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Problemas - fungos do ar e alimentos
Importância fungos do ar
Vias de dispersão
FUNGOS DO AR - IMPORTÂNCIA EM ALIMENTOS
IMPORTÂNCIA: 
Disseminados no ar (anemófilos), os fungos podem ocasionar sérios danos à saúde humana, de animais e plantas. Principais problemas: 
Deterioração dos alimentos
Intoxicação: algumas espécies, através do seu metabolismo secundário, produzem micotoxinas que podem danificar o sistema nervoso, sistema hepático ou serem carcinogênicas : Ex. aflatoxinas, fumonisinas, etc
Degradação estética de paredes: Criam manchas escuras em ambientes com alta umidade (Ex: banheiros)
Doenças respiratórias (Ex. rinites e outras alergias do trato respiratório) 
Fatores que influenciam a incidência:
Variações da temperatura, umidade relativa do ar, precipitação pluviométrica, pressão barométrica, nebulosidade, direção e velocidade do vento, irradiação solar e estações climáticas 
Principal via é o ar atmosférico, através dos ventos. Porém, podem se dispersar também pela água, sementes, insetos, homem, animais, etc. 
Quando encontram um substrato com nutrientes adequados, crescem e criam colônias. Dessa maneira, podem deteriorar vários materiais e ocasionar micoses em vários hospedeiros.
 
Os ascomicetos, basidiomicetos, zigomicetos e hipomicetos estão entre os grupos que mais comumente liberam esporos no ar e são importantes aeroalergenos.
 
 
Micotoxinas e deterioração dos alimentos 
 
Na sua ação de decomposição dos alimentos, os fungos são capazes de produzir metabólitos secundários, não essenciais para sua manutenção primária, mas capazes de atingir outras espécies. Esses compostos, denominados genericamente micotoxinas, conferem aos fungos uma vantagem competitiva sobre outros fungos e sobre bactérias presentes no ambiente. As micotoxinas são substâncias químicas tóxicas produzidas por fungos, que podem permanecer neles mesmo após a eliminação dos mesmos, pois são termorresistentes e causam doenças quando inaladas, ingeridas ou absorvidas pela pele. 
A exposição às micotoxinas podem ocorrer pela:
 • Ingestão de alimentos contaminados (grãos e cereais), mais comuns
 • Inalação dos conídios e fragmentos de fungos 
• Contato direto, porém poucas toxinas são absorvidas pela pele e mucosas
figura 1: fonte: Brooks, Butel e Ornston (1998)
Ecologia e Fisiologia dos Fungos, Profa. Kelly Ishida, Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Biomédicas Departamento de Microbiologia
Controle de fungos presentes no ar e em sementes de feijão durante armazenamento, Borem et al, 2006, Revista Brasileira de Engenharia Agricola e Ambiental 
Detecção e Identificação dos Fungos de Importância Médica, Anvisa 
ZAITZ, Clarisse et al; Compêndio de Microbiologia Médica
Referências
Técnicas de isolamento
Coletor aeroscópico de Andersen: É reconhecido como o mais eficiente na quantificação dos microrganismos e na determinação de sua capacidade de penetrabilidade no trato respiratório pois simula a deposição das partículas nas vias aéreas. 
Frequência de fungos do ar/
Os fungos mais frequentes no ar em diferentes cidades do Brasil são os do gênero Cladosporium. Eles estão associados a infecções superficiais da pele e dos tecidos moles e sepse disseminada com elevada mortalidade. São aeroalergenos e causam graves doenças alérgicas do trato respiratório, bem como lesões intrabrônquicas. 
Controle de fungos do ar
Ultravioleta
Formas de armazenamento/conservação de alimentos
Esterilização
Monitoramento
Considerações finais
 
Expor placas de Petri com meio de cultura escolhido por quinze minutos ao ar atmosférico no ambiente selecionado, incubando em seguida a 25º C por sete dias. Esse método tem a desvantagem de as placas serem rapidamente cobertas por outros contaminantes e de as colônias de fungos que nela se formam não refletirem necessariamente a amostra do ar. 
valores da tabela em percentual
Cladosporium
Epicoccum
Fungos são seres dispersos no meio ambiente, em vegetais, ar atmosférico, solo e água e, embora sejam estimados em 1,5 milhão espécies, menos de 150 foram descritas como patógenos aos seres humanos.
A tabela ao lado mostra a contaminação fúngica do ar de três diferentes UTIs em Porto Alegre durante um ano. Elas variam, mas de modo geral predominam os Cladosporium spp e Penicillium spp
-Os fungos do ar, apesar de serem inofensivos em sua maioria, quando inalados podem atuar como alergenos e as reações dependem do ponto de deposição.
Partículas inferiores a 10 micras se depositam na nasofaringe e as menores podem atingir as vias aéreas inferiores e levar a asma
-A frequência de fungos no ar varia conforme diversos fatores e pode ser controlada de forma a garantir o armazenamento de alimentos e a incidência de alergias respiratórias. 
A tabela mostra a a variação dos fungos anemófilos de acordo com as estações do ano. fonte Fungos anemófilos no ar em Porto Alegre, Adelina Mezzari, 2002
Aspergillus
Frequência de fungos no ar

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