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Aula 10 2018

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Curso: Dir. Civil p/ TRTs-Analista Judiciário-Área Judiciária 
Teoria e Questões comentadas 
Profs. Wangney Ilco e Amanda Sarubbi – Aula 10 
 
 
 
 
 
Profs. Wangney Ilco e Amanda Sarubbi 1 de 39 
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Curso: Dir. Civil p/ TRTs-Analista Judiciário-Área Judiciária 
Teoria e Questões comentadas 
Profs. Wangney Ilco e Amanda Sarubbi – Aula 10 
 
 
 
 
 
Profs. Wangney Ilco e Amanda Sarubbi 2 de 39 
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Sumário 
 
1 – Questões Comentadas ................................................................... 3 
2 – Lista de questões ......................................................................... 26 
3 - Gabarito ....................................................................................... 39 
 
Olá, pessoal! Tudo certinho? 
Espero que sim!!! 
Bem, neste nosso último encontro, nada melhor do que um bloco de 
questões comentadas dos TRTs. Ou seja, trata-se de uma aula 
fundamental para as nossas pretensões. É importante tratar as questões desta 
aula como um simulado. Assim, as questões não estão organizadas por assunto, 
mas, de forma proposital, estão embaralhadas, tal como encontraremos em 
nossa prova. 
 Desejamos sucesso nesta empreitada rumo à aprovação no cargo de 
Analista Judiciário-Área Judiciária do TRT. 
Fiquem com Deus! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 10 – Questões Comentadas dos TRTs. 
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Teoria e Questões comentadas 
Profs. Wangney Ilco e Amanda Sarubbi – Aula 10 
 
 
 
 
 
Profs. Wangney Ilco e Amanda Sarubbi 3 de 39 
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1 – Questões Comentadas 
 
1. (CESPE - Analista Judiciário - Área Judiciária - Especialidade: Oficial 
de Justiça Avaliador Federal - TRT 8ª – 2013) Separados da coisa que 
os tiver produzido, os frutos são considerados 
a) percipiendos. 
b) produtos. 
c) pertenças. 
d) percebidos. 
e) estantes. 
Comentários 
Letra “d”. Quando já separados da coisa que os tiver produzido, os frutos são 
classificados como percebidos (ou colhidos), conforme o esquema abaixo: 
 
2. (FCC - Analista Judiciário - Área Judiciária - TRT 11ª - 2012) Um fundo 
de comércio, uma biblioteca e um rebanho são uma universalidade de: 
a) direito, direito e de fato, respectivamente. 
b) direito. 
c) fato. 
d) fato, fato e de direito, respectivamente. 
e) fato, direito e de direito, respectivamente. 
Comentários 
Letra “c”. São universalidades de fato, pois compreendem um conjunto de bens, 
reunidos pela vontade de seu dono, para uma destinação unitária. 
Frutos 
(quanto ao 
estado)
pendentes ainda não separados do bem principal
percebidos
ou colhidos
já separados do bem principal
estantes
separados do principal e armazenados
para venda
percipiendos
deveriam ter sido percebidos (ou 
colhidos) mas não foram
consumidos
perderam a existência com seu 
consumo
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3. (FCC - Analista Judiciário - Área Judiciária - Especialidade: Execução 
de Mandados - TRT 23ª – 2011) Considera-se, dentre outros, bem 
imóvel: 
a) a energia térmica. 
b) a energia elétrica. 
c) o direito autoral. 
d) o direito hereditário. 
e) o direito de patente. 
Comentários 
Letra “d”. Conforme inciso II do artigo 80 do Código Civil, o direito à sucessão 
aberta é considerado como bem imóvel para os efeitos legais. Portanto, o direito 
hereditário é considerado bem imóvel. A energia térmica (letra “a”), a energia 
elétrica (letra “b”), o direito autoral (letra “c”) e o direito de patente (letra “e”) 
são considerados bens móveis. 
 
4. (FCC - Analista Judiciário - Área Judiciária - TRT 12ª – 2013) Em 
relação aos bens: 
a) pertenças são bens que constituem partes integrantes de outros bens móveis 
ou imóveis, para incremento de sua utilidade. 
b) são móveis os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele 
se reempregarem. 
c) infungíveis são os bens móveis que podem substituir- se por outros da 
mesma espécie, qualidade e quantidade. 
d) não perdem o caráter de bens imóveis as edificações que, separadas do solo, 
mas conservando sua unidade, forem removidas para outro local. 
e) as benfeitorias podem ser principais, acessórias, singulares e coletivas 
Universalidade de fato
• pluralidade de bens singulares, 
pertinentes à mesma pessoa, 
• que tenham destinação 
unitária
• Os bens que formam essa 
universalidade podem ser objeto 
de relações jurídicas próprias
Universalidade de direito
• complexo de relações 
jurídicas, de uma pessoa, 
• dotadas de valor econômico
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Teoria e Questões comentadas 
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Comentários 
Letra “d”. Conforme inciso I do artigo 81 do Código Civil, não perdem o caráter 
de imóveis: as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua 
unidade, forem removidas para outro local. A letra “a” está errada, pois são 
pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de 
modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro, de acordo 
com o artigo 93 do Código Civil. Portanto, pertenças não constituem partes 
integrantes de outros bens. A letra “b” está errada, pois, conforme inciso II do 
artigo 81 do Código Civil, não perdem o caráter de imóveis: os materiais 
provisoriamenteseparados de um prédio, para nele se reempregarem. A letra 
“c” está errada, pois são fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros 
da mesma espécie, qualidade e quantidade, conforme artigo 85 do Código Civil. 
A letra “e” está errada, pois as benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis ou 
necessárias, de acordo com o artigo 96 do Código Civil. 
 
5. (FCC - Analista Judiciário - Área Judiciária - TRT 18ª– 2013) Livro 
contendo dedicatória de um de seus autores é um bem 
a) móvel, infungível, indivisível e singular. 
b) imóvel por equiparação, fungível, indivisível e singular. 
c) móvel, infungível, divisível e coletivo. 
d) móvel, fungível, divisível e singular. 
e) imóvel por equiparação, infungível, indivisível e coletivo. 
Comentários 
Letra “a”. O livro é um bem móvel, pois, conforme artigo 82 do Código Civil, são 
móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força 
alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social. Se o 
livro contém dedicatória de um de seus autores, então é infungível, pois não 
pode ser substituído por outro da mesma espécie, qualidade e quantidade. É 
indivisível, pois não pode ser fracionado sem alteração na sua substância, 
diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destina. E é 
singular, pois, conforme artigo 89 do Código Civil, são singulares os bens que, 
embora reunidos, se consideram de per si, independentemente dos demais. 
 
6. (FCC - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade: 
Oficial de Justiça Avaliador - TRT 18ª– 2013) Árvore frutífera 
incorporada artificialmente ao solo é um bem 
a) móvel, se considerado em si mesmo, e principal, em relação aos frutos, os 
quais não podem ser objeto de negócio jurídico enquanto estiverem 
agregados à árvore. 
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b) imóvel, se considerado em si mesmo, e principal, em relação aos frutos, os 
quais podem ser objeto de negócio jurídico mesmo que não estejam 
separados da árvore. 
c) imóvel, se considerado em si mesmo, e acessório, em relação aos frutos, os 
quais podem ser objeto de negócio jurídico mesmo que não estejam 
separados da árvore. 
d) móvel, se considerado em si mesmo, e principal, em relação aos frutos, os 
quais podem ser objeto de negócio jurídico mesmo que não estejam 
separados da árvore. 
e) imóvel, se considerado em si mesmo, e principal, em relação aos frutos, os 
quais não podem ser objeto de negócio jurídico enquanto estiverem 
agregados ao principal. 
Comentários 
Letra “b”. Conforme artigo 79 do Código Civil, são bens imóveis o solo e tudo 
quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente. Portanto, é um bem imóvel, 
se considerado em si mesmo. E relação aos frutos, a árvore é considerada como 
principal, pois, conforme artigo 92, principal é o bem que existe sobre si, 
abstrata ou concretamente; acessório, aquele cuja existência supõe a do 
principal. Por fim, o artigo 95 acrescenta que apesar de ainda não separados do 
bem principal, os frutos e produtos podem ser objeto de negócio jurídico. 
 
7. (FCC - Técnico Judiciário - Área Administrativa - TRT 11ª – 2012) 
Considere as seguintes hipóteses: 
I. Na reforma da residência de Otávio, foi retirada toda a lareira da sala para 
pintura das paredes e teto para posterior recolocação. 
II. Márcia comprou sementes e as plantou para fins de cultivo. 
Nestes casos, a lareira 
a) é considerada bem móvel e as sementes bens imóveis. 
b) e as sementes são considerados bens imóveis. 
c) e as sementes são considerados bens móveis. 
d) é considerada bem imóvel e as sementes bens móveis. 
e) e as sementes são considerados bens insuscetíveis de classificação 
momentânea 
Comentários 
Letra “b”. Conforme inciso II do artigo 81 do Código Civil, não perdem o caráter 
de imóveis, os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se 
reempregarem. Portanto, a lareira retirada para posterior recolocação é 
considerada bem imóvel. E, conforme artigo 79 do Código Civil, são bens 
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imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente. 
Portanto, as sementes plantadas para fins de cultivo são consideradas bens 
imóveis. 
 
8. (FCC - Analista Judiciário - Área Administrativa – TRT 1ª - 2013) 
Quanto à forma e à prova dos atos jurídicos, é INCORRETO afirmar: 
a) A recusa à perícia médica ordenada pelo juiz poderá suprir a prova que se 
pretendia obter com o exame. 
b) A prova não supre a ausência do título de crédito, ou do original, nos casos 
em que a lei ou as circunstâncias condicionarem o exercício do direito à sua 
exibição. 
c) Os livros e fichas dos empresários e sociedades provam contra as pessoas a 
que pertencem, e, em seu favor, quando, escriturados sem vício extrínseco 
ou intrínseco, forem confirmados por outros subsídios. 
d) Salvo os casos expressos, a prova exclusivamente testemunhal só se admite 
nos negócios jurídicos cujo valor não ultrapasse o décuplo do maior salário 
mínimo vigente no País ao tempo em que foram celebrados. 
e) As presunções, que não as legais, são admitidas nos casos em que a lei exclui 
a prova testemunhal. 
Comentários 
Letra “e”. Conforme artigo 230 do CC, as presunções, que não as legais, não se 
admitem nos casos em que a lei exclui a prova testemunhal. A letra “a” está 
certa. Conforme artigo 232 do CC, a recusa à perícia médica ordenada pelo juiz 
poderá suprir a prova que se pretendia obter com o exame. A letra “b” está 
certa. Conforme parágrafo único do artigo 223, a prova não supre a ausência 
do título de crédito, ou do original, nos casos em que a lei ou as circunstâncias 
condicionarem o exercício do direito à sua exibição. A letra “c” está certa. 
Conforme artigo 226 do CC, os livros e fichas dos empresários e sociedades 
provam contra as pessoas a que pertencem, e, em seu favor, quando, 
escriturados sem vício extrínseco ou intrínseco, forem confirmados por outros 
subsídios. A letra “d” está certa. Conforme artigo 227 do CC, salvo os casos 
expressos, a prova exclusivamente testemunhal só se admite nos negócios 
jurídicos cujo valor não ultrapasse o décuplo do maior salário mínimo vigente 
no País ao tempo em que foram celebrados. 
 
9. (FCC - Analista Judiciário - Área Judiciária – TRT 22ª – 2010) Numa 
obrigação indivisível há três credores solidáriose três devedores solidários. 
Um dos credores solidários exigiu de um dos devedores solidários a dívida 
inteira. Nesse caso, esse devedor: 
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a) se desobrigará pagando a dívida inteira ao credor que a exigiu, dando este 
caução de ratificação dos outros credores. 
b) se desobrigará se pagar ao credor que exigiu a dívida toda a parte que, 
proporcionalmente, lhe cabe como credor. 
c) não se desobrigará pagando a dívida inteira, pois, em razão da solidariedade, 
os demais credores também poderão exigir a dívida toda. 
d) só se desobrigará se pagar a dívida inteira conjuntamente a todos os 
credores solidários. 
e) se desobrigará se pagar ao credor que exigiu a dívida toda a parte que, 
proporcionalmente, lhe cabe como devedor. 
Comentários 
Letra “a”. Conforme inciso II do art. 260 do CC, se a pluralidade for dos 
credores, poderá cada um destes exigir a dívida inteira; mas o devedor ou 
devedores se desobrigarão, pagando: a um, dando este caução de ratificação 
dos outros credores. 
 
10. (FCC - Analista Judiciário - Área Judiciária – TRT 14ª - 2011) Nas 
obrigações 
a) divisíveis, se um dos credores remitir a dívida, a obrigação ficará extinta 
para com os outros. 
b) de fazer, se o fato puder ser realizado por terceiro, será livre ao credor 
mandá-lo executar à custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, o 
que o isentará da responsabilidade por perdas e danos. 
c) alternativas, se o título deferir a opção a terceiro, e este não quiser, ou não 
puder exercê-la, a escolha caberá ao credor. 
d) de dar coisa certa, se a obrigação for de restituir coisa certa e esta, sem 
culpa do devedor, se perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a 
obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda. 
e) solidárias, havendo solidariedade ativa, convertendo- se a prestação em 
perdas e danos, extingue-se, para todos os efeitos, a solidariedade. 
Comentários 
Letra “d”. Conforme art. 238 do CC, se a obrigação for de restituir coisa certa, 
e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradição, sofrerá o credor a 
perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da 
perda A letra “a” está errada, pois, conforme art. 262 do CC, se um dos credores 
remitir a dívida, a obrigação não ficará extinta para com os outros; mas estes 
só a poderão exigir, descontada a quota do credor remitente. A letra “b” está 
errada, pois, conforme art. 249 do CC, se o fato puder ser executado por 
terceiro, será livre ao credor mandá-lo executar à custa do devedor, havendo 
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recusa ou mora deste, sem prejuízo da indenização cabível. A letra “c” está 
errada, pois, conforme § 4° do art. 252 do CC, se o título deferir a opção a 
terceiro, e este não quiser, ou não puder exercê-la, caberá ao juiz a escolha se 
não houver acordo entre as partes. A letra “e” está errada, pois, conforme art. 
271 do CC, convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos 
os efeitos, a solidariedade. 
 
11. (FCC - Analista Judiciário - Área Judiciária – TRT 22ª - 2010) Nas 
obrigações de dar coisa certa, deteriorada a coisa sem culpa do devedor, o 
credor poderá 
a) exigir duas similares à que se deteriorou. 
b) exigir o equivalente, mais perdas e danos. 
c) resolver a obrigação e exigir perdas e danos. 
d) aceitar a coisa, abatendo de seu preço o valor que perdeu. 
e) aceitar a coisa e exigir perdas e danos. 
Comentários 
Letra “d”. Conforme art. 235 do CC, deteriorada a coisa, não sendo o devedor 
culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de 
seu preço o valor que perdeu. 
 
12. (FCC - Juiz do Trabalho Substituto – TRT 4ª – 2012) No que tange às 
obrigações solidárias, é correto afirmar que 
a) o credor de obrigação solidária pode exigir que apenas um dos devedores 
pague totalmente a dívida comum. 
b) importa renúncia à solidariedade a propositura de ação contra apenas um 
dos devedores. 
c) convertendo-se a prestação em perdas e danos, deixa de existir a 
solidariedade. 
d) a solidariedade decorre da lei ou das circunstâncias do negócio jurídico. 
e) a elas se aplicam todas as disposições referentes às obrigações indivisíveis. 
Comentários 
Letra “a”. Conforme art. 275 do CC, o credor tem direito a exigir e receber de 
um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o 
pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados 
solidariamente pelo resto. A letra “b” está errada, pois, conforme parágrafo 
único do art. 275 do CC, não importará renúncia da solidariedade a propositura 
de ação pelo credor contra um ou alguns dos devedores. A letra “c” está errada, 
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pois, conforme art. 271 do CC, convertendo-se a prestação em perdas e danos, 
subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade. A letra “d” está errada, pois, 
conforme art. 265 do CC, a solidariedade não se presume; resulta da lei ou da 
vontade das partes. A letra “e” está errada, pois não há essa previsão no CC. 
 
13. (FCC - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade: 
Oficial de Justiça Avaliador – TRT 18ª - 2013) A solidariedade 
a) pode ser renunciada, pelo credor, em favor de um ou de alguns devedores, 
caso em que subsistirá em relação aos demais. 
b) é presumida pelo vínculo econômico entre os devedores. 
c) extingue-se no caso de pagamento parcial. 
d) abrange as cláusulas estipuladas entre um dos devedores solidários e o 
credor, independentemente do consentimento dos demais devedores, 
mesmo que tenham a situação agravada. 
e) deixa de existir, por renúncia, no caso de propositurade ação, pelo credor, 
contra um ou todos os devedores. 
Comentários 
Letra “a”. Conforme art. 282 do CC, o credor pode renunciar à solidariedade em 
favor de um, de alguns ou de todos os devedores. E, conforme parágrafo único 
desse artigo, se o credor exonerar da solidariedade um ou mais devedores, 
subsistirá a dos demais. A letra “b” está errada, pois, conforme art. 265 do CC, 
a solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes. A letra 
“c” está errada, pois, conforme art. 275 do CC, o credor tem direito a exigir e 
receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida 
comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores 
continuam obrigados solidariamente pelo resto. A letra “d” está errada, pois, 
conforme art. 278 do CC, qualquer cláusula, condição ou obrigação adicional, 
estipulada entre um dos devedores solidários e o credor, não poderá agravar a 
posição dos outros sem consentimento destes. A letra “e” está errada, pois, 
conforme parágrafo único do art. 275 do CC, não importará renúncia da 
solidariedade a propositura de ação pelo credor contra um ou alguns dos 
devedores. 
 
14. (CESPE - Analista Judiciário - Área Judiciária – TRT 8ª - 2013) 
Considere que determinada pessoa tenha reunido as qualidades opostas de 
credor e devedor da obrigação, tendo, com isso, desaparecido a pluralidade 
de situações jurídicas referentes à dívida. Essa situação configura a 
modalidade de pagamento denominada 
a) remissão. 
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b) assunção de dívida. 
c) sub-rogação. 
d) compensação. 
e) confusão. 
Comentários 
Letra “e”. Conforme art. 381 do CC, que trata da confusão, extingue-se a 
obrigação, desde que na mesma pessoa se confundam as qualidades de credor 
e devedor. Portanto, quando determinada pessoa reúne as qualidades opostas 
de credor e devedor da obrigação trata-se da confusão. 
 
15. (FCC - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade: 
Oficial de Justiça Avaliador – TRT 16ª - 2014) A respeito das obrigações 
divisíveis e indivisíveis, é correto afirmar: 
a) Se um dos credores, nas obrigações divisíveis, remitir a dívida, a obrigação 
ficará extinta para com os outros. 
b) O devedor que paga a dívida referente à prestação indivisível não se sub-
roga no direito do credor em relação aos outros coobrigados. 
c) Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e 
danos. 
d) Nas obrigações divisíveis, a novação da dívida por um dos credores 
prejudicará os demais. 
e) Nas obrigações divisíveis, a compensação da dívida feita por um dos credores 
acarreta a extinção do débito para com os outros credores. 
Comentários 
Letra “c”. Conforme art. 263 do CC, perde a qualidade de indivisível a obrigação 
que se resolver em perdas e danos. A letra “a” está errada, pois, conforme art. 
262 do CC, se um dos credores remitir a dívida, a obrigação não ficará extinta 
para com os outros; mas estes só a poderão exigir, descontada a quota do 
credor remitente. A letra “b” está errada, pois, conforme parágrafo único do art. 
259 do CC, o devedor, que paga a dívida, sub-roga-se no direito do credor em 
relação aos outros coobrigados. A letras “d” e “e” estão erradas, pois, conforme 
parágrafo único do art. 262 do CC, em caso de novação e em caso de 
compensação, aplica-se o mesmo critério do art. 262, que dispõe que se um 
dos credores remitir a dívida, a obrigação não ficará extinta para com os outros; 
mas estes só a poderão exigir, descontada a quota do credor remitente. 
 
16. (FCC - Analista Judiciário - Área Judiciária – TRT 18ª - 2013) Na 
obrigação de dar coisa certa, 
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a) se, antes da tradição, a coisa se perder sem culpa do devedor, este 
responderá pelo equivalente mais perdas e danos. 
b) até a ocorrência da tradição, a coisa pertence ao devedor, com seus 
melhoramentos, pelos quais poderá exigir aumento no preço. 
c) os acessórios não estão abrangidos por ela, salvo se o contrário resultar do 
título ou das circunstâncias do caso. 
d) se esta se deteriorar, ao credor não é dado recebê-la no estado em que se 
encontra, com abatimento do preço. 
e) se, depois da tradição, a coisa se perder sem culpa do devedor, este 
responderá pelo equivalente mais perdas e danos. 
Comentários 
Letra “b”. Conforme art. 237 do CC, até a tradição pertence ao devedor a coisa, 
com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento 
no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação. A letra 
“a” está errada, pois, conforme art. 234 do CC, se a coisa se perder, sem culpa 
do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica 
resolvida a obrigação para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do 
devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos. A letra “c” 
está errada, pois, conforme art. 233 do CC, a obrigação de dar coisa certa 
abrange os acessórios dela embora não mencionados, salvo se o contrário 
resultar do título ou das circunstâncias do caso. A letra “d” está errada, pois, 
conforme art. 235 do CC, deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, 
poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço 
o valor que perdeu. A letra “e” está errada, pois, a coisa pertence ao devedor 
até a tradição; de forma que o devedor responde, caso haja culpa, se a perda 
ocorreu antes da tradição. 
 
17. (FCC - Analista Judiciário - Área Administrativa – TRT 7ª - 2010) A 
respeito da responsabilidade civil, considere: 
I. A concorrência culposa da vítima para o evento danoso não altera o montante 
da indenização devida, pois no Direito Civil não há compensação de culpas. 
II. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver 
pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente 
seu, absoluta ou relativamente incapaz. 
III. O direito de exigir a reparação é personalíssimo e, se não exercido em vida, 
não se transmite com a herança. 
É correto o que se afirma APENAS em 
a) I. 
b) I e II. 
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c) I e III. 
d) II e III. 
e) II. 
Comentários 
Letra “e”. O item I está errado. Conforme art. 945 do CC, se a vítima tiver 
concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada 
tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do 
dano. O item II está certo. Conforme art. 934 do CC, aquele que ressarcir o 
dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem 
pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou 
relativamente incapaz. O item III está errado. Conforme art. 943 do CC, o direito 
de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança. 
 
18. (FCC - Técnico Judiciário - Área Administrativa – TRT 6ª - 2012) 
Sendo o patrão responsável pela reparação civil dos danos causados 
culposamente por seus empregados no exercício do trabalho que lhes 
competir, ou em razão dele, 
a) é obrigado a indenizar ainda que o patrão não tenha culpa. 
b) só será obrigado a indenizar se o patrão também tiver culpa. 
c) não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo 
ato, em processo criminal, por insuficiência de prova. 
d) só será obrigado a indenizar se o ato também constituir crime e se o 
empregado for condenado no processo criminal. 
e) a obrigação de indenizar é subsidiária à do empregado que causou o dano. 
Comentários 
Letra “a”. Conforme inciso III do art. 932 do CC, são também responsáveis pela 
reparação civil: o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e 
prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele. E, 
conforme art. 933 do CC, as pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo 
antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos 
praticados pelos terceiros ali referidos. 
 
19. (FCC - Analista Judiciário - Área Execução de Mandados – TRT 11ª - 
2012) De acordo com o Código Civil brasileiro, no caso de homicídio, a 
indenização consiste, sem excluir outras reparações, no pagamento 
a) das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família, 
bem como na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, 
levando- se em conta a duração provável da vida da vítima. 
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b) apenas das despesas com o tratamento da vítima, bem como na prestação 
de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a 
duração provável da vida da vítima. 
c) das despesas com seu funeral e o luto da família, bem como na prestação 
de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, pelo período máximo de 
dois anos. 
d) das despesas com seu funeral e o luto da família, bem como na prestação 
de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, pelo período máximo de 
dois anos. 
e) das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família, 
bem como na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia 
pelo período máximo de dez anos. 
Comentários 
Letra “a”. Conforme art. 948 do CC, no caso de homicídio, a indenização 
consiste, sem excluir outras reparações: no pagamento das despesas com o 
tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família; na prestação de alimentos 
às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável 
da vida da vítima. 
 
20. (FCC - Juiz do Trabalho Substituto – TRT 4ª - 2012) Ao arbitrar 
indenização decorrente de responsabilidade civil, 
a) no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido 
das despesas do tratamento e dos lucros cessantes, até ao fim da 
convalescença, excluídos os demais prejuízos que tenha sofrido. 
b) o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização. 
c) se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer seu 
ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a 
indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes, incluirá 
pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, a 
qual deverá, necessariamente, ser paga mensal e periodicamente. 
d) no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, 
na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, a serem 
pagos até a morte dos alimentados. 
e) se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz 
poderá reduzir o valor da indenização. 
Comentários 
Letra “e”. Conforme art. 945 do CC, se a vítima tiver concorrido culposamente 
para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a 
gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano. A letra “a” está 
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errada, pois, conforme art. 949 do CC, no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, 
o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros 
cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro prejuízo que o 
ofendido prove haver sofrido. A letra “b” está errada, pois, conforme art. 945 
do CC, se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua 
indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em 
confronto com a do autor do dano. A letra “c” está errada, pois, conforme art. 
950 do CC, se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer 
o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a 
indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da 
convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para 
que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu. Não há previsão acerca do 
pagamento ser necessariamente mensal e periódico. A letra “d” está errada, 
pois, conforme art. 948 do CC, no caso de homicídio, a indenização consiste, 
sem excluir outras reparações: no pagamento das despesas com o tratamento 
da vítima, seu funeral e o luto da família; na prestação de alimentos às pessoas 
a quem o morto os devia, levando-se em contaa duração provável da vida da 
vítima. 
 
21. (FCC - Analista Judiciário - Área Judiciária – TRT 20ª - 2011) José foi 
acusado de, dirigindo um veículo automotor, ter atropelado um pedestre e 
lhe causado ferimentos. No processo criminal relativo ao fato, foi decidido 
que José não foi o autor do fato, tendo a sentença criminal transitado em 
julgado. Nesse caso, na esfera civil, José 
a) só poderá vir a ser responsabilizado pelos danos morais decorrentes do 
atropelamento. 
b) poderá vir a ser responsabilizado pelos danos materiais e morais decorrentes 
do atropelamento porque a responsabilidade civil é independente da 
criminal. 
c) não mais poderá ser responsabilizado pelos danos materiais e morais 
decorrentes do atropelamento. 
d) poderá vir a ser responsabilizado pelos danos materiais decorrentes do 
atropelamento porque a sentença criminal não afastou a existência do fato. 
e) poderá vir a ser responsabilizado pelos danos morais decorrentes do 
atropelamento porque a sentença criminal não afastou a existência do fato. 
Comentários 
Letra “c”. Conforme art. 935 do CC, a responsabilidade civil é independente da 
criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre 
quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo 
criminal. Portanto, se foi decidido em sentença criminal transitado em julgado 
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que José não foi o autor do fato, não cabe questionamento e apuração da 
responsabilidade de José na esfera civil. 
 
22. (FCC - Analista Judiciário - Área Judiciária – TRT 18ª - 2013) Acidente 
de veículo vitimou criança de 10 anos de idade, causando-lhe danos 
materiais e morais. Ao completar 18 anos, a vítima decidiu ajuizar ação de 
reparação civil. Considerando-se que o acidente ocorreu sob a vigência do 
Código Civil atual, tal pretensão 
a) não está prescrita, pois o caso retrata hipótese de decadência. 
b) está prescrita, pois já se passaram mais de 3 anos da data do fato. 
c) está prescrita, pois já se passaram mais de 5 anos da data do fato. 
d) não está prescrita, pois a vítima era absolutamente incapaz no momento do 
fato. 
e) não está prescrita, pois o fato é imprescritível. 
Comentários 
Letra “d”. Conforme inciso V do § 3o do art. 206 do CC, prescreve em 3 anos a 
pretensão de reparação civil. No entanto, conforme inciso I do art. 198 do CC, 
não corre a prescrição contra os incapazes de que trata o art. 3°. Portanto, não 
está prescrita, pois a vítima era absolutamente incapaz no momento do fato. 
 
23. (FCC - Analista Judiciário - Área Judiciária – TRT 5ª - 2013) Maria 
Clara, de quinze anos de idade, pega o carro de sua mãe, Sofia Vera, sem 
autorização desta. Perto de Porto Seguro, colide culposamente o carro com 
o veículo de Roberta Inês, que propõe ação contra mãe e filha, alegando a 
responsabilidade civil de ambas. Esta conduta foi 
a) correta, pois a responsabilidade de Sofia Vera e de sua filha Maria Clara é 
solidária, na hipótese, sem quaisquer ressalvas quanto às indenizações 
devidas. 
b) correta, pois se Sofia Vera não dispuser de meios financeiros suficientes, 
Maria Clara responderá subsidiariamente com seus próprios bens, 
indenizando-se Roberta Inês equitativamente e sem que se possa privar do 
necessário Maria Clara ou as pessoas que dela dependam. 
c) incorreta, pois Maria Clara é incapaz e não responde com seu patrimônio 
pessoal em nenhuma hipótese, pelo que a ação deveria ter sido proposta 
somente contra Sofia Vera. 
d) incorreta, pois se Maria Clara pegou o carro sem autorização de Sofia Vera, 
somente ela deveria ter sido acionada, embora seja incapaz, já que causou 
prejuízos a Roberta Inês. 
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e) incorreta, pois Maria Clara é absolutamente incapaz e somente os 
relativamente incapazes respondem com seu patrimônio pessoal ao 
causarem prejuízos a terceiros. 
Comentários 
Letra “b”. Conforme art. 928 do CC, o incapaz responde pelos prejuízos que 
causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou 
não dispuserem de meios suficientes. E, conforme parágrafo único, a 
indenização prevista neste artigo, que deverá ser equitativa, não terá lugar se 
privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem. 
 
24. (FCC - Analista Judiciário - Área Judiciária – TRT 15ª - 2013) Ernesto 
envolveu-se em uma briga de bar na qual desferiu socos e pontapés em 
todos a seu redor, incluindo José, dono do bar, que estava longe dos 
contendores e nada tinha que ver com a briga. Machucado, José ajuizou ação 
de indenização contra Ernesto, o qual se defendeu alegando legítima defesa. 
O pedido deverá ser julgado 
a) procedente, com a responsabilização subjetiva de Ernesto, que agiu em 
abuso do direito. 
b) improcedente, pois a legítima defesa autoriza a prática dos atos 
indispensáveis à remoção do perigo. 
c) procedente, com a responsabilização objetiva de Ernesto, que agiu com dolo. 
d) improcedente, pois José exerce atividade de risco. 
e) procedente, com a responsabilização subjetiva de Ernesto, que agiu com 
dolo. 
Comentários 
Letra “e”. O pedido de indenização ajuizado por José contra Ernesto deverá ser 
julgado procedente, pois José “estava longe dos contendores e nada tinha que 
ver com a briga”, conforme descrito no enunciado da questão. Portanto, haverá 
responsabilização subjetiva de Ernesto, dado que houve dolo, dano e nexo de 
causalidade. 
 
25. (CESPE - Analista Judiciário - Área Judiciária – TRT 8ª - 2013) Caso 
um indivíduo tenha se envolvido, no dia 30 de janeiro de 2013, quarta-feira, 
em um acidente de trânsito que lhe causou danos materiais e morais, a data 
da prescrição do direito de pedir indenização ao responsável pelo acidente 
será 
a) 30 de janeiro de 2018, ainda que feriado. 
b) 31 de janeiro de 2023, ainda que domingo. 
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c) 31 de janeiro de 2014, ainda que sábado. 
d) 30 de janeiro de 2015, se dia útil. 
e) 1º de fevereiro de 2016, se dia útil. 
Comentários 
Letra “e”. Conforme inciso V do § 3o do art. 206 do CC, prescreve em 3 anos a 
pretensão de reparação civil. Como o acidente ocorreu no dia 30 de janeiro de 
2013, a data da prescrição será dia 1º de fevereiro de 2016, se dia útil. 
 
26. (FCC - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade: 
Oficial de Justiça Avaliador – TRT 16ª - 2014) A respeito do contrato de 
compra e venda, 
a) as despesas com transporte e tradição correm, em regra, por conta do 
comprador. 
b) as despesas com escritura e registro serão pagas, em regra, pelo vendedor. 
c) é nula a venda de ascendente para descendente. 
d) é lícita a compra e venda entre cônjuges, desde que o contrato seja 
compatível com o regime de bens por eles adotado. 
e) os bens confiados à guarda ou administração de tutores ou curadores só 
podem ser por estes comprados em hasta pública. 
Comentários 
Letra “d”. Conforme art. 499 do CC, é lícita a compra e venda entre cônjuges, 
com relação a bens excluídos da comunhão. E, conforme parágrafo único do art. 
496 do CC, dispensa-se o consentimento do cônjuge se o regime de bens for o 
da separação obrigatória. As letras “a” e “b” estão erradas, pois, conforme art. 
490 do CC, salvo cláusula em contrário, ficarão as despesas de escritura e 
registro a cargo do comprador, e a cargo do vendedor as da tradição. A letra 
“c” está errada, pois, conforme art. 496 do CC, é anulável a venda de 
ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do 
alienante expressamente houverem consentido. A letra “e” está errada, pois, 
conforme inciso I do art. 497 do CC, sob pena de nulidade, não podem ser 
comprados, ainda que em hasta pública: pelos tutores, curadores, 
testamenteiros e administradores, os bens confiados à sua guarda ou 
administração. 
 
27. (FCC - Analista Judiciário - Área Judiciária – TRT 16ª - 2014) Lucius, 
através de contrato de empreitada com preço global certo e ajustado no 
respectivo instrumento, contratou o empreiteiro Petrus para reformar a sua 
residência. Durante a reforma, o preço de mercado dos materiais sofreu 
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redução de 12% do preço global convencionado. Nesse caso, o preço global 
convencionado, a pedido do dono da obra, 
a) poderá ser revisto, para que se lhe assegure a diferença apurada. 
b) não poderá ser revisto, porque o contrato faz lei entre as partes. 
c) só poderá ser revisto, se a redução ocorrida no mercado for superior a 20%. 
d) só poderia ser revisto se a redução ocorrida no mercado fosse do preço da 
mão de obra. 
e) só comporta redução se o preço do material e também da mão de obra for 
superior a 30%. 
Comentários 
Letra “a”. Conforme art. 620 do CC, se ocorrer diminuição no preço do material 
ou da mão-de-obra superior a um décimo do preço global convencionado, 
poderá este ser revisto, a pedido do dono da obra, para que se lhe assegure a 
diferença apurada. 
 
28. (FCC - Analista Judiciário - Área Judiciária – TRT 16ª - 2014) A 
respeito da compra e venda, é correto afirmar: 
a) É licita a compra e venda entre cônjuges, com relação a bens excluídos da 
comunhão. 
b) Nas coisas vendidas conjuntamente, o defeito oculto de uma autoriza a 
rejeição de todas. 
c) As despesas com a tradição da coisa móvel correrão por conta do comprador. 
d) Nas vendas a crédito, o vendedor não é obrigado a entregar a coisa antes 
de receber o preço. 
e) A tradição da coisa vendida, na falta de estipulação em contrário, dar-se-á 
no domicílio do comprador. 
Comentários 
Letra “a”. Conforme art. 499 do CC, é lícita a compra e venda entre cônjuges, 
com relação a bens excluídos da comunhão. A letra “b” está errada, pois, 
conforme art. 503 do CC, nas coisas vendidas conjuntamente, o defeito oculto 
de uma não autoriza a rejeição de todas. A letra “c” está errada, pois, conforme 
art. 490 do CC, salvo cláusula em contrário, ficarão as despesas de escritura e 
registro a cargo do comprador, e a cargo do vendedor as da tradição. A letra 
“d” está errada, pois, conforme art. 491 do CC, não sendo a venda a crédito, o 
vendedor não é obrigado a entregar a coisa antes de receber o preço. A letra 
“e” está errada, pois, conforme art.493 do CC, a tradição da coisa vendida, na 
falta de estipulação expressa, dar-se-á no lugar onde ela se encontrava, ao 
tempo da venda. 
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29. (FCC - Juiz do Trabalho Substituto – TRT 1ª - 2014) No contrato de 
prestação de serviço, 
a) se o serviço for prestado por quem não possuía título de habilitação, ainda 
que deste resulte benefício para outra parte, não haverá direito à 
remuneração contratada, nem se permite o arbitramento judicial a título de 
remuneração. 
b) a retribuição pagar-se-á parceladamente, à medida que o serviço tiver sido 
prestado, salvo convenção em sentido contrário. 
c) se o prestador de serviço for despedido sem justa causa, a outra parte será 
obrigada a pagar-lhe por inteiro a retribuição vencida, e por metade a que 
lhe tocaria de então ao termo legal do contrato. 
d) o contrato não se extingue pela morte de qualquer das partes, porque ele 
obriga os sucessores a cumpri-lo. 
e) o prestador de serviço sempre poderá transferir a outrem suas obrigações, 
se estas não forem personalíssimas, independentemente de autorização do 
tomador dos serviços. 
Comentários 
Letra “c”. Conforme art. 603 do CC, se o prestador de serviço for despedido sem 
justa causa, a outra parte será obrigada a pagar-lhe por inteiro a retribuição 
vencida, e por metade a que lhe tocaria de então ao termo legal do contrato. A 
letra “a” está errada, pois, conforme art. 606 do CC, se o serviço for prestado 
por quem não possua título de habilitação, ou não satisfaça requisitos outros 
estabelecidos em lei, não poderá quem os prestou cobrar a retribuição 
normalmente correspondente ao trabalho executado. Mas se deste resultar 
benefício para a outra parte, o juiz atribuirá a quem o prestou uma compensação 
razoável, desde que tenha agido com boa-fé. Aletra “b” está errada, pois, 
conforme art. 597 do CC, a retribuição pagar-se-á depois de prestado o serviço, 
se, por convenção, ou costume, não houver de ser adiantada, ou paga em 
prestações. A letra “d” está errada, pois, conforme art. 607 do CC, o contrato 
de prestação de serviço acaba com a morte de qualquer das partes. A letra “e” 
está errada, pois, conforme art. 605 do CC, nem aquele a quem os serviços são 
prestados, poderá transferir a outrem o direito aos serviços ajustados, nem o 
prestador de serviços, sem aprazimento da outra parte, dar substituto que os 
preste. 
 
30. (CESPE - Analista Judiciário - Área Judiciária - TRT 8ª – 2013) 
Separados da coisa que os tiver produzido, os frutos são considerados 
a) pertenças. 
b) percebidos. 
c) estantes. 
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d) produtos. 
e) pendentes. 
Comentários 
Letra “b”. Vimos que quando já separados da coisa que os tiver produzido, os 
frutos são classificados como percebidos (ou colhidos). 
 
31. (FCC/ Analista Judiciário - Área Judiciária - Oficial de Justiça 
Avaliador Federal-TRT-9ª/2015) De acordo com o Código Civil, 
a) é considerado imóvel o direito à sucessão aberta. 
b) são considerados imóveis as energias que tenham valor econômico. 
c) são considerados imóveis os direitos pessoais de caráter patrimonial. 
d) são considerados imóveis os direitos reais sobre objetos móveis. 
e) são consideradas imóveis as ações correspondentes a direitos reais sobre 
objetos móveis ou imóveis. 
Comentários 
Letra “a”. Conforme o art. 80, I, CC, o direito à sucessão aberta é considerado 
um bem imóvel para os efeitos legais. 
 
Bens 
imóveis
o solo
e tudo quanto 
se lhe 
incorporar 
natural
artificialmente
para os efeitos 
legais
os direitos reais 
sobre imóveis
e as ações que 
os asseguram
o direito à 
sucessão aberta
as edificações que, separadas 
do solo, mas conservando a 
sua unidade 
forem removidas para 
outro local
os materiais provisoriamente
separados de um prédio
para nele se 
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OU
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As energias que tenham valor econômico (letra “b”), os direitos pessoais de 
caráter patrimonial (letra “c”) e os direitos reais sobre objetos móveis (letras 
“d” e “e”) são considerados móveis para os efeitos legais. 
 
32. (FCC/ Analista Judiciário - Área Judiciária - Oficial de Justiça 
Avaliador Federal-TRT-9ª/2015) Em ação criminal, decidiu-se, por 
decisão transitada em julgado, que L desferiu um tapa em B. De acordo com 
o Código Civil, no juízo cível, em ação na qual se busca a responsabilização 
civil de L: 
a) poderá ser questionada a existência do fato e seu autor, independentemente 
da existência de provas novas, pois a responsabilidade civil independe da 
criminal. 
b) poderá ser questionada a existência do fato e seu autor, se houver provas 
novas. 
c) poderá ser questionada a existência do fato, porém não seu autor, se houver 
provas novas. 
d) não poderá ser questionada a existência de nenhum dos elementos para a 
responsabilização civil. 
e) não poderá ser questionada a existência do fato nem seu autor. 
Comentários 
Letra “e”. Nos termos do art. 935 do CC, a responsabilidade civil é 
independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a 
existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se 
acharem decididas no juízo criminal. Portanto, em decisão penal condenatória, 
onde o fato e sua autoria são conhecidos, o juízo cível vincula-se quanto à 
existência do ato e de seu autor, não podendo novamente ser questionados. 
Assim, na ação cível são discutidos o valor da indenização, posto que não é dado 
o reexame dos fundamentos da esfera criminal. Ressalta-se o teor do art. 91, 
inciso I do Código Penal: “Art. 91 - São efeitos da condenação: I - tornar certa 
a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime”. No entanto, embora não 
se possa questionar novamente a existência do fato bem como a sua autoria, o 
juiz cível ao examinar os autos, poderá decidir pela existência de concorrência 
de culpa em relação ao evento danoso. Vejamos: 
“...Apesar da impossibilidade de discussão sobre os fatos e sua autoria, 
nada obsta que o juízo cível, após o exame dos autos e das circunstâncias 
que envolveram as condutas do autor e da vítima, conclua pela existência 
de concorrência de culpa em relação ao evento danoso...” 
(REsp. 1354346/PR, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, 4ª Turma, julgado 
em 17/09/2015, DJe 26/10/2015). 
 
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33. (FCC/Analista Judiciário-Área Judiciária-TRT-9ª/2015) G e R são 
sócios da pessoa jurídica Tex, a qual, em razão da crise econômica, deixou 
de honrar compromissos com o fornecedor Xis, que requereu, em ação de 
execução, a penhora dos bens de G e R. De acordo com o Código Civil, o 
pedido deverá ser: 
a) indeferido, pois a desconsideração da personalidade jurídica somente é 
possível com a decretação da falência. 
b) deferido, independentemente de qualquer requisito, pois os sócios 
respondem, em regra, direta e pessoalmente pelas obrigações contraídas 
pela pessoa jurídica. 
c) deferido apenas se comprovado que Tex não possui recursos para 
pagamento do débito. 
d) indeferido, pois em nenhuma hipótese os sócios respondem pelas obrigações 
contraídas pela pessoa jurídica. 
e) deferido se comprovado abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo 
desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial. 
Comentários 
Letra “e”. A questão aborda a chamada Teoria da Desconsideração da 
Personalidade Jurídica. Assim, o art. 50 do CC consagra a referida teoria nos 
seguintes termos: 
Art. 50. Em caso de abusoda personalidade jurídica, caracterizado 
pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz 
decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe 
couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas 
relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos 
administradores ou sócios da pessoa jurídica. 
Vale mencionar que a teoria da desconsideração da personalidade jurídica 
é uma medida de exceção, a ser utilizada apenas nas hipóteses específicas, isto 
é, ela deve ser aplicada nos casos onde os sócios/administradores se 
valeram da autonomia patrimonial da sociedade para a prática de atos 
com abuso de poder ou fraude. 
 
34. (FCC/Analista Judiciário-Área Judiciária-TRT-9ª/2015) N reside no 
décimo andar de um edifício, em apartamento do qual caiu um vaso de flor 
que acabou por acertar Z, que sofreu danos. N será responsabilizado de 
maneira: 
a) subjetiva, independentemente de demonstração do elemento culpa. 
b) objetiva, independentemente de demonstração do elemento culpa. 
c) subjetiva, desde que demonstrado que agiu com culpa. 
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Teoria e Questões comentadas 
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d) objetiva, desde que demonstrado que agiu com culpa. 
e) subjetiva, desde que demonstrado que agiu com dolo, direto ou eventual. 
Comentários 
Letra “b”. A questão trata da responsabilidade objetiva no caso de coisa que cai 
ou é lançada de prédio causando danos a terceiros. Esta regra está prevista no 
art. 938 do CC: “Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano 
proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido”. 
Caso não seja possível determinar de qual unidade o objeto caiu ou foi lançado, 
a jurisprudência nacional tem decidido que o condomínio deve ser 
responsabilizado objetivamente. É neste sentido o Enunciado nº 557 da VI 
Jornada de Direito Civil: “Nos termos do art. 938 do CC, se a coisa cair ou for 
lançada de condomínio edilício, não sendo possível identificar de qual unidade, 
responderá o condomínio, assegurado o direito de regresso”. 
 
35. (FCC/Analista Judiciário-Área Judiciária-TRT-9ª/2015) Durante a 
constância do casamento, Lourenço emprestou para sua mulher, Bianca, a 
quantia de R$ 10.000,00, que deveria ser devolvida em um ano. Passados 
mais de dez anos sem que a dívida houvesse sido paga, o casal se divorciou. 
Passados dois anos e meio da decretação do divórcio, Lourenço ajuizou ação 
de cobrança contra Bianca, que, em contestação, alegou decadência, 
requerendo a extinção do processo com resolução de mérito. Tal como 
formulada, a alegação de Bianca 
a) improcede, pois se aplicam à decadência as normas que impedem a 
prescrição e não se passaram mais de quatro anos da decretação do divórcio. 
b) procede, pois, salvo disposição em contrário, não se aplicam à decadência 
as normas que impedem a prescrição. 
c) improcede, pois o prazo para cobrança da dívida tem natureza prescricional, 
mas o juiz deverá decretar a prescrição de ofício, pois se passaram mais de 
dez anos da realização do negócio. 
d) procede, pois, embora se apliquem à decadência as normas que impedem a 
prescrição, passaram-se mais de dois anos da decretação do divórcio. 
e) improcede, pois o prazo para cobrança da dívida tem natureza prescricional 
e não corre durante a constância da sociedade conjugal, além de não ter se 
ultimado, depois da decretação do divórcio. 
Comentários 
Letra “e”. Primeiramente, devemos ter em mente que o negócio realizado trata-
se de um contrato de mútuo, supostamente na forma verbal, conforme o art. 
586, CC: 
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Art. 586. O mútuo é o empréstimo de coisas fungíveis. O mutuário é 
obrigado a restituir ao mutuante o que dele recebeu em coisa do mesmo 
gênero, qualidade e quantidade. 
Sendo assim, trata-se de uma ação de natureza pessoal por se originar de uma 
obrigação. Em consequência, o prazo em questão tem natureza prescricional, e 
não decadencial, de 10 anos, conforme art. 205, CC: 
Art. 205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja 
fixado prazo menor. 
Ainda, não corre a prescrição entre os cônjuges, na constância da sociedade 
conjugal (art. 197, I, CC). 
Art. 207. Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência 
as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição. 
Portanto, como o empréstimo ocorreu na constância do casamento, o prazo 
prescricional nem mesmo correu. Tal prazo inicia-se com o divórcio. Então, a 
letra “e” é o nosso gabarito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 – Lista de questões 
 
1. (CESPE - Analista Judiciário - Área Judiciária - Especialidade: Oficial 
de Justiça Avaliador Federal - TRT 8ª – 2013) Separados da coisa que 
os tiver produzido, os frutos são considerados 
a) percipiendos. 
b) produtos. 
c) pertenças. 
d) percebidos. 
e) estantes. 
 
2. (FCC - Analista Judiciário - Área Judiciária - TRT 11ª - 2012) Um fundo 
de comércio, uma biblioteca e um rebanho são uma universalidade de: 
a) direito, direito e de fato, respectivamente. 
b) direito. 
c) fato. 
d) fato, fato e de direito, respectivamente. 
e) fato, direito e de direito, respectivamente. 
 
3. (FCC - Analista Judiciário - Área Judiciária - Especialidade: Execução 
de Mandados - TRT 23ª – 2011) Considera-se, dentre outros, bem 
imóvel: 
a) a energia térmica. 
b) a energia elétrica. 
c) o direito autoral. 
d) o direito hereditário. 
e) o direito de patente. 
 
4. (FCC - Analista Judiciário - Área Judiciária - TRT 12ª – 2013) Em 
relação aos bens: 
a) pertenças são bens queconstituem partes integrantes de outros bens móveis 
ou imóveis, para incremento de sua utilidade. 
b) são móveis os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele 
se reempregarem. 
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c) infungíveis são os bens móveis que podem substituir- se por outros da 
mesma espécie, qualidade e quantidade. 
d) não perdem o caráter de bens imóveis as edificações que, separadas do solo, 
mas conservando sua unidade, forem removidas para outro local. 
e) as benfeitorias podem ser principais, acessórias, singulares e coletivas 
 
5. (FCC - Analista Judiciário - Área Judiciária - TRT 18ª– 2013) Livro 
contendo dedicatória de um de seus autores é um bem 
a) móvel, infungível, indivisível e singular. 
b) imóvel por equiparação, fungível, indivisível e singular. 
c) móvel, infungível, divisível e coletivo. 
d) móvel, fungível, divisível e singular. 
e) imóvel por equiparação, infungível, indivisível e coletivo. 
 
6. (FCC - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade: 
Oficial de Justiça Avaliador - TRT 18ª– 2013) Árvore frutífera 
incorporada artificialmente ao solo é um bem 
a) móvel, se considerado em si mesmo, e principal, em relação aos frutos, os 
quais não podem ser objeto de negócio jurídico enquanto estiverem 
agregados à árvore. 
b) imóvel, se considerado em si mesmo, e principal, em relação aos frutos, os 
quais podem ser objeto de negócio jurídico mesmo que não estejam 
separados da árvore. 
c) imóvel, se considerado em si mesmo, e acessório, em relação aos frutos, os 
quais podem ser objeto de negócio jurídico mesmo que não estejam 
separados da árvore. 
d) móvel, se considerado em si mesmo, e principal, em relação aos frutos, os 
quais podem ser objeto de negócio jurídico mesmo que não estejam 
separados da árvore. 
e) imóvel, se considerado em si mesmo, e principal, em relação aos frutos, os 
quais não podem ser objeto de negócio jurídico enquanto estiverem 
agregados ao principal. 
 
7. (FCC - Técnico Judiciário - Área Administrativa - TRT 11ª – 2012) 
Considere as seguintes hipóteses: 
I. Na reforma da residência de Otávio, foi retirada toda a lareira da sala para 
pintura das paredes e teto para posterior recolocação. 
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II. Márcia comprou sementes e as plantou para fins de cultivo. 
Nestes casos, a lareira 
a) é considerada bem móvel e as sementes bens imóveis. 
b) e as sementes são considerados bens imóveis. 
c) e as sementes são considerados bens móveis. 
d) é considerada bem imóvel e as sementes bens móveis. 
e) e as sementes são considerados bens insuscetíveis de classificação 
momentânea 
 
8. (FCC - Analista Judiciário - Área Administrativa – TRT 1ª - 2013) 
Quanto à forma e à prova dos atos jurídicos, é INCORRETO afirmar: 
a) A recusa à perícia médica ordenada pelo juiz poderá suprir a prova que se 
pretendia obter com o exame. 
b) A prova não supre a ausência do título de crédito, ou do original, nos casos 
em que a lei ou as circunstâncias condicionarem o exercício do direito à sua 
exibição. 
c) Os livros e fichas dos empresários e sociedades provam contra as pessoas a 
que pertencem, e, em seu favor, quando, escriturados sem vício extrínseco 
ou intrínseco, forem confirmados por outros subsídios. 
d) Salvo os casos expressos, a prova exclusivamente testemunhal só se admite 
nos negócios jurídicos cujo valor não ultrapasse o décuplo do maior salário 
mínimo vigente no País ao tempo em que foram celebrados. 
e) As presunções, que não as legais, são admitidas nos casos em que a lei exclui 
a prova testemunhal. 
 
9. (FCC - Analista Judiciário - Área Judiciária – TRT 22ª – 2010) Numa 
obrigação indivisível há três credores solidários e três devedores solidários. 
Um dos credores solidários exigiu de um dos devedores solidários a dívida 
inteira. Nesse caso, esse devedor: 
a) se desobrigará pagando a dívida inteira ao credor que a exigiu, dando este 
caução de ratificação dos outros credores. 
b) se desobrigará se pagar ao credor que exigiu a dívida toda a parte que, 
proporcionalmente, lhe cabe como credor. 
c) não se desobrigará pagando a dívida inteira, pois, em razão da solidariedade, 
os demais credores também poderão exigir a dívida toda. 
d) só se desobrigará se pagar a dívida inteira conjuntamente a todos os 
credores solidários. 
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e) se desobrigará se pagar ao credor que exigiu a dívida toda a parte que, 
proporcionalmente, lhe cabe como devedor. 
 
10. (FCC - Analista Judiciário - Área Judiciária – TRT 14ª - 2011) Nas 
obrigações 
a) divisíveis, se um dos credores remitir a dívida, a obrigação ficará extinta 
para com os outros. 
b) de fazer, se o fato puder ser realizado por terceiro, será livre ao credor 
mandá-lo executar à custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, o 
que o isentará da responsabilidade por perdas e danos. 
c) alternativas, se o título deferir a opção a terceiro, e este não quiser, ou não 
puder exercê-la, a escolha caberá ao credor. 
d) de dar coisa certa, se a obrigação for de restituir coisa certa e esta, sem 
culpa do devedor, se perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a 
obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda. 
e) solidárias, havendo solidariedade ativa, convertendo- se a prestação em 
perdas e danos, extingue-se, para todos os efeitos, a solidariedade. 
 
11. (FCC - Analista Judiciário - Área Judiciária – TRT 22ª - 2010) Nas 
obrigações de dar coisa certa, deteriorada a coisa sem culpa do devedor, o 
credor poderá 
a) exigir duas similares à que se deteriorou. 
b) exigir o equivalente, mais perdas e danos. 
c) resolver

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