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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO: PEDAGOGIA DISCIPLINA: ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO PROFESSOR (A) TUTOR (A): JOANA VENANCIO TÍTULO DA ATIVIDADE ESTRUTURADA: “ENTRANDO NO CLIMA”, UMA ANÁLISE SOCIOLÓGICA DAS RELAÇÕES ENTRE A SOCIEDADE E O MEIO AMBIENTE. ALUNO (A) AUTOR (A) DA ATIVIDADE: CRISTINA PEREIRA SILVA DATA: 09/02/2015 A IMPLANTAÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS NOS ANOS INICIAIS PARA REDUZIR PROBLEMAS URBANOS COMO ENCHENTES EM BELO HORIZONTE DELIMITAÇÃO TEMÁTICA Entra ano, sai ano e as fortes chuvas que costumam cair no verão sempre provocam alagamentos em várias partes do país. Em função desses desastres, muitos moradores das regiões prejudicadas pelas cheias perdem seus bens e ficam desabrigados. Ocorre o mesmo todos os anos, por que não são tomadas providências para contornar os efeitos dos temporais da estação? A culpa é só do governo ou também da população?¹ Belo Horizonte assim como a maioria das capitais preserva pouco de sua vegetação original, e ainda que exista grande número de áreas preservadas o desmatamento, a ocupação desordenada, o desenvolvimento industrial, entre outros, colaboram com a destruição da Mata Atlântica de Belo Horizonte. Como consequência todos os anos a cidade sofre com as enchentes que fazem parte do ciclo dos rios e que deixam rastro de destruição de bens e de vidas. Dos 700 km de córregos de Belo Horizonte, 200 foram “guardados” em canais cimentados e tampados para dar lugar às principais avenidas que cortam a cidade. A cidade era rica em águas superficiais, era cercada por várias lagoas, mas assim como os cursos d’água canalizados e capeados, as lagoas foram tampadas de forma descontrolada, com terra por cima. Aos poucos córregos foram sendo utilizados para abastecimento ou para esgotamento sanitário. A transformação do leito de cursos d’água em canal foi justificada, durante muito tempo, como a melhor opção para tratamento de córregos, ribeirões e rios que passassem dentro dos centros urbanos em crescimento. Ao canalizá-los, era possível aumentar as vias de transporte e loteamentos, além de se eliminar, supostamente, o problema das enchentes, do esgoto e do excesso de lixo. Mas hoje, é uma solução criticada, pois, cobertos por grandes ruas e avenidas, somente são lembrados ao transbordarem. 2 JUSTIFICATIVA As inundações provocam impactos sociais e econômicos, e têm sido objeto de inúmeros estudos, dado o aumento de sua ocorrência e agressividade. Embora o tema venha sendo bastante pesquisado em âmbito internacional, não existem ainda no Brasil estudos que apontem uma solução definitiva para o problema (Jonov; Nascimento; Silva, 2013).3 METODOLOGIA O presente estudo foi desenvolvido através de pesquisa bibliográfica utilizando dados da Prefeitura de Belo Horizonte disponíveis no site oficial do município, além de informações contidas em revistas e web. OBJETIVO Acredita-se que as enchentes são resultado da utilização intensa dos recursos naturais, ocupações desordenadas e acumulo de lixo, muito dessas práticas se dá devido ao padrão cultural de educação difundido ao longo das gerações. Este estudo tem a intenção de compreender a importância da implantação da educação ambiental desde os primeiros anos escolares, incentivando a população a rever conceitos para sanar problemas urbanos como as enchentes. CONCLUSÃO O fortalecimento do processo de educação ambiental focado na compreensão dos processos destrutivos e nos cuidados exigidos para a convivência com o risco, tendo rebatimento importante na redução da vulnerabilidade das famílias ameaçadas por enchentes, que passam a assimilar práticas cotidianas mais seguras. 4 O simples fato de separar o lixo para a coleta seletiva e redução na intensidade do consumo pode mudar essa realidade. A instrução deve ser aplicada desde os primeiros anos da educação para que possa fluir de maneira natural. Diante dos fatos, é fácil chegar à conclusão de que a educação ambiental é fundamental para melhorar a condição de vida dos belo- horizontinos. REFERÊNCIAS 1. CHUVAS e enchentes de verão. Revista Veja, São Paulo: Abril, Ed. 2089, 3 de dezembro de 2008. 2. Saneamento. Disponível em: <bairrosdebelohorizonte.webnode.com.br/saneamento> Acesso em: 24 de janeiro de 2015. 3. Jonov, Cristiane Machado Parisi; Nascimento, Nilo de Oliveira; Silva, Adriano de Paula e. Avaliação de danos às edificações causados por inundações e obtenção dos custos de recuperação. Ambiente Construído, Porto Alegre, Jan./Mar. 2013, vol.13, no.1. 4. BRASIL. Ministério das Cidades. Prevenção de Riscos de Deslizamentos em Encostas: Guia para Elaboração de Políticas Municipais. CARVALHO, Celso Santos; GALVÃO, Thiago (Coord.). Brasília: Ministério das Cidades; Cities Alliance, 2006.