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Resumo - Embriologia - Cabeça e Pescoço

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Cabeça e pescoço 
● Mesênquima para formação da cabeça: 
deriva dos mesodermas paraxial e da 
placa lateral, da crista neural e 
ectodermas espessados (placódios 
ectodérmicos); 
● Mesoderma paraxial (somitos e 
somitômeros): forma componentes 
membranosos e cartilaginosos do 
neurocrânio, todos os músculos 
voluntários craniofaciais, derme, tecidos 
conjuntivos do dorso da cabeça e as 
meninges caudais ao prosencéfalo; 
● Mesoderma da placa lateral: cartilagens 
faríngeas e tecido conjuntivo; 
● Céls. da crista neural: formam 
viscerocrânio e partes membranosas e 
cartilaginosas do neurocrânio, além de 
todos os outros tecidos da região; 
● Céls. dos placódios ectodérmicos + 
crista neural: neurônios do quinto, 
sétimo, nono e décimo gânglios 
sensoriais cranianos; 
 
Azul: mesênquima da crista neural; amarelo: 
mesênquima do mesoderma da placa lateral; 
vermelho: mesoderma paraxial (somitos e 
somitômeros); 
● Arcos faríngeos: 4ª e 5ª semanas; 
inicialmente são barras de tecido 
mesenquimal separadas pelas fendas 
faríngeas; 
● Bolsas faríngeas: evaginações ao longo 
das laterais da faringe (porção cranial do 
intestino anterior); 
 
Migração das céls. da crista neural para suas 
localizações finais nos arcos faríngeos e face. 
 
Desenvolvimento dos arcos faríngeos; A) 25º dia; 
B) 28º dia; C) quinta semana. 
 
Bolsas faríngeas como evaginações do intestino 
anterior. 
● Arcos faríngeos ajudam na formação do 
pescoço e da face; 
● Final da quarta semana: estomodeu 
circundado pelo primeiro par de arcos 
faríngeos; 
● 42 dias: possível reconhecer 5 
proeminências mesenquimais: 
○ Proeminências mandibulares (1º 
arco); 
○ Proeminências maxilares 
(porção dorsal do 1º arco); 
○ Proeminência frontonasal: 
elevação cranial ao estomodeu; 
○ Mais tarde: proeminências 
nasais; 
 
 
A) Vista frontal embrião de 24 dias; estomodeu 
ainda fechado pela membrana orofaríngea cercado 
pelas proeminências mesenquimais; B) 30 dias; 
ruptura da membrana e formação dos placódios 
nasais e proeminência frontonasal. 
Arcos Faríngeos 
● Cada arco: cerne de tecido 
mesenquimal; revestimento superficial 
de ectoderma e interno de endoderma; 
● Mesoderma original dos arcos origina 
musculatura da face e do pescoço; cada 
arco tem seu próprio componente 
arterial e muscular — estes têm seu 
próprio nervo cranial (será carregado até 
o destino do músculo); 
 
Secção transversal dos arcos faríngeos. Cada arco: 
cerne mesenquimal derivado do mesoderma e das 
células da crista neural. Revestidos externamente 
por ectoderma e internamente por endoderma. 
Cada arco contém uma artéria dos arcos aórticos e 
um nervo cranial. As bolsas são internas e as fendas 
externas. 
 
 
● Primeiro arco faríngeo: consiste no 
processo maxilar + processo mandibular 
(que contém a cartilagem de Meckel). A 
cartilagem de Meckel desaparece quase 
por completo, deixando apenas porções 
que persistem e formam a bigorna e o 
martelo. O mesênquima do processo 
maxilar origina pré-maxila, maxila, osso 
zigomático e parte do osso temporal 
(ossificação membranosa). 1º arco 
também contribui para formar ossos da 
orelha média. 
 
 
A) Lateral. Mostra cartilagens e arcos faríngeos que 
participam da formação dos ossos da face e 
pescoço. 
 
Estruturas definitivas. 
○ Musculatura do primeiro arco 
inclui: Mm. da mastigação 
(temporal, masseter e 
pterigóideo), ventre anterior do 
digástrico, milo-hióide, tensor do 
tímpano e tensor do véu 
palatino. 
○ Inervação: ramo mandibular do 
nervo trigêmeo. 
* Como o 1º arco contribui para a derme e face, 
a inervação sensorial da pele é formada pelos 
ramos oftálmico, maxilar e mandibular do 
trigêmeo. 
● Segundo arco faríngeo (arco hióide): 
cartilagem de Reichert origina estribo, 
processo estilóide do osso temporal, 
ligamento estilohioideo, corno menor e 
porção superior do corpo do osso hióide; 
○ Músculos: estapédio, estilo-
hióideo, ventre posterior do 
digástrico, auricular e todos da 
expressão facial; 
○ Inervação: nervo facial; 
● Terceiro arco faríngeo: cartilagem 
forma a porção inferior do corpo e o 
corno maior do osso hioide; 
○ Músculos: estilofaríngeos; 
○ Inervação: nervo 
glossofaríngeo; 
● Quarto e sexto arcos faríngeos: as 
cartilagens de ambos se fusionam para 
formar as cartilagens tireoidea, 
cricoidea, aritenoidea, corniculada e 
cuneiforme; 
○ Músculos (4º arco): 
cricotireoideo, elevador do palato 
e constritores da faringe; 
○ Inervação (4º arco): ramo 
laríngeo do vago; 
○ Músculos intrínsecos da laringe 
inervados pelo ramo laríngeo 
recorrente do vago (6º arco); 
 
Bolsas Faríngeas 
● São quatro pares, sendo que o quinto é 
rudimentar; 
● Revestidas por epitélio endodérmico; 
● Primeira bolsa faríngea: origina o 
recesso tubotimpânico, que mantém 
contato com o rev. epitelial da primeira 
fenda faríngea → futuro meato 
acústico externo. Porção distal do 
recesso se expande → cavidade 
timpânica primitiva/orelha média 
primitiva. Porção proximal permanece 
estreita → tuba auditiva (trompa de 
Eustáquio). Revestimento da cavidade 
timpânica ajuda a formar o tímpano 
futuramente; 
● Segunda bolsa faríngea: rev. epitelial se 
prolifera e forma brotos que penetram o 
mesênquima. Esses brotos são invadidos 
por tecido mesodérmico e formam os 
primórdios das tonsilas palatinas. No 3º 
e 4º meses a tonsila é infiltrada por 
tecido linfático. Fossa tonsilar → 
resquícios da bolsa; 
● Terceira bolsa faríngea: 3ª e 4ª bolsas 
têm uma aba dorsal e uma ventral. 5ª 
semana → região dorsal se diferencia na 
gl. paratireoide inferior; região ventral → 
timo. Ambas gls. perdem conexão com 
a parede faríngea e timo puxa a 
paratireoide inferior com ele em sentido 
medial caudal. Em pessoas mais velhas é 
difícil reconhecê-lo pois é atrófico e 
substituído por tecido adiposo. 
 
O segundo arco cresce sobre o terceiro e quarto 
arcos, tampando a segunda, terceira e quarta fendas 
faríngeas. Remanescentes da segunda, terceira e 
quarta fendas formam o seio cervical, que 
normalmente desaparece aos poucos. 
 
Migração do timo com as gls. paratireoides e do 
corpo ultimobranquial. Gl. tireoide: origina na linha 
média a nível do forame cedo e desce ao nível dos 
primeiros anéis traqueais. 
● Quarta bolsa faríngea: epitélio dorsal → 
glândula paratireoide superior. Essa 
glândula se desprende da parede da 
faringe e se liga à tireoide para migrar 
caudalmente. Região ventral → corpo 
ultimobranquial (incorporar-se-á à 
tireoide) → origina células 
parafoliculares (células C) que secretam 
calcitonina. 
 
Bolsa faríngea Derivados 
1 Cavidade timpânica 
(orelha média) 
Tuba auditiva (trompa 
de Eustáquio) 
2 Tonsilas palatinas 
Fossa tonsilar 
3 Glândula paratireoide 
inferior 
Timo 
4 Glândula paratireoide 
superior 
 
Corpo 
ultimobranquial 
Células 
parafoliculares © da 
gl. tireoide 
Fendas Faríngeas 
● 5 semanas: 4 fendas, mas só 1 contribui 
para a estrutura final do embrião; 
● Primeira fenda penetra mesênquima e 
origina meato acústico externo, cujo 
rev. epitelial no fundo participa na 
formação do tímpano; 
● Proliferação ativa do segundo arco faz 
com que ele se sobreponha ao terceiro e 
quarto arcos, fusionando-se, por fim, 
com a crista epicárdica; 
● Fendas formam o seio cervical que 
desaparece com o tempo. 
Regulação Molecular do 
Desenvol. Facial 
● Céls. da crista neural se originam das 
células neuroepiteliais na superfície do 
ectoderma ao longo das pregas neurais; 
● Proteína morfogenética óssea (BMP): 
estabelece região limítrofe da crista 
neural e regula expressão de WNT1, que 
provoca a transição das céls. da crista 
neural para o mesênquima; 
● No rombencéfalo, as céls. da crista se 
originam no padrão de rombômeros (8 
no total, R1-R8); 
● Essas células da crista migram para 
arcos faríngeos específicos em três 
ondas: R1 e R2 → 1º arco; R4 → 2º arco; 
R6 e R7 → 4º a 6º arcos; a segregação 
é auxiliada pela pequena qtde. de células 
produzidas em R3 e R5; 
● As 3 ondas fornecem sinais para o 
direcionamentodos axônios dos 
gânglios (trigeminal, geniculado, 
vestibulococlear, petroso e nodoso). 
Gânglios: células da crista + células dos 
placódios; 
● Axônios do gânglio trigeminal → entra 
no rombencéfalo em R2; dos gânglios 
geniculado e vestibulococlear → R4; 
petroso e nodoso → R6 e R7; nenhum 
para R3 e R5; 
 
Migração das células da crista das pregas neurais até 
a face e arcos faríngeos. Na região do rombencéfalo 
→ rombômeros, que expressam padrões de genes 
HOX e os carregam aos arcos. Rombômeros 3 e 5 → 
não contribuem. 
● Endoderma da bolsa faríngea controla o 
padrão de elementos esqueléticos dos 
arcos. Esses elementos são formados 
pelas células da crista neural que 
povoaram os arcos; 
● FGF — fatores de crescimento de 
fibroblastos: controlam a migração 
lateral das células endodérmicas que 
formam as bolsas faríngeas; 
● Padrão genético das bolsas: 
○ BMP7: endoderma posterior de 
cada bolsa; 
○ FGF8: endoderma posterior; 
○ PAX1: porção dorsal do 
endoderma; 
○ Sonic Hedgehog (SHH): 
endoderma posterior da 2ª e 3ª 
bolsas; 
● A interação dos genes e do mesênquima 
(interação epiteliomesenquimal) 
 
diferencia e padroniza mesênquima dos 
arcos em estruturas esqueléticas; 
● Cada célula da crista adquire padrão de 
expressão do rombômero originário; 
○ 1º arco: negativo para HOX; 
expressa OTX2; 
○ 2º arco: HOXA2; 
○ 3-6º arcos: HOXA3, HOXB3 e 
HOXD3; 
● Restante do esqueleto da face + regiões 
faciais média e superior: derivadas, 
também, de células da crista que 
migram à proeminência frontonasal. 
SHH e FGF8 importantes para essa área; 
 
Padrões de expressão gênica no endoderma e 
mesênquima do arco faríngeo. Endoderma é 
responsável por padronizar os derivados 
esqueléticos de cada arco, mas a resposta do 
mesênquima a esses sinais é ditada pelos genes que 
o mesênquima expressa. 
Correlações Clínicas 
Defeitos congênitos 
→ Tecidos tímico e paratireoideo ectópicos: 
durante a migração gls. acessórias ou 
remanescentes do tecido podem persistir no 
caminho. Gls. paratireoides inferiores têm 
posições mais variadas que superiores; 
→ Fístulas branquiais: ocorre quando 2º arco 
não consegue crescer caudalmente sobre 3º e 
4º arcos, deixando as fendas dos arcos em 
contato com a superfície por um canal. Entra-
se na face lateral do pescoço diretamente 
anterior ao m. esternocleidomastoideo e 
possibilita drenagem de cisto cervical lateral 
(remanescente do seio cervical); 
 
Fístulas branquiais internas são raras. Ocorrem 
quando seio cervical está conectado ao lúmen da 
faringe por um canal que se abre na região tonsilar, 
resultando na ruptura da membrana entre 2ª fenda 
e 2ª bolsa. 
→ Céls. da crista neural e defeitos craniofaciais: 
contribuem para os coxins endocárdicos 
conotruncais que formam o septo da via de 
saída do coração nos canais pulmonar e aórtico. 
Portanto, defeitos podem causar tronco 
arterioso persistente, tetralogia de Fallot e 
transposição dos grandes vasos. Céls da crista 
são vulneráveis e mortas facilmente por álcool 
e ácido retinoico. Defeitos envolvendo céls da 
crista: 
● Síndrome de Treacher Collins (disostose 
mandibular): hipoplasia da maxila, da 
mandíbula e dos arcos zigomáticos, que 
podem estar ausentes. Fenda palatina, 
defeitos da orelha externa e nos 
ossículos da audição são comuns → 
perda auditiva. Olhos com fissuras 
palpebrais e inclinação para baixo. Ocorre 
por mutação do gene TCOF que resulta 
em proteína treacle → apoptose das 
céls. da crista, mas mantém a migração. 
Pode ser causada por teratógenos; 
● Sequência de Robin: altera estruturas do 
primeiro arco, comprometendo 
desenvolvimento da mandíbula. Em 
recém-nascidos → tríade de 
micrognatismo, fenda palatina e 
glossoptose. Resulta em uma língua 
retraída que não consegue descer das 
lâminas palatinas; 
 
● Síndrome de deleção de 22q11.2: 
síndrome de deleção mais comum. Tem 
várias apresentações e variações. Ocorre 
deleção do braço longo do cromossomo 
22. Resulta, em recém-nascidos, em 
defeitos cardíacos congênitos e no arco 
aórtico, dismorfologia facial moderada, 
deficiências de aprendizado e infecções 
frequentes por hipo/aplasia tímica. Pode 
haver desenv. anormal das 
paratireoides.A maioria das 
consequências deriva de defeitos nas 
céls da crista neural; 
● Espectro oculoauriculovertebral 
(Síndrome de Goldenhar): anomalias 
craniofaciais que envolvem ossos da 
maxila, temporal e zigomático. Pode 
haver defeitos na orelha, olho e 
vértebras, além de anomalias cardíacas 
e defeitos do septo interventricular. 
 
A) Sequência de Robin; B e C) Síndrome de deleção 
de 22q11.2; D) Microssomia hemifacial (Espectro 
oculoauriculovertebral) 
Língua 
● Aparece com 4 semanas como 2 
tubérculos linguais laterais e um medial 
(tubérculo ímpar); 
○ Origem: 1º arco; 
● Segundo tubérculo mediano → 
eminência hipobranquial: formada por 
mesoderma do 2º, 3º e 4º arco; 
● Terceiro tubérculo mediano → formado 
pelo 4º arco e marca o desenv. da 
epiglote. Atrás desse tubérculo está o 
orifício laríngeo, delimitado pelos 
tubérculos aritenoides; 
● As saliências laterais crescem mais que 
a ímpar e se fundem, formando o os ⅔ 
anteriores da língua (corpo); 
● Mucosa: originada do primeiro arco; 
portanto, inervação: ramo mandibular 
do trigêmeo; 
● ⅓ posterior (raiz): originada do 2º, 3º e 
4º arco; inervação sensorial: nervo 
glossofaríngeo, pois tecido do 3º arco 
cresce sobre o 2º; 
 
A) 5ª semana; B) 5º mês 
● Epiglote e porção posterior extrema da 
língua inervada pelo nervo laríngeo 
superior → pois se desenvolvem a partir 
do 4º arco; 
● A maioria dos músculos da língua é 
derivada de mioblastos dos somitos 
occipitais, sendo inervados pelo nervo 
hipoglosso; 
● Inervação sensorial: 
○ Corpo → trigêmeo (1º arco); 
○ Raiz → glossofaríngeo e vago (3º 
e 4º arcos); 
○ ⅔ anteriores/inervação sensorial 
especial (paladar) → ramo corda 
do tímpado do n. facial; 
○ ⅓ posterior: glossofaríngeo; 
 
Tireoide 
● Surge da proliferação epitelial do 
assoalho da faringe entre tubérculo 
ímpar e a cópula, no forame cego; 
● A tireoide desce na frente do intestino 
faríngeo conectada à língua pelo ducto 
tireoglosso, que desaparece no futuro; 
 
Linha pontilhada → trajeto da migração. 
● Desce para a frente do osso hioide e 
cartilagens laríngeas, atingindo posição 
final na 7ª semana; 
● Começa a funcionar por volta do final do 
3º mês, quando folículos contendo 
coloide são visíveis. 
Correlações clínicas 
→ Anquiloglossia: a língua não está solta do 
assoalho da boca, onde, comumente, o frênulo 
se estende à ponta da língua; 
 
→ Ducto tireoglosso e anomalias da tireoide: 
● Cisto tireoglosso: pode ocorrer na via 
migratória da tireoide, mas sempre 
próximo à linha média. É um 
remanescente cístico do ducto 
tireoglosso. Pode estar conectado ao 
exterior por uma fístula; 
 
 
● Tecido tireoidiano aberrante: 
encontrado ao longo da via de descida da 
tireoide. 
 
Face 
● Proeminências faciais: aparecem no fim 
da 4ª semana; consistem em 
mesênquima derivado da crista neural 
formadas pelo 1º par de arcos; 
● Proeminências maxilares: laterais ao 
estomodeu; 
● Proeminências mandibulares: caudais ao 
estomodeu; 
● Proeminência frontonasal: formada 
pela proliferação mesenquimal 
ventralmente às vesículas cefálicas → é 
o limite superior do estomodeu; 
 
○ Há, em ambos lados dessa 
proeminência, espessamentos 
do ectoderma → placódios 
nasais (olfatórios); 
● 5ª semana → placódios nasais invaginal 
para formar as fossetas nasais; 
○ Proeminências nasais: cristas 
teciduais que cercam as 
fossetas; 
● Por 2 semanas as proeminências 
maxilares continuam aumentando de 
tamanho, crescendo medialmente e 
comprimindo as proeminências nasais 
na linha média; 
● Então, desaparece a fenda entre as 
proeminências nasal medial e maxilar, 
permitindo sua fusão, formando lábio 
superior; 
● Lábio inferior e mandíbula formam-se 
das proeminências mandibulares 
fundidas na linha média; 
● Sulco nasolacrimal: separa 
proeminências maxilare nasal lateral; o 
ectoderma do assoalho desse sulco 
forma cordão que se transforma no 
ducto nasolacrimal, cuja extremidade 
superior se alarga para formar o saco 
lacrimal; quando o cordão se solta, as 
proeminências se fundem; 
● Proeminências maxilares se alargam 
para formar malares e a maxila; 
 
A) Fim da 4ª semana; B) 4 sem. e meia. 
 
Frontal. A) 5 semanas; B) 6 semanas 
● Nariz: formado por 5 proeminências 
faciais: frontal (ponte), nasais mediais 
fusionadas (crista e ponta do nariz) e as 
nasais laterais (asas do nariz); 
Segmento Intermaxilar 
● Segmento intermaxilar é a estrutura 
formada pela fusão profunda das 
proeminências nasais mediais que é 
contínuo com o septo nasal (formado 
pela proeminência frontal); 
● Formado por: 1 componente labial (filtro 
do lábio superior); 1 componente da 
mandíbula superior (carrega os dentes 
incisivos); 1 componente platal (forma 
palato primário triangular); 
 
A) 7 semanas → proeminências maxilares se 
fundiram com as nasais mediais; B) 10 semanas; 
 
Proeminência Estrutura formada 
Frontonasal Testa, ponte do nariz 
e proeminências 
nasais mediais e 
laterais 
Maxilar Bochechas, porção 
lateral do lábio 
superior 
Nasal medial Filtro do lábio 
superior, crista e 
 
ponta do nariz 
Nasal lateral Asas do nariz 
Mandibular Lábio inferior 
Palato Secundário 
● Porção principal do palato definitivo é 
formada — na 6ª semana — pelas 
prateleiras palatinas (derivadas das 
proeminências maxilares); 
● Na 7ª semana as prateleiras sobem, 
alcançando posição horizontal sobre a 
língua e fusionando-se para formar o 
palato secundário; 
● Anteriormente as prateleiras se fundem 
ao palato primário e o septo nasal cresce 
e se junta à região do palato recém-
formado; 
 
 
6 semanas e meia. 
 
7 semanas e meia. 
 
10 semanas. O forame incisivo forma a linha média 
entre os palatos primário e secundário. 
 
 
Correlações clínicas 
Fendas faciais 
→ Fenda labial e fenda palatina: 
● Deformidades anteriores ao forame 
incisivo incluem a fenda labial lateral, a 
fenda mandibular superior e a fenda 
entre os palatos primário e secundário; 
esses defeitos devem-se à falta parcial 
ou completa da fusão da proeminência 
maxilar com a nasal medial em um ou 
ambos os lados; 
○ Variam desde defeito pouco 
visível no limite lábio/pele até a 
extensão do nariz. Em casos 
graves, estende-se 
profundamente, formando 
fenda na mandíbula superior e 
separando a maxila. 
● Deformidades posteriores ao forame 
incisivo: fenda palatina (palato 
secundário) e fenda uvular; a palatina 
resulta da falta de fusão das prateleiras 
palatinas; 
● Síndrome de Van der Woude: mais 
comum associada à fenda labial → 
mutação no INTERFERON 
REGULATORY FACTOR 6, que é 
expresso na borda medial das prateleiras 
palatais; 
● Fendas faciais oblíquas: falha na fusão 
da proeminência maxilar com a sua 
proeminência nasal lateral na linha do 
sulco nasolacrimal; 
● Fenda labial mediana (na linha média): 
rara. Fusão incompleta das 
proeminências nasais mediais na linha 
média. Em recém nascidos → déficits 
cognitivos. Ventrículos laterais podem 
se fusionar (holoprosencefalia). 
 
 
A) Normal; B) Fenda labial unilateral até o nariz; C) 
Fenda unilateral envolvendo lábio e mandíbula até 
forame incisivo; D) Fenda bilateral envolvendo lábio 
e mandíbula; E) Fenda palatina isolada; FF) Fenda 
palatina combinada com fenda labial anterior 
unilateral. 
 
A) Fenda labial bilateral; B) Fenda palatina; C) Fenda 
facial oblíqua; D) Fenda labial na linha média. 
 
B) Fenda labial na linha média → não houve tecido 
suficiente para fechar o espaço entre as 
proeminências nasais mediais. C) Recém-nascido 
com holoprosencefalia. Sinoftalmia → olhos 
fusionados; Probóscide → fusão dos processos 
nasais laterais. 
Cavidades Nasais 
● Na 6ª semana, fossas nasais se 
aprofundam (por causa do crescimento 
das proeminências nasais e pela 
penetração no mesênquima subjacente; 
● Membrana oronasal: separa as fossas da 
cavidade oral primitiva por meio de 
forame recém formado → cóanas 
primitivas; 
● Com a formação do palato secundário e 
desenvolvimento das câmaras nasais 
primitivas, as cóanas definitivas ficam na 
junção entre cavidade nasal e faringe; 
● Seios aéreos paranasais: desenvolvem-
se como divertículos (saliências) da 
parede nasal lateral → ossos maxila, 
etmoide, frontal e esfenoide. 
Dentes 
● Origem: interação epiteliomesenquimal 
entre epitélio oral e mesênquima 
derivado das céls. da crista neural; 
● Na sexta semana, a camada basal de rev. 
epitelial da cavidade oral fora a lâmina 
dentária (em formato de C) ao longo da 
maxila e mandíbula. Essa lâmina origina 
brotos dentários (10 em cada 
mandíbula) → primórdios do 
componente ectodérmico dos dentes; 
● Estágio de capuz do desenvolvimento 
dentário: quando os brotos invaginam; 
cada capuz tem camada externa 
(epitélio dentário externo) e interna 
(epitélio dentário interno) e um núcleo 
central de tecido frouxamente 
compacto (retículo estrelado); 
● Mesênquima da crista neural forma a 
papila dentária; 
 
Cortes sagitais pela fossa nasal. A) 6 semanas. C) 7 
semanas. D) 9 semanas. 
● Estágio de sino: capuz dentário cresce e 
se aprofunda; 
● Céls. mesenquimais da papila se 
diferenciam em odontoblastos que 
produzirão dentina; essas células 
permanecem durante a vida toda 
produzindo pé-dentina; o restante das 
céls. da papila forma a polpa do dente; 
 
● Céls. epiteliais do epitélio dentário 
interno se diferenciam em ameloblastos 
→ formam esmalte.que se deposita 
sobre dentina; aglomerado dessas 
células forma o nó de esmalte; 
● Esmalte inicia deposição no ápice e 
segue em direção ao pescoço; quando se 
espessa, ameloblastos voltam ao 
retículo estrelado onde regridem → 
formam cutícula dentária que na 
erupção do esmalte se desprende; 
● Raízes dos dentes se formam quando as 
céls. epiteliais penetram no 
mesênquima e formam a bainha epitelial 
da raiz; 
● Conforme mais dentina se deposita, a 
câmara da pola se estreita e forma canal 
que conterá os vasos sanguíneos; 
● Céls. mesequimais do lado de fora do 
dente se diferenciam em 
cementoblastos → produzem cemento 
(osso especializado); 
● Fora da camada de cemento, 
mesênquima origina ligamento 
periodontal → mantém dente firme e 
amortece choques; 
● Coroa é empurrada com o 
estreitamento da raiz até a cavidade oral 
e sua erupção é entre 6-24 meses após 
nascimento; 
● Brotos dos dentes permanentes se 
formam durante terceiro mês de 
desenvolvimento e ficam quiescentes 
até sexto mês de vida pós-natal → com 
crescimento dos dentes permanentes, 
raiz dos dentes decíduos é reabsorvida 
pelos osteoclastos; 
 
A) Estágio de broto → 8ª semana; B) Estágio de 
capuz → 10ª semana; C) Estágio de sino → 3º mês; 
D) 6º mês. 
 
A) Antes do nascimento; B) Após erupção. 
 
Troca dos dentes decíduos por permanentes. 
Regulação Molecular do 
Desenv. Dentário 
● Padronização dentária dos incisivos até 
molares → genes HOX expressos no 
mesênquima; 
● Sinais para desenvolvimento: WNT, BMP 
e FGF; 
● Fator de secreção: SHH; 
● Fatores de transcrição: MSX1 e MSX2; 
 
● Nó de esmalte: região organizadora que 
cresce no estágio de capuz e sofre 
apoptose e desaparece no final desse 
estágio; durante sua presença, expressa: 
FGF4, SHH, BMP2 e 4. 
Correlações clínicas 
Anomalias dentárias 
→ Dentes natais: rompem a gengiva antes do 
nascimento; 
→ Dentes podem ser normais, mas também 
podem ser manchados por substâncias 
externas, como tetracidinas, ou ser deficientes 
em esmalte (deficiência de vitamina D — 
raquitismo). 
 
Referências 
SADLER. Langman - Embriologia Médica. 
Grupo GEN, 2016. 9788527729178. Disponível 
em: 
https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/97
88527729178/. Acesso em: 21 Feb 2021

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