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Relatorio Titulações ácido base

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM 
FACULDADE DE TECNOLOGIA – FT 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Química Geral Experimental 
RELATÓRIO 5 – TITULAÇÕES ÁCIDO-BASE 
 
 
 
 
Adriane Viana – 21552269 
Carolina Oliveira – 21201102 
Daiara Colpani – 21600544 
Fernanda Fabrício – 21602340 
 
 
 
 
 
Manaus, 2016 
Adriane Viana – 21552269 
Carolina Oliveira – 21201102 
Daiara Colpani – 21600544 
Fernanda Fabrício – 21602340 
 
 
 
 
 
 
 
 
Química Geral Experimental 
RELATÓRIO 5 – TITULAÇÕES ÁCIDO-BASE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manaus, 2016 
Trabalho acadêmico apresentado à 
Universidade Federal do Amazonas como 
obtenção de nota parcial para a disciplina 
de química geral experimental ofertada no 
período presente do curso de Engenharia 
Química. 
 
Professor (a): Juliana de Jesus Pardauil. 
 
Sumário 
1. Objetivos ........................................................................................................................................ 4 
2. Introdução ...................................................................................................................................... 5 
3. Materiais e Métodos ...................................................................................................................... 7 
4. Resultados e Discussão ................................................................................................................ 10 
6. Questionário ................................................................................................................................. 22 
7. Referências ................................................................................................................................... 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Objetivos 
 
O presente trabalho consiste em um relatório de aula prática da disciplina de Química 
Experimental, cujos objetivos consistem em revisar os conteúdos relacionados a titulações de 
ácido-base e normalidade, a fim de utilizá-los nos equipamentos do laboratório. 
Nesta aula, adquire-se a percepção para preparar uma titulação ácido-base com a 
presença de um indicador com unidade de concentração (normalidade), empregando o 
conceito de titulação. 
Ao realizar o preparo de titulação ácido-base, o discente aprende a monitorar a 
mudança de cor na solução, a padronizar e calcular os respectivos fatores de correção de 
soluções e, posteriormente, aprende a tratar os dados obtidos, a fim de apresentar conclusões 
confiáveis em seus trabalhos experimentais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Introdução 
Quando precisa-se determinar a concentração em mol/L (em quantidade de matéria) de 
alguma solução, usar-se uma técnica de analise volumétrica denominada titulação, ou mais 
especificadamente, titulação ácido-base. 
Esse método é feito colocando-se para reagir uma solução a qual se sabe a 
concentração, que é denominada de titulante, com a solução a qual não se sabe a 
concentração, que é denominada de titulado. Uma dessas soluções é uma base, enquanto a 
outra é um ácido. 
A reação que ocorre entre um ácido e uma base é denominada neutralização, pois o pH 
costuma ficar neutro ou próximo disso, o que equivale a um pH igual a 7. Quando um ácido 
reage com uma base, água e um sal são formados. É preciso saber equacionar esse tipo de 
reação para os cálculos usados na titulação. 
Com a adição de um indicador ácido-base, observa-se quando a reação se completa, 
atingindo o ponto de equivalência ou ponto de viragem. É possível saber quando isso ocorre e 
parar a reação, porque a cor da solução sofre uma mudança brusca na presença de um 
indicador ácido-base, em virtude da variação do pH. No entanto, embora o ponto de 
equivalência indique o térmico da titulação, nem sempre os volumes das soluções que são 
utilizadas resultam em uma solução final neutra, com pH igual a 7. 
 
Figura 1: Esquema para a realização de uma titulação 
 
 
Fonte: 4 - Internet 
A normalidade é uma forma de expressar a concentração de uma solução. A 
normalidade indica o número de equivalentes-gramas do soluto em 1 (um) litro de solução. 
Equivalentes-gramas podem ser calculados de diferentes formas como: 
 Equivalente-grama (E) de um elemento químico é a relação entre átomo-
grama (A) e sua valência (v), no composto considerado. E = massa 
molar/Valência. 
 Equivalente-grama (E) de um ácido é a relação entre a molécula-grama ou 
mol (mol1) do ácido e o número de hidrogênios ácidos ou ionizáveis (x). 
Eácido = massa molar/nº de H
+
. 
 Equivalente-grama (E) de uma base é a relação entre a molécula-grama ou 
mol (mol1) da base e o número de hidroxilas (x). Ebase = massa molar/nº de OH
- 
 
 Equivalente-grama (E) de um sal é a relação entre a molécula-grama ou mol 
(mol1) do sal e valência total do cátion ou ânion (x). Esal = massa molar/ 
valência total. 
 Equivalente-grama (E) de um oxidante ou redutor é a relação entre a 
molécula-grama ou mol (mol1) da substância e o número total de elétrons 
cedidos ou recebidos (x) pela molécula. Eoxidante ou redutor = massa molar/∆. 
atomicidade. 
 Equivalente-grama (E) de um óxido é a relação entre a molécula-grama ou 
mol (mol1) e a valência do elemento ligado ao oxigênio. 
Eóxido = massa molar/valência. 
 A normalidade é simbolizada por N e pode-se calcular da seguinte forma: 
𝑁 = 
Eqg
 𝑉
 
Onde: N = normalidade; E = equivalente grama do soluto, V = voluma da solução. 
Portanto, a normalidade é a relação do equivalente grama do soluto e o volume da solução. 
 
 
 
 
 
3. Materiais e Métodos 
3.1 . Materiais: 
3.1.1. Vidrarias: 
 Balão volumétrico; 
 Bastão de vidro; 
 Béquer; 
 Bureta; 
 Erlenmeyer; 
 Funil haste longa. 
 
3.1.2. Outros Materiais: 
 Balança analítica; 
 Colher e espátula; 
 Garra metálica; 
 Pipeta Pasteur; 
 Pisseta; 
 Proveta; 
 Suporte universal. 
 
3.1.3. Reagentes: 
 Ácido benzóico; 
 Água destilada; 
 Álcool etílico; 
 Biftalato de Potássio (C8H5KO4); 
 Fenolftaleína; 
 Hidróxido de Potássio (KOH) 
 Vinagre comercial. 
 
3.2 Métodos: 
3.2.1. Padronização da Solução de Hidróxido de Potássio 
1. Para iniciar o procedimento, a bureta foi fixada com duas garras metálicas no 
suporte universal. 
2. Foi preparada a solução 0,1 M de KOH, realizando a pesagem e aferição do 
menisco do balão de maneira adequada, já vista em aulas anteriores. Com a solução de KOH 
já preparada, foi lavada a bureta com a mesma, repetindo esse processo duas vezes, tendo o 
cuidado de descartar em uma vidraria adequada. Para começar a titulação, foi verificado se a 
porção inferior a torneira estava sem nenhuma presença de bolhas de ar. Dessa maneira, após 
a retirada do ar da bureta, esta ficou adequada para o começo da titulação. Posteriormente, 
encheu-se a bureta com a solução de KOH, coletando o excedente da solução em um béquer 
grande, de modo que o menisco na bureta esteja aferindo corretamente o conteúdo interno. 
3. Dando prosseguimento, foi utilizado um béquer onde foram colocadas 2,05 g de 
biftalato de potássio para preparar uma solução a 0,1 M. Posteriormente, foram transferidos 
10,0 mL desta solução para cada erlenmeyer, no total de 3, completando com 30 mL de água 
destilada e 4 gotas de fenolftaleína em cada um deles. 
4. Realizou-se a titulação, sob movimentação, até osurgimento da cor rosa por 30 s, 
anotando-se o volume de KOH escoado. Encheu-se a bureta com KOH e repetiu-se o processo 
com os outros dois erlenmeyers. Foram anotados os volumes escoados em cada titulação para 
que se pudesse calcular o volume médio que foi utilizado para o cálculo da concentração real 
da solução titulada. 
 
3.2.2. Determinação da massa molar de um ácido 
1. Primeiramente, foi pesado em um erlenmeyer limpo, cerca de 0,2 g de ácido 
benzóico, com precisão de 2 casas decimais, com a bureta já montada no suporte universal, 
dispondo de uma garra para prende-la ao suporte. 
2. Foi preparada a solução 0,1 M de KOH, realizando a pesagem e aferição do 
menisco do balão de maneira adequada, já vista em aulas anteriores. Com a solução de KOH 
já preparada, foi lavada a bureta com a mesma, repetindo esse processo duas vezes, tendo o 
cuidado de descartar em uma vidraria adequada. Para começar a titulação, foi verificado se a 
porção inferior a torneira estava sem nenhuma presença de bolhas de ar. Dessa maneira, após 
a retirada do ar da bureta, esta ficou adequada para o começo da titulação. Posteriormente, 
encheu-se a bureta com a solução de KOH, coletando o excedente da solução em um béquer 
grande, de modo que o menisco na bureta esteja aferindo corretamente o conteúdo interno. 
3. Dando prosseguimento, foi utilizada uma proveta para medir 10 mL de álcool 
etílico que depois foi adicionado ao erlenmeyer. Logo após, adicionou-se 4 gotas de 
fenolftaleína. 
4. Realizou-se a titulação, sob movimentação, até o surgimento da cor rosa por 30 s, 
anotando-se o volume de KOH escoado. Repetiu-se todo o processo novamente desde o 
procedimento 1 por mais 2 vezes. Foram anotados os volumes escoados em cada titulação 
para que se pudesse calcular o volume médio que foi utilizado para tornar possível o cálculo 
da massa molar do ácido utilizado. 
 
3.2.3. Determinação da concentração de ácido acético no vinagre comercial 
1. Foi preparada a solução 0,1 M de KOH, realizando a pesagem e aferição do 
menisco do balão de maneira adequada, já vista em aulas anteriores. Com a solução de KOH 
já preparada, foi lavada a bureta com a mesma, repetindo esse processo duas vezes, tendo o 
cuidado de descartar em uma vidraria adequada. Para começar a titulação, foi verificado se a 
porção inferior a torneira estava sem nenhuma presença de bolhas de ar. Dessa maneira, após 
a retirada do ar da bureta, esta ficou adequada para o começo da titulação. Posteriormente, 
encheu-se a bureta com a solução de KOH, coletando o excedente da solução em um béquer 
grande, de modo que o menisco na bureta esteja aferindo corretamente o conteúdo interno. 
2. Foi utilizado um béquer onde foi colocada uma pequena quantidade de vinagre 
mediu-se 10,0 ml, depois transferiu-se a solução para o balão volumétrico e sendo completado 
com água destilada até a marca do menisco no balão, fazendo portanto uma diluição de 10 
vezes, tendo o cuidado de não ultrapassar a marca do menisco para a solução não ser maior 
que 10 vezes. 
3. Dando prosseguimento, foi utilizada uma proveta para medir 10 mL do vinagre 
comercial e preparar uma solução com 100 mL, ou seja, foi realizada um diluição de 10 vezes. 
Da solução diluída, foram adicionados 10 mL em cada erlenmeyer, no total de 3, completando 
posteriormente com 4 gotas de fenolftaleína. 
 4. Realizou-se a titulação até o surgimento da cor rosa por 30 s, anotando o volume 
gasto, encheu-se a bureta com KOH e repetiu-se o processo por mais duas vezes. Foram 
anotados os volumes escoados em cada titulação para que se pudesse calcular o volume 
médio. 
4. Resultados e Discussão 
4.1. Padronização da solução de hidróxido de potássio : 
4.1.1 Preparação da solução 0,1 M de NaOH 
1 – Para determinar a massa de KOH necessária para a obtenção de 100 mL a uma 
concentração de 0,1 M na preparação da solução, realizou-se o seguinte cálculo: 
𝑀 = 
𝑚
𝑚𝑜𝑙 𝑥 𝑉(𝐿)
 , onde M é a concentração em mols por litro da solução, m é a massa 
do soluto, mol é a massa molar do soluto e V é o volume da solução em litros. 
0,1 𝑀 = 
𝑚
56,11
𝑔
𝑚𝑜𝑙 𝑥 0,1 𝐿
 
0,1 𝑀 𝑥 56,11
𝑔
𝑚𝑜𝑙
𝑥 0,1 𝐿 = 𝑚 
𝑚 = 0,5611 𝑔 
Considerando que a pureza do KOH em questão era de 85%, foi realizado outro 
cálculo, posteriormente, para a obtenção da massa real a ser medida na balança: 
0,5611 g ------ 85% 
 m1------ 100% 
 m1 =
0,5611g x 100%
85%
= 0,66 g 
 
Portanto, a massa pesada de KOH deveria ser de 0,66 g. 
 
2 – A pesagem foi feita em balança analítica com 2 casas decimais de precisão: 
Primeiramente, pesou-se o béquer. Após isso, a balança foi tarada e foi realizada a 
pesagem da massa do soluto. 
Massa lida na balança: 0,72 g. 
3 – Adicionou-se água destilada ao béquer até a dissolução do KOH. A agitação foi feita com 
1 bastão de vidro. 
4 – Com o auxílio do funil, a solução do béquer foi transferida para um balão volumétrico de 
100 mL. 
5 – Lavou-se o interior do béquer com água destilada, assim como o bastão de vidro para a 
retirada de quaisquer resíduos de KOH e transferiu-se a água da lavagem para o balão, ainda 
com o auxílio do funil. 
6 – O balão foi completado até o menisco com água destilada. 
7 – A solução foi agitada, com cuidado, três vezes para promover a homogeneização. 
8 – Foi feito um rótulo para o frasco que continha nome e concentração da solução. 
 
4.1.2 Preparação da solução de 0,1 M de biftalato de potássio 
1 – Para determinar a massa de biftalato necessária para a obtenção de 100 mL a uma 
concentração de 0,1 M na preparação da solução, realizou-se o seguinte cálculo: 
𝑀 = 
𝑚
𝑚𝑜𝑙 𝑥 𝑉(𝐿)
 , onde M é a concentração em mols por litro da solução, m é a massa 
do soluto, mol é a massa molar do soluto e V é o volume da solução em litros. 
0,1 𝑀 = 
𝑚
204,22
𝑔
𝑚𝑜𝑙 𝑥 0,1 𝐿
 
0,1 𝑀 𝑥 204,22
𝑔
𝑚𝑜𝑙
𝑥 0,1 𝐿 = 𝑚 
𝑚 = 2,0422 𝑔 
Considerando que a pureza do biftalato de potássio em questão era de 99,5%, foi 
realizado outro cálculo, posteriormente, para a obtenção da massa real a ser medida na 
balança: 
2,0422 g ------ 99,5% 
 m1------ 100% 
 m1 =
2,0422g x 100%
99,5%
= 2,05 g 
 
Portanto, a massa pesada de biftalato de potássio deveria ser de 2,05 g. 
 
2 – A pesagem foi feita em balança analítica com 2 casas decimais de precisão: 
Primeiramente, pesou-se o béquer. Após isso, a balança foi tarada e foi realizada a 
pesagem da massa do soluto. 
Massa lida na balança: 2,05 g. 
3 – Adicionou-se água destilada ao béquer até a dissolução do biftalato de potássio. A 
agitação foi feita com 1 bastão de vidro. 
4 – Com o auxílio do funil, a solução do béquer foi transferida para um balão volumétrico de 
100 mL. 
5 – Lavou-se o interior do béquer com água destilada, assim como o bastão de vidro para a 
retirada de quaisquer resíduos de biftalato de potássio e transferiu-se a água da lavagem para o 
balão, ainda com o auxílio do funil. 
6 – O balão foi completado até o menisco com água destilada. 
7 – A solução foi agitada, com cuidado, três vezes para promover a homogeneização. 
8 – Foi feito um rótulo para o frasco que continha nome e concentração da solução. 
 
 4.1.3 Reação entre biftalato de potássio e hidróxido de potássio: 
Segue, abaixo, a equação balanceada da reação entre biftalato de potássio (KHC8H4O4) e 
hidróxido de potássio (KOH): 
1 KHC8H4O4 + 1 KOH 1 K2C8H4O4 + 1 H2O 
Portanto, podemos perceber, através da reação acima, que a proporção entre os reagentes em 
quantidade de mols é de 1:1. 
 
 4.1.4 Cálculo do Fator de correção (Fc) da soluçãode KOH 
Após realizar a titulação em triplicata, foi calculado o fator de correção da seguinte forma: 
Primeiramente, foram anotados os volumes de KOH escoados na titulação e obteve-se a 
média, de acordo com a tabela a seguir. 
Tabela 1. Volume de KOH escoado da bureta na titulação. 
Erlenmeyer Volume escoado(mL) 
1 9,6 
2 9,4 
3 9,6 
Média 9,53 mL 
 
Para obter a concentração real da solução, substitui-se os valores na seguinte fórmula: 
𝑀1 𝑋 𝑉1 = 𝑀2 𝑋 𝑉2, sendo M1 a molaridade da solução de biftalato, V1 o volume de 
biftalato contido no erlenmeyer, M2 a concentração real que se deseja obter de KOH e V2 o 
volume escoado de KOH na titulação. 
Substituindo, têm-se que: 
0,1 𝑥 0,01 = 𝑀2 𝑋 0,00953 
𝑀2 = 0,105 𝑀 
Logo, a concentração real de KOH obtida é de 0,105 M. 
Para obter o fator de correção, substitui-se os valores na seguinte fórmula: 
𝐹𝑐 = 
𝐶𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙
𝐶𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑎
 
𝐹𝑐 = 
0,105 𝑀
0,100 𝑀
 
𝐹𝑐 = 1,05 
Logo, o fator de correção da solução é de 1,05, o que é considerado um resultado satisfatório. 
 
4.2. Determinação da massa molar de um ácido: 
4.2.1 Preparação da solução 0,1 M de KOH 
1 – Para determinar a massa de KOH necessária para a obtenção de 100 mL a uma 
concentração de 0,1 M na preparação da solução, realizou-se o seguinte cálculo: 
𝑀 = 
𝑚
𝑚𝑜𝑙 𝑥 𝑉(𝐿)
 , onde M é a concentração em mols por litro da solução, m é a massa 
do soluto, mol é a massa molar do soluto e V é o volume da solução em litros. 
0,1 𝑀 = 
𝑚
56,11
𝑔
𝑚𝑜𝑙 𝑥 0,1 𝐿
 
0,1 𝑀 𝑥 56,11
𝑔
𝑚𝑜𝑙
𝑥 0,1 𝐿 = 𝑚 
𝑚 = 0,5611 𝑔 
Considerando que a pureza do KOH em questão era de 85%, foi realizado outro 
cálculo, posteriormente, para a obtenção da massa real a ser medida na balança: 
0,5611 g ------ 85% 
 m1------ 100% 
 m1 =
0,5611g x 100%
85%
= 0,66 g 
 
Portanto, a massa pesada de KOH deveria ser de 0,66 g. 
 
2 – A pesagem foi feita em balança analítica com 2 casas decimais de precisão: 
Primeiramente, pesou-se o béquer. Após isso, a balança foi tarada e foi realizada a 
pesagem da massa do soluto. 
Massa lida na balança: 0,66 g. 
3 – Adicionou-se água destilada ao béquer até a dissolução do KOH. A agitação foi feita com 
1 bastão de vidro. 
4 – Com o auxílio do funil, a solução do béquer foi transferida para um balão volumétrico de 
100 mL. 
5 – Lavou-se o interior do béquer com água destilada, assim como o bastão de vidro para a 
retirada de quaisquer resíduos de KOH e transferiu-se a água da lavagem para o balão, ainda 
com o auxílio do funil. 
6 – O balão foi completado até o menisco com água destilada. 
7 – A solução foi agitada, com cuidado, três vezes para promover a homogeneização. 
8 – Foi feito um rótulo para o frasco que continha nome e concentração da solução. 
 4.2.2 Reação entre hidróxido de potássio e ácido benzoico 
Segue, abaixo, a equação balanceada da reação entre ácido benzoico (C7H6O2) e hidróxido de 
potássio (KOH): 
1 C7H6O2 + 1 KOH 1 KC7H5O2 + 1 H2O 
Portanto, podemos perceber, através da reação acima, que a proporção entre os reagentes em 
quantidade de mols é de 1:1. 
 4.2.3 Cálculo da massa molar do ácido benzoico 
Foram pesados cerca de 0,2 g do ácido que foi colocado em erlenmeyers e titulado. O volume 
escoado em cada titulação e a média estão dispostos na tabela abaixo: 
Tabela 2. Massa de ácido benzoico e volume escoado de KOH. 
Erlenmeyer Massa (g) Volume escoado (mL) 
1 0,204 17,9 
2 0,204 17,5 
3 0,200 16,4 
Média 0,203 17,3 
 
Para a solução de KOH, deve-se realizar os seguintes cálculos: 
- Quantidade de gramas de KOH escorridas pela bureta na titulação. 
 
0,1 𝐿 − − − 0,66 𝑔 
0,0173 𝐿 − − − 𝑥 𝑔 
Segue que, x = 0,11418 g. 
- Quantidade de mols de KOH escorridos pela bureta na titulação. 
56,11 𝑔 − − − 1 𝑚𝑜𝑙 
0,11418 𝑔 − − − 𝑦 𝑚𝑜𝑙 
Segue que, y = 0,002035 mol. 
Para a solução do ácio benzoico, deve-se realizar os seguintes cálculos: 
-Quantidade de gramas contidas em 1 mol: 
0002035 𝑚𝑜𝑙 − − − 0,203 𝑔 
1 𝑚𝑜𝑙 − − − 𝑧 𝑔 
Segue que z = 99,8 g = massa molar do ácido benzoico. 
Comparando-se a massa molar obtida com a massa molar do acido benzoico presente na 
literatura, notamos uma diferença significante. Isso se deve ao fato de que o frasco com o 
reagente utilizado não dispunha de data de vencimento, nem teor de pureza. Portanto, não foi 
possível realizar os cálculos adequadamente devido a falta de informações no rótulo. 
 
4.3. Determinação da concentração de ácido acético no vinagre comercial: 
Marca: Castelo 
Acidez expressa no rótulo: 4% 
 4.3.1 Preparação da solução 0,1 M de KOH 
1 – Para determinar a massa de KOH necessária para a obtenção de 100 mL a uma 
concentração de 0,1 M na preparação da solução, realizou-se o seguinte cálculo: 
𝑀 = 
𝑚
𝑚𝑜𝑙 𝑥 𝑉(𝐿)
 , onde M é a concentração em mols por litro da solução, m é a massa 
do soluto, mol é a massa molar do soluto e V é o volume da solução em litros. 
0,1 𝑀 = 
𝑚
56,11
𝑔
𝑚𝑜𝑙 𝑥 0,1 𝐿
 
0,1 𝑀 𝑥 56,11
𝑔
𝑚𝑜𝑙
𝑥 0,1 𝐿 = 𝑚 
𝑚 = 0,5611 𝑔 
Considerando que a pureza do KOH em questão era de 85%, foi realizado outro 
cálculo, posteriormente, para a obtenção da massa real a ser medida na balança: 
0,5611 g ------ 85% 
 m1------ 100% 
 m1 =
0,5611g x 100%
85%
= 0,66 g 
 
Portanto, a massa pesada de KOH deveria ser de 0,66 g. 
 
2 – A pesagem foi feita em balança analítica com 2 casas decimais de precisão: 
Primeiramente, pesou-se o béquer. Após isso, a balança foi tarada e foi realizada a 
pesagem da massa do soluto. 
Massa lida na balança: 0,66 g. 
3 – Adicionou-se água destilada ao béquer até a dissolução do KOH. A agitação foi feita com 
1 bastão de vidro. 
4 – Com o auxílio do funil, a solução do béquer foi transferida para um balão volumétrico de 
100 mL. 
5 – Lavou-se o interior do béquer com água destilada, assim como o bastão de vidro para a 
retirada de quaisquer resíduos de KOH e transferiu-se a água da lavagem para o balão, ainda 
com o auxílio do funil. 
6 – O balão foi completado até o menisco com água destilada. 
7 – A solução foi agitada, com cuidado, três vezes para promover a homogeneização. 
8 – Foi feito um rótulo para o frasco que continha nome e concentração da solução. 
 4.3.2 Reação entre ácido acético e hidróxido de potássio 
Segue, abaixo, a equação balanceada da reação entre ácido acetico (C2H4O2) e hidróxido de 
potássio (KOH): 
1 C7H6O2 + 1 KOH 1 KC2H3O2 + 1 H2O 
Portanto, podemos perceber, através da reação acima, que a proporção entre os reagentes em 
quantidade de mols é de 1:1. 
 4.3.3 Cálculo da concentração do ácido acético no vinagre 
Primeiramente, foram anotados os volumes de KOH escoados na titulação e obteve-se a 
média, de acordo com a tabela a seguir. 
 Tabela 3. Volume escoado de KOH em titulação com ácido acético. 
Amostra Volume escoado (mL) 
1 7,4 
2 7,2 
3 7,3 
Média 7,3 
 
Para obter a concentração real da solução, substitui-se os valores na seguinte fórmula: 
𝑀1 𝑋 𝑉1 = 𝑀2 𝑋 𝑉2, sendo M1 a concentração que se deseja obter da solução de ácido 
acético, V1 o volume de ácido acético contido no erlenmeyer, M2 a concentração de KOH e 
V2 o volume escoado de KOH na titulação. 
Substituindo, têm-se que: 
𝑀1 𝑥 0,01 = 0,1 𝑋 0,0073 
𝑀1 = 0,073 𝑀 
Logo, a concentração de ácido acético diluído obtida é de 0,073 M. 
Tendo posse da concentração de ácido acético diluída, é possível calcular a concentração da 
solução antes da diluição, que são os valoresde concentração originais presentes no frasco de 
vinagre comercial. Para isso, realizam-se os seguintes cálculos: 
𝑀1 𝑋 𝑉1 = 𝑀3 𝑋 𝑉3, onde M1 e V1 são dados da solução diluída e M3 e V3 são dados da 
solução antes da diluição. 
0,073 𝑥 0,1 = 𝑀3 𝑋 0,01 
𝑀3 = 0,73 𝑀 
Esta é a concentração do ácido acético no vinagre comercial. Para efeitos de confirmação, 
continuam-se os cálculos a fim de saber o teor de acidez do vinagre. 
Para isso, calculam-se: 
 -a quantidade de mols desse ácido presente em todo o volume do frasco do vinagre (750 mL): 
0,73 𝑚𝑜𝑙 − − − 1𝐿 
𝑥 𝑚𝑜𝑙 − − − 0,75 𝐿 
Segue que, x = 0,5475 mols de ácido acético. 
- quantidade de gramas de ácido acético no vinagre: 
0,5475 − − − 𝑦 𝑔 
1 𝑚𝑜𝑙 − − − 60,05 𝑔 
Segue que, y = 32,88 g de ácido acético no vinagre. 
-quantidade de mL de ácido acético através da fórmula da densidade: 
Sabendo que a densidade, de acordo com a literatura, do ácido acético é igual a 1,05 g/mL. 
𝜕 = 𝑚 𝑉⁄ 
1,05 
𝑔
𝑚𝐿⁄ = 
33,88 𝑔
 𝑋 𝑚𝐿
 
Segue que, X = 31,3 mL. 
- teor de acidez do vinagre: 
0,0313 𝐿 − − − 𝑌% 
0,75 𝐿 − − − 100% 
Segue que, Y = 4,17%, um valor bem próximo ao valor contido no rótulo do vinagre. 
Portanto, os resultados obtidos foram satisfatórios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. Conclusão 
 
A partir dos experimentos feitos para a realização deste relatório, podemos entender 
que a pesagem correta das massas do soluto, assim como a correta observação do menisco no 
preparo e diluição de soluções, podem influenciar nos resultados finais da concentração 
obtida. Além disso, a falta de informações no rótulo de um produto pode influenciar na 
preparação de soluções futuras e impedir resultados precisos. Portanto, é imprescindível que 
os cálculos pré e pós-laboratório sejam realizados adequadamente e a pesagem e medição de 
volume sejam feitos com a precisão necessária para atingir o objetivo do experimento, além 
de que, sejam sempre calculados os fatores de correção das soluções de maneira que sejam 
inseridos no rótulo, caso haja necessidade de reutilizá-las futuramente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. Questionário 
I - Questões de estudo: 
 
1- Como determinar com precisão a concentração de uma solução (ácida ou básica)? 
Explique detalhadamente. 
A concentração de uma dada solução, seja ela ácida ou básica é determinada através da 
titulação. No caso da solução da qual se deseja descobrir a concentração ser uma base, utiliza-
se uma solução ácida de concentração conhecida, e de modo contrário também. Nesse 
processo de titulação, coloca-se a solução de concentração conhecida (solução padrão) em 
uma bureta, e abaixo dela um erlenmeyer com a solução de concentração desconhecida, na 
qual também é adicionado um indicador. A solução da bureta é gotejada no erlenmeyer até 
que a solução deste apresente alguma variação física, normalmente observa-se uma mudança 
de cor causada pelo indicador, e então a titulação é interrompida. Esse ponto em que a solução 
muda de cor, é conhecido como ponto final da titulação, e indica que a quantidade adicionada 
de solução padrão é quimicamente equivalente à quantidade da solução titulada, ou seja, têm-
se uma equivalência molar. Em seguida observa-se na bureta o volume que fora gasto de 
solução padrão e calcula-se a partir deste dado e da massa molar dos componentes, a 
concentração que se deseja. 
 
2- Como determinar experimentalmente a concentração de ácido acético em uma 
determinada amostra de vinagre? Explique detalhadamente. 
Para a determinação da concentração do ácido acético podem ser utilizadas diversas 
técnicas, entre elas a titulação, na qual prepara-se uma solução em água destilada com 
determinado volume de vinagre, como titulante usa-se uma solução básica de concentração 
conhecida e como indicador a fenolftaleína, anota-se após o término da titulação o volume de 
solução titulante gasto para efetuar o cálculo de concentração do ácido acético. 
 
II - Questões de pré-laboratório: 
 
1- Apresente a fórmula estrutural do indicador fenolftaleína para o equilíbrio ácido/base 
conjugada e o valor do seu pKa. 
 Na figura a seguir é possível observar a fórmula estrutural da fenolftaleína em meio 
ácido e em meio básico: 
 
Figura 1: Fórmulas estrutural da fenolftaleína em meio ácido e em meio básico 
 
 
Fonte: Adaptado de SKOOG et. al. (2006) 
 
Na faixa de viragem o pKa da fenolftaleína encontra-se aproximadamente em 9,4, 
segundo CANTO (2016). 
 
2- Qual a faixa de atuação da fenolftaleína? 
 A faixa de atuação da fenolftaleína, ou faixa de transição encontra-se em um pH de 8,3 
a 10,0, segundo dados encontrados no livro de química analítica do SKOOG et. al. (2006). 
 
3- Que outro indicador (leia todo o roteiro da primeira parte da prática) poderia ser 
utilizado nessas titulações ácido-base? Justifique a sua resposta. 
 
 Como tratam-se de titulações em meio básico, poderiam ser utilizados também os 
seguintes indicadores devido as suas faixas de transições ocorrerem em pH básico, segundo 
SKOOG et. al. (2006): 
- Vermelho fenol, faixa de transição de 6,8 a 8,4; 
- Púrpura de cresol, faixa de transição de 7,6 a 9,2; 
- Timolftaleína, faixa de transição de 9,3 a 10,5; 
- Amarelo de alizarina GG, faixa de transição de 10,0 a 12,0; 
 
4- Calcule a massa molar do ácido benzóico. 
Cálculo presente na seção 4.2.3. do relatório. 
5- Calcule a massa molar do ácido acético. 
Cálculo na seção 4.3 do relatório. 
6- Prepare uma tabela para a anotação dos dados da prática. 
Tabelas presentes ao decorrer de todos os resultados do relatório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. Referências 
 
1- Normalidade. Disponível em: 
< http://www.soq.com.br/conteudos/em/solucoes/p7.php>. Acesso em: 07 de 
dezembro de 2016. 
2- Normalidade ou concentração normal. Disponível em: 
<Linux.alfamaweb.com.br/sgw//145_091151_AssuntoNormalidadeHelena.doc>. Acesso 
em: 08 de dezembro de 2016. 
3- MONALI; Luiz Luz. Equivalente grama. Disponível em: 
<http://www.infoescola.com/quimica/equivalente-grama/>. Acesso em: 07 de dezembro 
de 2016. 
4- FOGAÇA, Jennifer R. Vargas. Soluções titulações ácido-base. Disponível em: < 
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/titulacao-acido-base.htm>. Acesso em: 08 
de dezembro de 2016. 
5- Titulação ácido-base. Disponível em: <http://www.infoescola.com/quimica/titulacao-
acido-base/>. Acesso em: 07 de dezembro de 2016. 
6- FELTRE, R. Fundamentos de Química: vol. único. 4ª.ed. São Paulo: Moderna, 2005. 
700 p. 
7- SKOOG, A.D.; WEST, D.M.; HOLLER, F. J.; CROUCH, R.S. Fundamentos de Química 
Analítica, Tradução da 8ª ed. norte amercina. Editora Thonson, Learning, São Paulo. 
2006. 
8- pKa da fenolftaleína: Canto, E.L. Informe-se sobre a química, Edição para professores. 
n. 24. 2016.

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