se desenvolve a partir dos 3º e 4º pares de arcos faríngeos. Com o crescimento da língua a cópula é englobada pela saliência hipofaríngea. O sulco terminal indica o local de fusão da parte anterior com a parte posterior da língua. Corpúsuculos e papilas gustativas: as papilas aparecem ao final da 8ª semana. As circunvaladas e foliáceas são as primeiras a aparecerem, as fungiformes aparecem mais tarde. Já as papilas filiformes (as mais comuns) aparecem no período fetal (10 a 11 semanas). Os corpúsculos gustativos se desenvolvem durante a 11ª e a 13ª semanas, a maioria está na superfície dorsal da língua, e alguns no arco palatoglosso, no palato, na superfície posterior da epiglote e na parede posterior da orofaringe. 7-DESENVOLVIMENTO DAS GLÂNDULAS SALIVARES: Durante a 6ª e a 7ª semanas, as glândulas salivares começam como brotos epiteliais maciços, que se formam na cavidade oral primitiva. O tecido conjuntivo das glândulas deriva de células da crista neural. Parótidas: são as primeiras a aparecerem e derivam de brotos do revestimento ectodérmico oral junto aos ângulos do estomodeu. Os brotos crescem e formam ductos na 10ª semana, as extremidades arredondadas dos ductos formam os ácinos. As secreções começam a partir da 18ª semana. Submandibulares: aparecem ao final da sexta semana, se desenvolvem de brotos endodérmicos do soalho do estomodeu. Os ácinos aparecem na 12ª semana, e a atividade secretora começa na 16ª semana. Lateralmente à língua forma-se o ducto submandibular. Sublinguais: aparecem na 8ª semana, desenvolvem-se a partir de brotos epiteliais endodérmicos no sulco paralingual. Os brotos se ramificam e formam de 10 a 12 ductos que se abrem no soalho da boca. 8-DESENVOLVIMENTO DA FACE: Os primórdios da face começam a aparecer no início da quarta semana em torno do grande estomodeu primitivo. Depende dainfluência indutora dos centros organizadores do prosencéfalo e do rombencéfalo. Os cinco primórdios da face aparecem como saliências em torno do estomodeu. Derivam do primeiro par de arcos faríngeos, por proliferação das células da crista neural. São eles: Uma saliência frontonasal(SFN): circunda a parte ventrolateral do encéfalo anterior, que origina as vesículas ópticas. Suas partes ínfero-laterais originam os placóides nasais. O mesênquima das margens de cada placóide nasal plorifera produzindo elevações, as saliências nasais mediais e laterais. Isto resulta no aparecimento das fossetas nasais. Cada saliência nasal lateral é separada da saliência maxilar por fenda denominada sulco nasolacrimal. Um par de saliências maxilares: formam os limites laterais do estomodeu. Lidianne Alcantara M-20 Um par de saliência mandibular: forma a parte caudal da boca primitiva. O crescimento facial ocorre principalmente da 4ª a 8ª semana. Seis elevações auriculares se formam em torno do primeiro sulco faríngeo, dos primórdios da aurícula e do meato acústico externo. A medida que a mandíbula cresce as orelhas externas se deslocam para a lateral da cabeça, ao nível dos olhos. Entre a 7ª e a 10ª semana, as saliências nasais mediais fundem-se uma com a outra e com as saliências maxilares e nasais laterais. 9-DESENVOLVIMENTO DAS CAVIDADES NASAIS: A proliferação do mesênquima subjacente forma as saliências nasais mediais e laterais, que resultam no aprofundamento das fossetas nasais e na formação dos sacos nasais primitivos. Inicialmente os sacos nasais estão separados da cavidade oral pela membrana oronasal. Na 6ª semana essa membrana se rompe e um tampão temporário originado da proliferação das células que revestem a cavidade nasal, ocupa seu lugar. Entre 13 e 15 semanas o tampão é reabsorvido e desaparece. As coanas primitivas são a continuidade entre as cavidades nasal e oral. Após a formação do palato secundário, as coanas se localizam na junção da cavidade nasal com a faringe. Ao mesmo tempo as conchas nasais superiores, médias e inferiores se formam. Concomitantemente o epitélio ectodérmico forma o epitélio olfatório. A maior parte do lábio superior, do maxilar e do palatino secundário forma-se a partir da saliência maxilar. O mesênquima do primeiro par de arcos faríngeos se diferencia nos músculos da mastigação. Seios paranasais: os seios maxilares se desenvolvem no final do período fetal, os outros só após o nascimento. São formados por divertículos das paredes das cavidades nasais e se formam extensões pneumatizadas. O primeiro sinal do desenvolvimento do primórdio vomeronasal aparece sob a forma de um espessamento epitelial bilateral no septo nasal. A invaginação do primórdio e sua separação de epitélio do septo nasal originam um órgão vomeronasal tubular. 10-DESENVOLVIMENTO DO PALATO: Se desenvolve em dois estágios: palato primário e palato secundário. A palatogênese inicia-se no final da 5ª semana e não se completa antes da 12ª semana. Palato Primário: no início da sexta semana, o palato primário (processo palatino mediano) começa a se desenvolver. É formado pela fusão das saliências nasais mediais. Forma a parte pré-maxilar da maxila, representa apenas uma pequena parte do palato duro no adulto. Palato secundário: primórdios das partes dura e parte moles do palato. Começa a se desenvolver no início da 6ª semana, se desenvolve a partir de projeções mesenquimais que se estendem das faces internas das saliências maxilares. As prateleiras palatais se projetam ínfero-medialmente a cada lado da língua. Durante a 7ª e a 8ª semana os processos palatinos laterais se alongam e ascendem para uma posição horizontal superior a da língua. Gradativamente desenvolve-se osso no palato primário, formando a parte pré-maxilar da maxila. O osso avança para as prateleiras palatinas para formar o palato duro. As partes posteriores não são Lidianne Alcantara M-20 ossificadas e fundem-se para formar o palato mole, incluindo a úvula. O septo nasal desenvolve-se como um crescimento para baixo a partir das partes internas das saliências nasais mediais fundidas. A fusão ocorre de anterior para posterior. Fendas Labiais e palatinas: as fendas do lábio superior e do palato são as anomalias craniofaciais mais comuns. o Anomalias na fenda anterior: incluem fendas labiais com ou sem fendas na porção alveolar da maxila. Uma fenda anterior completa é aquela que se estende através do lábio e da porção alveolar da maxila até a fossa incisiva, separando as partes anterior e posterior do palato. As fendas anteriores resultam de uma deficiência do mesênquima da saliência maxilar e do segmento intermaxilar. o Anomalias na fenda posterior: incluem as fendas do palato secundário ou posterior que se estendem através das regiões moles ou duras do palato até a fossa incisiva. São causadas pelo crescimento defeituoso do palato secundário e resultam principalmente de distorções dos crescimentos das prateleiras palatais, que impedem sua migração e sua fusão medial. o Fenda labial unilateral do lábio superior: resulta da falta de fusão da saliência maxilar do lado afetado com as saliências nasais mediais fundidas. Isto resulta da não fusão das massas mesenquimais e da não proliferação do mesênquima para preencher. Resultando assim em um sulco labial persistente. O tecido do sulco é esticado e rompe, separando o lábio em parte lateral e medial. o Fenda labial bilateral: resulta da falta de união das massas mesenquimais das saliências maxilares com as saliências nasais mediais fundidas. O epitélio de ambos os sulcos é esticado e se rompe. o Fenda mediana do lábio superior: resulta da deficiência mesenquimal que causa a falta de fusão completa ou não das saliências nasais mediais, impedindo a formação do segmento intermaxilar. o Fenda mediana do lábio inferior: muito rara, e se origina da falta de fusão das saliências mandibulares. o Fenda palatina: pode ocorrer só na úvula, pode se estender pelo palato duro e mole. Fendas do palato anterior (primário): anterior à fossa incisiva. Resultam da falta de fusão das prateleiras palatinas com o mesênquima do palato primário. Fendas do palato posterior (secundário): posterior a fossa incisiva. Resultam da falta de fusão dos processos palatinos laterais entre si e com o septo nasal. Fendas das partes anterior e posterior do palato: resultam da falta de aproximação e fusão das massas mesenquimais dos processos palatinos laterais com o mesênquima do palato primário entre si e com o septo nasal. O SISTEMA RESPIRATÓRIO Lidianne Alcantara M-20 Os órgãos respiratórios inferiores (laringe, traqueia, brônquios e pulmões) começam a se formar na 4ª semana. 1-PRIMÓRDIO RESPIRATÓRIO: O primórdio respiratório é indicado pela fenda laringotraqueal, na extremidade caudal da parte ventral da faringe primitiva. Se desenvolvem caudal a 4ª bolsa faríngea. O endoderma do sulco laringotraqueal origina o epitélio e as glândulas da laringe, da traqueia, dos brônquios e do epitélio pulmonar. O tecido conjuntivo, cartilagens, e musculatura lisa se desenvolvem do mesoderma esplâncnico. No final da 4ª semana o sulco já forma o divertículo laringotraqueal saculiforme, na região ventral da porção caudal do intestino anterior. A sua extremidade de dilata e forma o broto traqueal. O divertículo se separa da faringe primitiva, mantendo comunicação pelo canal laríngeo primitivo. Pregas traqueoesofágicas se desenvolvem no divertículo laringotraqueal e formam o septo traqueoesofágico. Este septo separa a parte cranial do intestino anterior em parte ventral (tubolaringotraqueal, primórdio da laringe, da traqueia, dos brônquios e dos pulmões) e em parte dorsal (primórdio da orofaringe e do esôfago). 2-DESENVOLVIMENTO DA LARINGE: As cartolagens da laringe se originam das cartilagens do 4º e dos 6º pares de arcos faríngeos. O mesênquima desta região prolifera e forma um par de tumefações aritenóides. Essas tumefações crescem em direção à língua transformando a abertura fendiforme (glote primitiva) num canal laríngeo. O epitélio laríngeo prolifera rapidamente ocluindo temporariamente a luz da laringe. A recanalização ocorre na 10ª semana, nesse período surgem as pregas vocais e vestibulares. A epiglote desenvolve-se da porção caudal da eminência hipofaríngea, proeminência do 3º e 4º arcos faríngeos. Atresia laríngea: resulta da falta de recanalização da laringe e causa obstrução das vias superiores. 3-DESENVOLVIMENTO DA TRAQUEIA: O endoderma que reveste o tubo laringotraqueal distal à laringe se diferencia em epitélio e nas glândulas da traqueia e no epitélio pulmonar. Fístula traqueoesofágica (FTE): em 85% dos casos está associado a atresia esofágica. A fístula resulta de uma divisão incompleta da porção cranial do intestino anterior em partes respiratória e esofágica, também há má formação do septo traqueoesofágico. A FTE é a anomalia mais comum do trato respiratório inferior. A FTE tem quatro variedades e as principais saõ: o esôfago termina em fundo cego (atresia esofágica); o esôfago se une a traqueia próximo a sua bifurcação. Fenda laringotraqueoesofágica: a laringe e a traqueia não se separam do esôfago, há afonia. Estenose e atresia traqueais: frequentemente associado a uma FTE, provavelmente originam de uma divisão desigual da traqueia e do esôfago. 4-DESENVOLVIMENTO DOS BRÔNQUIOS E DOS PULMÕES: Lidianne Alcantara M-20 O broto traqueal se divide em brotos brônquicos primitivos. Os brônquios secundários (formam ramos lobares, segmentares e intra-segmentares) e terciários logo se desenvolvem. No início da 5ª semana a conexão de cada broto com a traqueia cresce para formar o brônquio principal. O brônquio principal direito é maior e mais verticalizado que o esquerdo. Maturação dos pulmões: o Período pseudoglandular (6ª a 16ª semana): na 16ª semana todas as estruturas estão formadas, com exceção das estruturas de trocas. Por isso, fetos que nascem nesse período são incapazes de sobreviver. o Período canalicular (16ª a 26ª semana): a luz dos brônquios e bronquíolos terminais torna-se maior e o tecido pulmonar se torna altamente vascularizado. Na 24ª semana surgem alguns bronquíolos respiratórios, que se dividem em ductos alveolares. Ao final desse período alguns sacos terminais se desenvolvem e podem começar a fazer trocas. Os fetos nascidos nessa fase podem sobreviver, mas somente se forem bem assistidos. o Período do Saco Terminal (26ª ao nascimento): se desenvolvem mais sacos terminais e suas células ficam cada vez mais delgadas. O contato entre essas células e as células endoteliais dos capilares estabelece a barreira hematoaérea, que permite trocas gasosas adequadas. As células epiteliais são células alveolares tipo I e as células que produzem surfactante são células alveolares tipo II. O surfactante previne a atelectasia, e sua produção começa na 20ª semana. o Período Alveolar (32ª semana até os 8 anos): no início, cada brônquio respiratório termina num agregado de sacos alveolares, os futuros ductos alveolares. A independência pulmonar requer: produção de quantidade adequada de surfactante, transformação dos pulmões de órgãos secretores para órgãos de troca gasosa e estabelecimento da circulação pulmonar e sistêmica. Os alvéolos imaturos tem capacidade de formar alvéolos primitivos, por isso até os 8 anos pode haver a formação de novos alvéolos. Movimentos respiratórios finais (MRFs): ocorrem antes do nascimento e causam a aspiração do líquido amniótico para os pulmões. Aumentam com a aproximação do parto. O líquido é removido do pulmão no nascimento por três formas: pela boca e pelo nariz durante o parto; pelas artérias, veias e capilares pulmonares e pelos linfáticos. Três fatores são importantes para o crescimento dos pulmões: espaço torácico adequado; MRFs e volume adequado de líquido amniótico
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