Buscar

ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL
*
*
Ética
	A ética constitui o conjunto de valores ou princípios morais que definem o certo ou errado para uma pessoa, grupo ou organização. A ética lida com aquilo que pode ser diferente do que é da aprovação ou reprovação do comportamento observado em relação ao comportamento ideal. O comportamento ideal é definido por meio de um código de conduta, ou código de ética, implícito ou explicito.
*
*
Código de Ética
	Código de ética são conjuntos particulares de normas de conduta. Há o código de ética dos médicos, da propaganda, dos militares, de um grupo social ou até mesmo de uma pessoa. Os códigos de condutas são explícitos, como juramentos que os médicos fazem, ou implícitos, como a “obrigação” que sentem os motoristas de avisar, por meio de sinais de luzes, que há fiscalização policial, para os “colegas” que vêm em sentido contrário. Códigos de ética fazem parte do sistema de valores que orientam o comportamento das pessoas, dos grupos e das organizações. Para que o código de ética encoraje decisões e comportamentos éticos das pessoas são necessárias duas providências:
*
*
Código de Ética
1. As organizações devem apresentar seu código de ética a todos os seus parceiros, isto é, às pessoas dentro e fora da organização.
2. As organizações devem cobrar continuamente comportamentos éticos de seus parceiros através respeito e práticas transparentes de negocio.
*
*
 A nova lei anticorrupção reacende a importância da aplicação de código de conduta empresariais. E o RH é a peça-chave nesse processo.
DO PAPEL PARA A PRÁTICA
*
*
 As manifestações a que o país assistiu em junho do ano passado (2013) serviram para fazer muita gente (re) avaliar as mudanças pelas quais passam sociedades, governos e empresas. Ao menos, pelas quais deviam passar. A busca por maior transparência e por condutas mais adequadas por parte de quem está no comando das principais instituições, públicas ou privadas, joga mais combustível, no bom sentido, nas discussões sobre ética. Mas vale a pena reforçar que não basta ficar no debate: é preciso partir para ação.
DO PAPEL PARA A PRÁTICA
*
*
 Não basta a empresa bradar para seus públicos que tem a lisura como parâmetro no fazer negócios ou no trato com os colaboradores. Deve ir além e dar e cobrar o exemplo. Mostrar para os seus stakeholders que é ética e exigir que seus funcionários sigam a mesma linha , lembrando que em épocas de pressão por resultados cada vez mais mirabolantes, o “quanto” passa a dividir com o “como” a mesma importância. Daí se conclui que ética é um conceito e atributo fundamental na estratégia de uma empresa.
DO PAPEL PARA A PRÁTICA
*
*
	No que se refere ao RH, vale sempre lembrar que o comportamento dos colaboradores espelha o que a empresa representa no mercado e perante aos seus públicos. Por essa razão, deixar claro o que ela espera de cada funcionário faz parte dos princípios de governança corporativa. Ao colocar no papel tudo aquilo que faz parte de sua cultura, missão e valores, a empresa contribui para criar ambientes e pessoas cientes do seu comprometimento e responsabilidade dentro da organização.
DO PAPEL PARA A PRÁTICA
*
*
	O tema ética sempre esteve presente nos programas de compliance do mundo corporativo, mas com a entrada em vigor da lei anticorrupção empresarial (lei 12.846/13), em janeiro deste ano os debates sobre o assunto ganham fôlego. A preocupação está focada nos controles internos exigido pela fiscalização. Não por acaso, as multas que serão aplicadas caso encontrada alguma irregularidade podem chegar a abocanhar até 20% da receita das companhias. 
DO PAPEL PARA A PRÁTICA
*
*
 Portanto para não gerar à toa receita para o fisco vale a pena investir na construção de um código de conduta ou simplesmente código de ética. Muitas vezes inserido no guia da cultura das organizações, como um anexo de boas práticas empresariais, ou até mesmo contado com áreas especificas na organização para abordar o tema, o documento é tão necessário quanto qualquer alinhamento estratégico. Quando bem elaborado, ele padroniza as ações das empresas no que diz respeito às condutas transparentes, voltadas ao respeito, à ética, aos valores e à conduta profissional dos colaboradores.
DO PAPEL PARA A PRÁTICA
*
*
Responsabilidade Social das Organizações
	Até algum tempo atrás as organizações estavam orientadas exclusivamente para seus próprios negócios. Essa orientação gradativamente deixou de ser interna para se projetar externamente em direção ao ambiente de negócios.
	A responsabilidade social significa a obrigação gerencial de tomar ações que protegem e melhoram o bem estar da sociedade como um todo e os interesses organizacionais e objetivos societários.
*
*
Abordagem quanto à Responsabilidade Social
	Toda a organização produz alguma influência no seu ambiente, que pode ser positivo, quando a empresa beneficia o ambiente através de suas ações, ou negativas, quando a organização traz problemas ou prejuízos ao ambiente. Gradualmente as organizações começaram a se preocupar com as obrigações sociais, não de forma espontânea, mas provocada por movimentos ecológicos e de defesa do consumidor que põem em foca o relacionamento entre organização e sociedade.
*
*
Abordagem quanto à Responsabilidade Social
	Duas posições opostas emergem dessas preocupações:
	1. Modelo Shareholder: É a posição contrária à responsabilidade social das organizações. Cada organização deve se preocupar em maximizar os lucros, satisfazer os proprietários ou acionistas. A organização não deve assumir responsabilidade direta, mas buscar a otimização dos lucros.
	2. Modelo Stakeholder: É a posição favorável à responsabilidade social das organizações. A maior responsabilidade está situada na sobrevivência a longo prazo através da satisfação doa interesses dos múltiplos parceiros e não somente em maximizar os lucros. A organização é a maior potência do mundo contemporâneo e tem a obrigação de assumir uma responsabilidade social correspondente.
*
*
Graus de envolvimento organizacional na Responsabilidade Social
 O modelo stakeholder favorável ao envolvimento organizacional em atividades e obras sociais apresenta três diferentes graus de envolvimento:
1. Abordagem da obrigação social e legal: As metas das organizações são de natureza econômica, focadas na otimização dos lucros. A organização deve satisfazer obrigações mínimas imposta pela lei sem assumir nem um esforço adicional voluntário.
*
*
Graus de envolvimento organizacional na Responsabilidade Social
 2. Abordagem da responsabilidade social: Suas decisões são tomadas não apenas em função de ganhos econômicos e conformidade legal, mas também no critério do beneficio social. Certos recursos organizacional são usados para projetos de bem estar social sem trazer dano econômico para a organização.
*
*
Graus de envolvimento organizacional na Responsabilidade Social
 3. Abordagem da sensibilidade social: A organização não tem apenas metas econômicas e sociais, mas antecipa aos problemas sociais do futuro e age agora em resposta a eles, antes que se tornem críticos. Isso provoca envolvimentos na comunidade e encoraja as pessoas a fazerem esforços de conscientização social, voluntariado espontâneo e programas comunitários em áreas carentes.
*

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando