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ATIVIDADE ESTRUTURADA DE PSICODIAGNÓSTICO FINALIZADA

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PSICOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PSICODIAGNÓSTICO 
PROFESSORA: JOAN CRISTINA RIOS DE OLIVEIRA 
ATIVIDADE ESTRUTADA AV I – 2018.1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EVELINE DOS SANTOS ANDRADE 
201501288814, 
FRANCISCA NETA LAURINDO 
201307073964 
 SOLANA SALMIA DE CASTRO SAMPAIO 
201504589947 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
 
 Cunha (2000, p. 23) diz que o “psicodiagnóstico é uma avaliação psicológica feita 
com propósitos clínicos, que visa identificar as forças e fraquezas no funcionamento 
psicológico, com o foco na existência ou não de psicopatologia”. Ela o define como um 
processo científico de tempo limitado que “utiliza técnicas e testes para entender 
problemas à luz de pressupostos teóricos, identificar e avaliar aspectos específicos, 
comunicando os resultados com base nos quais são propostas soluções”. 
 O psicodiagnóstico abrange diversas etapas: a primeira acontece quando o paciente 
faz a solicitação da consulta até o encontro com o profissional; o segundo acontece na, 
ou nas primeiras entrevistas nas quais se tenta esclarecer o motivo manifesto e o motivo 
latente da consulta, as ansiedades e defesas que a pessoa consultada pode mostrar, bem 
como a fantasia de doença. O terceiro momento é dedicado a pensar sobre o material 
obtido, e sobre as hipóteses iniciais para planejar os passos a serem seguidos e os 
instrumentos a serem utilizados tais como: Entrevistas familiares diagnósticas, testes 
gráficos e testes projetivos, hora do jogo (ARZENO, 1995). 
 Para Monachesi (1998), no processo psicodiagnóstico estão envolvidas três figuras, 
sendo elas o cliente, a instituição e o psicólogo. Onde as regras procedimentos estão na 
responsabilidade do psicólogo e da instituição. 
 Já Lopes (2002) fala que na relação entre terapeuta e paciente, ambos se envolvem 
em pontos de vista diferentes, que são igualmente importantes, ou seja, na tarefa de 
construir os sentidos da existência de um deles. Então sendo assim o psicodiagnóstico 
não se consiste apenas a preencher as necessidades de compreensão do psicólogo, com a 
provável definição da patologia e recomendação de medidas terapeutas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Objetivo 
 
 Esse trabalho tem como objetivo nos fazer compreender melhor o processo do 
psicodiagnóstico, nos fazendo também perceber que o psicodiagnóstico é um instrumento 
muito importante para que se possa entender melhor a personalidade do paciente, 
principalmente a de crianças, e além disso é muito significativo para possíveis indicações 
de tratamentos. 
 
 Palavras-chave: psicodiagnóstico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão 1. 
Comente sobre o psicodiagnóstico em uma das seguintes vertentes teóricas: Psicanalítica 
OU Guestáltica OU Comportamental. De que forma a abordagem escolhida pode ser 
usada para fundamentar um processo psicodiagnóstico? Explane sobre seu ponto de vista. 
 
Resposta: 
 
 O atendimento psicanalítico parte da demanda e trabalha com a implicação do sujeito 
no sintoma. A demanda refere-se ao pedido do cliente, pedido este que é diferente das 
queixas que explicitam, das satisfações que reclamam. E demanda de uma presença ou de 
uma ausência, que aponta para a relação social ou subjetiva. Situa-se mais aquém de suas 
necessidades, por estar impregnada impresso no sujeito a concepção da falta, satisfação 
em aberto, impossível de ser preenchida em qualquer outra relação. E nesta falta que se 
ancora sua demanda, deslocada para a insatisfação para com o outro ou consigo mesmo. 
 No trabalho com a demanda e a implicação a escuta é mobilizada (a escuta verbal, 
para verbal, silencio). É no dizer que algo da estrutura do sujeito é localizável. Ora, é com 
a estrutura que se deve contar para se estabelecer um diagnóstico" delimitará o campo de 
investigação clínica. Esta forma de instrumentação tem prioridade sobre o saber psíquico 
e as racionalizações que causaram o sintoma. "Se o sintoma é uma solução imaginária e 
sedimentada de uma questão que não foi formulada, ele está no lugar de uma pergunta. 
Sendo o sintoma uma mensagem, o lugar da verdade do sujeito, o objetivo não é suprimi 
lo, mas de articular, para ter seu sentido desvendado e articulado com sua história.... Deve 
ter de volta o seu caráter intrigante e desafiador". 
 No meu ponto de vista, pela vertente psicanalítica, o processo de psicodiagnóstico é 
feito em várias etapas, onde cada uma é de fundamental importação para a elaboração do 
laudo psicológico. Após os dados colhidos, são esclarecidos com suas latências e motivos 
manifestos, são analisados, refletidos, para que seja feita o planejamento de como será 
conduzido o caso, gerando estratégias, trazendo devolutivas das informações. Por fim, 
gerando o laudo psicológico formado pela hipótese diagnóstica e o prognóstico. 
 
 
Questão 2. 
Comente sobre 2 métodos de avaliação (observação, entrevistas, dinâmicas, visitas, testes 
psicológicos). Que podem ser usados em um psicodiagnóstico e sua contribuição. 
 
Resposta. 
 
Tradicionalmente, algumas questões éticas têm sido levantadas na atividade do 
psicológo. Uma das mais debatidas refere-se à invasão à privacidade do indivíduo, que 
muitas vezes é avaliado, respondendo a testes sobre os quais não tem nenhum 
conhecimento de como serão interpretados os seus comportamentos ou suas palavras. 
Este tema já foi de grande relevância, sendo inclusive responsável por inúmeras críticas 
que se fez nos anos 70 ao uso de testes psicológicos, em diversos países da Europa e nos 
Estados Unidos, sendo o alvo principal as técnicas projetivas. 
Um outro tema também frequentemente debatido tem sido o sigilo e privacidade 
relativos à comunicação dos dados encontrados na interpretação dos resultados dos testes 
(o que é referido no Art. 14 do Código de Ética, Conselho Federal de Psicologia, 1996). 
Creio ser esta uma preocupação que tem norteado o trabalho da maioria dos profissionais 
da área, dada a divulgação do tema. 
O problema dos laudos psicológicos que classificam e discriminam as pessoas que 
se submetem à avaliação psicológica, com o consequente encaminhamento de inúmeras 
crianças a classes especiais também vinha sendo um tema frequente de debate. 
Ultimamente já não é destaque nas discussões, uma vez que as crianças são aprovadas 
para as séries seguintes, mesmo que não tenham tido bom aproveitamento na série que 
frequenta. Acreditamos que esta atribuição ao psicólogo poderá voltar, caso mudem os 
critérios para a avaliação do desempenho escolar e devemos nos preparar para uma 
atuação mais refletida em situações como esta ou outras equivalentes. 
Para o futuro, acreditamos em uma nova modalidade de problemas aos quais 
também devemos estar preparados para enfrentar. São os processos judiciais, que 
seguindo modelos de outros países, existe a possibilidade de virem a aumentar aqui no 
Brasil, uma vez que o trabalho em avaliação psicológica quase sempre vem acompanhado 
de um relato escrito, o que acarreta estarmos mais sujeitos a processos, por ser mais fácil 
julgar um parecer que vem redigido e assinado. 
 Os testes Psicológicos contribuem para que o psicólogo possa identificar avaliar ou 
mensurar características psicológicas, e seus aspectos específicos, seja para classificar o 
caso e prever seu curso possível, comunicando os resultados na base dos quais são 
propostas soluções se for o caso. Quanto paraatender às necessidades exigidas, e as 
determinações que regem a condução do psicodiagnóstico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
Cunha, J. A. e col. (2000). Psicodiagnóstico V. Porto Alegre: Artmed. 
Conselho Federal de Psicologia (1996). Código de ética. Disponível em. 
> http://site.cfp.org.br/legislacao/codigo-de-etica/. > Acesso em. > 25 Mar 2018 
 
Estratégias de diagnóstico e avaliação psicológica. Disponível em. > 
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
36872007000200008. Acesso em. > 25 Mar 2018. 
SciELO Scientific Electronic Library Online. Disponível em. > 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414 98931996000200003. 
Acesso em. > 25 Mar 2018. 
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ng=pt. Acesso em. > 25 Mar 2018. 
Psicodiagnóstico O que é, quando e por que procurar esse serviço Psicologia Explica. 
Disponível em. > http://www.psicologiaexplica.com.br/psicodiagnostico-o-que-e-
quando-e-por-que-procurar-esse-servico/. Acesso em. > 25 Mar 2018. 
Perspectivas de futuro: as questões éticas na avaliação psicológica. Disponível em. > 
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
04712005000200010. Acesso em. > 25 Mar 2018 
Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia – Edição Especial nº 008 Vol.01/2014. 
Disponível em. > Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia – Edição Especial nº 008 
Vol.01/2014Acesso em. > 25 Mar 2018. 
Trabalho de Pesquisa _UNIFRA. Disponível em. > 
http://www.unifra.br/eventos/interfacespsicologia/Trabalhos/2854.pdf. Acesso em. > 25 
Mar 2018. 
Teste psicológico – Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teste_psicol%C3%B3gico. Acesso em. > 25 Mar 2018. 
A contribuição dos testes psicológicos para o processo de psicodiagnóstico. Disponível 
em. > 
http://www.academia.edu/20062479/A_CONTRIBUI%C3%87%C3%83O_DOS_TEST
ES_PSICOL%C3%93GICOS_PARA_O_PROCESSO_DE_PSICODIAGN%C3%93ST
ICO. Acesso em. > 25 Mar 2018

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