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Sistemas de Liberação de Fármacos 2016 1

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SISTEMAS DE LIBERAÇÃO 
DE FÁRMACOS 
Profª Ma. Karina Honda Adati 
Sistemas de Liberação de Fármacos 
Profª Karina Honda Adati 
• Produtos que liberam o Princípio Ativo (PA) 
lentamente para que a ação do fármaco seja 
contida. 
 
• VANTAGENS: 
- Administração menos frequente; 
- Cooperação do paciente; 
- Cobertura por um período maior de tempo; 
- Redução dos custos e comodidade ao paciente. 
 
Sistemas de Liberação de Fármacos 
Profª Karina Honda Adati 
• Características dos Fármacos: 
- Absorção e excreção: não devem ser lentas e nem 
rápidas; 
- Doses pequenas; 
- Boa margem de segurança; 
- Para doenças crônicas. 
 
Sistemas de Liberação de Fármacos 
Profª Karina Honda Adati 
-Forma Farmacêutica 
VL (veloc. de liberação) ↓ Desintegração, Dissolução, Liberação do PA 
 
- PA em solução 
VA (veloc. de absorção) ↓Absorção através da membrana 
 
-PA no sangue 
VE (veloc. de eliminação) ↓Eliminação 
Sistemas de Liberação de Fármacos 
Profª Karina Honda Adati 
Liberação imediata 
VL ˃ VA 
Liberação não imediata 
VL ˂ VA 
Sistemas de Liberação de Fármacos 
Profª Karina Honda Adati 
• Tipos de sistemas de liberação não imediata: 
A- Liberação repetitiva ou retardada 
B- Liberação sustentada (LS ou SR) 
 B1- Controlada (CR = Controled Release) 
 B2- Prolongada (LP) 
C- Liberação sítio-específica ou no receptor 
D- Liberação tardia 
Sistemas de Liberação de Fármacos 
Profª Karina Honda Adati 
A- Liberação repetitiva ou retardada: 
- Sistemas de dosificação repetitivas intermitentes de uma 
ou mais unidades de liberação imediata em uma única 
forma farmacêutica. 
- Não produz níveis sanguíneos uniformes. 
Sistemas de Liberação de Fármacos 
Profª Karina Honda Adati 
B- Liberação sustentada: liberação lenta por um longo 
período de tempo. 
 
B1- Controlada: capaz de manter níveis plasmáticos 
constantes. 
 Ex.: Mucosolvan 24hs (cloridrato de ambroxol), Paxil CR (cloridrato de 
paroxetina), Alenthus XR (cloridrato de venlafaxina), Carduran XL (mesilato 
de doxazosina) 
B2- Prolongada: prolonga ação por um período de tempo 
maior. 
 Ex.: Invega sustenna (paliperidona), Atacand comb (candesartana + 
felodipino), Cipro XR (ciprofloxacino), Allegra D (cloridrato de fexofenadina; 
cloridrato de pseudoefedrina) 
 
Sistemas de Liberação de Fármacos 
Profª Karina Honda Adati 
C- Liberação sítio-específica ou no receptor: a liberação só 
ocorrerá numa certa localização biológica. 
 Ex.: AmBisome (anfotericina B lipossomal) – R$ 16.000,00 (21/05/15) 
 
D- Liberação tardia (entérica): a liberação pode ser 
retardada até chegar ao meio intestinal (medicamentos 
com revestimento entérico). 
 Ex.: AAS Protect (ácido acetilsalicílico), rabeprazol sódico, Profenid 
entérico (cetoprofeno) 
Sistemas de Liberação de Fármacos 
Profª Karina Honda Adati 
Tecnologia para modificar a liberação de fármacos: 
1- Matricial 
2- Reservatório 
3- Bomba osmótica 
4- Lipossomas 
 
 
Sistemas de Liberação de Fármacos 
Profª Karina Honda Adati 
Sistemas de Liberação de Fármacos 
Profª Karina Honda Adati 
1- Matricial 
1a) Fármacos inseridos numa matriz de 
desintegração lenta: uma porção com 
liberação imediata (camada externa) e outra, 
lenta (com excipiente lipídico ou celulósico), 
transformados em grânulos para posterior 
encapsulação ou compressão; 
Sistemas de Liberação de Fármacos 
Profª Karina Honda Adati 
1b) Fármacos inseridos em matriz de plástico 
inerte: 
. Fármaco granulado com polietileno, acetato 
de polivinila ou polimetacrilato, transformados 
em comprimidos; 
. Liberação por difusão para os líquidos 
orgânicos. 
Sistemas de Liberação de Fármacos 
Profª Karina Honda Adati 
1c) Formação de complexo: 
. Combinação química para formar 
complexos com baixa solubilidade nos 
líquidos orgânicos, dependendo do pH do 
meio. 
Sistemas de Liberação de Fármacos 
Profª Karina Honda Adati 
1d) Sistema hidrocoloidal: 
. O medicamento fica flutuando e, depois da dissolução do 
invólucro da cápsula, os hidrocolóides mais externos 
incham formando uma camada limitante que impede a 
penetração imediata do líquido na formulação, que sofre 
desintegração gradual, com formação de outra camada 
limitante. 
Sistemas de Liberação de Fármacos 
Profª Karina Honda Adati 
2- Reservatório 
2a) Grânulos revestidos: 
. Revestidos com material lipídico (cera de abelha) ou 
material de celulose (etilcelulose) com diferentes 
quantidades de cobertura. 
. Mistura dos grânulos com diferentes espessuras de 
revestimento podendo ser encapsulados ou 
comprimidos. 
Sistemas de Liberação de Fármacos 
Profª Karina Honda Adati 
2b) Microencapsulação: 
. O fármaco é encapsulado em partículas 
microscópicas por meio da formação de finos 
revestimentos. 
Microencapsulação de Sulfato Ferroso 
Sistemas de Liberação de Fármacos 
Profª Karina Honda Adati 
3- Bomba osmótica 
- Núcleo comprimido e um revestimento 
semipermeável com um orifício de 0,4 mm de 
diâmetro para a saída do fármaco. 
Sistemas de Liberação de Fármacos 
Profª Karina Honda Adati 
4- Lipossomas 
- Fosfolipídeos em formato de pequenas 
vesículas esféricas. 
- O objetivo é concentrar a ação do fármaco 
no local desejado, para maximizar a ação 
terapêutica e minimizar a toxicidade 
(anticancerígenos, antibióticos, hormônios). 
Liberação sítio-específica 
Sistemas de Liberação de Fármacos 
Profª Karina Honda Adati 
Liberação do fármaco 
• órgão 
• tecido 
• célula 
• receptor específico 
 
Vetores 
Desafio: barreiras fisiológicas 
Classificação quanto ao alvo 
• 1ª geração: órgãos 
microesferas e microcápsulas: diâmetro > 1m 
 
• 2ª geração: tecidos 
nanoesferas e nanocápsulas: diâmetro < 1m 
 
• 3ª geração: células e receptores específicos 
glicoproteínas, polímeros solúveis, anticorpos 
monoclonais, alguns lipossomas: diâmetro < 1m 
Sistemas de Liberação de Fármacos 
Profª Karina Honda Adati 
Classificação 
Vetores solúveis: 
• glicoproteínas 
• polímeros solúveis 
• anticorpos 
monoclonais 
Vetores coloidais 
• micropartículas 
• nanopartículas 
• lipossomas 
Sistemas de Liberação de Fármacos 
Profª Karina Honda Adati 
Vetores coloidais 
Sistemas de Liberação de Fármacos 
Profª Karina Honda Adati 
Vetores coloidais: micro e nanopartículas 
Vias de administração: 
• cutânea 
• nasal 
• oral 
• retal 
• endovenosa 
(nanopartículas) 
Aplicações: 
• vacinas 
• anti-virais 
• citostáticos 
• antibioticoterapia 
intracelular 
• tratamento de 
parasitoses 
• transporte de 
imunodepressores 
Sistemas de Liberação de Fármacos 
Profª Karina Honda Adati 
Lipossomas 
• Pequenas vesículas esféricas 
• tamanho: diâmetro > 25nm a até alguns 
micrômetros 
• Componentes: 
fosfolipídeos + componentes de membrana celular 
 
Sistemas de Liberação de Fármacos 
Profª Karina Honda Adati 
Lipossomas 
Os fosfolipídeos : 
• glicerol 
• 2 ácidos graxos (C10 a C24) 
com até 6 insaturações 
• ácido fosfórico 
• base orgânica 
 
Origem 
• natural 
• sintética 
Lipossomas 
Componentes de membrana celular: 
 
• esterol: colesterol 
 
• adjuvantes catiônicos (estearilamina) e 
aniônicos (ácido fosfatídico) 
Estrutura dos lipossomas 
Sistemas de Liberação de Fármacos 
Profª Karina Honda Adati 
Lipossoma unilamelar 
Lipossoma multilamelar 
Estrutura dos lipossomas 
Sistemasde Liberação de Fármacos 
Profª Karina Honda Adati 
Estrutura dos lipossomas 
Sistemas de Liberação de Fármacos 
Profª Karina Honda Adati 
Sistemas de Liberação de Fármacos 
Profª Karina Honda Adati 
Estabilidade: desafio 
 
• estabilidade das vesículas 
• estabilidade dos fármacos encapsuladas 
• estabilidade com relação à saída antecipada do fármaco 
da vesícula 
Sistemas de Liberação de Fármacos 
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Interação Lipossoma/célula 
Vias de administração 
• inalação 
• oftálmica 
• dérmica 
• parenteral - endovenosa 
Sistemas de Liberação de Fármacos 
Profª Karina Honda Adati 
Emprego terapêutico 
• agentes citostáticos 
• anti-virais 
• anti-parasitários 
• hormônios 
• anti-fúngicos 
• enzimas 
• vacinas 
 
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