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Madalena Naves 1
CursoCurso
Indexação e recuperação da informação Indexação e recuperação da informação 
com parte prática sobre o Sistema de com parte prática sobre o Sistema de 
Classificação BibliográficaClassificação Bibliográfica
ProjetoProjeto: O papel da Biblioteca na Construção do : O papel da Biblioteca na Construção do 
CidadãoCidadão
Fundação Municipal de CulturaFundação Municipal de Cultura
Diretoria de Leitura e InformaçãoDiretoria de Leitura e Informação
Profa. Madalena Martins Lopes NavesProfa. Madalena Martins Lopes Naves
Setembro/Outubro 2008Setembro/Outubro 2008
madalena.naves@gmail.commadalena.naves@gmail.com
Madalena Naves 2
Objetivo do Curso:Objetivo do Curso:
Promover a qualificação, atualização Promover a qualificação, atualização 
e capacitação dos profissionais e capacitação dos profissionais 
responsáveis pelas bibliotecasresponsáveis pelas bibliotecas
Datas: 23, 26 e 30/09/2008Datas: 23, 26 e 30/09/2008
 02, 07 e 10/10/200802, 07 e 10/10/2008
Madalena Naves 3
Os Sistemas de Recuperação da Os Sistemas de Recuperação da 
Informação nas InstituiçõesInformação nas Instituições
Sistemas de Informação Sistemas de Informação versus versus Sistemas de Sistemas de 
Recuperação da Informação (SI X SRI)Recuperação da Informação (SI X SRI)
Os sub-sistemas dos SRIOs sub-sistemas dos SRI
Madalena Naves 4
Os Sistemas de Recuperação da InformaçãoOs Sistemas de Recuperação da Informação
1 SUBSISTEMAS DE ENTRADA1 SUBSISTEMAS DE ENTRADA
Desenvolvimento da ColeçãoDesenvolvimento da Coleção
Tratamento da Informação Tratamento da Informação 
ArmazenagemArmazenagem
2 SUBSISTEMAS DE SAÍDA2 SUBSISTEMAS DE SAÍDA
Análise/Negociação de QuestõesAnálise/Negociação de Questões
Estratégia de BuscaEstratégia de Busca
DisseminaçãoDisseminação
3 SUBSISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO3 SUBSISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO
Madalena Naves 5
O TRATAMENTO DA INFORMAÇÃOO TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
• TRATAMENTO DESCRITIVOTRATAMENTO DESCRITIVO
• É aquele em que são extraídos os dados É aquele em que são extraídos os dados 
objetivos do documento (autor, título, edição, objetivos do documento (autor, título, edição, 
local, editora, data)local, editora, data)
• Processo da catalogação descritivaProcesso da catalogação descritiva
• Metadados: Termo usado nas bibliotecas Metadados: Termo usado nas bibliotecas 
digitais para o trabalho de descrição física dos digitais para o trabalho de descrição física dos 
recursos eletrônicosrecursos eletrônicos
Madalena Naves 6
O TRATAMENTO DA INFORMAÇÃOO TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
• TRATAMENTO TEMÁTICOTRATAMENTO TEMÁTICO
• É aquele em que são extraídos os É aquele em que são extraídos os 
assuntos do documentoassuntos do documento
• Processo de Catalogação por Assunto e Processo de Catalogação por Assunto e 
IndexaçãoIndexação
Madalena Naves 7
 A Indexação nos Sistemas de A Indexação nos Sistemas de 
 Recuperação da Informação Recuperação da Informação 
• O processo de indexaçãoO processo de indexação
• A indexação de assuntos:A indexação de assuntos:
atividade mais importante e complexa atividade mais importante e complexa 
dos SRIsdos SRIs
• A necessidade de índices na RI A necessidade de índices na RI 
• Tipos de indexação(acadêmica e Tipos de indexação(acadêmica e back-of-back-of-
bookbook))
Madalena Naves 8
 O processo de indexação
nIndexação por Indexação por extraçãoextração (derivada): (derivada): 
palavras ou expressões que realmente palavras ou expressões que realmente 
ocorrem num documento são selecionadas ocorrem num documento são selecionadas 
para representar seu conteúdo temáticopara representar seu conteúdo temático
nIndexação por Indexação por atribuiçãoatribuição: envolve a : envolve a 
atribuição de termos a um documento a atribuição de termos a um documento a 
partir de uma fonte que não é o próprio partir de uma fonte que não é o próprio 
documento (o indexador, por exemplo)documento (o indexador, por exemplo)
Madalena Naves 9
 O processo de indexação
• CONSISTÊNCIACONSISTÊNCIA
• A consistência na indexação vai depender de A consistência na indexação vai depender de 
uma política de indexação bem formulada, uma política de indexação bem formulada, 
havendo necessidade de um diálogo havendo necessidade de um diálogo 
constante entre o bibliotecário indexador e o constante entre o bibliotecário indexador e o 
bibliotecário de referência, além do contato bibliotecário de referência, além do contato 
com a direção para definição dos objetivos.com a direção para definição dos objetivos.
Madalena Naves 10
 Política de indexação
nA política de indexação deve ser definida A política de indexação deve ser definida 
em função dos objetivos e da missão que em função dos objetivos e da missão que 
a instituição tem, devendo servir de guia a instituição tem, devendo servir de guia 
para a tomada de decisõespara a tomada de decisões 
nAspectos como exaustividade e 
especificidade na indexação devem estar 
bem definidos na política, bem como 
níveis de precisão e revocação desejados 
na busca
Madalena Naves 11
 O processo de indexação
nEtapas da indexação: Etapas da indexação: 
nAnálise de assunto Análise de assunto 
nTradução para linguagens de Tradução para linguagens de 
indexação (linguagens artificiais, indexação (linguagens artificiais, 
documentárias ou vocabulário documentárias ou vocabulário 
controlado)controlado)
Madalena Naves 12
 1a. Etapa da Indexação:1a. Etapa da Indexação:
 
 Análise de assunto Análise de assunto
nConcepções de análise de Concepções de análise de 
assuntoassunto
nMomentos em que se faz Momentos em que se faz 
análise de assuntoanálise de assunto
nO processo de análise de O processo de análise de 
assunto e suas fasesassunto e suas fases
Madalena Naves 13
 Fases da Análise de assuntoFases da Análise de assunto
n1a fase: Leitura do texto pelo 1a fase: Leitura do texto pelo 
indexadorindexador
n2a. fase: Extração de conceitos2a. fase: Extração de conceitos
n3a. fase: Determinação da 3a. fase: Determinação da 
Atinência (Atinência (AboutnessAboutness) ) 
Madalena Naves 14
 Fases da Análise de assuntoFases da Análise de assunto
n1a fase: Leitura do texto pelo 1a fase: Leitura do texto pelo 
indexadorindexador
nO que é Leitura TécnicaO que é Leitura Técnica
nTipos de textosTipos de textos
nLingüística textual Lingüística textual 
Madalena Naves 15
 Fases da Análise de assuntoFases da Análise de assunto
n2a fase:Extração de conceitos2a fase:Extração de conceitos
nConceitosConceitos
nContexto, Denotação e ConotaçãoContexto, Denotação e Conotação
nDefinição X ConceitosDefinição X Conceitos
nConceitos simples e compostosConceitos simples e compostos
Madalena Naves 16
 Fases da Análise de assuntoFases da Análise de assunto
n3a fase:3a fase:
nDeterminação da AtinênciaDeterminação da Atinência
nSeleção dos conceitos válidosSeleção dos conceitos válidos
nElaboração da Frase de Indexação Elaboração da Frase de Indexação 
em linguagem natural:em linguagem natural:
n““O texto trata de...”O texto trata de...”
Madalena Naves 17
 2a. Etapa da Indexação: 
 Tradução dos conceitos para Tradução dos conceitos para 
 linguagens de indexação linguagens de indexação
nTradução dos conceitos para a Tradução dos conceitos para a 
linguagem de indexaçãolinguagem de indexação
nOs termos indexadores Os termos indexadores 
(cabeçalhos de assunto, (cabeçalhos de assunto, 
descritores, palavras-chave)descritores, palavras-chave)
Madalena Naves 18
 2a. Etapa da Indexação:Tradução dos conceitos para Tradução dos conceitos para 
 linguagens de indexação linguagens de indexação
– Termos indexadores:Termos indexadores:
– Cabeçalhos de assunto: retirados de listas de Cabeçalhos de assunto: retirados de listas de 
cabeçalhos de assuntocabeçalhos de assunto
– Descritores: retirados de tesaurosDescritores: retirados de tesauros
– Palavras-chave: linguagem naturalPalavras-chave: linguagem natural
– OBS: Este tema será abordado na próxima aulaOBS: Este tema será abordado na próxima aula
Madalena Naves 19
 O indexador
• A indexação humana versus indexação 
automatizada ou automática
• Características do indexador humano : Características do indexador humano : 
capacidade de síntese capacidade de síntese 
• Subjetividade 
Madalena Naves 20
 O indexador
nAntesAntes, havia uma ênfase muito grande , havia uma ênfase muito grande 
nos aspectos técnicos da atividade de nos aspectos técnicos da atividade de 
indexação. indexação. 
nAtualmenteAtualmente, se considera o indivíduo, com , se considera o indivíduo, com 
sua capacidade intelectual, seu domínio da sua capacidade intelectual, seu domínio da 
terminologia da área de atuação e sua terminologia da área de atuação e sua 
flexibilidade diante das inovações flexibilidade diante das inovações 
tecnológicastecnológicas
Madalena Naves 21
Fatores interferentes no 
trabalho do indexador, na 
atualidade
nFatores comunicativosFatores comunicativos
nFatores lingüísticosFatores lingüísticos
nFatores cognitivosFatores cognitivos
nFatores lógicosFatores lógicos
nFatores ambientaisFatores ambientais
nFatores profissionaisFatores profissionais
nFatores tecnológicosFatores tecnológicos
Madalena Naves 22
 Fatores comunicativos
nO processo de comunicação na indexaçãoO processo de comunicação na indexação
nO indexador como receptorO indexador como receptor
nO indexador como intermediário O indexador como intermediário 
(mediador)(mediador)
nO indexador como emissorO indexador como emissor
nTipos de ruídos e omissões identificados
Madalena Naves 23
 Fatores comunicativos
nPostura do indexador centrada no Postura do indexador centrada no 
processo de comunicação: processo de comunicação: 
abandono da filosofia de abandono da filosofia de posse da posse da 
informação informação e investimento na e investimento na 
filosofia de filosofia de acesso à informaçãoacesso à informação
nRealidade atual: investimento no 
acesso envolve compartilhamento 
de recursos informacionais e o 
trabalho em rede
Madalena Naves 24
 Fatores lingüísticos
nConhecimento de tipos de textos pelo Conhecimento de tipos de textos pelo 
indexadorindexador
nEstruturas textuais (micro, macro e Estruturas textuais (micro, macro e 
superestrutura)superestrutura)
nLeitura e processamento da informação Leitura e processamento da informação 
((bottom-up bottom-up e e top-downtop-down))
nSintaxe e semânticaSintaxe e semântica
nCoerência e coesão
Madalena Naves 25
 Fatores lingüísticos:
 A Semântica 
nÉ o estudo do significadoÉ o estudo do significado
nA questão do significado é o problema de A questão do significado é o problema de 
contorno mais complexo para as contorno mais complexo para as 
linguagens de indexaçãolinguagens de indexação
nAlguns conceitos em linguagem natural: Alguns conceitos em linguagem natural: 
polissemia (pluralidade de sentidos), polissemia (pluralidade de sentidos), 
sinonímia (coincidência de significado), sinonímia (coincidência de significado), 
antonímia (significações contrárias)antonímia (significações contrárias)
Madalena Naves 26
 Fatores cognitivos
nO pensamento humano e a formação de O pensamento humano e a formação de 
conceitosconceitos
nPercepção, compreensão, interpretação e Percepção, compreensão, interpretação e 
abstraçãoabstração
nA memória: curto prazo e longo prazoA memória: curto prazo e longo prazo
nEsquemas mentaisEsquemas mentais
Madalena Naves 27
 Fatores cognitivos
nConhecimento prévio (tácito)Conhecimento prévio (tácito)
nExperiência em indexaçãoExperiência em indexação
nDomínio da terminologia da área de Domínio da terminologia da área de 
atuaçãoatuação
nValorização do trabalho desenvolvido e Valorização do trabalho desenvolvido e 
comprometimento com o bom resultadocomprometimento com o bom resultado
nAtitudes comportamentais e Atitudes comportamentais e 
relacionamento interpessoalrelacionamento interpessoal
Madalena Naves 28
 Fatores lógicos
nLógica Lógica utens utens e Lógica e Lógica docensdocens
nRaciocínios: dedutivo e indutivoRaciocínios: dedutivo e indutivo
nInferênciaInferência
nSilogismo
Madalena Naves 29
 Fatores ambientais
nEspaço físico adequadoEspaço físico adequado
nTemperatura ambienteTemperatura ambiente
nQuestão sonoraQuestão sonora
nIluminação suficienteIluminação suficiente
Madalena Naves 30
 Fatores ambientais
nMotivação ao trabalho de indexaçãoMotivação ao trabalho de indexação
nInsegurança diante de inconsistências Insegurança diante de inconsistências 
apresentadas no SRIapresentadas no SRI
n Possibilidade de falta de concentração e Possibilidade de falta de concentração e 
interrupções sofridas durante o trabalho interrupções sofridas durante o trabalho 
intelectualintelectual
nControle do seu trabalho, e pressão por Controle do seu trabalho, e pressão por 
trabalho quantitativo, em detrimento à trabalho quantitativo, em detrimento à 
qualidade da indexação (precisão)qualidade da indexação (precisão)
Madalena Naves 31
 Fatores profissionais
nSéculo XXI trouxe um novo cenário: Século XXI trouxe um novo cenário: 
sociedade do conhecimentosociedade do conhecimento
nDesafio diante da queda de barreiras Desafio diante da queda de barreiras 
geográficas e temporal (globalização e geográficas e temporal (globalização e 
internet)internet)
nCapacidade de adaptação a novas Capacidade de adaptação a novas 
situaçõessituações
nPressão por aperfeiçoamento contínuoPressão por aperfeiçoamento contínuo
Madalena Naves 32
 Fatores profissionais
• Novo perfil: mais relacionado a 
qualificações tácitas (ética e 
responsabilidade) do que qualificação 
profissional formal
• Além da qualificação profissional, maior 
envolvimento emocional e social do 
indexador com seu trabalho
Madalena Naves 33
 Fatores profissionais
nCapacidade de trabalho em equipe e Capacidade de trabalho em equipe e 
flexibilidade funcionalflexibilidade funcional
nPapel de agente disseminador da 
informação
nBusca da educação continuadaBusca da educação continuada
nExistência da interação organizacional e do Existência da interação organizacional e do 
trabalho interdisciplinar e descentralizadotrabalho interdisciplinar e descentralizado
Madalena Naves 34
 Fatores tecnológicos
nNovas tecnologias de informação e Novas tecnologias de informação e 
comunicação estão modificando as situações comunicação estão modificando as situações 
de trabalho: colaboração entre aprendentes de trabalho: colaboração entre aprendentes 
humanos e sistemas cognitivos artificiaishumanos e sistemas cognitivos artificiais
nInteração com máquinas sofisticadas e 
inteligentes
nA tecnologia possibilita autonomia ao 
usuário e, como conseqüência, maior 
exigência, ao indexador, na eficiência do 
processamento técnico dos documentos
Madalena Naves 35
 Fatores tecnológicos
nCapacidade de diálogo com analistas de Capacidade de diálogo com analistas de 
sistemassistemas
nQuando se adotar uma indexação manual Quando se adotaruma indexação manual 
X semi-automática X automática?X semi-automática X automática?
nAvaliação e aquisição de novos Avaliação e aquisição de novos softwaressoftwares
nTrabalho em sistemas (redes): importação Trabalho em sistemas (redes): importação 
de dados prontosde dados prontos
Madalena Naves 36
 Avaliação da indexação
nAvaliação da escolha da linguagemAvaliação da escolha da linguagem
nNecessidades dos usuáriosNecessidades dos usuários
nDiscussão da política de indexação Discussão da política de indexação 
estabelecidaestabelecida
nOcorrência na busca de Ocorrência na busca de ruídosruídos (excesso (excesso 
de documentos recuperados com baixa de documentos recuperados com baixa 
precisão) e precisão) e silênciossilêncios (documentos (documentos 
existentes no acervo, não recuperados, existentes no acervo, não recuperados, 
por omissão de termos na indexação)por omissão de termos na indexação)
Madalena Naves 37
 Avaliação da indexação
nApesar da evolução da indexação semi-Apesar da evolução da indexação semi-
automática e automática, a indexação automática e automática, a indexação 
manual não foi excluída da prática do manual não foi excluída da prática do 
indexador, pois:indexador, pois:
nessas não oferecem respostas satisfatórias essas não oferecem respostas satisfatórias 
no momento da recuperação da no momento da recuperação da 
informaçãoinformação
nos sistemas de indexação automática os sistemas de indexação automática 
ainda não atingem 100% das unidades de ainda não atingem 100% das unidades de 
informaçãoinformação
Madalena Naves 38
 Avaliação da indexação
nFatores que determinam se uma busca num Fatores que determinam se uma busca num 
sistema é ou não bem sucedida:sistema é ou não bem sucedida:
nabrangência do sistemaabrangência do sistema
npolítica de indexação – subordinada à política de indexação – subordinada à 
política de informação, que apresenta uma política de informação, que apresenta uma 
relação estrutural da informação com a relação estrutural da informação com a 
tecnologia e a economiatecnologia e a economia
n regras de indexaçãoregras de indexação
nqualidade da linguagem adotadaqualidade da linguagem adotada
nqualidade da estratégia de buscaqualidade da estratégia de busca
Madalena Naves 39
Desempenho do indexador 
diante dos fatores
interferentes na indexação
• Além do fator subjetividade, poderá 
cometer falhas, como deixar de 
reconhecer um tópico de interesse 
potencial para o usuário atendido 
(omissão) ou interpretar, erroneamente, 
de que trata realmente um aspecto do 
documento, acarretando a atribuição de 
termos inadequados
Madalena Naves 40
Desempenho do indexador 
diante dos fatores
interferentes na indexação
nNem sempre o indexador é especialista na Nem sempre o indexador é especialista na 
sua área de atuação, ou na indexaçãosua área de atuação, ou na indexação
nExistem novos domínios do conhecimento Existem novos domínios do conhecimento 
pouco cobertos, ou ainda não cobertos pouco cobertos, ou ainda não cobertos 
pelas linguagens de indexaçãopelas linguagens de indexação
nFalta de atualização das LIsFalta de atualização das LIs
nFalta de treinamento e atualização dos 
indexadores, com relação às inovações 
tecnológicas
Madalena Naves 41
Desempenho do indexador 
diante dos fatores
interferentes na indexação
• Mesmo sofrendo interferência dos fatores apresentados, o 
indexador é considerado o principal responsável pelo 
sucesso do SRI, e poderá ser avaliado, no momento da 
busca da informação pelo usuário
• No entanto, há pouca valorização de seu trabalho 
decorrente do desconhecimento da importância do seu 
papel na satisfação dos usuários dos sistemas de 
informação
• Sugestão dos especialistas: participação maior dos 
bibliotecários nos diversos processos que envolvem 
aquisição de acervos, de novas tecnologias, bem como 
elaboração e execução de políticas de informação.
Madalena Naves 42
2ª. Etapa da Indexação2ª. Etapa da Indexação
• Tradução da frase de indexação para a Tradução da frase de indexação para a 
Linguagem de Indexação do SRILinguagem de Indexação do SRI
• Ordem de Citação e PMESTOrdem de Citação e PMEST
• Os Sistemas de Classificação BibliográficaOs Sistemas de Classificação Bibliográfica
• A Classificação Decimal de Dewey A Classificação Decimal de Dewey 
Madalena Naves 43
Linguagens de indexaçãoLinguagens de indexação
• As linguagens de indexação também são As linguagens de indexação também são 
chamadas linguagens artificiais, chamadas linguagens artificiais, 
documentárias ou vocabulário controlado.documentárias ou vocabulário controlado.
• O que é vocabulário controlado?O que é vocabulário controlado?
• Linguagem natural Linguagem natural versus versus Linguagem de Linguagem de 
indexação na recuperação da informaçãoindexação na recuperação da informação
Madalena Naves 44
Linguagens de indexaçãoLinguagens de indexação
COMPONENTES DAS LI:COMPONENTES DAS LI:
• Vocabulário: termos da linguagem, em Vocabulário: termos da linguagem, em 
ordem alfabéticaordem alfabética
• Sintaxe: estrutura da linguagem, com Sintaxe: estrutura da linguagem, com 
remissivas e referências (rede sindética)remissivas e referências (rede sindética)
Madalena Naves 45
Linguagens de indexaçãoLinguagens de indexação
TIPOS DE LINGUAGENS DE INDEXAÇÃO:TIPOS DE LINGUAGENS DE INDEXAÇÃO:
2)2) Quanto à coordenação entre os termosQuanto à coordenação entre os termos
c)c) Pré-coordenadasPré-coordenadas::
A coordenação entre os termos é feita no A coordenação entre os termos é feita no 
momento da indexação. Ex: Listas de momento da indexação. Ex: Listas de 
cabeçalhos de assunto e classificações cabeçalhos de assunto e classificações 
bibliográficas.bibliográficas.
b) b) Pós-coordenadasPós-coordenadas::
A coordenação entre os termos é feita no A coordenação entre os termos é feita no 
momento da busca. Ex: Tesauros e Sistema momento da busca. Ex: Tesauros e Sistema 
UnitermoUnitermo
Madalena Naves 46
Linguagens de indexaçãoLinguagens de indexação
TIPOS DE LINGUAGENS DE INDEXAÇÃOTIPOS DE LINGUAGENS DE INDEXAÇÃO
2) Quanto aos termos2) Quanto aos termos
c)c) VerbaisVerbais::
São aquelas que utilizam termos em ordem São aquelas que utilizam termos em ordem 
alfabética. Ex: LCA e Tesaurosalfabética. Ex: LCA e Tesauros
b) b) SimbólicasSimbólicas::
São aquelas que utilizam símbolos.Ex.CDDSão aquelas que utilizam símbolos.Ex.CDD
Madalena Naves 47
Linguagens de indexaçãoLinguagens de indexação
RELAÇÕES ENTRE OS TERMOS NAS LIRELAÇÕES ENTRE OS TERMOS NAS LI
b)b) Relação hierárquicaRelação hierárquica
Ex: ÁrvoreEx: Árvore
 FlorFlor
 FrutoFruto
b) Relação associativab) Relação associativa
Ex: Pobreza e ViolênciaEx: Pobreza e Violência
 Ensino e AprendizagemEnsino e Aprendizagem
Madalena Naves 48
Linguagens de indexaçãoLinguagens de indexação
RELAÇÕES ENTRE OS TERMOS NAS LIRELAÇÕES ENTRE OS TERMOS NAS LI
c) Relação de equivalênciac) Relação de equivalência
Os termos são sinônimosOs termos são sinônimos
Ex: ECA e Estatuto da Criança e do AdolescenteEx: ECA e Estatuto da Criança e do Adolescente
 Evasão e FugaEvasão e Fuga
 AboutnessAboutness e Atinência e Atinência
Madalena Naves 49
Linguagens de indexaçãoLinguagens de indexação
Como as relações aparecem registradas nas Como as relações aparecem registradas nas 
linguagens:linguagens:
1 – 1 – Relação hierárquicaRelação hierárquica
TG – Termo Geral BT – TG – Termo Geral BT – Broader TermBroader Term
TE – Termo Específico NT – TE – Termo Específico NT – Narrowed TermNarrowed Term
2 – 2 – Relação associativaRelação associativa
TR – Termo relacionadoRT – TR – Termo relacionado RT – Related TermRelated Term
VER TAMBÉM SEE ALSOVER TAMBÉM SEE ALSO
3 - 3 - Relação de equivalênciaRelação de equivalência
UP – Usado para UF – UP – Usado para UF – Used ForUsed For
 VER, USE SEE, USEVER, USE SEE, USE
Madalena Naves 50
Linguagens de indexaçãoLinguagens de indexação
Indicações para o indexadorIndicações para o indexador
x – indica que deve ser feita uma remissiva x – indica que deve ser feita uma remissiva 
VERVER
xx – indica que deve ser feita uma referência xx – indica que deve ser feita uma referência 
VER TAMBÉMVER TAMBÉM
Madalena Naves 51
Linguagens de indexaçãoLinguagens de indexação
Indicações para o indexadorIndicações para o indexador
x – indica que deve ser feita uma remissiva x – indica que deve ser feita uma remissiva 
VERVER
xx – indica que deve ser feita uma referência xx – indica que deve ser feita uma referência 
VER TAMBÉMVER TAMBÉM
Madalena Naves 52
Linguagens verbaisLinguagens verbais
Listas de cabeçalhos de assuntoListas de cabeçalhos de assunto
• São pré-coordenadas, logo, há uma São pré-coordenadas, logo, há uma 
ordem de citaçãoordem de citação entre os termos entre os termos
• Ex: Construção de casas popularesEx: Construção de casas populares
 CASAS POPULARES - ConstruçãoCASAS POPULARES - Construção
Madalena Naves 53
Linguagens verbaisLinguagens verbais
• TesaurosTesauros
• São pós-coordenados, logo, não há uma São pós-coordenados, logo, não há uma 
ordem de citação entre os termosordem de citação entre os termos
• EX: Construção de casas popularesEX: Construção de casas populares
 Construção/Casas popularesConstrução/Casas populares
 ou Casas populares/Construçãoou Casas populares/Construção
Madalena Naves 54
Linguagens simbólicasLinguagens simbólicas
• São as classificações bibliográficasSão as classificações bibliográficas
• Os termos de assunto definidos na Análise de Os termos de assunto definidos na Análise de 
assunto são traduzidos para símbolosassunto são traduzidos para símbolos
• Ex: Classificação Decimal de Dewey – CDDEx: Classificação Decimal de Dewey – CDD
 Classificação Decimal Universal – CDUClassificação Decimal Universal – CDU
• Assunto: Educação: CDD – 370Assunto: Educação: CDD – 370
 CDU - 37CDU - 37
Madalena Naves 55
ORDEM DE CITAÇÃOORDEM DE CITAÇÃO
• É a ordem de prioridade dada aos termos É a ordem de prioridade dada aos termos 
no momento da representação do no momento da representação do 
assunto em palavras ou símbolosassunto em palavras ou símbolos
• A ordem de citação está presente nos A ordem de citação está presente nos 
cabeçalhos de assunto das LCA e não cabeçalhos de assunto das LCA e não 
nos descritores dos tesaurosnos descritores dos tesauros
Madalena Naves 56
ORDEM DE CITAÇÃOORDEM DE CITAÇÃO
• As Categorias Fundamentais de Ranganathan servem 
como orientação para a Ordem de Citação:
• PMEST, onde:
• P = Personalidade (núcleo do assunto)
• M = Matéria
• E = Energia (processo, ação)
• S = Espaço (Lugar)
• T = Tempo
Madalena Naves 57
ORDEM DE CITAÇÃOORDEM DE CITAÇÃO
• Exemplos da aplicação do PMESTExemplos da aplicação do PMEST
1) Plantação de soja no oeste de MG na década de 801) Plantação de soja no oeste de MG na década de 80
• SOJA – Plantação – Oeste de MG – Década de 80
2) A preservação de fotografias no Arquivo Público Mineiro no séc. XX
• ARQUIVO PÚBLICO MINEIRO – Fotografias – Preservação – Séc. XX
3) O uso de antibióticos no tratamento de doenças respiratórias
 DOENÇAS RESPIRATÓRIAS – Tratamento
 ANTIBIÓTICOS – Uso
4) A catalogação de livros infantis na França
LIVROS INFANTIS – Catalogação – França
5) Indexação de periódicos na Biblioteca Pública Luiz de Bessa em Belo 
Horizonte
BIBLIOTECA PÚBLICA LUIS DE BESSA – Periódicos – Indexação – Belo 
Horizonte
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Ordem de citação nos Ordem de citação nos 
cabeçalhos de assuntocabeçalhos de assunto
• Considerando a forma dos cabeçalhos de Considerando a forma dos cabeçalhos de 
assunto, deve-se decidir sobre:assunto, deve-se decidir sobre:
• Uso de substantivos ou adjetivos, cabeçalhos Uso de substantivos ou adjetivos, cabeçalhos 
simples ou compostos, inversão ou não de simples ou compostos, inversão ou não de 
termos, uso do plural ou singular. termos, uso do plural ou singular. 
• Sugestão de consultaSugestão de consulta, para possíveis , para possíveis 
adaptações ao SRI:adaptações ao SRI:
• TEIXEIRA, José Carlos A. TEIXEIRA, José Carlos A. Cabeçalhos de Cabeçalhos de 
assuntoassunto: manual para estudantes. Niterói: : manual para estudantes. Niterói: 
Universidade Federal Fluminense, 1979. 92p.Universidade Federal Fluminense, 1979. 92p.
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Forma dos Cabeçalhos de Forma dos Cabeçalhos de 
AssuntoAssunto
De acordo com as regras sugeridas por Teixeira, alguns 
exemplos podem ser vistos:
1. Sociólogo ou Sociologia: Sociologia
2. A Semana de Arte Moderna em São Paulo: Semana de Arte 
Moderna
3. Aviação comercial ou Aviação-Comércio:
Aviação Comercial
 4. Conservação de alimentos ou Alimentos-conservação
Alimentos-Conservação
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Forma dos Cabeçalhos de Forma dos Cabeçalhos de 
AssuntoAssunto
De acordo com as regras sugeridas por Teixeira, alguns 
exemplos podem ser vistos:
5 . Rim ou Rins: Rins
6 . Cálculo renal e Rins-Cálculo: Cálculos renais
7. Escultura-Brasil ou Artes Plásticas-Brasil: Escultura-Brasil
8. Ensino e aprendizagem: Ensino e aprendizagem
9. Almanaque Abril Cultural: Almanaques
10. Livro “O homem nu” de Fernando Sabino: Contos 
brasileiros
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Forma dos Cabeçalhos de Forma dos Cabeçalhos de 
AssuntoAssunto
De acordo com as regras sugeridas por Teixeira, alguns 
exemplos podem ser vistos:
11. Livros de Agatha Christie: Romances policiais ingleses
12. Crítica literária da obra de Jorde Amado: Romances 
brasileiros/Amado, Jorge – Crítica e interpretação
13. Biografia de Tancredo Neves: Neves, Tancredo, - 
.Biografia.
14. História da Associação Cristã e Moços do Brasil: 
Associação Cristã de Moços – História – Brasil
15. A vida dos pintores italianos do séc. XV: Pintores italianos 
- biografia
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As linguagens de indexação As linguagens de indexação 
simbólicassimbólicas
• O tipo de LI simbólica mais usado é a O tipo de LI simbólica mais usado é a 
classificação bibliográficaclassificação bibliográfica
• EvoluçãoEvolução
• Tipos Tipos 
• CDD e CDUCDD e CDU
• A Classificação Decimal de DeweyA Classificação Decimal de Dewey
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As classificações bibliográficasAs classificações bibliográficas
• O ato de classificarO ato de classificar
• As classificações filosóficas são voltadas para As classificações filosóficas são voltadas para 
uma classificação mais elaborada, sofisticada, uma classificação mais elaborada, sofisticada, 
dos conhecimentos humanos, mas dos conhecimentos humanos, mas 
profundamente teóricas;profundamente teóricas;
• As classificações bibliográficas têm, como As classificações bibliográficas têm, como 
principal objetivo, a organização de principal objetivo, a organização de 
documentos, sua disposição física e sua documentos, sua disposição física e sua 
recuperação.recuperação.
• Caráter de funcionalidadeCaráter de funcionalidade
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As classificações bibliográficasAs classificações bibliográficas
• Tipos de classificações bibliográficas:
• (a) Tradicionais: enumerativas (procuram indicar todos os 
assuntos e todas as combinações possíveisentre eles e 
apresentar os símbolos que os representam prontos para 
ser usados)
• Ex: Classificação Decimal de Dewey
• (b) Modernas: analítico-sintéticas ou facetados 
(apresentam listas dos assuntos (facetas) acompanhados 
de símbolos e deixam ao classificador a tarefa de combinar 
os símbolos e deixam ao classificador a tarefa de combinar 
os símbolos para apresentar os assuntos compostos)
• Ex: Classificação Decimal Universal
• Colon Classification (Classificação de Dois Pontos) 
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A Classificação Decimal de A Classificação Decimal de 
DeweyDewey
• Idealizador: Melvil Dewey, bibliotecário Idealizador: Melvil Dewey, bibliotecário 
norte americano.norte americano.
• O sistema já está na sua 22ª. edição, e é O sistema já está na sua 22ª. edição, e é 
o mais adotado no mundo.o mais adotado no mundo.
• É um sistema enumerativo, com É um sistema enumerativo, com 
tendência de adotar maior síntese a cada tendência de adotar maior síntese a cada 
edição.edição.

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