Buscar

DETERMINACAO ACIDEZ EM AZEITE COMERCIAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNEC – CENTRO UNIVESITARIO DE CARATINGA 
PROCESSOS INDUSTRIAIS ORGÂNICOS 
BACHARELADO EM QUÍMICA 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DETERMINAÇÃO DA ACIDEZ EM AZEITE COMERCIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
Flaviana Silva 
Marciana das Graças Horácio 
 
 
 
 
 
 
 
Prof.: Cristiano Henrique de Souza 
Caratinga, 2016 
 
OBJETIVO: Determinar a acidez em azeite comercial. 
 
INTRODUÇAO TEÓRICA 
O azeite de oliva é o principal produto obtido dos frutos da oliveira (Olea 
europaea Linné). Por suas características organolépticas é muito apreciado sendo 
largamente utilizado na dieta dos países situados na região do mar Mediterrâneo 
As características físico-químicas do azeite de oliva variam de acordo com o tipo 
de solo, clima, práticas culturais, variedades, estado de maturação do fruto e com as 
técnicas de extração. É importante enfatizar que o azeite de oliva, para ser 
comercializado, precisa apresentar-se dentro dos padrões da legislação vigente, com 
base em análises físico-químicas que o qualificarão dentro de determinadas classes 
específicas. 
A determinação da percentagem de ácido oleico é obtida através da titulação, do 
ácido presente numa dada amostra de azeite, com uma solução padrão de hidróxido de 
sódio. O azeite não é solúvel em água, pelo que é, previamente, dissolvido numa 
mistura de éter/álcool. Para obter os valores corretos é necessário neutralizar o solvente 
a utilizar para dissolver o azeite. A neutralização do solvente é realizada através da 
adição, gota a gota, de uma base até se obter uma solução neutra. 
 
MATERIAIS E REAGENTES 
 Amostra de azeite comercial (marca 
desconhecida) 
 Sulfato de Cobre II anidro 
 Solução de NaOH 0,1 M 
 Éter dietílico (sulfúrico) 
 Etanol (Absoluto) 
 Solução de fenolftaleína 
 Balança analítica 
 Agitador magnético aquecido 
 Estufa pré-aquecida 
 Papel filtro 
 Funil de vidro 
 02 Provetas de 250 mL 
 04 Erlenmeyer de 250 mL 
 Bureta de 50mL 
 Suporte universal com garras 
 Espátula de metal 
 Bastão de vidro 
 Balão volumétrico de 100mL 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 Colocou-se o funil de vidro na estufa pré-aquecida a 50º C e reservou-se. 
 Preparou-se 50mL de uma mistura dissolvente misturando 25mL de éter dietílico e 
25mL de etanol e reservou-se. 
 Utilizando-se uma proveta, mediu-se 50mL da amostra de azeite e transferiu-se para 
um erlenmeyer de 250mL e, em seguida adicionou-se 5g de sulfato de cobre anidro, 
sob agitação manual. 
 Colocou-se o erlenmeyer contendo a mistura no agitador magnético aquecido por 
um período de 15 minutos. 
 Retirou-se o funil de vidro da estufa e filtrou-se a mistura com o funil aquecido, 
recolhendo-se o filtrado em um novo erlenmeyer. 
 Utilizando-se uma nova proveta, mediu-se 10mL do filtrado, transferiu-se para um 
novo erlenmeyer e adicionou-se a solução dissolvente previamente preparada e 
agitou-se por 60 segundos. 
 Adicionou-se à mistura final 5 gostas da solução de fenolftaleína e titulou-se, 
utilizando a solução de hidróxido de sódio 0,1 M na bureta, até o aparecimento da 
cor rósea persistindo por aproximadamente 30 segundos. Repetiu-se a titulação mais 
duas vezes e determinou-se a média do volume de solução de NaOH gasto. 
 Sendo a proporção entre a base e o ácido de 1:1, determinou-se a massa do ácido 
presente na amostra analisada, e sua porcentagem no produto analisado. 
 
DISCUSSÃO DO EXPERIMENTO 
 Foram testadas duas amostras de azeites. A primeira amostra (1) da marca Galo 
e a segunda (2) de uma marca desconhecida. Na titulação da amostra 2, a 
primeira titulação foi desconsiderada, uma vez que passou do ponto de viragem 
e foi repetida outras duas vezes. 
Durante o período de 15 minutos no agitador magnético, o azeite da amostra 1, 
manteve-se com mesma cor (amarelo escuro), consistência e não houve alterações 
significativas em relação ao cheiro/odor. A única mudança foi em relação ao sulfato de 
cobre anidro, que após alguns minutos passou de azul para levemente esverdeado. A 
amostra 2, no entanto, passou de amarelo escuro para claro, e já no funil, o filtrado 
apresentava-se mais líquido e menos consistente que a amostra 1 e um cheiro/odor de 
“gordura velha” . O cobre anidro perdeu sua coloração e ficou branco durante a agitação 
e ao resfriar ficou cristalizado. 
Quando o CuSO4.5H2O, que é azul, é exposto a uma fonte de aquecimento, ele 
se desidrata perdendo inicialmente duas moléculas de água. O complexo então se torna 
tri-hidratado. Percebe-se nessa etapa uma leve mudança de cor do azul intenso para um 
azul levemente esverdeado. 
CuSO4.5H2O(s) + calor  CuSO4.3H2O(s) + 2 H2O(g) 
Depois, mais duas moléculas de água saem, deixando-o mono hidratado. 
CuSO4.3H2O(s) + calor  CuSO4.H2O(s) + 2 H2O(g) 
Finalmente, a última molécula se vai, deixando a forma anidra CuSO4, que é branca. 
Pode-se escrever o processo completo como: 
CuSO4.5H2O (s) CuSO4 (s) + 5 H2O (g) 
 (Azul) (Branco) 
A variação da temperatura também é outro fator que alterou o equilíbrio, pois 
quando ela foi aumentada, a reação se deslocou no sentido da reação que absorve calor, 
endotérmica, e quando a temperatura foi diminuindo, o equilíbrio se deslocou no 
sentido da reação que libera calor, exotérmica. 
A determinação da acidez baseia-se numa reação de neutralização entre o ácido 
oleico e uma base, considerando a estequiometria da relação ácido-base. A reação entre 
o ácido oleico e o hidróxido de sódio apresenta uma estequiometria de 1:1. 
C17H33COOH + NaOH C17H33COONa + H2O 
Através da estequiometria da reação foi possível calcular a quantidade de ácido através 
do cálculo da quantidade de base utilizada. 
 Média do volume gasto 
M = 
 
 
 mL 
0,1 mol de NaOH -------------- 1000 mL 
 X --------------- 1,65 mL 
X = 0,000165 mols de NaOH 
1:1 
0,000165 mols de Ácido --------- 10 mL 
 X -------------- 1000 mL 
 X = 0,0165 mols de Ácido /L 
 
d= 
 
 
  0,8905= 
 
 
  m= 8,905g 
 
 1mol Ác. -----------282g 
0,000165mol------------ X 
 X = 0,04g 
 
8,905g---------- 100% 
0,04 g ----------- X 
X = 0,44% 
CONCLUSÃO 
Conclui-se, portanto que o índice de acidez da amostra testada, nesse caso da 
amostra 2, de marca desconhecida, se encontra um pouco abaixo do valor considerado 
de acidez normal que deve situar-se entre 0,5 e 3%. Como no frasco não havia nenhuma 
informação sobre o produto, não foi possível fazer quaisquer comparação dos valores da 
amostra em questão. 
 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Alves, Ana Catarina Garcia. Técnicas analíticas de controlo de qualidade de azeites. 
Relatório de Estágio apresentado ao Instituto Politécnico de Tomar para cumprimento dos 
requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Tecnologia Química. Disponível em: 
<https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/5835/1/Relatorio%20de%20est%C3%A1gi
o%20final%20Ana%20Alves.pdf> Acesso em 13 Março de 2017. 
 
 
Disponível em: <https://prezi.com/ys8tmhb13d7v/determinacao-da-acidez-no-azeite-
refinado-azeite-virgem-e-a/> Acesso em 10 Março de 2017. 
 
 
 
Disponível em: <http://pontociencia.org.br/experimentos/visualizar/agua-em-po/514> 
Acesso em 14 Março de 2017.

Continue navegando