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Ciclo das Relações Patógeno-Hospedeiro

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CICLO DAS RELAÇÕES
PATÓGENO-HOSPEDEIRO
Prof.ª - Dra. Regiane Medice
O desenvolvimento de doenças infecciosas é caracterizado pela
ocorrência de uma série de eventos sucessivos e ordenados
Relação Patógeno-Hospedeiro
Doença
SOBREVIVÊNCIA
DISSEMINAÇÃO
INFECÇÃO
COLONIZAÇÃO
REPRODUÇÃO
CICLO DAS RELAÇÕES PATÓGENO-HOSPEDEIRO
BIOTRÓFICOS – obtêm os “nutrientes” e se reproduzem unicamente em células vivas;
HEMIBIOTRÓFICOS – atacam células vivas, porém podem desenvolver e reproduzir após a morte dos tecidos ( Moniliophthota perniciosa);
NECROTRÓFICOS – matam as células do hospedeiro para obtenção dos nutrientes e se reproduzem.
TIPOS DE PATÓGENOS
 Ciclo da relação patógeno-hospedeiro
CICLO PRIMÁRIO 
Inicia a partir de estruturas de sobrevivência;
Fase saprofítica;
Restos de cultura ou matéria orgânica.
CICLO SECUNDÁRIO 
 Desenvolve a partir do inóculo produzido no fim do ciclo primário;
 Geralmente sobre a planta hospedeira.
INÓCULO
“qualquer propágulo ou estrutura do patógeno capaz de causar infecção”
Ex: esporos e micélio de fungos, células de bactérias, partículas de vírus ou viróides, ovos ou juvenis de nematóides, etc. 
FONTE DE INÓCULO 
“é o local onde o inóculo é produzido” Ex: plantas doentes, restos de cultura, solo infestado, etc. 
FASES DO CICLO DAS RELAÇÕES PATÓGENO-HOSPEDEIRO
 Primeira fase do ciclo;
 Diferencia o ciclo primário do secundário;
 Fase que garante a sobrevivência do patógeno em situações adversas;
SOBREVIVÊNCIA
 Ausência de mecanismos de sobrevivência causaria sua eliminação e levaria à sua extinção;
 Desenvolvimento de estratégias de sobrevivência;
 Dividida em 4 categorias;
Estruturas de resistência: teliósporos, ascocarpos, oósporos, escleródios e clamidósporos;
 Atividades saprofíticas: na decomposição da matéria
orgânica e na solução do solo;
 Plantas hospedeiras: hospedeiro doente (biotróficos e parasitas facultativos), hospedeiro sadio (epífita) e em sementes;
 Vetores: insetos, nematóides e fungos;
Outras vias: rizomorfas, esporângios e conídios
DISSEMINAÇÃO
Disseminação implica em movimento do patógeno e envolve os subprocessos: 
 liberação, 
 dispersão, 
 deposição do inóculo.
Ativa:
• Mecanismo de ejeção
• Mecanismo de turgidez celular
• Descarga de balistósporos
2. Passiva: (liberação)
• por impacto
• por respingos
• pelo vento
• devido à higroscopia
 LIBERAÇÃO: remoção do patógeno do local onde fora produzido
A periodicidade da liberação dos esporos segue um ritmo circadiano;
.... segue um ritmo próprio e característico de cada espécie
DISPERSÃO – movimento ou transporte do patógeno entre a liberação e a deposição
Formas de dispersão
 • ar (curtas e longas distâncias)
 • água
 • homem
• insetos – para os casos de fungos, bactérias e vírus
DEPOSIÇÃO – assentamento do inóculo
sedimentação
 impacto
 turbulência
 chuva
MEIOS DE DISSEMINAÇÃO
INFECÇÃO
Processo que se inicia na pré - penetração
e termina no estabelecimento
de relações parasitárias estáveis.
• Pré-penetração (série de eventos que ocorrem a partir da germinação do esporo até a penetração da hifa infectiva;
• Penetração (direta, aberturas naturais e ferimentos
ETAPAS
Vias de Colonização:
• vírus e viróides – plasmodesmas
• vírus, viróides, mollicutes, algumas bactérias fastidiosas, protozoários – floema
• bactérias – xilema
• protozoários e nematóides – movimentos próprios
COLONIZAÇÃO
É a expressão da fase parasítica
REPRODUÇÃO
Antecede a disseminação e é responsável pelo
aumento de inóculo.
É a formação de novos propágulos do patógeno para iniciação de novos ciclos.
Local de produção:
 • Interior do hospedeiro – Vírus, fungos e bactérias;
 • Na superfície - Fungos e bactérias
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